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RELATORIO GESTÃO - UNOPAR - SÂNIA

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Marla Valeria

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1 
 
UNIVERSIDADE UNOPAR 
 PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÂNIA REGIS DAMACENA ARAÚJO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: GESTÃO 
EDUCACIONAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parauapebas PA 
2023 
2 
 
SÂNIA REGIS DAMACENA ARAÚJO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: GESTÃO 
EDUCACIONAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à Universidade 
UNOPAR, como requisito parcial para o 
aproveitamento da disciplina de Estágio 
Curricular Obrigatório III: Gestão educacional do 
Curso de Pedagogia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parauapebas PA 
2023 
3 
 
SÚMARIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................04 
2 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATORIAS...........................................................06 
3 RELATO DAS ANALISE DE REGIMENTO ESCOLAR............................................09 
4 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA....................................13 
5 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO.....................15 
6 ATA DA REUNIÃO PEDAGOGICA E/OU ADMINISTRATIVA.............................17 
7 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR.......18 
8 PLANO DE AÇÃO....................................................................................................19 
9 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO A DIREÇÃO DA ESCOLA.23 
10 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.................................................. ............................24 
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................... .............................25 
12 REFERÊNCIAS..................................................... ...............................................26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
 O estágio curricular obrigatório III: Gestão Educacional, tem o objetivo de 
acrescentar novos conhecimentos ao futuro pedagogo. O estágio tende a enriquecer 
a teoria e prática estudada em sala de aula, possibilitando conhecer a parte 
organizacional, administrativa e compreender a estrutura escolar e de trabalho 
desenvolvida pelo coordenador pedagógico com os professores e alunos. 
 Ao conhecer o mundo da gestão escolar percebi que todo conteúdo assimilado em 
nosso curso, foi de extrema importância para assimilar de uma forma mais segura, 
como a equipe de gestão deve auxiliar o trabalho de professor para ambos caminhem 
numa mesma direção. 
 As normas de gestão e convivência visam orientar as relações profissionais e 
interpessoais que ocorrem no âmbito da escola e fundamentar-se em princípios de 
solidariedade, ética, pluralidade cultural, autonomia e gestão democrática. 
 Para todo profissional que quer realmente exercer uma profissão, o estágio é uma 
etapa muito importante, pois ganhamos experiências. Quando estagiamos podemos 
realmente vivenciar o que é um ambiente escolar e é nesse ambiente que 
conseguimos mudar o futuro dos alunos confiados a nós formadores e 
intermediadores do saber. 
 O principal objetivo na realização do estágio foi compreender como a gestão 
escolar pode ser realizada de forma organizada e a importância da atuação do corpo 
gestor como facilitador das práticas pedagógicas e da harmonia dos trabalhos da 
escola, em todo seu funcionamento. 
 Os gestores escolares têm o desafio de democratizar os saberes e as práticas 
dentro da escola, procurando envolver todos os sujeitos a fim de que cada um assume 
seu papel em prol de uma escola participativa. A gestão escolar tem a função de 
integrar os setores da escola e está na comunidade como um todo, onde todos terão 
vez e voz para contribuir com sua opinião, sugestões e críticas para melhoria do 
processo de ensinar e de aprender. 
 O gestor visa uma educação pensada em um sentido amplo, com uma educação de 
qualidade voltada pelos alunos de sua instituição, na perspectiva de uma educação 
integral e uma gestão participativa. 
 É de suma importância o estágio supervisionado em gestão escolar para a 
formação de um pedagogo. Esse trabalho acompanhou a gestão de trabalho 
5 
 
pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental Olga da Silva Sousa, na 
cidade de Parauapebas – PA. O principal objetivo desse estagio é promover reflexões 
e participação nas ações da organização do trabalho pedagógico aos acadêmicos do 
curso de graduação em pedagogia. 
 A atuação do coordenador pedagógico nós mostra que o planejamento é essencial 
para potencializar suas ações e que o trabalho coletivo uni a equipe, motiva os 
funcionários, alunos, pais e professores em busca de uma única meta e objetivando a 
excelência da educação de qualidade. 
 O presente trabalho visa fortalecer a relação teoria e práticas baseado no princípio 
metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em 
utilizar conceitos adquiridos, na vida acadêmica, profissional e pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. RELATO DAS LEITURAS OBRIGATORIAS 
 
