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6 1 Escalas numéricas e gráficas

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Escalas numéricas e gráficas
Apresentação
A escala em desenho técnico é a maneira encontrada de comunicar uma ideia de modo gráfico, 
obedecendo proporções e informando ao leitor em quantas vezes aquele desenho deveria ser 
aumentado ou diminuído para atingir seu tamanho real. As escalas de um desenho podem ser 
representadas de forma gráfica ou numérica.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá entender o conceito de escala e conhecer as escalas 
gráficas e numéricas, cada qual com suas particularidades. Irá, também, observar as exigências das 
normas técnicas brasileiras e compreender como escolher a escala adequada para os diferentes 
documentos de projeto.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer o conceito de escalas numéricas e gráficas.•
Aplicar escalas numéricas e gráficas de acordo com as normas.•
Identificar a aplicação de escalas em representação gráfica.•
Desafio
Para aprovar projetos executivos junto a órgãos públicos, é necessário seguir as normas técnicas 
vigentes de representação gráfica. A NBR 6492/1994 traz informações sobre pena e tamanho de 
linhas, letras, números, símbolos gráficos, etc.
Por sua vez, a NBR 8196/1999 trata especificamente sobre escalas. Ao escolher aquela com a qual 
representaremos um projeto, devemos observar o número de detalhes possíveis de aparecerem no 
desenho. Sendo assim, é o número de detalhes necessários que determinará a escala.
Imagine a seguinte situação em seu escritório: você precisa copiar uma planta baixa em uma folha 
A3, na escala 1/50 e posicionar corretamente a informação de escala numérica junto ao desenho. 
Observe, também, os detalhes possíveis de aparecerem nessa escala, como mobiliário, esquadrias, 
etc.
Com base nas duas normas citadas, faça o desenho, com caneta nanquim, utilizando o escalímetro 
de maneira correta para obedecer às proporções. Não esqueça de que, conforme a norma, a escala 
vai abaixo do título do desenho, separada por um traço, e apresenta pena e tamanho específicos. 
Infográfico
A escolha da escala, gráfica ou numérica, deve estar de acordo com o que se deseja representar. 
Além disso, duas normas trazem determinações sobre esse assunto:
NBR 8196/1999 - Desenho técnico: emprego de escalas.
NBR 6492/1994 - Representação de projetos de arquitetura.
Veja, neste Infográfico, as principais especificações dessas normas e a diferença entre escala gráfica 
e escala numérica.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
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Conteúdo do livro
As escalas trazem a possibilidade de representar graficamente, de modo reduzido ou ampliado, 
peças, mobiliário, edificações, etc. Para isso, é preciso conhecer seu conceito, as exigências das 
normas técnicas e como aplicá-las na prática. Os desenhos em escala seguem proporções para 
comunicar uma ideia e permitir sua reprodução em tamanho real. 
No capítulo sobre Escalas numéricas e gráficas, da obra Representação gráfica, você irá encontrar 
informações essenciais para o entendimento das escalas em projetos.
REPRESENTAÇÃO 
GRÁFICA
Sílvia Eidt Monteiro
Escalas numéricas e gráficas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer o conceito de escalas numéricas e gráficas.
 � Aplicar escalas numéricas e gráficas de acordo com as normas.
 � Identificar a aplicação de escalas em representação gráfica.
Introdução
As escalas acompanham o desenho técnico e são fundamentais para 
você manter a proporção e informar o tamanho real de um projeto. 
Antes mesmo de iniciar uma graficação, você já deve saber qual es-
cala será utilizada e se ela está de acordo com o nível de detalhamento 
necessário. Até para a escolha do tamanho da prancha em que será 
impresso o projeto é necessário conhecer o que será inserido nele, ou 
seja, o desenho em escala.
Neste capítulo, você vai conhecer as escalas existentes, a gráfica e a 
numérica. Também vai ver o que a norma determina sobre elas e como 
utilizá-las de acordo com o que se quer informar. Para isso, você vai 
estudar o conceito de escala trazido por diferentes autores e por duas 
normas, verificando as suas recomendações e determinações.
