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FATOR DE POTENCIA.pdf
FATOR DE POTÊNCIA FATOR DE POTÊNCIA 
Prof. Dr. JosProf. Dr. Joséé Angelo CagnonAngelo Cagnon
OutubroOutubro -- 20072007
P
Q
Q
A legislação brasileira permite às 
concessionárias calcular as faturas 
em função do:
(a) consumo (kWh) , 
(b) demanda (kW), 
(c) fator de potência e 
(d)diferentes tipos de tarifas.
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
Os consumidores são classificados pelo
nível de tensão:
Consumidores com tensão < de 2300V com 
nível de tensão (220/127):residências, lojas, 
agências bancárias, pequenas oficinas, 
edifícios residências e boa parte dos edifícios
comerciais.
GRUPO B
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
Os consumidores são classificados pelo
nível de tensão:
Consumidores com tensão > de 2300V com 
nível de tensão (13,8 kV):indústrias, shopping 
centers e alguns edifícios comerciais
GRUPO A
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
CONSUMO 
Refere-se ao registro do quanto de energia 
elétrica foi consumida durante determinado 
período. 
Medido em kWh (quilo watts hora).
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
DEMANDA : É a potência instalado em um 
determinado instante. (medido em 15 
minutos).
DEMANDA REGISTRADA: É a maior
demanda registrada em inetrvalos de 15 
minutos no período de medição.
DEMANDA CONTRATADA: É o valor limite
de demanda a ser adotada pela instalação
Medido em kW (quilo watts).
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
TARIFA MONÔMIA: É cobrado apenas pela
Energia que Consome (GRUPO B)
TARIFA BINÔMIA: É cobrado a Demanda + 
Energia que Consome (GRUPO A)
Resolução 456 da Agência Nacional de Energia Elétrica . 
ANEEL, publicada no Diário Oficial em 29 de novembro de 
2000.
TARIFAS DE ENERGIATARIFAS DE ENERGIA
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
GRUPO A
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
HORÁRIO DE PONTA E FOR A DE PONTA
HorHoráário de Pontario de Ponta: : corresponde ao intervalo de 
tempo composto de 3 (três)horas consecutivas, 
definido pela Empresa, exceção feita aos
sábados, domingos, e feriados definidos por lei 
federal.
HorHoráário de Fora de Pontario de Fora de Ponta:: período composto 
pelo conjunto das horas complementares às 3 
(três) horas consecutivas definidas no horário 
de ponta.
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
HORÁRIO DE PONTA E FORA DE PONTA
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
TARIFA CONVENCIONAL
DEMANDA CONTRATADADEMANDA CONTRATADA: independentemente da hora 
do dia (ponta ou fora de ponta) ou período do ano (seco 
ou úmido). demandademanda contratadacontratada deverdeveráá serser ≤≤ a a 300 kW300 kW
Desde que não tenham ocorrido, nos 11 meses
anteriores, 3 (três) registros consecutivos ou 6 (seis) 
registros alternados de demanda superior a 300 kW.
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
TARIFA CONVENCIONAL
ULTRAPASSAGEMULTRAPASSAGEM é cobrada apenas quando a demanda
medida ultrapassa em mais de 10% a Demanda
Contratada.
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
TARIFA VERDE
DEMANDA CONTRATADADEMANDA CONTRATADA: independentemente da hora 
do dia (ponta ou fora de ponta) com diferenciação para
período do ano (seco ou úmido).
CONSUMOCONSUMO: diferenciação para os horários de ponta (pp) 
e fora de ponta (fpfp) e períodos do ano (seco ou úmido).
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
MODALIDADES TARIFMODALIDADES TARIFMODALIDADES TARIFÁÁÁRIAS E TARIFARIAS E TARIFARIAS E TARIFAÇÇÇÃOÃOÃO
TARIFA VERDE
ULTRAPASSAGEMULTRAPASSAGEM é cobrada apenas quando a demanda
medida ultrapassa em mais de 10% a Demanda
Contratada.
MODALIDADES TARIFMODALIDADES TARIFMODALIDADES TARIFÁÁÁRIAS E TARIFARIAS E TARIFARIAS E TARIFAÇÇÇÃOÃOÃO
TARIFA AZUL
DEMANDA CONTRATADADEMANDA CONTRATADA: contrato específico no
qual se pactua tanto o valor da demanda pretendida 
pelo consumidor no horário de ponta (Demanda 
Contratada na Ponta - p) quanto o valor pretendido 
nas horas fora de ponta (Demanda Contratada fora 
de Ponta - fp). Valores diferentes para o período seco 
e para o período úmido.
MODALIDADES TARIFMODALIDADES TARIFMODALIDADES TARIFÁÁÁRIAS E TARIFARIAS E TARIFARIAS E TARIFAÇÇÇÃOÃOÃO
TARIFA AZUL
CONSUMOCONSUMO: diferenciação para os horários de ponta (pp) 
e fora de ponta (fpfp) e períodos do ano (seco ou úmido).
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
TARIFATARIFAÇÇÃO DE ENRGIA REATIVA:ÃO DE ENRGIA REATIVA:
Não é cobrado para o Grupo B 
É cobrado para o Grupo A , quando o fator de 
potência for < 0,92 (reativo ou indutivo)
TARIFA CONVENCIONALTARIFA CONVENCIONAL
(FER: Faturamento de Energia Reativa - FDR: Faturamento de Demanda Reativa)
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
TARIFA VERDETARIFA VERDE
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
TARIFA AZULTARIFA AZUL
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
CALCULO DO FER CALCULO DO FER -- FDRFDR
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
PlanilhaPlanilha dada CPFLCPFL
DIA HORÁRIO PERÍODO kW kVAr FP/15MIN. FP/HORA DMCR
01/05/97 00:00 F 937 296 95 95 0
01/05/97 00:15 F 931 294 95
01/05/97 00:30 F 933 294 95
01/05/97 00:45 F 931 294 95
01/05/97 01:00 F 931 296 95 100 0
01/05/97 01:15 F 933 294 95
01/05/97 01:30 F 975 311 95
01/05/97 01:45 F 977 309 95
01/05/97 02:00 F 977 309 95 100 0
01/05/97 02:15 F 975 307 95
01/05/97 02:30 F 977 309 95
01/05/97 02:45 F 975 307 95
01/05/97 03:00 F 933 298 95 100 0
01/05/97 03:15 F 933 300 95
01/05/97 03:30 F 933 298 95
01/05/97 03:45 F 933 300 95
01/05/97 04:00 F 941 300 95 100 0
01/05/97 04:15 F 943 301 95
01/05/97 04:30 F 933 294 95
01/05/97 04:45 F 931 294 95
01/05/97 05:00 F 931 294 95 100 0
01/05/97 05:15 F 933 294 95
01/05/97 05:30 F 814 246 95
01/05/97 05:45 F 515 113 97
01/05/97 06:00 F 515 113 97 100 0
POTENCIA ATIVA
DEFINIDEFINIDEFINIÇÇÇÕESÕESÕES
UNIDADE = UNIDADE = WW
p ui=
u
i
pu
i
p
POTENCIA REATIVA
DEFINIDEFINIDEFINIÇÇÇÕESÕESÕES
UNIDADE = UNIDADE = VarVar
POTENCIA REATIVA
UNIDADE = UNIDADE = VAVA
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
FATOR DE POTÊNCIAFATOR DE POTÊNCIA
S
P
Q
Cosφ 
Cosφ = FP
POTÊNCIA REAPOTÊNCIA REATIVA : VAR - KVAR
ENERGIA REAENERGIA REATIVA : KVARh - kQh
FATOR DE POTÊNCIA
DEFINIDEFINIDEFINIÇÇÇÕESÕESÕES
UNIDADE = UNIDADE = semsem unidadeunidade
Q
P
S
φ
S P Q= +2 2
Q
P tg= 1
φ
FP P
S=
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
CalculoCalculo do do fatorfator de de PotênciaPotência -- CPFLCPFL
FP kWh
kVAh
=
k V a r h k Q h k W h
=
−2
3
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
FDR = FATURAMENTO 
DE DEMANDA REATIVA 
EXCEDENTE
DMCR
FP
x kW media=
0 92, ( )
FATURADA.DEMDMCRFDR −=
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
FER= UNIDADE DE FATURAMENTO 
DE ENERGIA REATIVA EXCEDENTE
)media(kWh.
FP
)192,0(FER −
=
 ATENÇÃO: todas unidades são faturadas na 
 ponta e fora de ponta
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
CalculoCalculo do do fatorfator de de PotênciaPotência -- CPFLCPFL
kWh kQh/Kvarh 
5567 5086 
5446 4844 
5581
5098 
5337 4787 
Total 21.931 19.815 
Média 5.482,75 4.953,75 
 
 
 
 
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
CalculoCalculo do do fatorfator de de PotênciaPotência -- CPFLCPFL
63,2554
3
75,5482)75,4953x2(kVarh =
−
=
F P =
+
=
5 4 8 2 7 5
5 4 8 2 7 5 2 5 5 4 6 2
0 9 0 6 4
2 2
,
, ,
,
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
CalculoCalculo do do fatorfator de de PotênciaPotência -- CPFLCPFL
D M C R x= =
0 9 2
0 9 0 6 4
5 4 8 2 7 5 5 5 6 4 7 9,
,
, ,
FATURADA.DEMDMCRFDR −=
NEGATIVO600079,5564DER =−=
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
CalculoCalculo do do fatorfator de de PotênciaPotência -- CPFLCPFL
04,8275,5482x
9064,0
)192,0(FER =
−
=
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
PROBLEMAS DO BAIXO FATOR DE POTÊNCIA:
SOBRECARGA NO SISTEMASOBRECARGA NO SISTEMA
MENOR RENDIMENTO E DESGASTE DE MMENOR RENDIMENTO E DESGASTE DE MÁÁQUINASQUINAS
SOBRETAXAS NO IMPORTE TARIFSOBRETAXAS NO IMPORTE TARIFÁÁRIORIO
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
CAUSAS DO BAIXO FATOR DE POTÊNCIA:
Motores de induMotores de induçção operando a vazio ou ão operando a vazio ou 
sobrecarregadossobrecarregados
Transformadores de induTransformadores de induçção operando a vazio ou com ão operando a vazio ou com 
pequenas cargaspequenas cargas
Lâmpadas de descargaLâmpadas de descarga
Grande quantidade de motores de pequena potênciaGrande quantidade de motores de pequena potência
Outros equipamentosOutros equipamentos-- fornos de arco em operafornos de arco em operaççãoão
transformadores para soldatransformadores para solda, , equipamentos equipamentos 
eletrônicoseletrônicos, , condicionadores de ar tipo janelacondicionadores de ar tipo janela..