 O artigo “Pedagogia em ação: o papel do pedagogo e suas diversas atuações”, 
dos autores Adrian Alvarez e Mariana Rigo. Através da leitura e possível ver que ser 
pedagogo é uma escolha, no entanto atuar na prática constitui enfrentar diariamente 
desafios, procurando maneiras cotidianas que causem a união e integração. 
 Os autores iniciam seu artigo destacando que apesar das diversas possibilidades 
que o pedagogo possa desenvolver, o egresso deste curso, quase em sua totalidade, 
apresenta como principal atividade à docência escolar. Aponta como objetivo 
apresentar outras áreas de atuação, contribuindo para a expansão do conhecimento 
do pedagogo. 
 Esse artigo é sobre a história da pedagogia e as suas áreas de atuações. Segundo 
o parecer Conselho Nacional de Educação 2006, CNE/CP5/2005, fala sobre o 
profissional licenciado em pedagogia pode atuar em várias áreas profissionais; deste 
a educação infantil anos iniciais, ensino fundamental, ensino médio e educação de 
jovens e adultos (EJA). Na educação profissional apoiando na formação do docente e 
nas áreas não escolares que sejam necessários os profissionais que tenha o 
conhecimento necessário de pedagogia. 
 Em seguida ele traz memórias sobre o curso de pedagogia, primeiro, 
caracterizando a pedagogia como uma área educativa que tem por finalidade ensinar 
a teoria e prática, estimulando o aprimoramento do saber. A esse respeito, Libâneo 
observa que a Pedagogia é um campo do conhecimento que estuda sistematicamente 
o ato educativo concreto que se realiza na sociedade como item básico para a 
configuração da atividade humana. 
 Os autores explicam que o aprofundamento das áreas que o pedagogo pode atuar 
não se limita apenas dentro da sala de aula ministrando, mas sim pode ir além. 
 Baseado nos parâmetros legais o pedagogo formado, precisa desempenhar e se 
mostrar capacitado para atuar nas diversas áreas, tanto administrativas, dentro do 
espaço escolar, como na formação do conhecimento científico. Evidenciando que a 
pedagogia não é um curso apenas, é um campo que compõe o conhecimento 
científico. O profissional dessa área realiza tarefas educativas na formação e na 
construção da sociedade, dessa maneira dividindo sua atuação em dois campos: 
escolar e não-escolar. 
7 
 
 A atuação do pedagogo, portanto, vai muito além dos espaços escolares, ele está 
presente em qualquer lugar que exija a transmissão e assimilação de conhecimento. 
Partindo do pressuposto da formação continuada e da constante renovação das 
questões sociais, o pedagogo precisa estar em constante qualificação. 
 Na pedagogia com o passar dos séculos, ocorre modificação, quando foi criada na 
era da Grécia antiga em Roma, o educador deveria somente transmitiros 
conhecimentos para as pessoas, mais hoje isso vai além disso, e orientar a prática e 
teoria para que o sujeito em formação possa aprimorar seus conhecimentos levando 
em conta os vários contextos de ambientes totalmente diferentes. 
 A educação no Brasil teve início com a chegada dos jesuítas no ano 1549, com o 
ensino no catequista, começando a ensinar os escravos e os índios o nosso 
português. No ano de 1759 aconteceu a primeira formação na educação substituindo 
os jesuítas por professores, tornando o estado os responsáveis pela educação. 
 No século XX, houve uma grande mudança na educação e no ano de 1939 ocorre 
a criação do curso de Pedagogia, segundo o artigo. No seu seguimento o curso 
recebeu o nome de “estudo da forma de ensinar”, os professores eram chamados de 
técnicos em educação, esses profissionais começaram a assumir concursos com 
funções de administradores, planejado currículos, e vários outras funções, porém 
nenhum envolvia a sala de aula. 
 Os cursos de pedagogia era divido em dois o bacharelado e licenciatura isso ocorreu 
até o ano 1969 ou seja conhecido e chamado de 3+1 era três anos de teoria, assim 
era formandos os bacharéis, mais que pudesse atuar como professor na sala de aula 
era necessário fazer mais um ano, no qual era estudado as práticas e assim saia 
licenciado. 
 Mais a partir do ano 1968, com a reforma universitária os cursos têm duração de 
quatro anos e os alunos já saem com todas as competências de pedagogo para 
exercer sua função. Hoje a educação possui três tipos de vertentes 
educacionais que são: informais, formal e não-formal, na educação formal e aquela 
que é sistematizada em conteúdos e acontece como uma intenção que são 
instituições escolares, já na educação não-formal também possui sistematização 
mais acontece com uma proporção menor de intenção, e pôr fim a educação 
informal acontece de forma não intencional, sem conexão nenhum com o ensino 
sistematizado. 
8 
 
 Atualmente o pedagogo tem uma vasta área para atuar, desde no ambiente escolar 
até mesmo dentro de empresas, de modo que o profissional possa colocar seus 
conhecimentos em pratica com a coordenação de pessoas e o trabalho em equipe, 
assim auxiliando o desenvolvimento de todos. 
 Em seguida os autores apresentam as mais diversas possibilidades de atuação: 
pedagógica escolar, hospitalar, empresarial, meios de comunicação, sindicatos, 
turismo e museus. Em todas essas, o pedagogo para além de um docente ou 
especialista em educação é o profissional capaz de sistematizar a educação para 
qualquer que seja o ambiente, buscando formas de contribuir para a evolução e 
geração de conhecimento. É o profissional que usa de seus estudos e de sua ciência 
como meio de transformações da realidade de cada espaço no qual está inserido. 
Constatou-se então a necessidade de abordar-se nos cursos de formação as mais 
diversas possibilidades de atuação. 
 
