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Direitos e garantias fundamentai1

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Direitos e garantias fundamentais 
Estado é uma figura jurídica que é formada por alguns elementos: povo, território e soberania. 
Todo estado é regido/organizado por uma constituição. 
O constitucionalismo surge de uma ideia de se estudar a constituição. Movimento
Surgiu a partir do momento que nós tivemos as constituições escritas, a constituição ela estabelece a organização do estado, e esse movimento visa estabelecer a limitação do poder político. 
O surgimento do movimento chamado constitucionalista se deu em razão da queda do modelo absolutista de estado. 
Estado absolutista: aquele que tinha a figura do rei do monarca como detentor do centro do poder político, esse rei/monarca ele detinha todo o poder político e podia fazer o que quisesse. Ele quem governava, administrava, julgava, legislava e esse poder não tinha limites. Com o surgimento do movimento constitucionalismo esse poder passa a ter limites. 
Esse movimento surge principalmente com as constituições americanas (1787) e nas francesas (1791). Essas constituições foram marcadas por algumas ideias: iluminista e liberalismo econômico.
É apenas através das liberdades e dos direitos e garantias individuais que se estabelece a limitação para o rei. 
Junto com o movimento constitucionalista surge o direito constitucional
O direito constitucional serve para estudar essa norma que organiza e estabelece as principais regras de um estado que é chamada constituição federal. Além disso ele é um ramo do direito público que tem como objeto o estudo do texto da constitucional. 
Elementos 
Elementos orgânicos: elementos que organizam a nossa constituição que estabelecem regras de organização. Encontra-se na CF/88 na parte que fala da organização do estado, organização dos poderes. São os elementos que estruturam o nosso poder. 
Elementos limitativos: são aqueles que limitam o poder do estado, limitam a atuação do estado. Ex: direitos individuais/ nacionalidade e político. 
Elementos sociodeológicos: tem finalidade social ou com caráter intervencionista. Ex: direitos sociais.
Elementos de estabilidade: são as normas previstas que visam manter a estabilidade institucional, visando a solução de conflitos. Ex: da defesa do estado e das instituições democráticas, esse título fala sobre a possibilidade de defesa, estado de sitio, atuação das forças armadas.
Elementos formais de aplicabilidade: são regras previstas na CF//88 de como ela deve ser aplicada.
 A CF /88 classifica o gênero direitos e garantias fundamentais em grupos 
1º direitos e deveres individuais e coletivos; 
2º direitos sociais;
3º direitos de nacionalidade;
4° direitos políticos; 
5° partidos políticos. 
Direitos do homem: direitos da naturais não positivados. Serão os direitos inerentes ao homem, de natureza jus naturalista mais não estão positivados. 
Direitos humanos: positivados na esfera do direito internacional, independentemente de estarem reconhecidos em âmbito interno. 
Direitos fundamentais: direitos reconhecidos e protegidos pela CF/88 interno de cada país. 
Os direitos e deveres individuais não se restringem ao art.5 da CF/88, podendo ser encontrado ao longo de todo o texto constitucional. 
Os direitos fundamentais não se dividem 
Evolução dos direitos fundamentais (“gerações” ou “dimensões” de direitos)
A doutrina mais atual tem preferência sobre expressão “dimensões” pois as conquistas anteriores não serem extintas no surgimento de novos direitos, pois todos os direitos passam a existir concomitantemente. 
Essas dimensões são preceituadas por um lema revolucionário do século 18, a revolução francesa liberdade, igualdade e fraternidade 
1º dimensão: palavra-chave LIBERDADE 
Revolução francesa 
Marca a passagem do estado autoritário para um estado de direito
Surge ao final do século 18 e com ela nasce direitos civis e políticos 
Direito negativos: a não interferência do estado sobre as ações dos indivíduos, ou seja, o estado deixa de controlar e regular a vida do indivíduo, tem relação direta com o direto a liberdade. 
Igualdade formal: oferecida pela lei 
Ex: direitos à propriedade, direito a vida, voto, liberdade. 