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
MÉTODOS DE CORREÇÃO DO POTÊNCIA:
AAtravtravéés do aumento do consumo de energia s do aumento do consumo de energia 
ativa ativa 
UUtilizandotilizando mmááquinas squinas sííncronasncronas
UUtilizandotilizando capacitorescapacitores
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
BENEFÍCIOS DA CORREÇÃO DO FATOR DE 
POTÊNCIA:
RRedueduççãoão das perdas de energia das perdas de energia 
RRedueduççãoão dos custos de energia eldos custos de energia eléétrica trica 
LLiberaiberaççãoão da capacidade do sistema da capacidade do sistema 
Quando o Fator de Potência Quando o Fator de Potência éé corrigido e corrigido e 
elevado para elevado para 0,920,92 ou maisou mais, a empresa passa a 
utilizar energia da forma mais correta e econômica. Veja 
por quê::
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
CONDUTOR x FATOR DE POTÊNCIA
SEÇÃO RELATIVA FATOR DE POTÊNCIA 
1,00 1,00 
1,23 0,90 
1,56 0,80 
2,04 0,70 
2,78 0,60 
4,00 0,50 
6,25 0,40 
11,10 0,30 
 
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA:
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA:
H
REATIVOS kVAr
7 12 17
3
1
2
REATIVOS CARGAS FIXAS C/ PERÍODO FUNCIONAMENTO 7-17 h
REATIVOS CARGAS FIXOS INITERRUPTA
REATIVOS CARGAS VARIÁVEIS
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
AVALIAAVALIAÇÇÃO DO SISTEMAÃO DO SISTEMA
levantamento de dados junto levantamento de dados junto áá indindúústria seja o stria seja o 
mais criterioso possmais criterioso possíívelvel
maior nmaior núúmero de informamero de informaçções sobre as ões sobre as 
instalainstalaçções elões eléétricas do consumidor,tricas do consumidor,
diagrama diagrama unifilarunifilar das instaladas instalaçções elões eléétricas da MT tricas da MT 
e BT (as e BT (as biultbiult))
medimediçções em pontos estratões em pontos estratéégicosgicos : : Tensão, Tensão, 
Corrente, Potência Ativa, Potência Reativa, Corrente, Potência Ativa, Potência Reativa, 
Potência Aparente, Fator de Potência, ContePotência Aparente, Fator de Potência, Conteúúdo de do de 
HarmônicoHarmônico
ENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIAENERGIA REATIVA E O FATOR DE POTÊNCIA
CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
DADOS OBTIDOS JUNTO A CONCESSIONDADOS OBTIDOS JUNTO A CONCESSIONÁÁRIARIA
Contrato de fornecimento de energia,Contrato de fornecimento de energia,
dados de consumo e demanda, de pelo dados de consumo e demanda, de pelo 
menos dos menos dos úúltimos 12 ,ltimos 12 ,
curva de carga,curva de carga,
variavariaçções de causas diversasões de causas diversas
Instala�äes el�trica residenciais.pdf
Esta edição foi baseada nos Manuais de Instalações Elétricas Residenciais -
3 volumes, 1996 © ELEKTRO / PIRELLI complementada, atualizada e
ilustrada com a revisão técnica do
Prof. Hilton Moreno, professor universitário e secretário da
Comissão Técnica da NBR 5410 (CB-3/ABNT).
Todos os direitos de reprodução são reservados
© ELEKTRO / PIRELLI
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Julho de 2003
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
RESIDENCIAIS
GARANTA UMA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA SEGURAwww.procobrebrasil.org
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
1
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
POTÊNCIA ELÉTRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
FATOR DE POTÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
LEVANTAMENTO DE CARGAS ELÉTRICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
TIPOS DE FORNECIMENTO E TENSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
PADRÃO DE ENTRADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
DISJUNTOR DIFERENCIAL-RESIDUAL (DR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
INTERRUPTOR DIFERENCIAL-RESIDUAL (IDR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
CIRCUITOS TERMINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
SIMBOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . 49
CONDUTORES ELÉTRICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
CONDUTOR DE PROTEÇÃO (FIO TERRA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
O USO DOS DISPOSITIVOS DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
O PLANEJAMENTO DA REDE DE ELETRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
ESQUEMAS DE LIGAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
REPRESENTAÇÃO DE ELETRODUTOS E CONDUTORES NA PLANTA . . . . . . . . . . . . . . . . 83
CÁLCULO DA CORRENTE ELÉTRICA EM UM CIRCUITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
CÁLCULO DA POTÊNCIA DO CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
DIMENSIONAMENTO DA FIAÇÃO E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS . . . . . . . . . 91
DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR APLICADO NO QUADRO DO MEDIDOR . . . . . . 98
DIMENSIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
SEÇÃO DO CONDUTOR DE PROTEÇÃO (FIO TERRA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
LEVANTAMENTO DE MATERIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
O SELO DO INMETRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
2
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
APRESENTAÇÃO
A importância da eletricidade em nossas vidas é inquestionável.
Ela ilumina nossos lares, movimenta nossos eletrodomésticos, permite o
funcionamento dos aparelhos eletrônicos e aquece nosso banho.
Por outro lado, a eletricidade quando mal empregada, traz alguns perigos como
os choques, às vezes fatais, e os curto-circuitos, causadores de tantos incêndios.
A melhor forma de convivermos em harmonia com a eletricidade é conhecê-la,
tirando-lhe o maior proveito, desfrutando de todo o seu conforto com a máxima
segurança.
O objetivo desta publicação é o de fornecer, em linguagem simples e acessível,
as informações mais importantes relativas ao que é a eletricidade, ao que é uma insta-
lação elétrica, quais seus principais componentes, como dimensioná-los e escolhê-los.
Com isto, esperamos contribuir para que nossas instalações elétricas possam ter
melhor qualidade e se tornem mais seguras para todos nós.
Para viabilizar esta publicação, a Pirelli Energia Cabos e Sistemas S.A., a Elektro
Eletricidade e Serviços S.A. e o Procobre - Instituto Brasileiro do Cobre reuniram
seus esforços.
A Pirelli tem concretizado ao longo dos anos vários projetos de parceria que,
como este, têm por objetivo contribuir com a melhoria da qualidade das instalações
elétricas por meio da difusão de informações técnicas.
A Elektro, sempre preocupada com a correta utilização da energia, espera que
esta iniciativa colabore com o aumento da segurança e redução dos desperdícios
energéticos.
O Procobre, uma instituição sem fins lucrativos e voltada para a promoção do
cobre, esta empenhada na divulgação do correto e eficiente uso da eletricidade.
Esperamos que esta publicação seja útil e cumpra com as finalidades a que
se propõe.
São Paulo, julho de 2003
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
3
Vamos começar
falando um pouco
a respeito da
Eletricidade.
Você já parou para
pensar que
está cercado de
eletricidade
por todos os lados ?
4
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Pois é !
Estamos tão
acostumados
com ela que
nem percebemos
que existe.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
5
Na realidade, a eletricidade é invisível.
O que percebemos são seus efeitos, como:
LUZ
CALOR
CHOQUE
ELÉTRICO
e... esses efeitos são possíveis devido a:
CORRENTE ELÉTRICA TENSÃO ELÉTRICA POTÊNCIA ELÉTRICA
6
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Nos fios, existem partículas
invisíveis chamadas elétrons
livres, que estão em cons-
tante movimento de forma
desordenada.
Para que estes elétrons livres
passem a se movimentar de
forma ordenada, nos fios, é
necessário ter uma força que os
empurre. A esta força é dado o
nome de tensão elétrica (U).
Esse movimento ordenado dos
elétrons livres nos fios, provoca-
do pela ação da tensão, forma
uma corrente de elétrons. Essa
corrente de elétrons livres é
chamada de corrente elétrica (I).
Pode-se dizer então que:
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
É o movimento
ordenado dos
elétrons livres 
nos fios.
Sua unidade
de medida
é o ampère (A).
TENSÃO CORRENTE ELÉTRICA
É a força que
impulsiona os
elétrons
livres nos
fios.
Sua unidade
de medida
é o volt (V).
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
7
Agora, para entender
potência elétrica,
observe novamente o
desenho.
A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma
ordenada, dando origem à corrente elétrica.
Corrente
elétrica
Tensão
elétrica
POTÊNCIA ELÉTRICA
É importante gravar:
Para haver potência elétrica, é necessário haver:
Essa intensidade de luz
e calor percebida por nós
(efeitos), nada mais é do que
a potência elétrica que foi
trasformada em potência
luminosa (luz) e potência
térmica (calor).
Tendo a corrente
elétrica, a lâmpada
se acende e se aquece
com uma certa
intensidade.
8
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Então, como a potência é o produto da ação
da tensão e da corrente, a sua unidade de medida
é o volt-ampère (VA).
Agora... qual é a unidade de medida
da potência elétrica ?
Muito
simples !
A essa potência dá-se o nome de potência aparente.
a intensidade da tensão é
medida em volts (V).
a intensidade da corrente é
medida em ampère (A).
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
9
A potência ativa é a parcela efetivamente
transformada em:
A potência aparente
é composta por
duas parcelas:
POTÊNCIA ATIVA
POTÊNCIA REATIVA
A unidade de medida da potência ativa é o watt (W).
POTÊNCIA
MECÂNICA
POTÊNCIA
TÉRMICA
POTÊNCIA
LUMINOSA
10
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
A potência reativa é a parcela transformada em campo
magnético, necessário ao funcionamento de:
REATORES
Em projetos de instalação elétrica
residencial os cálculos efetuados são
baseados na potência aparente e potência
ativa. Portanto, é importante conhecer
a relação entre elas para que se entenda
o que é fator de potência.
A unidade de medida da potência reativa
é o volt-ampère reativo (VAr).
MOTORES TRANSFORMADORES
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
11
Sendo a potência ativa uma parcela da potência
aparente, pode-se dizer que ela representa uma
porcentagem da potência aparente que é transformada
em potência mecânica, térmica ou luminosa.
