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Embora as mulheres tenham trabalhado duro ao longo do tempo nos campos e, mais tarde, nas fábricas, seu trabalho era tradicionalmente diferente daquele dos homens. No final do século 19, mais mulheres começaram a trabalhar em escritórios, mas algumas profissões (como a de médico) eram frequentemente proibidas para elas. A Primeira Guerra Mundial trouxe mudanças significativas. A Grã-Bretanha foi um dos países que mobilizaram toda a força de trabalho. As mulheres trabalhavam, por exemplo, em fábricas de munições, trabalho outrora pertencente aos homens, que naquele período tinham sido recrutados para lutar. Nas duas guerras mundiais, esse fenômeno foi muito menos acentuado na Alemanha, onde o papel das mulheres observava principalmente o lema Kinder, Kuche, Kirche (“filhos, cozinha, igreja”). Alguns historiadores sugerem que o fato de a Alemanha não ter conseguido mobilizar toda a força de trabalho possível pode ter contribuído para as duas derrotas do país nas duas grandes guerras do século 20.