9 
 
2. RELATO DAS ANALISE DE REGIMENTO ESCOLAR. 
 
 A instituição que me acolheu para a realização do estágio, realizado no 
período de 07 a 29 de agosto de 2023, foi a Escola Municipal de Ensino 
Fundamental Olga da Silva Sousa. 
 A composição da comunidade escolar é caracterizada por crianças 
provenientes de famílias com variados poderes aquisitivos de diversas rendas, 
residentes nos diversos bairros do município de Parauapebas – PA. 
 A Escola Municipal Ensino Fundamental Olga da Silva Sousa está situada na 
Rua Santo Antônio, N° 1.270, Bairro Altamira, do município de Parauapebas – 
PA, cep 68515-000, e apresenta um prédio adaptado ao atendimento à educação 
fundamental, considerando as normas técnicas apropriadas de iluminação, 
ventilação e equipamentos adequados ao trato da faixa etária a que se destina. 
Possui a missão de contribuir para constante melhoria das condições 
educacionais, visando a formação dos seus alunos com base em 
princípios pedagógicos de construção de conhecimentos, valores éticos e 
humanos tornando os cidadãos de mundo, visando assegurar uma educação de 
qualidade ao educando, num ambiente criativo, inovador e de respeito próprio. 
 A escola recebeu esse nome em nome em homenagem a professora Olga da 
Silva, nascida em de julho de 1940, retrata uma mulher lutadora, esquecida no 
interior do Brasil em Gurupi - GO, mas que apostou no magistério com o intuito 
de contribuir para o desenvolvimento de outras pessoas; esteve à frente de seus 
pares e fez da temperança e amor à profissão humanizadora, sua bandeira 
maior. É nessa perspectiva que reconhecemos a magnificência de uma 
professora como Olga da Silva que foi estrela de primeira grandeza quanto ao 
estruturante contributo social. A profissão de educador no Brasil não é fácil, só 
sabe quem a exerceu ou a exerce, porque é cheia de problemas e escassa de 
reconhecimentos. E esta escola, na pessoa do seu corpo de profissionais, sente-
se orgulhosa de possuir o nome de professora Olga da Silva Sousa como 
homenagem merecida. 
 A escola iniciou suas atividades na década de 1990, por meio da Associação 
de bairro, com alunos atendidos pelo antigo projeto CECAP -Centro Educacional 
da Criança e Adolescente de Parauapebas, funcionando na sede da associação, 
supervisionada pelo setor rural. A princípio, a escola atendia 88 alunos de 1° a 
10 
 
4° série, em uma turma multisseriada que funcionava em dois turnos. Atendendo 
as muitas reivindicações dos moradores daquelas redondezas, foi constituído 
aberturas de novas turmas de ensino. 
 A escola dispõe de 16 salas de aula comuns, uma sala de recursos, seis 
banheiros (feminino e masculino), adaptados para alunos portadores de 
necessidades especiais, três salas de reforço, sala de leitura, sala de informática, 
biblioteca, administrativo, reunião de professores, arquivo, diretoria, quadra 
esportiva, área de recreação, cozinha, refeitório, deposito para armazenar 
alimentos, almoxarifado, secretaria, anfiteatro e outras dependências. 
 A estrutura de ciclo atendida por esta escola está organizada da seguinte 
forma: 1° e 2° ciclo que correspondem às séries iniciais, 3° e 4° ciclo referentes 
às séries finais e o EJA – Educação de jovens e adultos no terceiro e quarto 
turno como anexo. Corresponde assim o atendimento dos alunos matriculados 
em todo o ensino. 
 Quadro funcional conta com um grupo de professores com formação 
acadêmica superior em pedagogia e especialização em áreas especificas. 
Contando ainda com outros funcionários atuando como auxiliares 
administrativos e equipe operacional com escolaridade de ensino básico e outras 
formações. 
 A escola está organizada em quatro turnos, atendendo alunos do 1° ciclo ao 
4° ciclo nos turnos manhã de 7:00 às 11:00, intermediário 11:00 às 15:00, tarde 
15:00 as 19:00 horas e noite 19:00 as 22:00 turmas do EJA. A escola atende em 
sua maioria a uma comunidade fixa, habitantes do próprio bairro onde se localiza 
a escola. 
 A escola Olga da Silva Sousa, tem a preocupação com o desenvolvimento do 
conhecimento com vista ao processo de investigação e ampliação dos conceitos 
de senso comum, através do pensamento crítico reflexivo e criativo. Acreditamos 
e compreendemos que a educação escolar é como um processo intencional e 
sistematizado a partir das contribuições de sua filosofia, partindo da participação 
democrática dos alunos, o que acontece formalmente nos Conselhos de Classe 
Participativo, nas relações do dia-a-dia entre professores, alunos, equipe técnica 
pedagógica e através participação da comunidade escolar. 
 Diante disso, a escola está adequada aos objetivos gerais e específicos da 
LDB e das Diretrizes Curriculares Nacional e Estadual que nos orientam e nos 
11 
 