Nos projetos elétricos
residenciais, desejando-se
saber o quanto da
potência aparente foi
transformada em
potência ativa, aplica-se
os seguintes valores
de fator de potência:
A esta porcentagem dá-se o nome de fator de potência.
Quando o fator de potência é igual a 1, significa que
toda potência aparente é transformada em potência
ativa. Isto acontece nos equipamentos que só possuem
resistência, tais como: chuveiro elétrico, torneira
elétrica, lâmpadas incandescentes, fogão elétrico, etc.
FATOR DE POTÊNCIA
1,0
0,8
para iluminação
para tomadas
de uso geral
potência
de
iluminação
(aparente) =
660 VA
fator de
potência
a ser
aplicado =
1
potência ativa
de
iluminação (W) =
1x660 VA =
660 W
potência
de tomada
de
uso geral =
7300 VA
fator de
potência
a ser
aplicado =
0,8
potência ativa
de tomada de
uso geral =
0,8x7300 VA =
5840 W
Exemplos
12
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Os conceitos vistos anteriormente possibilitarão
o entendimento do próximo assunto: levantamento das
potências (cargas) a serem instaladas na residência.
A previsão de carga deve obedecer às prescrições
da NBR 5410, item 4.2.1.2
A planta a seguir servirá
de exemplo para o levantamento
das potências.
O levantamento das potências
é feito mediante uma
previsão das potências
(cargas) mínimas
de iluminação e tomadas
a serem instaladas,
possibilitando, assim,
determinar a potência total
prevista para a instalação
elétrica residencial.
A. SERVIÇO
3,40
3,40
1,
75
3,
15
1,
80
3,
25
3,
25
3,
10
3,
75
3,05
3,05
3,053,40
2,30
COZINHA
DORMITÓRIO 2
DORMITÓRIO 1
BANHEIRO
COPA
SALA
13
14
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
A carga de iluminação é feita em função da área do
cômodo da residência.
NOTA: a NBR 5410 não estabelece critérios para
iluminação de áreas externas em residências, ficando
a decisão por conta do projetista e do cliente.
RECOMENDAÇÕES DA NBR 5410 PARA
O LEVANTAMENTO DA CARGA DE ILUMINAÇÃO
1. Condições para se estabelecer a quantidade
mínima de pontos de luz.
2. Condições para se estabelecer a potência
mínima de iluminação.
prever pelo menos um
ponto de luz no teto,
comandado por um
interruptor de parede.
arandelas no banheiro
devem estar distantes,
no mínimo, 60 cm
do limite do boxe.
para área
igual
ou inferior
a 6 m2
atribuir um
mínimo de 100 VA
para área
superior
a 6 m2
atribuir um mínimo
de 100 VA para os
primeiros 6 m2,
acrescido de 60 VA
para cada aumento
de 4 m2 inteiros.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
15
Prevendo a carga de iluminação da planta residencial
utilizada para o exemplo, temos:
Dependência
Dimensões Potência de iluminação
área (m2) (VA)
sala A = 3,25 x 3,05 = 9,91
9,91m2 = 6m2 + 3,91m2
100VA|
100VA
copa A = 3,10 x 3,05 = 9,45
9,45m2 = 6m2 + 3,45m2
100VA|
100VA
cozinha A = 3,75 x 3,05 = 11,43
11,43m2 =6m2 + 4m2 + 1,43m2
160VA| |
100VA + 60VA
dormitório 1 A = 3,25 x 3,40 = 11,05
11,05m2 = 6m2 + 4m2 + 1,05m2
160VA| |
100VA + 60VA
dormitório 2 A = 3,15 x 3,40 = 10,71
10,71m2 = 6m2 + 4m2 + 0,71m2
160VA| |
100VA + 60VA
banho A = 1,80 x 2,30 = 4,14 4,14m2 => 100VA 100VA
área de serviço A = 1,75 x 3,40 = 5,95 5,95m2 => 100VA 100VA
hall A = 1,80 x 1,00 = 1,80 1,80m2 => 100VA 100VA
área externa — — 100VA
16
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
NOTA: em diversas aplicações, é recomendável prever
uma quantidade de tomadas de uso geral maior
do que o mínimo calculado, evitando-se, assim,
o emprego de extensões e benjamins (tês) que,
além de desperdiçarem energia,
podem comprometer a segurança da instalação.
RECOMENDAÇÕES DA NBR 5410
PARA O LEVANTAMENTO DA CARGA DE TOMADAS
1. Condições para se estabelecer a quantidade mínima
de tomadas de uso geral (TUG’s).
subsolos,
varandas,
garagens ou
sotãos
cômodos ou
dependências
com mais
de 6m2
banheiros
cozinhas,
copas,
copas-cozinhas
cômodos ou
dependências
com área igual
ou inferior
a 6m2
no mínimo uma
tomada
no mínimo uma
tomada para cada
5m ou fração de
perímetro,
espaçadas tão
uniformemente
quanto possível
uma tomada para
cada 3,5m ou
fração de
perímetro,
independente
da área
pelo menos uma
tomada
no mínimo uma
tomada junto
ao lavatório com
uma distância
mínima de 60cm
do limite do boxe
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
17
2. Condições para se estabelecer a potência mínima
de tomadas de uso geral (TUG’s).
banheiros,
cozinhas, copas,
copas-cozinhas,
áreas de serviço,
lavanderias
e locais
semelhantes
demais
cômodos
ou
dependências
- atribuir, no mínimo,
600 VA por tomada,
até 3 tomadas.
- atribuir 100 VA para
os excedentes.
- atribuir, no mínimo,
100 VA por tomada.
TOMADAS DE USO GERAL (TUG’S)
Não se destinam à ligação de equipamentos específicos
e nelas são sempre ligados:
aparelhos móveis ou aparelhos portáteis.
18
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE’S)
São destinadas à ligação de equipamentos fixos
e estacionários, como é o caso de:
3. Condições para se estabelecer a quantidade de
tomadas de uso específico (TUE’s).
A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo
com o número de aparelhos de utilização
que sabidamente vão estar fixos em uma dada
posição no ambiente.
SECADORA
DE ROUPA
TORNEIRA
ELÉTRICA
CHUVEIRO
NOTA: quando usamos o termo “tomada” de uso
específico, não necessariamente queremos dizer que a
ligação do equipamento à instalação elétrica
irá utilizar uma tomada. Em alguns casos, a ligação
poderá ser feita, por exemplo, por ligação direta
(emenda) de fios ou por uso de conectores.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
19
4. Condições para se estabelecer a potência de
tomadas de uso específico (TUE’s).
Os valores das áreas dos cômodos da planta do
exemplo já estão calculados, faltando o cálculo do
perímetro onde este se fizer necessário, para se
prever a quantidade mínima de tomadas.
• ou o valor da área
• ou o valor do perímetro
• ou o valor da área
e do perímetro
Para se prever a carga de tomadas é necessário,
primeiramente, prever a sua quantidade.
Essa quantidade, segundo os critérios, é estabelecida
a partir do cômodo em estudo,
fazendo-se necessário ter:
Conforme o que foi visto:
Atribuir a potência nominal do equipamento
a ser alimentado.
20
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Obs.: (*) nesses cômodos, optou-se por instalar uma
quantidade de TUG’s maior do que a quantidade mínima
calculada anteriormente.
Dependência
Dimensões Quantidade mínima
Área Perímetro
(m2) (m) TUG’s TUE’s
sala 9,91 3,25x2 + 3,05x2 = 12,6 5 + 5 + 2,6 —
copa 9,45 3,10x2 +3,05x2 = 12,3 3,5 + 3,5 + 3,5 + 1,8 —
cozinha 11,43 3,75x2 + 3,05x2 = 13,6 3,5 + 3,5 + 3,5 + 3,1 1 torneira elétr.
1 geladeira
dormitório 1 11,05 3,25x2 + 3,40x2 = 13,3 5 + 5 + 3,3 —
dormitório 2 10,71 3,15x2 + 3,40x2 = 13,1 5 + 5 + 3,1 —
banho 4,14 1 1 chuveiro elétr.
área de serviço 5,95 2 1 máquina
lavar roupa
hall 1,80 1 —
área externa — — — —
OBSERVAÇÃO
Área inferior a 6m2:
não interessa
o perímetro
Estabelecendo a quantidade mínima de tomadas
de uso geral e específico:
Prevendo as cargas de tomadas de uso geral e específico.
Dependência
Dimensões Quantidade Previsão de Carga
Área Perímetro
(m2) (m) TUG’s TUE’s TUG’s TUE’s
sala 9,91 12,6 4* — 4x100VA —
copa 9,45 12,3 4 —
3x600VA —
1x100VA
cozinha 11,43 13,6 4 2 3x600VA 1x5000W (torneira)
1x100VA 1x500W (geladeira)
dormitório 1 11,05 13,3 4* — 4x100VA —
dormitório 2 10,71 13,1 4* — 4x100VA —
banho 4,14 — 1 1 1x600VA 1x5600W (chuveiro)
área de serviço 5,95 — 2 1 2x600VA 1x1000W (máq.lavar)
hall 1,80 — 1 — 1x100VA —
área externa — — — — — —
(1 1 1) = 3
(1 1 1) = 3
(1 1 1) = 3
(1 1 1 1) = 4
(1 1 1 1) = 4
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
21
Reunidos todos os dados obtidos, tem-se
o seguinte quadro:
Dependência
Dimensões Potência de
iluminação
(VA)
Quanti- Potência
dade (VA)
Discrimi- Potência
nação (W)
Área Perímetro
(m2) (m)
sala 9,91 12,6 100 4 400 — —
copa 9,45 12,3 100 4 1900 — —
cozinha 11,43 13,6 160 4 1900
torneira 5000
geladeira 500
dormitório 1 11,05 13,3 160 4 400 — —
dormitório 2 10,71 13,1 160 4 400 — —
banho 4,14 — 100 1 600 chuveiro 5600
área de serviço 5,95 — 100 2 1200 máq. lavar 1000
hall 1,80 — 100 1 100 — —
área externa — — 100 — — — —
TOTAL — — 1080VA — 6900VA — 12100W
Para obter a potência total da instalação,
faz-se necessário: a) calcular a potência ativa;
b) somar as potências ativas.