Escalas gráficas e numéricas: conceito
Você sabia que há mais de uma maneira de representar a escala de um desenho? 
São duas: a escala gráfica ou a numérica. Neste capítulo, você vai conhecê-
-las e compreender a sua aplicabilidade. Primeiramente, você deve entender 
o que é escala. Para Ching (2017, p. 12), “[...] em desenho, escala refere-se a 
uma proporção que determina a relação entre uma representação e o tamanho 
real daquilo que é representado”. As escalas gráficas (Figura 1) são símbolos 
compostos por “[...] linhas graduadas ou barras que representam medidas em 
proporção. Essas escalas são especialmente úteis porque permanecem propor-
cionais quando um desenho é aumentado ou reduzido” (CHING, 2017, p. 208). 
Os símbolos gráficos são posicionados o mais perto possível dos desenhos a 
que se referem, preferencialmente de maneira alinhada. Servem para orientar 
o leitor sobre o que é representado no papel.
Figura 1. Escala gráfica.
Fonte: Ching (2017, p. 208).
As escalas numéricas são mais comumente utilizadas e são representadas 
por números, tanto no selo como junto ao desenho, abaixo do título. Na Figura 
2, você pode ver as escalas mais adequadas e internacionalmente aceitas 
para o uso no setor da construção, de acordo com o que se deseja representar 
(BUXTON, 2017).
Escalas numéricas e gráficas2
Figura 2. Recomendação de escala para o setor de construção.
Fonte: Buxton (2017, p. 3).
Similar a Buxton, Farrelly (2014) também traz recomendações, como você 
pode observar na Figura 3. Ele ainda comenta:
A escala é uma consideração fundamental no projeto de arquitetura e dos 
espaços, uma vez que nos permite comparar a planta ou maquete de uma 
ideia com sua representação em tamanho real. A escala é a representação de 
uma ideia em relação a uma medida, ou um sistema de medidas, conhecida 
ou compreendida universalmente (FARRELLY, 2014, p. 102).
3Escalas numéricas e gráficas
Figura 3. Recomendação de escala.
Fonte: Farrelly (2014, p. 103).
Quanto maior a escala de um desenho, mais informação ele deve conter. 
Ou seja, cada aumento de escala permite que mais detalhes sejam mostrados. 
Observe a Figura 4, que mostra o aumento da escala em maquetes. Uma das 
maquetes está na escala 1:2.000 e a outra está na escala 1:200. Como você 
pode notar, maquetes também são produzidas respeitando escalas.
Figura 4. Maquetes em escala, respectivamente 1:2.000 e 1:200.
Fonte: Farrelly (2017, p. 103).
Escalas numéricas e gráficas4
Para a confecção de maquetes, desenhos à mão, ou ainda para identificar 
medidas em projetos com escala indicada, você deve utilizar o escalímetro. 
De aparência similar à de uma régua, esse instrumento é essencial na repre-
sentação gráfica.
O escalímetro é um instrumento “[...] que tem um ou mais conjuntos de espaços 
precisamente graduados e numerados para medição, leitura ou transferência de 
dimensões e distâncias em um desenho” (CHING, 2017, p. 12). Ele permite fazer a 
marcação da medida em escala na folha durante o desenho ou é utilizado para a 
leitura de medidas em um desenho pronto.
Como você pode ver na Figura 5, o escalímetro de arquitetura clássico é triangular, 
com seis lados, cada um com uma escala: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125. Ele possui 
15 ou 30 cm e não deve ser utilizado como régua para o traçado de linhas, pois as 
deforma (CHING, 2017).
Figura 5. Escalímetro de arquitetura.
Fonte: Ching (2017, p. 12).
5Escalas numéricas e gráficas
Escalas de acordo com as normas técnicas
Duas normas trazem as características das escalas gráficas e numéricas. Uma 
delas é a muito utilizadaNBR 6.492/1994, que fixa exigências sobre represen-
tação gráfica em arquitetura de modo geral. Outra é a NBR 8.196/1999, que 
aborda o assunto em específico.