amparam quanto aos objetivos filosóficos, políticos e pedagógicos na instituição. 
 Democratizar as relações no âmbito da escola,visando à qualidade de ensino 
através de uma educação transformadora que prepare o indivíduo para o 
exercício da plena cidadania; estabelecer para o âmbito da escola, diretrizes e 
critérios gerais relativos à sua organização, funcionamento e articulação com a 
comunidade de forma compatível com orientações de política educacional, 
promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores 
da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função. 
 A formação de avaliação da escola para com os alunos são: comportamento, 
provas, organização de caderno e a assiduidade. 
 A escola sempre busca a necessidade de trançar ações para resolver 
problemas que sempre são encontrados nos cotidianos, sempre busca uma 
educação voltada para o pensar e o fazer, e sendo assim a escola trata os 
problemas disciplinares como algo de suma importância, sendo que dentro da 
sala de aula o professor é o profissional que possui autonomia para 
determinadas atitudes, entretanto dependendo dos casos os alunos são 
encaminhados diretamente para a diretoria que tenta resolver, se continuar com 
a indisciplina poderá ser apresentados aos pais e por último caso extremo 
encaminhando diretamente ao conselho do tutelar. 
 O diretor é o representante da Unidade Escolar, atua como um articulador 
frente aos diversos segmentos da unidade escolar. Coordena considerando 
aspectos sociais econômicos e políticos do contexto em que a escola está 
inserida, de modo a garantir uma integração democrática e participativa entre 
todos os envolvidos no processo, para que, juntos alcancem os objetivos 
educacionais, por isso se faz necessário que este profissional esteja preparado 
para exercer um papel tão relevante na melhoria da qualidade educacional. 
 A equipe é composta por profissionais das áreas de pedagogia e 
psicopedagogia, que possuem uma visão de educação bastante ampla para 
perceber que os indivíduos precisam ser trabalhados em sua efetividade, em sua 
cognição e na transformação das suas habilidades. Para que sejam pessoas 
realizadas profissionalmente, com possibilidades de se transformarem em 
profissionais com destaque no mercado de trabalho, competentes e felizes. 
 As metas são: organização de horários de planejamento, estudo, organização 
de projetos, capacitação, reuniões pedagógicas com toda a equipe escolar e os 
12 
 
pais dos alunos. As ações são de acordo com o calendário da Secretaria 
Municipal de Educação, onde também tem formação continuada com os 
professores durante o ano letivo, como melhoria do processo de ensino 
aprendizagem, tornando-o mais atrativo, com resultados esperados e tendo 
melhoria na convivência. A diretoria da escola promove a participação da 
comunidade na gestão da escola, através de participação dos projetos 
interdisciplinares, eventos e reuniões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
3. RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA. 
 
DIRETORA 
 O nome da diretora da E.M.E. F Olga da Silva Sousa é Benedita de Jesus 
Cunha Lica Aguiar, graduada em pedagogia deste de 2001, tem curso de 
especialização em Gestão Escolar e Educação Especial, experiência na função 
deste de 2015. 
 Participou de vários cursos voltados para capacitação, avanço na 
alfabetização e consultoria educacional. Ela comenta que sua percepção sobre 
o ambiente escolar é sempre procurar fazer o mais agradável possível, 
procurando passar para professores segurança, compreensão sobre possíveis 
dúvidas. 
 Seu horário de rotina de trabalho é de 8 horas diárias, 40 horas semanais. 
Quando perguntado sobre a elaboração do PPP é sempre de forma conjunta 
com toda a equipe escolar. A escola desenvolve projetos anuais que são 
anexados no PPP e trabalhos para melhorar desenvolvimento do aprendizado 
dos alunos. O conselho acontece a cada bimestre, sendo em 4 reuniões anuais. 
 A entrevistada comentou que a escola se preocupa sempre com a gestão 
democrática e com a participação da comunidade, tentar colocar todos para 
participar. 
 A escola possui conselho escolar que é composta por diretora, professores 
especializados, funcionários e representante dos alunos seja pais ou tutores, 
essas reuniões acontecem sempre em cada bimestre. 
 
Entrevista com a diretor (a) e coordenador (a) pedagógico 
 
1 Nome completo do coordenador (a): 
Adolfo Freitas Fonseca Santos. 
 
2 Formação, tempo de magistério? 
Sou graduado em Letras, deste de 2015. 
 
3 As condições infra estruturais conseguem atender as necessidades de 
alunos? 
Sim, a escola na medida do possível, tem atendido as necessidades dos alunos 
a educação. 
 
4 As questões didático-pedagógicas (recursos, metodologia do professor), 
14 
 
conseguem dar conta das dificuldades de aprendizagem apresentada pelos 
alunos? 
Sim, nossas turmas não são tão cheias, devido a isso, podemos desenvolver um 
trabalho individualizado com os nossos alunos detectando suas dificuldades e 
resolvendo-as. 
 
5 O número de profissionais é suficiente para dar conta das necessidades 
da escola? 
Atualmente sim, quando falta ou professor entra de férias comunicamos a 
secretaria de educação que encaminha um professor substituto. 
 
6 O conselho de classe acaba influenciando de que forma nas questões 
ligadas a dificuldade de aprendizagem, reprovação e evasão escolar? 
O conselho de classe é uma instância democrática responsável pelo 
acompanhamento do rendimento escolar na garantia do direito à aprendizagem 
e avaliação do processo de ensino aprendizagem, atuando como órgão 
consultivo da direção escolar para assuntos de natureza pedagógica, didática e 
disciplinar. 
 
7 Em que momento o responsável pelo aluno participa das atividades 
planejadas pela escola? 
Sim, nas participações dos eventos da escola e reunião dos pais. 
 
8 Existem questões sociais emergentes que interferem diretamente no 
fazer pedagógico? 
Graças a Deus não. 
 
9 De que forma o pedagogo auxilia na formação continuada dos 
profissionais da escola? 
Na promoção de palestras e seminários para atualizar o profissional nas 
questões educacionais e de forma individual com cada professor, avaliando 
aluno por aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
4. RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO. 
 