TUG’s TUE’s
potência
aparente
potência
ativa
22
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Cálculo da
potência ativa
de iluminação
e tomadas
de uso geral
(TUG’s)
Em função da potência ativa total prevista para
a residência é que se determina:
o tipo de fornecimento, a tensão de alimentação
e o padrão de entrada.
LEVANTAMENTO DA POTÊNCIA TOTAL
Cálculo
da
potência
ativa
total
Potência de iluminação
1080 VA
Fator de potência a ser
adotado = 1,0
1080 x 1,0 = 1080 W
Potência de tomadas de uso
geral (TUG’S) - 6900 VA
Fator de potência a ser
adotado = 0,8
6900 VA x 0,8 = 5520 W
potência ativa
de iluminação: 1080 W
potência ativa
de TUG’s: 5520
W
potência ativa
de TUE’s: 12100 W
18700 W
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
23
Nas áreas de concessão da ELEKTRO, se a
potência ativa total for:
TIPO DE FORNECIMENTO E TENSÃO
Fornecimento monofásico
- feito a dois fios:
uma fase e um neutro
- tensão de 127 V
Fornecimento bifásico
- feito a três fios: duas
fases e um neutro
- tensões de
127V e 220V
Fornecimento trifásico
- feito a quatro fios:
três fases e um neutro
- tensões de 127 V e 220 V
Até 12000 W
Acima de 12000 W até 25000 W
Acima de 25000 W até 75000 W
24
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
No exemplo, a potência ativa total foi de:
NOTA: não sendo área de concessão da ELEKTRO,
o limite de fornecimento, o tipo de fornecimento e os
valores de tensão podem ser diferentes do exemplo.
Estas informações são obtidas na companhia
de eletricidade de sua cidade.
18700 W
Portanto:
fornecimento
bifásico, pois
fica entre
12000 W
e 25000 W.
Sendo
fornecimento
bifásico
têm-se
disponíveis
dois valores
de tensão:
127 V e 220 V.
Uma vez determinado
o tipo de fornecimento,
pode-se determinar
também o padrão
de entrada. 
Voltando ao exemplo:
Potência ativa
total:
18700 watts
Tipo de
fornecimento:
bifásico.
O padrão de
entrada deverá
atender ao
fornecimento
bifásico.
Conseqüentemente:
E... o que vem a ser padrão de entrada?
Padrão de entrada nada
mais é do que o poste
com isolador de
roldana, bengala, caixa
de medição e haste de
terra, que devem estar
instalados, atendendo
às especificações
da norma técnica da
concessionária para
o tipo de fornecimento.
Uma vez pronto o padrão de entrada,
segundo as especificações da norma
técnica, compete à concessionária
fazer a sua inspeção.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
25
26
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
A norma técnica referente à instalação do padrão
de entrada, bem como outras informações a esse
respeito deverão ser obtidas junto à agência local da
companhia de eletricidade.
Estando tudo
certo, a
concessionária
instala e liga
o medidor e
o ramal de
serviço,
Uma vez pronto o padrão de
entrada e estando ligados
o medidor e o ramal de serviço,
a energia elétrica entregue pela
concessionária estará disponível
para ser utilizada.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
27
Através do circuito de distribuição, essa energia
é levada do medidor até o quadro de distribuição,
também conhecido como quadro de luz.
REDE PÚBLICA DE BAIXA TENSÃO
Ramal de
ligação
Medidor
Circuitos terminais
Quadro de
distribuição
Circuito de
distribuição
Aterramento
28
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Ele é o centro de distribuição, pois:
O que vem
a ser
quadro de
distribuição?
Quadro de distribuição
é o centro de
distribuição de toda
a instalação elétrica de
uma residência.
recebe os fios que vêm do medidor.
nele é que se
encontram os
dispositivos de
proteção.
CIRCUITO 5 (TUE)
Tomada de uso
específico
(ex. torneira elétrica)
CIRCUITO 6 (TUE)
Tomada de uso
específico
(ex. chuveiro elétrico)
CIRCUITO 4 (TUG’s)
Tomadas de
uso geral
dele é que partem os circuitos terminais
que vão alimentar diretamente as
lâmpadas, tomadas e aparelhos elétricos.
CIRCUITO 2
Iluminação de
serviço
CIRCUITO 3 (TUG’s)
Tomadas de
uso geral
CIRCUITO 1
Iluminação
social
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
29
O quadro de distribuição deve estar localizado:
em lugar de
fácil acesso
e o mais
próximo possível
do medidor
Através dos desenhos a seguir, você poderá enxergar os
componentes e as ligações feitas no quadro de distribuição.
Isto é feito para se evitar gastos
desnecessários com os fios do circuito
de distribuição, que são os mais grossos
de toda a instalação e, portanto, os mais caros.
30
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Este é um exemplo de quadro de distribuição
para fornecimento bifásico.
Proteção
Fase
Neutro
Disjuntor
diferencial
residual geral
Disjuntores
dos circuitos
terminais
monofásicos.
Barramento
de interligação
das fases
Um dos dispositivos de proteção que se encontra no
quadro de distribuição é o disjuntor termomagnético.
Vamos falar um pouco a seu respeito.
Barramento de neutro.
Faz a ligação dos fios
neutros dos circuitos
terminais com o neutro
do circuito de
distribuição, devendo ser
isolado eletricamente
da caixa do QD.
Disjuntores
dos circuitos
terminais bifásicos.
Recebem a fase do
disjuntor geral
e distribuem para
os circuitos
terminais.
Barramento
de proteção.
Deve ser ligado
eletricamente
à caixa do QD.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
31
Disjuntores termomagnéticos são dispositivos que:
oferecem proteção aos
fios do circuito Desligando-o
automaticamente
quando da ocorrência
de uma sobrecorrente
provocada por um
curto-circuito
ou sobrecarga.
Operando-o como
um interruptor,
secciona somente o
circuito necessário
numa eventual
manutenção.
permitem
manobra manual
Os disjuntores termomagnéticos têm a mesma
função que as chaves fusíveis. Entretanto:
O fusível se queima
necessitando ser trocado
O disjuntor desliga-se
necessitando religá-lo
No quadro de distribuição, encontra-se também:
- o disjuntor diferencial residual ou, então,
- o interruptor diferencial residual.
32
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL
É um dispositivo constituído de um disjuntor
termomagnético acoplado a um outro
dispositivo: o diferencial residual.
Sendo assim, ele conjuga as duas funções:
Pode-se dizer então que:
Disjuntor diferencial residual é um dispositivo que protege:
- os fios do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e;
- as pessoas contra choques elétricos.
a do disjuntor
termomagnético
a do dispositivo
diferencial residual
protege as pessoas
contra choques
elétricos provocados
por contatos diretos
e indiretos
protege os fios do
circuito contra
sobrecarga e
curto-circuito
e
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
33
É um dispositivo composto de um interruptor acoplado
a um outro dispositivo: o diferencial residual.
Pode-se dizer então que:
Interruptor diferencial residual é um dispositivo que:
liga e desliga, manualmente, o circuito e
protege as pessoas contra choques elétricos. 
INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL
a do interruptor
a do dispositivo diferencial
residual (interno)
que liga e desliga,
manualmente,
o circuito
que protege as pessoas
contra choques elétricos
provocados por contatos
diretos e indiretos
Sendo assim, ele conjuga duas funções:
34
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Os dispositivos vistos anteriormente têm em comum
o dispositivo diferencial residual (DR).
proteger as pessoas contra
choques elétricos provocados por
contato direto e indireto
Contato
indireto
Sua função é:
Contato
direto
É o contato acidental,
seja por falha de
isolamento, por ruptura
ou remoção indevida
de partes isolantes:
ou, então, por atitude
imprudente de uma pessoa
com uma parte elétrica
normalmente
energizada (parte viva).
É o contato entre uma
pessoa e uma parte
metálica de uma instalação
ou componente, normal-
mente sem tensão, mas que
pode ficar energizada
por falha de isolamento
ou por uma falha interna.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
35
A seguir, serão apresentados:
• tipos de disjuntores termomagnéticos;
• tipos de disjuntores DR de alta sensibilidade;
• tipo de interruptor DR de alta sensibilidade.
Os tipos de disjuntores termomagnéticos existentes no
mercado são: monopolares, bipolares e tripolares.
NOTA: os disjuntores termomagnéticos somente devem
ser ligados aos condutores fase dos circuitos.
TIPOS DE DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
Tripolar
Bipolar
Monopolar
36
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Os tipos mais usuais de disjuntores residuais de alta
sensibilidade (no máximo 30mA) existentes no mercado são:
TIPOS DE DISJUNTORES DIFERENCIAIS RESIDUAIS
NOTA: interruptores DR devem ser utilizados nos
circuitos
em conjunto com dispositivos a sobrecorrente
(disjuntor ou fusível), colocados antes do interruptor DR.
Bipolar Tetrapolar
NOTA: os disjuntores DR devem ser ligados
aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que
o neutro não pode ser aterrado após o DR.
TIPO DE INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL
Um tipo de interruptor
diferencial residual
de alta sensibilidade
(no máximo 30 mA)
existente no mercado
é o tetrapolar
(figura ao lado), existindo
ainda o bipolar.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
37
Os dispositivos vistos são empregados na proteção dos
circuitos elétricos. Mas... o que vem a ser circuito elétrico?
Ramal de
ligação
(2F + N) Circuito de distribuição
(2F + N + PE)
Ramal de
entrada
Vai para
o quadro de
distribuição
CIRCUITO ELÉTRICO
CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO
Liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição.
Em uma instalação elétrica
residencial, encontramos
dois tipos de circuito:
o de distribuição
e os circuitos terminais.
É o conjunto de
equipamentos e fios,
ligados ao mesmo
dispositivo de proteção.
Rede pública de
baixa tensãoPonto de
derivação
Caixa de
medição
Medidor
Origem da
instalação
Ponto de
entrega
Terminal de
aterramento
principal
Dispositivo geral de
comando e proteção
Condutor de aterramento
Eletrodo de aterramento
38
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Partem do quadro de distribuição e alimentam
diretamente lâmpadas, tomadas de uso geral
e tomadas de uso específico.