A NBR 6.492 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 
1994, p. 2), que trata da representação de projetos de arquitetura, define escala 
como “relação dimensional entre a representação de um objeto no desenho 
e suas dimensões reais”. A norma traz informações sobre a escala ao longo 
de boa parte do texto, relacionando-a com as fases de projeto e documentos 
típicos. Além disso, no seu anexo, indica como deve ser a representação visual 
(gráfica ou numérica). Em resumo, a norma determina que:
 � a escala é um dos elementos mínimos do selo (chamado de carimbo 
ou quadro);
 � escalas gráficas devem localizar-se próximas ao selo;
 � nas fases de projeto conhecidas como anteprojeto e projeto executivo, a 
escala deve ser igual ou superior a 1:100 na representação da edificação, 
de acordo com o porte do programa, admitindo escalas menores, com 
ampliações setoriais;
 � todas as plantas de situação, plantas de locação, plantas baixas, cortes, 
fachadas, plantas de teto refletivo, detalhes construtivos e de esqua-
drias devem conter indicação de escala, seja qual for a fase do projeto 
correspondente.
Conforme o anexo dessa norma, as escalas mais usuais são 1:2, 1:5, 1:10, 
1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:200, 1:250 e 1:500. Além disso, como afirma a 
norma, na escolha da escala, é preciso sempre ter em mente a futura redução 
do desenho.
Ainda no anexo, há informação de como representar a numeração e os 
títulos de desenhos. Logo abaixo do título, aparece a escala numérica, separada 
por um traço. A norma determina o tamanho das letras e a espessura de linha 
(pena) para a sua escrita, tanto com grafite como com tinta.
A NBR 8.196 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 
1999, p. 1) “fixa as condições exigíveis para o emprego de escalas e suas de-
signações em desenhos técnicos”. Ela determina que a representação completa 
de uma escala consiste na palavra “ESCALA”, ou de sua abreviação “ESC.”, 
seguida da indicação da relação:
Escalas numéricas e gráficas6
 � escala 1:1, para escala natural;
 � escala X:1, para escala de ampliação (X > 1);
 � escala 1:X, para escala de redução (X > 1).
O valor de X deve ser definido conforme o Quadro 1, a seguir.
Fonte: Adaptado de NBR 8.196 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1999, p. 2).
Redução Natural Ampliação
1:2 1:1 2:1
1:5 1:1 5:1
1:10 1:1 10:1
Nota: as escalas deste quadro podem ser reduzidas ou ampliadas à razão de 10.
Quadro 1. Valor de X conforme escala natural, redução ou ampliação
Ainda conforme a norma, a escala escolhida deve ser pertinente às infor-
mações que você deseja transmitir. Além disso, “Em todos os casos, a escala 
selecionada deve ser suficiente para permitir uma interpretação fácil e clara 
da informação representada. A escala e o tamanho do objeto ou elemento em 
questão são parâmetros para a escolha do formato da folha de desenho” (AS-
SOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1999, p. 2). E ainda:
 � a escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho;
 � quando houver mais de uma escala na folha, na legenda deve constar 
a escala geral;
 � quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, 
estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou da vista 
a que se referem.
Como aplicar escalas em desenhos e projetos
Nesta seção, você vai ver exemplos com as escalas mais adequadas para os 
diferentes tipos de desenho. Que tal começar pelas escalas maiores?
7Escalas numéricas e gráficas
Os mapas de levantamento aerofotogramétrico, disponíveis em prefeituras 
e outros órgãos públicos, são cartas geralmente feitas nas seguintes escalas: 
1:50.000, 1:25.000, 1:10.000, 1:2.500 e 1:1.250. Contudo, a microfilmagem e 
os métodos computadorizados de armazenamento e consulta permitem que 
os mapas sejam reproduzidos em qualquer escala desejada. Os arquitetos e 
topógrafos sempre têm de consultar mapas e plantas antigas de vez em quando 
(BUXTON, 2017, p. 12).