Depois que foi implementado direito de primeira dimensão o que se percebeu foi o crescimento de uma desigualdade social. Porque os cidadãos muito livres uns acabavam ganhando mais outros ganhando menos e com isso a desigualdade social começou a aumentar, foi aí que perceberam a necessidade de o estado voltar a interferir, colocar o seu poder na sociedade para nivelar essa desigualdade. 
2º dimensão: palavra-chave IGUALDADE revolução industrial 
Em decorrência das péssimas situações e condições de trabalho, eclodiu diversos movimentos na busca de reinvindicações trabalhistas e normas de assistência social. 
Estado social de direito 
Direitos sociais, culturais e econômicos. 
Permitindo intervenção do estado, porém moderado, prestando assistência por exemplo aos menos favorecidos.
Diretos positivos 
Igualdade material, o estado olha para a sociedade e ver que existe a desigualdade 
Ex: direitos trabalhistas, direito à educação, à cultura. 
O dever de garantia será do estado 
3º dimensão: palavra-chave FRATERNIDADE OU SOLIDARIEDADE terceira guerra mundial 
Estado colaborativo 
Direitos ambientais e de solidariedade, sendo categoria heterogênea e vaga, envolvendo direito ao meio-ambiente, direito do consumidor, etc 
Direito difusos e coletivos 
São direitos transindividuais que transcendem os interesses do indivíduo e passam a se preocupar com a proteção do gênero humano, com altíssimo teor de humanismo e universalidade. 
Ex: direito de proteção do meio ambiente, direito de comunicação, direito à paz (Bonavides classifica atualmente, o direito à paz como 5º dimensão), direito ao desenvolvimento. 
4º dimensão 
Para Paulo Bonavides os direitos de quarta dimensão são relacionadas à:
Globalização, democracia, informação e ao pluralismo 
Já para Norberto Bobbio, decorre das criações da engenharia genética 
5º dimensão 
Para Bonavides seria o direito à paz 
Para outros doutrinadores seria o direito à proteção diante da internet 
	1º dimensão 
	2º dimensão 
	3º dimensão 
	LIBERDADE
	IGUALDADE
	FRATERNIDADE
SOLIDARIEDADE
	Revolução francesa 
	Revolução industrial 
	Guerra mundial
	Direitos negativos 
	Direitos positivos 
	Transindividuais 
	Restringe o poder do estado 
	O estado intervindo em prol do individuo 
	Estado colaborativo 
	Igualdade formal 
	Igualdade material 
	Direito difuso e coletivo
	Civis e políticos 
	Sociais, culturais e econômicos
	
Eficácia dos direitos fundamentais 
Eficácia vertical: 
Ente superior: estado 
Ente inferior: indivíduo 
Relação de desigualdade onde nós temos um ente superior e um ente inferior 
Eficácia horizontal: relação privada 
Temos dos dois lados indivíduos com o mesmo poder, é uma relação entre particulares. 
Os diretos fundamentais têm eficácia vertical e horizontal. 
Ex: se o estado fizer um concurso público, ele precisa garantir a isonomia. 
Se tiver uma licitação também tem que garantir a isonomia. 
Se tiver uma atuação do estado deve ser garantido o contraditório, ampla defesa... o estado tem dever de observar as normas dos direitos fundamentais. 
O STF entende que os direitos fundamentais têm sim eficácia em uma relação horizontal. 
Ex: no caso de condomínio lá tem o regimento interno, se você cometer uma infração a esse regimento interno, o condomínio pode aplicar uma penalidade a você sem te garantir o contraditório e ampla defesa? Não pode isso, o contraditório e ampla defesa é um direito fundamental e que deve ser assegurado também nas relações privadas. 
Pessoa jurídica pode ser titular de direitos fundamentais? Sim 
Não existe hierarquia entre as normas constitucionais.
Eficácia – produção dos efeitos da norma.
Aplicabilidade: é o momento em que a norma pode ser aplicada.
Não se confunde aplicação com aplicabilidade. 
São classificas em norma de eficácia plena, contida e limitada. 
Plena: é uma norma autoaplicável, não admite regulamentação, pois elas já possuem todos os elementos necessários paraser aplicada. Sua aplicabilidade é imediata, ou seja, após a sua criação já pode produzir os seus efeitos. EX: art.5º, II CF/88.