CIRCUITOS TERMINAIS
Disjuntor
diferencial
residual geral
Neutro
Proteção
(PE)
(2F+N+PE)
Quadro de
distribuição
(F + N + PE)
(2F + PE)
(F + N + PE)
(2F + PE)
(F + N + PE)
(F + N + PE)
Fases
NOTA: em todos os exemplos a seguir, será admitido que a
tensão entre FASE e NEUTRO é 127V e entre FASES é 220V.
Consulte as tensões oferecidas em sua região
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
39
Exemplo de circuitos terminais protegidos por
disjuntores termomagnéticos:
CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO (FN)
CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO EXTERNA (FN)
Exemplos de circuitos terminais protegidos
por disjuntores DR:
Barramento
de proteção
Disjuntor
DR
Fase
Neutro
(*) (*)
Disjuntor
monopolar
* se possível, ligar o condutor de proteção (terra) à carcaça da luminária.
Retorno
Fase
Neutro Proteção
Retorno
Barramento
de proteção
Disjuntor diferencial
residual bipolar
Barramento
de neutro
40
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
CIRCUITO DE TOMADAS DE USO GERAL (FN)
Fase
Neutro ProteçãoBarramento
de proteção
Disjuntor diferencial
residual bipolar
Exemplos de circuitos terminais protegidos por disjuntores DR:
CIRCUITO DE TOMADA DE USO ESPECÍFICO (FN)
Fase
Neutro ProteçãoBarramento
de
proteção
Disjuntor diferencial
residual bipolar
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
41
CIRCUITO DE TOMADA DE USO ESPECÍFICO (FF)
Fase
Fase Proteção
Barramento
de
proteção
Fase
Neutro Proteção
Barramento
de proteção
Interruptor DR
Exemplos de circuitos protegidos por interruptores DR:
CIRCUITO DE TOMADA DE USO ESPECÍFICO (FN)
Disjuntor
termomagnético
Disjuntor diferencial residual bipolar
42
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Fase
Fase Proteção
Barramento
de proteção
CIRCUITO DE TOMADA DE USO ESPECÍFICO (FF)
Disjuntor
termomagnético
Interruptor DR
Exemplo
de circuito
de distribuição
bifásico
ou
trifásico
protegido por
disjuntor
termomagnético:
Ligação
bifásica ou
trifásica
Fases
Neutro
Disjuntor ou
interruptor DR
tetrapolar
Proteção
Quadro de
distribuição
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
43
Neutro Proteção
(PE)
Quadro de
distribuição
(F + N + PE)
(2F + PE)
(F + N + PE)
(2F + PE)
(F + N + PE)
(F + N + PE)
Fases
A divisão da instalação elétrica
em circuitos terminais segue critérios
estabelecidos pela NBR 5410,
apresentados em seguida.
A instalação elétrica de uma residência deve
ser dividida em circuitos terminais.
Isso facilita a manutenção e reduz a interferência.
44
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PELA NBR 5410
Além desses critérios, o projetista considera também as
dificuldades referentes à execução da instalação.
Para que isto não ocorra, uma boa recomendação é,
nos circuitos de iluminação e tomadas de uso geral,
limitar a corrente a 10 A, ou seja, 1270 VA em
127 V ou 2200 VA em 220 V.
• prever circuitos de iluminação
separados dos circuitos de
tomadas de uso geral (TUG’s).
• prever circuitos independentes,
exclusivos para cada
equipamento com corrente
nominal superior a 10 A.
Por exemplo, equipamentos
ligados em 127 V com
potências acima de 1270 VA
(127 V x 10 A) devem ter um
circuito exclusivo para si.
Se os circuitos
ficarem muito
carregados, os fios
adequados para suas
ligações irão resultar
numa seção nominal
(bitola) muito grande,
dificultando:
• a instalação dos fios
nos eletrodutos;
• as ligações terminais
(interruptores e
tomadas).
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
45
Aplicando os critérios no exemplo em questão (tabela da
pág. 22), deverá haver, no mínimo, quatro circuitos terminais:
• um para iluminação;
• um para tomadas de uso geral;
• dois para tomadas de uso específico
(chuveiro e torneira elétrica).
Mas, tendo em vista as questões de ordem prática,
optou-se no exemplo em dividir:
Com relação aos circuitos de tomadas de uso específico,
permanecem os 2 circuitos independentes:
OS CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO EM 2:
Social Serviço
sala
dormitório 1
dormitório 2
banheiro
hall
copa
cozinha
área de serviço
área externa
sala
dormitório 1
dormitório 2
banheiro
hall
cozinha
Chuveiro elétrico Torneira elétrica
copa área de
serviço
OS CIRCUITOS DE TOMADAS DE USO GERAL EM 4:
Social Serviço
Serviço Serviço
46
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Essa divisão dos circuitos, bem como suas respectivas
cargas, estão indicados na tabela a seguir:
Circuito
Tensão
(V)
Local
Corrente
(A)
nº de
circuitos
agrupados
Seção dos
condutores
(mm2)
nº de Corrente
pólos nominal
Tipo
ProteçãoPotência
Quantidade x Total
potência (VA) (VA)
nº Tipo
Sala 1 x 100
Ilum.
Dorm. 1 1 x 160
1
social
127 Dorm. 2 1 x 160 620
Banheiro 1 x 100
Hall 1 x 100
Copa 1 x 100
Ilum.
Cozinha 1 x 160
2
serviço
127 A. serviço 1 x 100 460
A. externa 1 x 100
Sala 4 x 100
3 TUG’s 127 Dorm. 1 4 x 100 900
Hall 1 x 100
4 TUG’s 127
Banheiro 1 x 600
1000Dorm. 2 4 x 100
5 TUG’s 127 Copa 2 x 600 1200
6 TUG’s 127 Copa
1 x 100
7001 x 600
7 TUG’s 127 Cozinha 2 x 600 1200
TUG’s
1 x 100
8
+TUE’s
127 Cozinha 1 x 600 1200
1 x 500
9 TUG’s 127 A. serviço 2 x 600 1200
10 TUE’s 127 A. serviço 1 x 1000 1000
11 TUE’s 220 Chuveiro 1 x 5600 5600
12 TUE’s 220 Torneira 1 x 5000 5000
Quadro de
Distribuição 220
distribuição
Quadro de
medidor
estes campos serão preenchidos
no momento oportuno
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
47
Como o tipo de fornecimento determinado para
o exemplo em questão é bifásico, têm-se duas fases e
um neutro alimentando o quadro de distribuição.
Sendo assim, neste projeto foram adotados os
seguintes critérios:
Uma vez dividida a instalação elétrica
em circuitos, deve-se marcar, na planta,
o número correspondente a cada
ponto de luz e tomadas. 
No caso do exemplo, a instalação ficou
com 1 circuito de distribuição
e 12 circuitos terminais que estão
apresentados na planta a seguir.
Foram ligados na menor
tensão, entre fase e
neutro (127 V).
OS CIRCUITOS DE
ILUMINAÇÃO E TOMADAS
DE USO GERAL (TUG’S)
Foram ligados na maior
tensão, entre fase e
fase (220 V).
OS CIRCUITOS DE TOMADAS
DE USO ESPECÍFICO (TUE’S)
COM CORRENTE MAIOR
QUE 10 A
Quanto ao circuito de distribuição,
deve-se sempre considerar a maior tensão (fase-fase)
quando este for bifásico ou trifásico. No caso, a tensão
do circuito de distribuição é 220 V.
48
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
49
SIMBOLOGIA GRÁFICA
SÍMBOLO
Sabendo
as quantidades de pontos de luz,
tomadas e o tipo de fornecimento,
o projetista pode dar início ao desenho do
projeto elétrico na planta residencial,
utilizando-se de uma simbologia gráfica.
Neste fascículo, a simbologia apresentada é a
usualmente empregada pelos projetistas.
Como ainda não existe um acordo comum a respeito
delas, o projetista pode adotar uma simbologia própria
identificando-a no projeto, através de uma legenda.
Para os exemplos que aparecem neste Manual,
será utilizada a simbologia apresentada a seguir.
Quadro de
distribuição
50
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Ponto de luz no teto
100 - potência de iluminação
2 - número do circuito
a - comando
SÍMBOLOS
Tomada baixa monofásica
com terra
Tomada baixa bifásica
com terra
SÍMBOLO
Ponto de luz na parede
SÍMBOLO
100
2 a
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
51
Interruptor
simples
Caixa de saída alta
monofásica com terra
Caixa de saída alta bifásica
com terra
SÍMBOLOS
Tomada média monofásica
com terra
Tomada média bifásica
com terra
SÍMBOLOS
SÍMBOLO
52
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
SÍMBOLO
Interruptor
paralelo
SÍMBOLO
Campainha
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
53
SÍMBOLO
Botão de campainha
SÍMBOLO
Eletroduto embutido
na laje
SÍMBOLO
Eletroduto embutido
na parede
54
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
SÍMBOLO
Eletroduto embutido
no piso
SÍMBOLO
Fio fase
SÍMBOLO
Fio neutro
(necessariamente azul claro)
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
55
SÍMBOLO
Fio de retorno
SÍMBOLO Condutor de proteção
(fio terra necessariamente
verde ou verde-amarelo)
56
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
CONDUTORES ELÉTRICOS
O termo condutor elétrico é usado para designar um 
produto destinado a transportar corrente (energia) elétrica,
sendo que os fios e os cabos elétricos são os tipos mais
comuns de condutores. O cobre é o metal mais utilizado
na fabricação de condutores elétricos para instalações
residenciais, comerciais e industriais.
Um fio é um condutor sólido, maciço, provido de
isolação, usado diretamente como condutor de energia
elétrica. Por sua vez, a palavra cabo é utilizada quando
um conjunto de fios é reunido para formar um condutor
elétrico.
Dependendo do número de fios que compõe um cabo
e do diâmetro de cada um deles, um condutor apresenta
diferentes graus de flexibilidade. A norma brasileira NBR
NM280 define algumas classes de flexibilidade para os
condutores elétricos, a saber:
são aqueles condutores
sólidos (fios), os quais
apresentam baixo grau
de flexibilidade durante
o seu manuseio.
são aqueles condutores formados
por vários fios (cabos), sendo que,
quanto mais alta a classe, maior
a flexibilidade do cabo durante
o manuseio.
Classes 2, 4, 5 e 6Classe 1
E qual a importância da flexibilidade de um condutor
nas instalações elétricas residenciais ?