Entre outros fins, você pode utilizar esses levantamentos para elaborar a 
planta de situação de um projeto, conforme a Figura 6. Assim:
Dependendo do tamanho do terreno e do espaço disponível para o desenho, 
as plantas de localização ou situação podem ser desenhadas em uma escala de 
engenharia (1:500 ou 1:1.000, por exemplo) ou em uma escala de arquitetura 
(1:200, por exemplo) (CHING, 2017, p. 66).
Figura 6. Planta de situação: o lote na quadra e o contexto imediato. Escala 1:2.000.
Fonte: Buxton (2017, p. 4).
Escalas numéricas e gráficas8
A planta de situação precisa incluir informações completas sobre a loca-
lização do terreno. Já a planta de locação (também chamada de localização 
ou implantação) deve mostrar a “locação das edificações, assim como a das 
eventuais construções complementares” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
NORMAS TÉCNICAS, 1994, p. 1).
Na Figura 7, você pode ver uma planta de locação na escala 1:500. Conforme 
a NBR 6.492 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 
1994, p. 1), ela deve compreender “o projeto como um todo, contendo, além do 
projeto de arquitetura, as informações necessárias dos projetos complemen-
tares, tais como movimento de terra, arruamento, redes hidráulica, elétrica e 
de drenagem, entre outros”.
Figura 7. Planta de locação ou localização: a construção no lote. Escala 1:500.
Fonte: Buxton (2017, p. 4).
9Escalas numéricas e gráficas
Já “as plantas baixas costumam ser desenhadas na escala de 1:100 ou 1:50. 
Edificações maiores ou conjuntos de prédios podem ser desenhados na escala 
de 1:200, para que possam caber em uma folha de papel duplex ou tríplex de 
tamanho convencional” (CHING, 2017, p. 60). Veja, na Figura 8, um exemplo 
de planta baixa na escala 1:100.
Figura 8. Planta baixa na escala 1:100.
Fonte: Buxton (2017, p. 4).
Escala para detalhes
Para Buxton (2017, p. 7), “o nível do detalhe mostrado para representar um 
elemento de construção varia conforme a escala da representação: se o detalhe 
for complexo demais, talvez não seja possível reproduzi-lo claramente no 
desenho plotado. Em sistemas de modelagem tridimensional, esse processo 
pode ser automático”. Veja, na Figura 9, a variação de detalhes conforme a 
escala aumenta.
Escalas numéricas e gráficas10
Figura 9. Representação em diferentes escalas e níveis de detalhe.
Fonte: Buxton (2017, p. 7).
Ching (2017, p. 42) também fala sobre escala e detalhe: “os desenhos de 
arquitetura geralmente são feitos em escalas reduzidas para se adequarem a 
um determinado tamanho de folha de papel”. Além disso, “a escala de um 
desenho determina a quantidade de detalhes que pode ser colocada na imagem 
gráfica. Por outro lado, a quantidade de detalhe desejada determina qual deverá 
ser a escala de um desenho”.
Na Figura 10, você pode ver o detalhe de uma peça e seu encaixe em escala 
natural (1:1). A linha mais grossa representa a face cortada e as mais finas 
representam as hachuras. Foram utilizadas diferentes hachuras para representar 
os diferentes elementos. O desenho possui cotas de todas as partes da peça 
para sua execução ou reprodução.
11Escalas numéricas e gráficas
Figura 10. Desenho de um detalhe em escala real (escala 1:1).
Fonte: Buxton (2017, p. 5).
Escalas numéricas e gráficas12
A escala digital e os detalhes
Ching (2017, p. 43) afirma o seguinte sobre a escala de projetos graficados em 
programas de computadores: “O redimensionamento ou a mudança de escala 
de um conjunto de dados digitais é bastante fácil de ser feita. Desenhos com 
vetores podem ser reduzidos ou ampliados sem que a qualidade da imagem 
seja afetada”. Ele salienta que se deve observar o nível de detalhe ao modificar 
a escala de impressão. Desenhos com escala muito pequena ficarão poluídos e 
densos para a leitura se houver muita informação. Já os desenhos com escalas 
maiores exigem mais detalhes (Figura 11).