Contida: é uma norma autoaplicável, no entanto ela admite regulamentação. Sua aplicabilidade é imediata. EX: art.5º, XIII CF/88.
Limitada: não é autoaplicável, necessita de complementação ou regulamentação. Sua aplicabilidade é mediata, só produz efeito após a regulamentação. EX: art.5º, VII CF/88 
Característica dos direitos fundamentais 
Historicidade: conquistados gradativamente ao longo da história. 
Universalidade: são aplicados a todos indistintamente 
Irrenunciabilidade: não pode abrir mão dos direitos fundamentais. Isso porque os direitos fundamentais são direitos indisponíveis sobre os quais não podem recair atos de disposição. 
Inalienabilidade: não podem ser transferidos ou negociados, por exemplo não se pode vender a vida. 
Imprescritibilidade: os direitos fundamentais não se perdem pelo mero decurso do tempo. Ex: pode passar muito tempo sem trabalhar mais os direitos ainda estarão assegurados. 
Limitabilidade: os direitos fundamentais não são absolutos (relativos), podem sofrer limitações por outro direito fundamental. 
Vedação ao retrocesso: um direito fundamental já conquistado não pode ser abolido, a CF/88 reconhece que os direitos e garantias individuais são cláusulas pétreas, nem mesmo uma emenda constitucional é capaz de abolir um direito e garantia individual, pois não há possibilidade de retrocesso em matéria de direitos fundamentais. 
Inexauribilidade: são inesgotáveis 
Concorrência: pode ser exercido simultaneamente, um não anula o outro
Aplicabilidade: podem ser aplicadas imediatamente 
Constitucionalização: prevista na constituição.
	Direitos humanos 
	Direitos fundamentais 
	Aplicado no âmbito internacional 
	Reconhecido na CF de um país 
	Tratados, acordos e convenções 
	São indispensáveis 
	Direitos inerentes 
	
Princípio da igualdade 
Igualdade formal: está prevista na lei. Os titulares dos direitos fundamentais temos que receber por parte do poder público o mesmo tratamento independentemente das nossas condições.
Igualdade material: visa estabelecer uma espécie de nivelamento social, a fim de que todas as pessoas recebam um tratamento digno por parte do estado. Por isso temos as políticas públicas que visam promover um equilíbrio social. Ex: cotas públicas, cotas sociais. Elas visam promover alguma compensação em face de algum desequilíbrio que determinados grupos experimentaram no passado. Busca uma atuação estatal positiva, em que os desiguais devem ser tratados de forma desigual na medida das suas desigualdades. 
 Direitos coletivos/ lato seunsu: 
Direitos difusos: natureza transindividual, onde os titulares são pessoas indetermináveis e indeterminadas, ligadas por circunstância de fato. A solução para um indivíduo servirá para todos os demais. EX: meio ambiente, saúde 
Direitos coletivos: refere-se a grupos, classes, a uma categoria profissional específica. Um grupo com um número indeterminado de pessoas, todavia essas pessoas podem ser determinadas por conta da relação jurídica base que as une. É um direito indivisível. 
Direito individuais homogêneos: são divisíveis, estão ligadas a um direito de fato. Mesmo quando uma única lesão atinge várias pessoas, cada uma delas individualmente pode pleitear jurisdicionalmente a reparação de sua lesão para preservar seu bem jurídico. 
Teoria geral dos direitos fundamentais: 
Teoria do “limite dos limites”: os direitos fundamentais eles podem sofrer restrições eles não são absolutos eles são relativos. 
Não há hierarquia entre eles, todos têm o mesmo peso.
Teoria externa: um direito fundamental é limitado por outro. Porém nenhum direito fundamental pode ser aniquilado. 
Regras da proporcionalidade: adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito, para chegar em uma solução diante daquela situação conflituosa. 
Reversa do possível: é um princípio constitucional implícito, não está expressamente dito na CF/88, o estado brasileiro só poderá implementar os direitos previstos na constituição de natureza prestacional se e quando for financeiramente possível. 
Reserva do possível fática: devemos olhar a realidade concreta, se tem ou não orçamento para implementar aquela política pública. 