Geralmente, nas instalações residenciais, os condutores
são enfiados no interior de eletrodutos e passam por
curvas e caixas de passagem até chegar ao seu destino
final, que é, quase sempre, uma caixa de ligação
5 x 10 cm ou 10 x 10 cm instalada nas paredes ou uma
caixa octogonal situada no teto ou forro. 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Além disso, em muitas ocasiões, há vários condutores de
diferentes circuitos no interior do mesmo eledroduto, o
que torna o trabalho de enfiação mais difícil ainda.
Nestas situações, a experiência internacional vem
comprovando há muitos anos que o uso de cabos
flexíveis, com classe 5, no mínimo, reduz significativa-
mente o esforço de enfiação dos condutores nos
eletrodutos, facilitando também a eventual retirada dos
mesmos.
Da mesma forma, nos últimos anos
também os profissionais brasileiros
têm utilizado cada vez mais os
cabos flexíveis nas instalações
elétricas em geral e nas residenciais
em particular.
Fios sólidos
Cabos
flexíveis
57
58
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
O conceito básico da proteção contra
choques é o de que os elétrons devem
ser “desviados” da pessoa. 
Sabendo-se que um fio de cobre é
um milhão de vezes melhor condutor do
que o corpo humano, fica evidente que,
se oferecermos aos elétrons dois
caminhos para eles circularem,
sendo um o corpo e o outro um
fio, a enorme maioria deles irá
circular pelo último,
minimizando os efeitos do
choque na pessoa. Esse fio
pelo qual irão circular os
elétrons que “escapam” dos
aparelhos é chamado de fio terra.
CONDUTOR DE PROTEÇÃO - PE (FIO TERRA)
Sendo assim, como podemos fazer para evitar
os choques elétricos ?
Dentro de todos os aparelhos
elétricos existem elétrons que
querem “fugir” do interior
dos condutores. Como o corpo
humano é capaz de conduzir
eletricidade, se uma pessoa encostar
nesses equipamentos, ela estará
sujeita a levar um choque,
que nada mais é do que a
sensação desagradável
provocada pela passagem
dos elétrons pelo corpo.
É preciso lembrar que
correntes elétricas de
apenas 0,05 ampère já podem
provocar graves danos ao organismo !
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
59
Como a função do fio terra é “recolher” elétrons
“fugitivos”, nada tendo a ver com o funcionamento
propriamente dito do aparelho, muitas vezes as pessoas
esquecem de sua importância para a segurança.
É como em um automóvel: é possível fazê-lo funcionar
e nos transportar até o local desejado, sem o uso do
cinto de segurança. No entanto, é sabido que os riscos
relativos à segurança em caso de acidente aumentam
em muito sem o seu uso.
COMO INSTALAR O FIO TERRA
A figura abaixo indica a maneira mais simples
de instalar o fio terra em uma residência.
Observe que a bitola do fio terra deve estar conforme
a tabela da página 102. Pode-se utilizar um único fio
terra por eletroduto, interligando vários aparelhos
e tomadas. Por norma, a cor do fio terra é obrigatoria-
mente verde/amarela ou somente verde.
60
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Nem todos os aparelhos elétricos precisam de fio terra.
Isso ocorre quando eles são construídos de tal
forma que a quantidade de elétrons “fugitivos” esteja
dentro de limites aceitáveis.
Nesses casos, para a sua ligação, é preciso apenas levar
até eles dois fios (fase e neutro ou fase e fase), que são
ligados diretamente, através de conectores apropriados
ou por meio de tomadas de dois pólos (figura 2).
Por outro lado, há vários aparelhos que vêm com o fio
terra incorporado, seja fazendo parte do cabo de ligação
do aparelho, seja separado dele.
Nessa situação, é preciso utilizar uma tomada com três
pólos (fase-neutro-terra ou fase-fase-terra) compatível
com o tipo de plugue do aparelho, conforme a figura 1
ou uma tomada com dois pólos, ligando o fio terra do
aparelho diretamente ao fio terra da instalação (figura 3).
Como uma instalação deve estar preparada para receber
qualquer tipo de aparelho elétrico, conclui-se que,
conforme prescreve a norma brasileira
de instalações elétricas NBR 5410,
todos os circuitos de
iluminação, tomadas
de uso geral e
também os que
servem a
aparelhos específicos
(como chuveiros,
ar condicionados,
microondas, lava
roupas, etc.)
devem possuir
o fio terra.
OS APARELHOS E AS TOMADAS
Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
		Direitos Autorais
		Índice
		Apresentação
		Tensão e Corrente Elétrica
		Potência Elétrica
		Fator de Potência
		Levantamento de Cargas Elétricas
		Recomendações NBR 5410 - Levantamento da Carga de Iluminação
		Recomendações NBR 5410 - Levantamento da Carga de Tomadas
		Tomadas de Uso Geral - TUG's
		Tomadas de Uso Específico - TUE's
		Levantamento da Potência Total
		Tipo de Fornecimento e Tensão
		Padrão deEntrada
		Rede Pública de Baixa Tensão
		Quadro de Distribuição
		Disjuntores Termomagnéticos
		Disjuntor Diferencial Residual
		Interruptor Diferencial Residual
		Tipos de Disjuntores Termomagnéticos
		Tipos de Disjuntores Diferenciais Residuais
		Tipo de Interruptor Diferencial Residual
		Circuito Elétrico
		Circuito de Distribuição
		Circuitos
Terminais
		Circuito de Iluminação - (FN)
		Circuito de Iluminação Externa - (FN)
		Circuito de Tomadas de Uso Geral - (FN)
		Circuito de Tomada de Uso Específico - (FN)
		Circuito de Tomada de Uso Específico - (FF)
		Circuito de Tomada de Uso Específico - (FN)
		Circuito de Tomada de Uso Específico - (FF)
		Critérios Estabelecidos pela NBR 5410
		Simbologia Gráfica
		Condutores Elétricos
		Condutor de Proteção - PE (Fio Terra)
		Como Instalar o Fio Terra
		Os Aparelhos e as Tomadas
Interruptor diferencial residual Easy9 - DR_IDR_EZ9R33225.pdf
Folha de dados do produto
Características
EZ9R33225
INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL
EASY9 2P 30MA 25A CLASSE AC 3000A 230V
Principal
Linha de produto Easy9
Tipo de produto ou componente Interruptor diferencial (DR/IDR)
Nome abreviado do dispositivo DR Easy9
Polos 2P
Posição neutra Esquerda
[In] corrente nominal 25 A
Tipo de rede CA
Sensibilidade de fuga à terra 30 mA
Atraso de proteção de fuga à terra Instantâneo
Classe de proteção de fuga à terra Classe AC
Capacidade de fechamento e corte
nominal
500 A
Corrente de curto-circuito condicional
nominal
Com Disjuntor modular Easy9 : 3000 A 25 A
Complementar
Localização do dispositivo no sistema De saída
Frequência da rede 50/60 Hz
[Ue] tensão de operação nominal 127/230 V AC 50/60 Hz
Tecnologia de disparo de corrente
residual
Independente da tensão
[Ui] tensão de isolamento nominal 440 V CA
[Uimp] tensão suportável de impulso
nominal
4 kV
Indicação de posição do contato Sim
Tipo de controle Alavanca articulada
Modo de montagem De encaixe
Suporte de montagem Calha DIN
Is
en
çã
o 
de
 re
sp
on
sa
bi
lid
ad
e 
Es
ta
 d
oc
um
en
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çã
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es
 p
ro
du
to
s 
pa
ra
 a
pl
ic
aç
õe
s 
es
pe
cí
fic
as
21/03/2019
1
Compatibilidade do bloco de
distribuição do barramento combinado
Parte superior : sim
Desvios de 9 mm 4
Altura 82 mm
Largura 36 mm
Profundidade 72 mm
Peso do produto 195 g
Cor Cinza RAL 7035
Durabilidade mecânica 5000 ciclos
Durabilidade elétrica AC : 2000 ciclos 230 V CA 50/60 Hz
Conexões - terminais Terminal tipo túnel superior ou inferior 1...35 mm² rígido
Terminal tipo túnel superior ou inferior 1...25 mm² flexível
Torque de aperto 3.5 N.m (superior ou inferior)
Meio ambiente
Padrões IEC 61008-1
Certificações do produto CE
ISI
Grau de proteção IP IP20
Graus de poluição 2 para IEC 61008-1
Tropicalização 2
Umidade relativa 95 % ( 55 °C )
Temperatura ambiente do ar para
funcionamento
-5...60 °C
Temperatura ambiente do ar para
armazenamento
-40...85 °C
Oferta sustentável
Status de oferta sustentável Produto Green Premium
RoHS Conforme  - from   1333  -  Schneider Electric declaration of conformity
Schneider Electric declaration of conformity
REACh A referência não contém SVHC acima do limite
A referência não contém SVHC acima do limite
Perfil ambiental do produto Disponível
Instruções sobre final de vida de
produto
Disponível
2
http://www.reach.schneider-electric.com/DistantRequestDispatcher.aspx?action=export&pid=272524295&lang=pt-br
http://www.reach.schneider-electric.com/DistantRequestDispatcher.aspx?action=exportPdfReach&pid=272524295&lang=pt-br
Interruptores-Diferenciais-(DR).pdf
Manual do eletricista 06_2018.pdf
Guia prático para instalações 
residenciais e prediais
2 3
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54
Manual e Catálogo do Eletricista
O objetivo deste guia é fornecer as informações básicas
necessárias para a definição de uma instalação elétrica residencial.
Para informações complementares, consulte as normas
ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas BT,
NR 10 - Segurança em instalações e serviços com eletricidade. 
Atenção!
Compre sempre produtos originais, com o respaldo e a garantia 
que somente podem ser oferecidos pela Schneider Electric.
Evite a pirataria. Adquira somente produtos originais 
em distribuidores autorizados Schneider Electric para 
preservar a segurança das pessoas e das instalações.
A Schneider Electric Brasil não pode ser responsabilizada por quaisquer 
problemas, tais como perdas e danos, prejuízos e lucros cessantes 
decorrentes de projetos e instalações desenvolvidos por terceiros.