Figura 11. Desenho digital impresso emescala pequena, com muitos detalhes e linhas 
espessas.
Fonte: Ching (2017, p. 60).
Neste capítulo, você estudou a escala gráfica e a escala numérica. Viu 
como utilizá-las em desenho técnico, de acordo com as determinações fixadas 
pelas normas brasileiras. Tudo de acordo com as diferentes fases de projeto 
e seus documentos típicos.
13Escalas numéricas e gráficas
1. Para a construção de uma escala 
gráfica, é necessário calcular o valor 
da divisão principal correspondente 
no desenho. Por exemplo, uma 
escala gráfica de 1:50 obedece 
ao seguinte cálculo: 1:50 = 0,02 
m = 2 cm. Ou seja, cada 2 cm 
no desenho correspondem a 1 
m. Assim, considere uma janela 
que está na escala 1:25 e mede 
6 cm de largura no papel. Que 
dimensão ela tem na realidade?
a) 6 m
b) 2 m
c) 1,5 m
d) 2,5 m
e) 4 m
2. As escalas gráficas são símbolos 
compostos por “linhas graduadas 
ou barras que representam 
medidas em proporção. Essas 
escalas são especialmente 
úteis porque permanecem 
proporcionais quando um desenho 
é aumentado ou reduzido” 
(CHING, 2017, p. 208). Assim, 
considere que, em um desenho 
na escala 1:100, 1 cm corresponde 
a 1 m. Quantos centímetros 
possui 1 m na escala 1:25?
a) 4 cm
b) 8 cm
c) 2 cm
d) 6 cm
e) 10 cm
3. A NBR 8.196 trata do emprego 
de escolas em desenho 
técnico. Qual das escalas de 
redução a seguir é admitida de 
acordo com essa norma?
a) 1:20
b) 1:25
c) 1:75
d) 1:125
e) 1:150
4. A NBR 6.492, que trata da 
representação de projetos de 
arquitetura, define escala como 
“relação dimensional entre a 
representação de um objeto no 
desenho e suas dimensões reais” 
(ABNT, 1994, p. 2). De acordo com o 
anexo dessa norma, estão entre as 
escalas mais usuais em arquitetura:
a) 1:1, 1:2 e 1:5.
b) 1:25, 1:50 e 1:75.
c) 1:50, 1:75 e 1:85.
d) 1:250, 1:500 e 1:1.000.
e) 1:100, 1:200 e 1:300.
5. A escala deve ser escolhida 
de acordo com o que se quer 
representar. Quanto maior a 
escala de um desenho, mais 
informação ele deve conter. 
Conforme Farrelly (2014), para 
qual documento é recomendado 
o uso da escala numérica 1:50?
a) Planta de situação e contexto.
b) Planta de localização e 
do entorno imediato.
c) Plantas completas de 
edificações maiores.
d) Detalhes de interiores e plantas 
baixas de edificações pequenas.
e) Detalhes de mobiliários 
e materiais.
Escalas numéricas e gráficas14
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de Projetos 
de Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8196. Desenho Técnico: emprego 
de escalas. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.
CHING, F. D. K. Representação gráfica em arquitetura. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2017.
BUXTON, P. Manual do Arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. 5. ed. 
Porto Alegre: Bookman, 2017.
FARRELLY, L. Fundamentos de arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
Leitura recomendada
NEUFERT, P; NEFF, L. Casa, apartamento, jardim. 2. ed. Barcelona: Gustavo Gili, 2008.
15Escalas numéricas e gráficas
Conteúdo:
Dica do professor
Em projetos arquitetônicos, a escala vai além de uma representação no papel. O ato projetual 
engloba a observância do ser humano como usuário do espaço - esse com a sua própria relação de 
escala com o ambiente.
No vídeo da Dica do Professor, você irá ver a relação entre escalas e projetos arquitetônicos, 
passando pela noção da escala humana até as escalas apropriadas para cada documento. 