Ex: uma pessoa vai até o poder judiciário, entra com uma ação judicial para implementar o direito à saúde. Ela quer um tratamento experimental no exterior porque ela acha que aquilo é a solução para a sua doença. Será que a entidade federativa pode ser condenada a custear esse tratamento? O primeiro passo que o juiz irá enfrentar antes de decidir é tem orçamento para isso? Se tem, está dentro de uma realidade fática para poder prover esse pleito judicial e determinar a implementação dessa política pública. 
Reserva do possível jurídica: 
Ligada à legalidade orçamentária: o juiz vai verificar se tem previsão na lei orçamentária anual para implementação daquela política pública, afinal de contas a entidade federativa só pode gastar aquilo que está prevista no seu orçamento, se não seguir o rito orçamentário não tem como realizar aquela política pública. 
Então a política pública só pode ser implementada na prática se tiver previsão na lei orçamentária anual.
Ligada a proporcionalidade, a razoabilidade: é um dever do juiz antes decidir aquele pleito, fazer uma ponderação entre os interesses envolvidos para se decidir se implementa ou não aquele direito buscado. 
Normas constitucional 
Plena: possuem eficácia social 
Autoaplicável- está na constituição e garanti sua eficácia
Essa norma vai ter aplicabilidade direta, integral e imediata, ou seja, ela não depende de outra norma. 
Não depende de outra lei. 
A constituição sozinha terá a capacidade de ofertar o direito e a eficácia do direito. 
Contida: nos diz o direito e a menos tempo sua eficácia. 
Porém ele indica o direito e permite que uma norma infraconstitucional possa restringir esse direito. 
Existe a possibilidade onde a CF/88 permite que uma lei (norma infraconstitucional), possa restringir a própria CF/88. 
Aplicabilidade: direta e imediata 
Limitada: apenas indica o direito 
O direito previsto na CF/88 só pode ser aplicado se houver lei. 
Quem vai garantir a eficácia? A lei 
Aplicabilidade: indireta, mediata e diferida 
Ex: direito a greve, é assegurada pela CF, mais carece de norma infraconstitucional.
Prevê o direito a greve, mas não produz efeito 
Divide-se em instituidoras e programáticas 
Instituidoras: a lei vai dispor 
Normas programáticas: trançam princípios e diretrizes a serem cumpridas, referem-se a programas a serem realizados pelo poder público.
Norma de eficácia exaurida: não produzem mais efeito. Ex: art.2º d ADCT 
Norma de eficácia absoluta: cláusulas pétreas. Somente os direitos e garantias individuais são cláusula pétrea. 
Poder legislativo 
São funções típicas legislar e fiscalizar 
Forma de estado: federação 
Está presente em todos os entes da federação, os entes possuem autonomia. 
Bicameralismo: o poder legislativo no Brasil, em âmbito federal é bicameral, isto é, composto por duas casas: a câmera dos deputados e o senado federal. A primeira composta por representantes do povo e a segunda representando os estados-membros e o distrito federal. 
O poder legislativo em âmbito estadual, municipal, distritais e dos territórios federais são unicameralismo. 
Unicameralismo: é composto pela assembleia legislativa, composta pelos deputados estaduais, também representantes do povo do estado. 
Câmera dos deputados representa o povo 
Os deputados federais são eleitos por sistema eleitoral proporcional, quanto mais populoso o estado maior será o número de deputados. Com mínimo de 8 e máximo de 70, num total de 513. 
Senado federal: é composto por representantes dos estados e do distrito federal. Em cada estado e o DF elegerão 3 senadores, sendo que cada senador será eleito com 2 suplentes. 
Legislatura: 4 anos, equivale a um mandato dos deputados federais, os senadores possuem duas legislaturas. 
Sessão legislativa: 
Ordinária:02/02 até 17/07, e 01/08 até 22/11
Extraordinária: ocorre fora do período citado a cima) 
Período legislativo é o semestre 
O número de deputados estaduais à assembleia legislativa corresponderá o triplo da representação do estado na câmara dos deputados e atingido o número de 36 será acrescido de quantos forem os deputados federais acima de 12. 
