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Questões resolvidas

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Embora a água doce seja considerada um recurso natural reno-
vável e as chuvas sejam fatores importantes para o abastecimento 
dos rios, dos lagos e dos aquíferos, há vários lugares em que 
a disponibilidade de água é menor ou onde seu acesso é mais 
difícil. Isso pode ocorrer, por exemplo, em razão do tipo de clima 
combinado ao baixo investimento em infraestrutura por parte dos 
governos. Nota-se isso nas regiões de clima mais frio, onde a água 
congela no inverno, ou em áreas mais áridas, cujo índice pluvio-
métrico é muito baixo.
A IMPORTÂNCIA 
DA ÁGUA7CAP
ÍTUL
O
Aquíferos: 
reservatórios de água 
subterrânea.
Pluviométrico: que se 
refere às chuvas.
Açude: qualquer 
estrutura artificial para 
acumulação de águas da 
chuva.
Em algumas regiões do mundo, como as 
de clima úmido, próximas à linha do equador, 
as chuvas são abundantes e alimentam os 
rios, mantendo os níveis de água necessários 
para consumo da população. Entretanto, as 
ações humanas interferem no acesso à água 
e em sua qualidade, em consequência das 
atividades econômicas e domésticas.
 Murchison Falls no Rio Nilo, Uganda, 2019. 
 Açude Engenheiro Ávidos em Cajazeiras (PB), 
2019.
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Observando o Tietê 
O livro aborda as 
dificuldades enfrentadas 
pelo principal rio do 
estado de São Paulo, ao 
longo de seu trajeto.
Maria Luisa 
Borges Ribeiro (org.). 
Observando o Tietê. 
São Paulo: Fundação SOS 
Mata Atlântica: Núcleo 
União Pró-Tietê, 2004. 
Disponível em: https://cms.
sosma.org.br/wp-content/
uploads/2014/02/
Observando-o-Tiete.pdf. 
Acesso em: 18 fev. 2022.
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ENCAMINHAMENTO
Iniciamos o conteúdo pelo 
ciclo da água, introduzindo 
as habilidades EF06GE04, 
EF06GE05, EF06GE09 e 
EF06GE12. A perspectiva está 
sempre relacionada com a 
concepção geossistêmica, ou 
seja, a articulação constante 
dos elementos físico-naturais. 
Lembre-se que essa concepção 
parte da combinação dos ele-
mentos naturais, sua interrelação 
e interdependência. Uma boa 
forma de trabalhar com esses 
conteúdos é chamar a atenção 
para as representações gráficas, 
evitando a reprodução do texto. 
As fotografias apresentam corre-
deiras no alto Nilo, em Uganda, 
e um açude em Cajazeiras (PB), 
no Brasil. Junto aos estudan-
tes, analise as imagens com 
perguntas que utilizem os prin-
cípios geográficos de localização 
e diferenciação, destacando 
os elementos de uma bacia 
hidrográfica e as interferências 
humanas. Pode ser interessante 
iniciar a discussão com base no 
problema das mudanças climáti-
cas, como levantamento prévio 
para relacionar o ciclo da água 
com o que ocorre na realidade. 
Mesmo que tratar das mudan-
ças climáticas requeira outros 
conteúdos, essa pode ser uma 
maneira de provocar uma con-
versa que vise superar crenças do 
senso comum. Tratar da impor-
tância da água nos possibilita 
analisar a dinâmica dos recursos 
hídricos na superfície terrestre e 
nas águas subterrâneas.
Inicie com uma conversa 
para levantar os conhecimen-
tos prévios dos estudantes 
sobre os recursos hídricos, por 
exemplo, o ciclo da água, as 
águas subterrâneas, o índice 
pluviométrico associado às 
estações do ano, períodos de 
chuvas, entre outros concei-
tos. Incentive os estudantes a 
pensar, com base nas imagens 
da página, sobre a importância da água para 
a vida.
PARA AMPLIAR
Indicação para o professor
• MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo. 
Geossistemas: a história de uma procura. 
São Paulo: Contexto, 2000.
O livro recupera as contribuições teórico-
-metodológicas do geógrafo Carlos Augusto 
de Figueiredo Monteiro, com base nas teorias 
geossistêmicas estudadas no Brasil durante os 
anos 1960 e 1970.
Indicação para o estudante
• SALEM, Sonia; CHIANCA, Leonardo. Água. 
São Paulo: Ática, 2006. (De olho na Ciência).
Os estudantes de uma escola entram em 
contato com os problemas enfrentados pelos 
moradores de um vilarejo por causa da con-
taminação das águas.
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