 
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
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Exercícios
1) Para a construção de uma escala gráfica, é necessário calcular o valor da divisão principal 
correspondente no desenho. Por exemplo, uma escala gráfica na 1:50 obedece ao seguinte 
cálculo: 1:50 = 0,02m = 2cm. Ou seja, cada 2cm no desenho corresponde a 1m. Sendo assim, 
considere uma janela que está na escala 1:25 e mede 6cm de largura no papel. Qual 
dimensão ela terá na realidade?
A) 6m.
B) 2m.
C) 1,5m.
D) 2,5m.
E) 4m.
2) As escalas gráficas são símbolos compostos por “linhas graduadas ou barras que representam 
medidas em proporção. Essas escalas são especialmente úteis porque permanecem proporcionais 
quando um desenho é aumentado ou reduzido” (CHING, 2017, p.208). Assim, considere que, 
em um desenho na escala 1/100, 1cm corresponda a 1m. Quantos centímetros tem um 
metro na escala 1/25?
 1. 
A) 4cm.
B) 8cm.
C) 2cm.
D) 6cm.
E) 10cm.
3) A NBR 8196, de título Desenho técnico: emprego de escalas, é a norma que “fixa as condições 
exigíveis para o emprego de escalas e suas designações em desenhos técnicos” (ABNT, 1999, 
p.1). Qual das escalas de redução a seguir é admitida de acordo com essa norma?
A) 1:20.
B) 1:25.
C) 1:75.
D) 1:125.
E) 1:150.
4) A NBR 6.492, que trata da representação de projetos de arquitetura, define escala como 
“relação dimensional entre a representação de um objeto no desenho e suas dimensões reais” 
(ABNT, 1994, p. 2). De acordo com o anexo dessa norma, estão entre as escalas mais usuais 
em arquitetura: 
A) 1/1, 1/2 e 1/5.
B) 1/25, 1/50 e 1/75.
C) 1/50, 1/75 e 1/85.
D) 1/250, 1/500 e 1/1000.
E) 1/100, 1/200 e 1/300.
5) A escala deve ser escolhida de acordo com o que se quer representar. Quanto maior for a 
escala de um desenho, mais informação ele deverá conter. Conforme Farrelly (2014), para 
qual documento é recomendado o uso da escala numérica 1/50?
A) Planta de situação e contexto.
B) Planta de localização e do entorno imediato.
C) Plantas completas de edificações maiores.
D) Detalhes de interiores e plantas baixas de edificações pequenas.
E) Detalhes de mobiliários e materiais.
Na prática
Sempre que se encaminha um projeto para ser executado, é necessário passar o máximo de 
informações possíveis sobre ele. Nos escritórios, é comum que a última etapa antes de encaminhar 
um projeto para a execução seja a definição do detalhamento de aspectos construtivos.
Um profissional precisa detalhar um projeto para encaminhá-lo para execução. Ele deve inserir 
todas as informações pertinentes aos detalhes de construção, de esquadrias, de mobiliário, com as 
devidas especificações - em suma, tudo que deseja informar ao construtor e como tudo deve ser 
feito.
Francis Ching, em seu livro Representação gráfica em arquitetura, fala sobre a relação entre escala e 
o nível de detalhamento:
“Os desenhos de arquitetura geralmente são feitos em escalas reduzidas para se adequarem a um 
 determinado tamanho de folha de papel(...). A escala de um desenho determina a quantidade de 
detalhes que pode ser colocada na imagem gráfica. Por outro lado, a uantidade de detalhe desejada, 
determina qual deverá ser a escala de um desenho” (CHING, 2017, p. 42).
 
Acompanhe as observações sobre desenhos em grande escala, como as ampliações, os 
detalhamentos de construção e as peças.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Fundamentos de arquitetura
Leia sobre escalas no capítulo 4 do livro de Lorraine Farrelly.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Representação gráfica em arquitetura
Leia sobre escala e escalímetro, nas páginas 12 e 13, do livro de Francis Ching.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Escala cartográfica
No artigo de Rodolfo Pena, veja uma explicação simplificada sobre escalas.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/escalas.htm?v=168925205

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