76
Índice Geral
Introdução
Projetos
Especificando Dispositivos de Proteção
Esquemas de Ligação em Instalações 
Residenciais
Produtos Diferenciados
Distribuição Elétrica
Controle e Comando de Potência
Acabamentos Elétricos
Iluminação de Rede Portátil
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1/1
1
1/2 1/3
1
Introdução
Os tipos de fornecimento de energia
elétrica, seus limites e os valores de tensão
podem ser diferentes, conforme a região
Essas informações são obtidas com a
distribuidora de energia de sua cidade.
Os exemplos citados a seguir são 
meramente ilustrativos e não devem 
ser utilizados como referência.
Consulte sempre a distribuidora de 
energia local antes de começar
o projeto de sua instalação. 1
Dicas de segurança 1/4 
Valores de tensão 1/8 
Tipos de fornecimento 
de energia elétrica 1/8
Padrão de entrada 1/9
Componentes típicos de 
entrada de energia elétrica 1/10
Esquemas de aterramento 1/11
Índice
1/4 1/5
1
Ao executar uma instalação elétrica, ou durante sua 
manutenção, procure tomar os seguintes cuidados:
 Antes de qualquer intervenção, desligue a 
chave geral (disjuntor ou fusível).
 Teste sempre o circuito antes de trabalhar 
com ele, para ter certeza de que não está 
energizado.
 Desconecte os plugues durante a manutenção 
dos equipamentos.
 Leia sempre as instruções das embalagens dos 
produtos que serão 
instalados.
 Utilize sempre ferramentas com cabo de 
material isolante (borracha, plástico, madeira 
etc). Dessa maneira, se a ferramenta que você 
estiver utilizando encostar acidentalmente em 
uma parte energizada, será menor o risco de 
choque elétrico.
 Não use jóias ou objetos metálicos, tais como 
relógios, pulseiras e correntes, durante a 
execução de um trabalho de manutenção ou 
instalação elétrica.
 Use sempre sapatos com solado de borracha. 
Nunca use chinelos ou calçados do gênero – 
eles aumentam o risco de contato do corpo 
com a terra e, consequentemente, o risco de 
choques 
elétricos.
 Nunca trabalhe com as mãos ou os pés 
molhados.
 Utilize capacete de proteção sempre que 
for executar serviços em obras onde houver 
andaimes ou escadas.
Dicas gerais de segurança Instalação de chuveiros elétricos
 Chuveiros e torneiras elétricas devem ser 
aterrados.
 Instale o fio terra corretamente, de acordo 
com a orientação do fabricante.
 Pequenos choques, fios derretidos e cheiro 
de queimado são sinais de problemas . 
que precisam ser corrigidos imediatamente.
 Não mude a chave verão-inverno com o 
chuveiro ligado
 Nunca diminua o tamanho da resistência 
para aquecer mais a água. 
 É possível a substituição do chuveiro por 
outro mais potente, desde que adequado 
à fiação existente.
 Não reaproveite resistências queimadas.
Instalação de antenas
Troca de lâmpadas
Tomadas e equipamentos
 Instale a antena de TV longe da rede elétrica. 
Se a antena tocar nos fios durante 
a instalação, há risco de choque elétrico.
Desligue o interruptor e o disjuntor do 
circuito antes de trocar a lâmpada.
 Não toque na parte metálica do bocal nem 
na rosca enquanto estiver fazendo a troca.
 Segure a lâmpada pelo vidro (bulbo). Não 
exagere na força ao rosqueá-la.
 Use escadas adequadas.
 Coloque protetores nas tomadas.
 Evite colocar campainhas e luminárias perto da 
cortina. 
 Não trabalhe com os pés descalços ao
 trocar o disjuntor.
 Não passe fios elétricos por baixo de tapetes.
 Isso pode causar incêndios.
Capítulo 1: Introdução
1/6 1/7
1
Instalações elétricas
 Faça periodicamente um exame completo 
na instalação elétrica, verificando o estado 
de conservação e limpeza de todos os 
componentes. Substitua peças defeituosas 
ou em más condições e verifique o 
funcionamento dos circuitos.
 Utilize sempre materiais de boa qualidade.
 Acréscimos de carga (instalação de novos 
equipamentos elétricos) podem causar 
aquecimento excessivo dos fios condutores 
e maior consumo de energia, resultando em 
curtos-circuitos e incêndios. 
 Certifique-se de que os cabos e todos os 
componentes do circuito suportem a nova carga.
 Incêndios em aparelhos elétricos energizados ou 
em líquidos inflamáveis (óleos, graxas, vernizes, 
gases) devem ser combatidos com extintores de 
CO2 (gás carbônico) ou pó químico.
 Incêndios em materiais de fácil combustão, 
como madeira, pano, papel, lixo, devem ser 
combatidos com extintores de água.
 Em ligações bifásicas, o desequilíbrio de 
fase pode causar queima do disjuntor, 
aquecimento de fios ou mau funcionamento 
dos equipamentos. Corrija o desequilíbrio 
transferindo alguns aparelhos da fase 
mais carregada para a menos carregada 
(ver item 4.2.5.6 da norma ABNT NBR5410).
 As emendas de fios devem ser bem feitas, 
para evitar que se aqueçam ou se soltem. 
Depois de emendá-los, proteja-os com fita 
isolante própria para fios.
 Evite condutores de má qualidade, pois eles 
prejudicam a passagem da corrente elétrica, 
superaquecem e provocam o envelhecimento 
acelerado da isolação.
 Confira, na placa de identificação do aparelho 
ou no manual de instrução a tensão e a potência 
dos eletrodomésticos a serem instalados. Quanto 
maior a potência do eletrodoméstico, maior o 
consumo de energia.
 É recomendada a troca de fusíveis por disjuntores 
termomagnéticos, que são mais seguros e 
não precisam de substituição em caso de 
anormalidade no circuito.
 Não instale interruptor, fusível ou qualquer outro 
dispositivo no fio neutro.
 A fuga de corrente é semelhante a um vazamento 
de água: paga-se por uma energia desperdiçada. 
Ela pode acontecer por causa de emendas 
malfeitas, fios desencapados ou devido à isolação 
desgastada, aparelhos defeituosos e consertos 
improvisados. Utilize interruptores diferenciais 
residuais DR.
Para maiores informações, consulte a 
norma NR 10 (Segurança em instalações 
e serviços em eletricidade).
Capítulo 1: Introdução
1/8 1/9
Os valores de tensão dependem do tipo de 
ligação feita pela distribuidora de energia no 
transformador de distribuição secundária de 
média para baixa tensão. Estas são as possíveis 
ligações e suas respectivas tensões:
Ligação em triângulo:
tensão entre fase e neutro de 110 Vca e entre fase 
e fase de 220 Vca,
Ligação em estrela:
tensão entre fase e neutro de 127 Vca e entre fase 
e fase de 220 Vca.
Valores de tensão
Tipos de fornecimento de energia elétrica
Ramal de serviço
Uma vez determinado 
o tipo de fornecimento, 
pode-se determinar 
também o padrão de 
entrada, que vem a ser, 
o poste com isolador, a 
roldana, a bengala, a caixa 
de medição e a haste 
de terra, que devem ser 
instalados de acordo com as 
especificações técnicas da 
distribuidora de energia para 
o tipo de fornecimento Com 
o padrão de entrada pronto 
e definido, de acordo com 
as normas técnicas, é dever 
da distribuidora de energia 
fazer uma inspeção. Se a 
instalação estiver correta, 
a distribuidora de energia 
instala e liga o medidor 
e o ramal de serviço. 
Padrão de entrada
Medidor
Ponto de entrega
As normas técnicas de instalação do padrão de 
entrada, assim como outras informações desse 
tipo, devem ser obtidas na agência local da 
distribuidora de energia.
Com o padrão de entrada feito e o medidor e ramal de 
serviço ligados, a energia elétrica fornecida pela 
distribuidora de energia estará disponível e poderá 
ser utilizada.
1
Monofásico:
Feito a dois fios: um fase e um 
neutro, com tensão de 
110 Vca, 127 Vca ou 220 Vca. 
Normalmente, é utilizado nos casos 
em que a potência ativa total da 
instalação é inferior a 12 kW.
Bifásico:
Feito a três fios: duas fases e 
um neutro, com tensão de 110 
ou 127 Vca entre fase e neutro 
e de 220 Vca entre fase e fase. 
Normalmente, é utilizado nos casos 
em que a potência ativa total da 
instalação é maior que 12 kW e 
inferior a 25 kW. É o mais utilizado 
em instalações residenciais.
Trifásico:
Feito a quatro fios: três fases e um 
neutro, com tensão de 110 ou 127 
Vca entre fase e neutro e de 220 
Vca entre fase e fase. Normalmente, 
é utilizado nos casos em que a 
potência ativa total da instalação 
é maior que 25 kW e inferior a 75 
kW, ou quando houver motores 
trifásicos ligados à instalação.
Capítulo 1: Introdução
1/10 1/11
Componentes típicos 
da entrada de energia elétrica
Através do circuito de distribuição, a energia é levada 
do medidor (ponto de entrega) até o quadro de 
distribuição, mais conhecido como quadro de luz. 
Conforme a norma ABNT NBR 5410, existem três 
tipos de esquemas de aterramento. São eles: 
TN, TT e IT.
O esquema TN considera três variantes, de 
acordo com a disposição do condutor neutro e 
do condutor de proteção, TN-S, TN-C-S e TN-C. 
Sua classificação é feita da seguinte maneira:
A primeira letra indica a situação da alimentação 
em relação à terra:
T = um ponto diretamente aterrado;
I = todos os pontos de fase e neutro são 
 isolados em relação à terra ou um dos 
 pontos é isolado através de uma carga.
A segunda letra indica a situação das massas 
da instalação elétrica em relação à terra:
T = massas diretamente aterradas, 
 independentemente do 
 aterramento da alimentação;
N = massas ligadas no ponto de alimentação 
 aterrado (normalmente o ponto neutro).
Outras letras (eventuais) indicam a disposição 
do condutor neutro e do condutor de proteção:
S = funções de neutro e de proteção 
 asseguradas por condutores distintos;
C = funções de neutro e de proteção 
 combinadas em um único 
 condutor (condutor PEN).