1º regra: Se for menor ou igual 12 multiplica por 3 
O número de Deputado federal multiplicado por 3 
DF X 3 = EX: 8x3= 24 
2º regra: maior do que 12 
Y= número de deputado estadual 
X= número de deputado federal 
Y= (x-12) + 36 ou Y= X+24
Mandato de 4 anos 
Renumeração: subsídio, fixado por uma lei de iniciativa da assembleia legislativa, não podendo ser superior a 75% daquele estabelecido, em espécie para os Deputados Federais (art. 27, §2° CF). 
É possível os estados e o DF adotarem, como limite único, o subsídio mensal dos desembargadores do TJ, não se aplicando tal regra aos deputados estaduais e distritais e vereadores (art. 37, §12 CF/88). 
As assembleias legislativas vão se dispor sobre seu regimento interno, vão se organizar, inclusive sobre a política e serviços administrativos da sua secretaria e também para prover os respectivos cargos (art.37, §3 CF). 
Imunidade formal: prisão e processo 
Regra geral: não poderão ser presos, seja a prisão penal ou a prisão civil 
Exceção: será permitido a prisão desde a expedição do diploma será em caso de crime inafiançável. 
Mesmo nessa hipótese os autos deverão ser remitidos à casa parlamentar respectiva no prazo de 24 horas para que, pelo voto da maioria absoluta dos seus membros resolva sobre a prisão. 
Estrutura do poder legislativo municipal: 
Unicameralismo: o legislativo municipal é composto pela câmara municipal (câmara dos vereadores), composta pelos vereadores, representantes do povo do município. 
O número de vereadores será proporcional à população do município, até os limites estabelecidos no art.29, IV da CF/88) limite máximo de 55 vereadores em uma população de oito milhões de habitantes. 
A CF fixa o limite máximo, mas é a lei orgânica que municipal que define esse número, tendo como parâmetro, por exemplo, a receita do município. 
Mandato de 4 anos 
Os vereadores não têm imunidade formal 
Imunidade material: os vereadores são invioláveis por suas palavras, opiniões e votos no exercício do seu mandato e na circunscrição do município (art. 29, VIII). 
Renumeração: subsídio, na razão percentual sobre o subsídio dos deputados estaduais. 
O limite máximo é de 75% do subsídio dos Deputados Estaduais, porém variável de acordo com o número de habitantes de cada município. 
Não podendo o total das despesas com a renumeração dos vereadores ultrapassar o montante de 5% da receita do município. 
O subsídio dos vereadores será fixado pelas respectivas câmaras municipais em cada legislatura subsequente, vedada a fixação para a legislatura vigente. 
O subteto municipal é o subsídio do prefeito, assim, há dois limites constitucionais.
Os limites máximos são estabelecidos pela CF, que varia de acordo com o número de habitantes.
Despesas totais: todo o gasto, inclusive os subsídios dos vereadores. 
Exclui-se as despesas dos inativos 
Base de cálculo: receita tributária + transferências constitucionais, do exercício anterior. 
A câmara municipal não poderá gastar mais de 70% de sua receita com folha de pagamento (despesas de pessoa), incluído o subsídio de seus vereadores, ou seja, a renumeração de todo o pessoal da câmara dos vereadores.
O desrespeito a essa regra constitui crime de responsabilidade do presidente da câmara. 
Já o para o prefeito municipal o crime de responsabilidade acontecerá caso deixe de efetuar o repasse dos valores para o poder legislativo, de acordo com as regras fixadas no art.29-A, §2º, I, II, III. 
I- Efetuar repasse que supere os limites fixados no art.29-A em análise;
II- Não enviar o referido repasse até o dia 20 de cada mês;
III- Enviar o repasse a menor em relação à proporção fixada na lei orçamentária;
Estrutura do poder legislativo distrital: 
Unicameralismo: é exercida pela câmara legislativa, composta pelos deputados distritais, que representam o povo do DF.
Aplicam-se à câmara legislativa e aos deputados distritais as mesmas regras estabelecidas para os Estados; 
Mandato de 4 anos 
O número de deputados à câmara legislativa corresponderá ao triplo da representação do DF na câmara dos deputados
O DF não tem prefeito, mas elege governador, deputados distritais, deputados federais e senadores. 
Câmara territorial: 4 deputados federais para compor a câmara dos deputados 
Não possuem representação no senado federal, sendo simples descentralização da união. 
 
 
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