DADOS GERAIS 
 A escola E.M.E.F Olga da Silva Sousa, possui funcionamento das 7:00 às 
22:00 horas de segunda a sexta-feira, hoje a escola possui 1.683 alunos. Está 
organizada em quatro turnos: manhã de 7:00 às 11:00, intermediário 11:00 às 
15:00, tarde 15:00 às 19:00 e noite 19:00 às 22:00. 
 A quantidade de funcionários 01 diretora, 01 vice-diretor, 01 secretario, 09 
auxiliares administrativos, 1 coordenado pedagógico no turno manhã, 1 
coordenador pedagógico no turno intermediário, 1 coordenador pedagógico no 
turno tarde e 1 coordenador turno noite; 10 auxiliares de educação infantil 
 São 55 professores na escola, sendo lotados nos ciclos iniciais, ciclos finais, 
turmas do EJA, sala de informática. Os professores são divididos nas disciplinas 
de língua/literatura portuguesa, educação física, artes, inglês, matemática, 
ciências, história, geografia e ensino religioso. 
 
ORGANIZAÇÃO DA SECRETARIA 
 A escola possui uma secretaria hoje conta com 1 secretario e 9 auxiliares 
administrativos, que fazem todas as demandas como documentação escolar, 
históricos e declarações, lançamento de notas, frequências, impressões de 
tarefas e outras. O horário de atendimento é das 7:00 às 22:00 horas. 
 O sistema que a escola utiliza é fornecido pela prefeitura para todas as escolas. 
Os documentos da secretaria são guardados em armários que são utilizados por 
ordem de códigos dos alunos matriculados na escola, os que são transferidos 
são guardados em arquivo morto em pastas. 
 O secretário geral fica na escola do horário de 7:30 as 17:30 de segunda a 
sexta-feira. Tem a função deatendimento ao público, atendimento aos 
professores, organização da documentação administrativa, organização da 
secretaria com a função dos auxiliares administrativos e assinatura de todas as 
documentações escolares. 
 
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA E MANUTENÇÃO 
 A escola possui funcionárias de uma empresa terceirizada que presta serviço 
a prefeitura da cidade. São responsáveis pela limpeza e manutenção da escola, 
16 
 
todas as tarefas são divididas entre duas equipes, nas salas de aula, banheiros, 
cozinha, refeitório, pátio, salas da direção, secretaria e sala dos professores. 
Tendo sempre um rodizio. 
 A limpeza da escola é dividida em 3 horários sendo no horário dos turnos, logo 
após a liberação dos alunos para a próxima turma, essa limpeza é feita 
diariamente. 
 
ORGANIZAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 
 A Unidade escolar possui uma cozinha e um refeitório para oferece merenda, 
nesse local fica duas funcionárias, que juntos fazer todos os serviços da cozinha 
não tem divisão de tarefas, os alimentos são entregues pela prefeitura, a unidade 
escolar recebe alimentos perecíveis conforme o cardápio feito pela nutricionista, 
os alimentos sempre vêm na quantidade dos alunos. 
 A cantina possui panela, copos, vasilhas plásticos, talheres e colheres para 
servir as refeições. São realizadas por turno o lanche e as refeições, sendo 
entregue no horário de intervalo de acordo com cada turno. 
 
ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS E AÇÕES PEDAGÓGICAS 
 Os materiais pedagógicos são disponibilizados na escola para os alunos e 
professores. As atividades da semana são passadas pelo coordenador 
pedagógico para os professores durante a semana. 
 A escola possui uma rotina diária para o acompanhamento pedagógico, onde 
são cadernos com os planos de aula, tem reuniões onde os professores 
repassam a demanda das aulas e alunos com o coordenador. O coordenador de 
cada turno acompanha diariamente a atuação dos docentes e alunos, para as 
dificuldades encontradas dentro da sala de aula e assim buscando soluções para 
o desenvolvimento de aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
5. ATA DA REUNIÃO PEDAGOGICA E/OU ADMINISTRATIVA. 
 
 No dia 18 do mês de agosto de 2023, às nove horas, reuniram nas depende 
da E.M.E.F. Olga da Silva Sousa, a diretora Benedita de Jesus, o coordenador 
do turno manhã Adolfo Freitas, e a coordenadora do turno da tarde Haully 
Cristina, os professores e a representante da Secretaria de Educação Maria Silva 
responsável pelo transporte escolar e os conselheiros. 
 A reunião foi conduzida pela diretora, que iniciou agradecendo a presença de 
todos e reforçando que a parceria de todos é fundamental para o bom 
funcionamento da escola. Informa aos presentes que, devido a necessidade de 
esclarecimento quanto a questão do transporte escolar, convidou a 
representante da SEMED, para participar da reunião do conselho e esclarecer 
questões necessárias. Fala sobre a demanda urgente da unidade escolar, que é 
o transporte, e explica que o quantitativo de ônibus foi reduzido deste o inicio do 
ano letivo. Explana que enquanto gestora da unidade trabalha com muita 
responsabilidade e que, mediante a questão de superlotação do transporte, 
solicitou autorização do departamento educacional para reduzir o turno e dividir 
as rotas com o maior quantitativo de alunos, pede que de maiores 
esclarecimentos ao grupo. 
 A represente relata que a empresa contratada para o transporte municipal 
precisou cobrir esta necessidade remanejando ônibus escolares, informa que a 
empresa teria pedido um prazo de quinze dias, a partir dessa semana, para que 
a frota fosse reestabelecida e que um carro será destinado a escola. Coloca que 
estará em reunião para novas reuniões e que havendo maiores informações 
repassará para a escola. 
 Fica determinado pelo grupo que após o prazo dado pela empresa de 
transporte e não havendo solução da demanda será convocada uma reunião 
extraordinária para tratar o assunto. 
 No final a secretaria leu a ata da reunião, com isso todos assinaram. Nada 
além do que tratar, a reunião foi encerrada. 
 A reunião é o tempo estabelecido pela escola com o intuito de reunir 
professores e coordenadores para a discussão, analise e proposição que 
possam atender as necessidades educacionais coletivas apresentadas 
periodicamente. 
18 
 
6. RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ 
ORIENTADOR. 
 
 No dia 14 de agosto de 2023, o coordenador Adolfo Freitas chega na escola 
e acompanha a entrada dos alunos do primeiro turno, todos são bem recebidos 
junto com pais que os acompanha, após são conduzidos para sala de aula onde 
os professores estão aguardando. 
 Inicia sua agenda diária, foi nas salas pegar o caderno de planejamento dos 
professores da semana que vem, para conferir os planos de aula e as atividades 
elaboradas, após conferir pega os materiais de atividades para impressão das 
aulas. Chega o horário do intervalo, onde ele acompanha o recreio junto com os 
professores para observar e cuidar para que nenhuma criança se machuque ou 
passe por situações delicadas, quando terminou retornou e continuou na 
conferência dos materiais para as próximas aulas. 
Começa o turno do intermediário, onde a turma da manhã está saindo e 
chegando a outra turma, após vai para sua hora do almoço. Retorna e faz alguns 
atendimentos aos pais que procura para resolver situações administrativas. Após 
realiza serviços como a assinatura de documentos e conferir as atividades para 
o outro dia, se encontra com a coordenadora Haully Cristina, conversam sobre 
situações pedagógicas da escola, e pautas para as próximas reuniões da equipe. 
Concluindo sua carga horaria diária, assim finaliza mais um dia de trabalho na 
escola. 
 A função de coordenador pedagógico permite notar no cotidiano escolar que 
a organização do trabalho pedagógico é essencial, devendo assim, ser bem 
planejada e estruturada. Organizando atendimentos individuas e em horários 
diferenciados, a fim de prover meios para a melhoria do rendimento área de 
maior fragilidade. Esse apoio pedagógico é primordial, pois essa parceria 
possibilitará segurança para os professores e a certeza de que não estão 
sozinhos nessa caminhada incessante rumo à aprendizagem. 
 
 
 
 
 
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7. PLANO DE AÇÃO 
 
Tema: TRABALHANDO O BULLYING NA ESCOLA. 
 
Dados de Identificação 
Nome da escola: E.E.F. Olga da Silva Sousa. 
Diretora: Benedita de Jesus. 
Número de alunos: 27 alunos. 
 
O presente projeto aborda o tema “Trabalhando o Bullying na Escola”, o qual tem 
o intuito de ensinar os alunos sobre a realidade desse tema e da mesma forma, 
sobre suas consequências sérias na vida de quem é afetado. Um tema que 
envolve a escola, a família, a comunidade e os alunos. 
 Foi desenvolvido buscando trabalhar e apresentar a grande importância de 
falar desse assunto tão presente nas escolas nos dias atuais, junto aos alunos, 
onde por vezes tem sido tratado como um problema desconhecido ou ao mesmo 
tempo tem procurado se negar, ao ver os preceitos e agressões sofridos em 
diferentes ambientes. Podendo até chegarem a serem chamados de apelidos 
ofensivos a sua integridade física e mental. 
 Assim, a gestão escolar necessita oferecer projetos e ações sobre a realidade 
por traz da prática do Bullying, apresentando suas consequências e realidades. 
 
Realidade social e educacional da comunidade escolar 
Analisando a realidade social e educacional da gestão escolar, fica claro que 
a escola tem necessidade de abordar o tema sobre o Bullying. Busca-se abordar 
como uma forma de trabalhar a conscientização dos alunos, pois é um problema 
que vem sendo assolado mundialmente, podendo ocorrer em praticamente 
qualquer contexto no qual as pessoas interagem, tais como escola, família e 
amigos, dentre outros. 
 Assim, acredita-se que é importante trabalhar a temática,apresentando as 
consequências e ações que a escola deve desenvolver para solucionar e acabar 
com problemas relacionados ao Bullying. 
 
 
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Objetivo Geral 
Conscientizar a comunidade escolar sobre o impacto do Bullying. 
 
Objetivos Específicos 
Promover a prevenção do Bullying e a criação de um ambiente escolar seguro e 
acolhedor. 
Capacitar alunos, professores e pais para identificar, relatar e lidar com situações 
de Bullying. 
Fomentar a empatia, a resolução de conflitos e o respeito mútuo entre os 
estudantes. 
Avaliar o impacto das ações realizadas no combate ao bullying. 
 
Descrição da situação-problema 
 O projeto apresentado tem como proposito refletir sobre a importância de 
desenvolver um projeto voltado ao tema sobre o Bullying. 
 Descrevendo a prática, o qual se refere a todas as formas de atitudes 
agressivas, seja ela verbal ou física, intencional ou repetitiva, que ocorrem sem 
motivação aparente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e 
angustia. Tendo isso, em mente surge a temática como forma de 
conscientização na pratica pelos alunos. 
 Assim, a gestão escolar necessita cumprir seu papel por meio da prática de 
respeito e conscientizar seu compromisso social e afetivo. Desenvolver 
propostas sobre responsabilidades que devem ser exercidas na escola por todos 
os envolvidos. 
 