Os esquemas mais utilizados em 
instalações residenciais são:
TN-C, TN-C-S e TT, apresentados a seguir:
Legenda:
N - Condutor de neutro
F - Condutor de fase
R - Condutor de retorno
PE - Condutor de proteção elétrica (terra)
PEN - Condutor de neutro aterrado
Esquemas de aterramento
1Capítulo 1: Introdução
1/12 1/13
Esquema TN-C
Esquema TN-C-S
Esquema TT
Esquema TN-C
Atenção: de acordo com o item 5.1.2.2.4.2 da norma 
ABNT NBR 5410, no esquema TN-C não podem ser 
utilizados dispositivos DR para seccionamento automático, 
para melhor proteção contra choques elétricos.
1
Nos esquemas do tipo TN, um ponto da 
alimentação é diretamente aterrado, e as massas 
da instalação são ligadas a esse ponto através de 
condutores de proteção. No esquema TN-C, as 
funções de neutro e de proteção são combinadas 
no mesmo condutor (PEN). Esse tipo de esquema 
também é utilizado no aterramento da rede pública. 
Veja esquema na página seguinte.
No esquema TN-C-S as funções de neutro e 
de proteção também são combinadas em um 
mesmo condutor (PEN), porém este se divide em 
um condutor de neutro e outro de proteção (PE/
terra) no circuito onde são ligadas as massas. 
Veja esquema na pág. 1/14.
O esquema TT possui um ponto da 
alimentação diretamente aterrado, e as 
massas da instalação são ligadas a eletrodos 
de aterramento eletricamente distintos do 
eletrodo de aterramento da alimentação. 
Veja esquema na pág.
1/15.
Capítulo 1: Introdução
1/14 1/15
Esquema TN-C-S
Este esquema é o mais recomendado para instalações residenciais.
Esquema TT
O esquema TT pode ser utilizado quando a residência for distante 
do quadro de distribuição, pois assim se gasta menos com fios 
ou cabos.
Atenção: de acordo com o item 5.1.2.2.4.3 da norma 
ABNT NBR 5410, no esquema TT devem ser utilizados 
dispositivos DR no seccionamento automático, para 
melhor proteção contra choques elétricos.
1Capítulo 1: Introdução
1_16 2/1
2
2/2 2/3
Projetos
Alguns conceitos básicos sobre tensão,
corrente e potência elétrica são necessários
para determinarmos o valor 
da corrente de projeto.
2
Tensão, corrente elétrica 
e resistência 2/4 
Potência elétrica 2/5
Fator de potência 2/7
Previsão de cargas 2/8
Cálculo da corrente 
dos circuitos terminais 2/21
Dimensionamento 
dos condutores 2/27
Dimensionamento 
dos eletrodutos 2/35
2
Índice
2/4 2/5
Considere o pequeno circuito elétrico abaixo:
Tensão, corrente elétrica e resistência
Esse circuito pode representar, de maneira 
simplificada, a instalação elétrica de uma residência. 
O circuito está ligado à rede em 110 Vca, e uma 
lâmpada (R) é utilizada como carga.
No circuito, a rede fornece a força necessária para 
que os elétrons contidos na lâmpada e nos fios se 
movimentem de forma ordenada. A esse movimento 
ordenado dos elétrons damos o nome de 
corrente elétrica (I). A força que a impulsiona 
é chamada de tensão (U).
A lâmpada possui uma resistência (R) ao 
movimento dos elétrons. Quando a corrente (I) 
passa pela lâmpada (R), temos a tensão (U) 
como resultado do produto delas:
 U é medido em volts (Vca).
 I é medido em ampères (A).
 R é medido em ohms (W).
U = R x I
Para compreendermos melhor a definição de 
potência elétrica, vamos adotar como exemplo 
a lâmpada. Ao ligarmos uma lâmpada à rede 
elétrica, ela se acende, transformando a corrente 
que passa pelo seu filamento em luz e em calor. 
Como a resistência (R) da lâmpada é constante, 
a intensidade do seu brilho e do seu calor 
aumenta ou diminui conforme aumentamos ou 
diminuímos a corrente (I) ou a tensão (U).
Potência elétrica
Portanto, se a tensão sobre a lâmpada aumenta, a 
corrente aumenta proporcionalmente. A intensidade 
de luz e de calor é resultado da transformação da 
potência elétrica em potência luminosa e em potência 
térmica. A potência elétrica (P) é diretamente 
proporcional à tensão (U) e à corrente (I):
Como a tensão na lâmpada do exemplo pode ser 
escrita como U = R x I, a potência absorvida por 
ela também pode ser escrita da seguinte maneira:
Por ser um produto da tensão e da corrente, sua 
unidade de medida é o volt-ampère (VA). 
A essa potência dá-se o nome de potência 
aparente. Ela é composta de duas parcelas:
P = U x I
U = R x I
Se R = 5 W e U = 110 Vca
I = U I = 110 = 22 A 
 R 5 W
P = R x I x I P = R x I2
Se R = 5 W e U = 220 Vca
I = U I = 220 = 44 A 
 R 5 W
2Capítulo 2: Projetos
2/6 2/7
1. Potência ativa, que é a parcela da potência 
aparente efetivamente transformada em potência 
mecânica, potência térmica e potência luminosa 
e cuja unidade de medida é o watt (W).
2. Potência reativa, que é a parcela da potência 
aparente transformada em campo magnético, 
necessário ao acionamento de dispositivos como 
motores, transformadores e reatores e cuja 
unidade de medida é o volt-ampère reativo (VAR):
Nos projetos de instalações elétricas 
residenciais, os cálculos efetuados são baseados 
na potência aparente e na potência ativa. 
Portanto, é importante conhecer a relação entre 
elas para se entender o que é fator de potência.
 Potência Potência Potência 
 mecânica térmica luminosa
 Motores Transformadores Reatores
Como vimos anteriormente, a potência ativa 
representa a parcela da potência aparente 
que é transformada em potência mecânica, 
térmica e luminosa. A essa parcela dá-
se o nome de fator de potência.
Fator de potência
Em projetos de instalações residenciais, 
aplicam-se os seguintes valores de fator 
de potência para saber quanto da potência 
aparente foi transformado em potência ativa:
Quadro 1: Fator de potência
Exemplo 1:
 - Potência aparente de pontos de tomada 
 e circuitos independentes = 8.000 VA
 - Fator de potência utilizado = 0,80
 - Potência ativa de pontos de tomada e 
 circuitos independentes = 
 8.000 VA x 0,80 = 6.400 W
Exemplo 2:
 - Potência ativa do circuito de 
 distribuição = 9.500 W
 - Fator de potência utilizado = 0,95
 - Potência aparente do circuito de 
 distribuição = 9.500 W ÷ 0,95 = 10.000 VA
Potência Aparente = Potência Ativa + Potência Reativa
Potência Ativa = Fator de Potência x Potência Aparente
 (mecânica/luminosa/térmica)
1,00 - para iluminação incandescente
0,95 - para o circuito de distribuição
0,80 - para pontos de tomada e 
 circuitos independentes
2Capítulo 2: Projetos
2/8 2/9
Para determinar a potência total prevista 
para a instalação elétrica, é preciso realizar 
a previsão de cargas. E isso se faz com o 
levantamento das potências (cargas) de 
iluminação e de tomadas a serem instaladas. 
Para exemplificar o cálculo de uma 
instalação elétrica, utilizaremos a 
Residência-modelo a seguir.
Previsão de cargas
Residência-modelo
Veja a seguir as recomendações 
da norma brasileira que devem ser 
consideradas para esta instalação.
Condições para estabelecer a 
quantidade mínima de pontos de luz:
 - Prever pelo menos um ponto de luz no teto, 
 comandado por um interruptor de parede;
 - Nas áreas externas, a determinação da 
 quantidade de pontos de luz fica a critério 
 do instalador;
 - Arandelas no banheiro devem estar 
 distantes, no mínimo, 60 cm do limite do box 
 ou da banheira, para evitar o risco de 
 acidentes com choques elétricos.
Recomendações da norma ABNT NBR 5410 para 
o levantamento da carga de iluminação
Distância a ser respeitada
para a instalação de 
tomadas, interruptores 
e pontos de luz.
2Capítulo 2: Projetos
2/10 2/11
A carga de iluminação é feita em função da área 
do cômodo da residência. Em área igual ou inferior 
a 6 m2, atribuir no mínimo 100 VA. 
Em área superior a 6 m2, atribuir no mínimo 
100 VA nos primeiros 6 m2, acrescidos de 60 
VA para cada aumento de 4 m2 inteiros.
Vamos, por exemplo, calcular a potência mínima de 
iluminação da sala de nossa Residência-modelo.
 
Seguindo os critérios anteriores, a área pode ser 
dividida e a potência de iluminação atribuída da 
seguinte maneira:
Total
Área da sala (m2) 6 4 4 2 16
Potência atribuída (VA) 100 60 60 0 220
Atenção: 
A norma ABNT NBR 5410 não estabelece 
critérios de iluminação de áreas externas em 
residências, ficando a decisão por conta 
do projetista.
Condições para estabelecer a potência mínima 
de iluminação
Área da sala: 4 m x 4 m = 16 m2
Condições para estabelecer a quantidade 
mínima de pontos de tomada:
Tabela 1.
Recomendações da norma ABNT NBR 5410 para o 
levantamento da carga de pontos de tomada e circuitos 
independentes
Local Área (m2) Quantidade
mínima
Potência
mínima (VA)
Observações
Banheiros 
(local com 
banheira e/
ou chuveiro)
Qualquer 1 junto ao 
lavatório
600 A uma distância de 
no mínimo 60 cm da 
banheira ou do box (veja 
pág. 2/9). Se houver 
mais de uma tomada, a 
potência mínima será 
de 600 VA por tomada.
Cozinha, copa, 
copa-cozinha, 
área de serviço, 
lavanderia 
e locais 
similares
Qualquer 1 para cada 
3,5 m, ou fração 
de perímetro
600 VA 
por ponto 
de tomada, 
até 3 pontos, 
e 100 VA
por ponto 
adicional
Acima de cada 
bancada deve haver 
no mínimo dois pontos 
de tomada de corrente, 
no mesmo ponto ou 
em pontos distintos.
Varanda Qualquer 1 100 Admite-se que o ponto 
de tomada não seja 
instalado na própria 
varanda, mas próximo 
ao seu acesso, quando, 
por causa da construção, 
ela não comportar 
ponto de tomada.
Salas e 
dormitórios
Qualquer

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