Abordagem teórico-metodológica 
 Tem como intuito transformar comportamentos não somente dos alunos 
como da comunidade e das famílias sobre a triste realidade do Bullying no 
espaço escolar, pois a escola é o espaço ideal de ensinar sobre esse ato cruel 
e errado. Assim, as famílias constituem-se como essenciais para fortalecer os 
ensinamentos que a escola passa para que os alunos tenham consciência de 
suas atitudes e busquem respeitar e valorizar cada um. 
 Bullying é uma pratica ofensiva e punível na sociedade e me qualquer espaço. 
É preciso apresentar as crianças e as famílias sobre a seriedade e a importância 
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de acabar com tais ações. Refletir sobre determinadas ações praticadas no 
nosso cotidiano, analisando as consequências que são acarretadas àqueles que 
praticam o Bullying. 
 Segundo Fante (2005) no Brasil é adotado o termo bullying de origem inglesa 
bully que é utilizado na maioria dos países que traduzido como nome é 
“valentão”, “tirano” como verbo. Assim bullying se refere a toda forma de 
agressão seja verbal ou física, praticada de forma intencional e repetida por uma 
ou mais pessoas, causando dor e sofrimento à vítima numa situação de 
desequilíbrio de poder que não tem como se defender por vários motivos como: 
menor estatura e força física, estar em minoria, ter pouca habilidade de defesa, 
baixa flexibilidade psicológica diante do agressor ou agressores. 
 Segundo Silva (2010) as vítimas do bullying são diversas e que cada indivíduo 
tem uma maneira de lidar com essas situações, pois cada um apresenta 
características que lhe são únicas que resultam de sua estrutura, constituição 
genética e a gravidade das agressões. Entretanto toda vitima passa por 
sofrimentos, e muitos precisam de apoio especializado para superação das 
marcas deixadas pelas agressões que trarão problemas na vida adulta. 
 Os problemas mais comuns são: desinteresse pela escola, problemas 
psicossomáticos, problemas comportamentais e psíquicos como transtorno do 
pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade 
generalizada, entre outros. O bullying também pode agravar problemas 
preexistentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a vítima e 
submetida. Em casos mais graves como suicídio (SILVA,2010, p.09). 
 Como descrito acima é necessário que se esclareça, a todos os envolvidos 
as consequências que esse fenômeno pode acarretar, na vida de crianças e 
adolescentes, que sofrem ou praticam agressões poderão apresentar na 
personalidade no decorrer da vida ou quando adultos. 
 Considerando a premissa acima que o ser humano é passível de mudanças 
através das reinterpretações das informações, pode-se acreditar que seja 
possível a construção de uma sociedade mais humanizada que respeite seus 
semelhantes. 
 A escola é corresponsável nos casos de bullying, pois é lá onde os 
comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na 
maioria das vezes. A direção da escola (como autoridade máxima da instituição) 
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deve acionar os pais, os conselhos tutelares, os órgãos de proteção à criança e 
ao adolescente etc. Caso não o faça poderá ser responsabilizada por omissão. 
(SILVA, 2010, p.12). 
 Logo, a escola precisa trabalhar esse fenômeno para garantir o direito de 
cada sujeito de ter acesso, a educação de qualidade e um espaço que promova 
uma interação saudável nos aspectos socioemocional de todos os envolvidos 
nesse processo. Para que haja maior interação entre professores, pais e alunos, 
o que reduz a possibilidade de ocorrência do bullying, propõe-se com uma 
intervenção na escola, uma efetiva prevenção deste tipo de violência, 
implantando-se uma política anti-bullying, onde todos contribuam para que este 
problema seja cada vez mais discutido pelo grande público. Portanto é 
necessária a cooperação de toda a sociedade, sobretudo: pais, alunos, 
professores, funcionários, enfim, todos que estão diretamente ligados com o 
contexto escolar para que o problema seja efetivamente controlado. 
 É um fato que o combate a esse tipo de violência escolar é uma importante 
colaboração para a construção de uma sociedade diferente e mais justa. Para 
tanto, é preciso que cada um faça sua parte, contribuindo para a formação de 
massa crítica que possa contribuir para uma sociedade melhor. 
 Portanto, a participação e contribuição da família no ambiente escolar são 
fundamentais nas questões do bullying, juntas favorecem e trabalham em prol 
de uma relação harmoniosa, alcançando objetivos na educação. Família e 
escola são essenciais e fundamentais agindo com suporte para com o aluno o 
qual pode contar para enfrentar desafios, uma vez que, unidas e atentas podem 
resolver esses problemas e ajudar as relações dos alunos de forma efetiva. 
 A família deve ser companheira e aliada à escola e aos professores, para que 
juntos garantem e proporcionem um trabalho de qualidade para que os alunos 
recebam todo tipo de ajuda para com os conhecimentos e resolver problemas 
relacionados ao bullying. 
 
 Síntese dos procedimentos 
 Este projeto será desenvolvido através de roda de conversa, palestras e 
atividades sociais, com as famílias, alunos, escola e comunidade. O dialogo será 
a mola mestre das atividades exercidas neste plano de ação. 
 
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Palestras com os pais e responsáveis: 
 Roda de conversas para levantar as causas do problema. 
 Dinâmicas de grupo. 
 Construir uma proposta de regras de convivência e contra o bullying na 
unidade escolar. 
 Criar com os alunos, equipe gestora, regras de disciplina para a classe 
em coerência com o regimento escolar. 
 Palestras com os alunos para apresentar a realidade do bullying e as 
consequências para quem pratica tais ações. 
 Roda de conversa com os pais para verificar dados que possam revelar 
as causas mais profundas do bullying. 
 A equipe escolar e as famílias participaram de reuniões de atitudes para 
conscientizar sobre o respeito ao próximo. 
 Observar o comportamento dos pais é essencial parra saber se eles 
também não estão praticando o bullying em casa com as crianças 
envolvidas na situação conflitiva. 
 Apresentar em um slide a importância das relações responsáveis por 
todos. 
 Ensinar a equipe como trabalhar a pratica do bullying de forma efetiva. 
 
Recursos 
 Equipe gestora. 
 Docentes. 
 Livros. 
 Data show. 
 Pen drive. 
 Notebook. 
 Caixa de som. 
 
 
 
 
 
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8. RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO A DIREÇÃO DA 
ESCOLAPassei para equipe da direção o meu plano de ação contra o bullying e juntos 
criamos um projeto de conscientização na escola, para que a ação contra o 
bullying seja implementado com sucesso e suas ações tenham o efeito 
esperado, é imprescindível que a direção da escola acompanhe continuamente 
a sua execução. Nesse sentido, é preciso verificar se estão sendo cumprindo as 
regras e se existe a necessidade de se fazer ajustes na programação original do 
projeto, ou seja, se a equipe está cumprindo com o seu plano de ação conforme 
o planejado. 
 O plano de ação com o tema “Trabalhando o bullying na escola”, trouxe muitas 
coisas positivas para a instituição em geral, para termos o resultado esperado. 
 Apresentei a situação-problema sendo então que é fundamental que, desde o 
início, a hipocrisia seja deixada de lado na afirmação de que todos somos iguais, 
mesmo porque se todos realmente fossem iguais não haveria preconceito. É a 
partir das diferenças que surgem os preconceitos. 
 Para registro das metas e ações pelos servidores, a direção escolar utilizara 
a política de gestão por competência por meio do registro do plano de gestão do 
desempenho individual (PGDI) de cada servidor efetivo, ampliando o registro das 
metas pelos servidores. O objetivo será envolver a equipe com as metas da rede 
e com o plano estratégico planejado coletivamente com a gestão escolar. 
Espera-se que de forma as ações compartilhadas sejam planejadas e 
implementadas para busca de melhores desempenhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. VALIDAÇÃO DO RELATORIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O estágio supervisionado nos proporcionou analise das situações do cotidiano 
escolar que nos serão de fundamental importância para a minha formação como 
pedagoga, pois deu a oportunidade de relacionar os conhecimentos obtidos em 
curso, com a prática do estágio na área de Gestão Educacional. Nos fez 
perceber que o gestor escolar é uma peça fundamental dentro da escola, em 
virtude da área pedagógica que é essência do seu trabalho, pois sabemos que 
administrar uma escola não é uma tarefa fácil, mas que requer competência, 
dedicação e pulso firme. 
 Mais do que nunca é necessário que a gestora seja competente, preparada, 
corajosa e acima de tudo, democrática, que discuta os problemas com a 
comunidade, escute o que as pessoas têm para dizer, as sugestões e as críticas. 
Pois é a partir de uma avaliação que se corrigem os erros e se acerta o rumo, 
construir junto com toda a comunidade escolar, ouvindo todos os segmentos 
envolvidos, dando vez a uma gestão democrática em que todos se sintam 
participantes e importantes. 
 O trabalho do coordenador pedagógico torna-se essencial na proporção que a 
criança ou o adulto se desenvolva através de atividades próprias ao seu interior, 
dos conhecimentos que permearão ao longo de suas vidas e o trabalho do 
coordenador pedagógico que é a peça fundamental na mediação das relações 
entre professor/aluno e escola/pais, contribuindo positivamente no processo do 
ensino/aprendizado de todos os envolvidos na educação. 
 Enfim, em termos de conhecimento e experiência, este estágio foi muito 
valioso, e que, somados com o conhecimento teórico, nos proporcionou 
condições de analisar profundamente o desenrolar dos acontecimentos e o 
cotidiano da gestão da escola, nos proporcionando uma visão diferente e real 
das complexas relações existentes na escola. 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, J.S. Estágio Supervisionado em Prática de Ensino – relevância para 
a formação ou mera atividade curricular? Revista Ande, ano 13, nº 20, – 42, 
1994. 
 
ALVAREZ, Adrian.; RIGO, Mariana. Pedagogia em ação: o papel do pedagogo 
e suas diversas atuações. Boletim Técnico do Senac, v. 44, n. 2, 20 ago. 2018. 
DOI: https://doi.org/10.26849/bts.v44i2.694. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei 9.394/96. Rio de 
Janeiro: 1998. Disponível em: https://www.2.senado.leg.br/bdsf/bitstream.pdf. 
Acesso em: 01 de setembro de 2023. 
 
FREIRE, Paulo. apud NAVARRO, I.P. Ministério da Educação. Secretaria de 
Educação Básica, Conselhos Escolares: democratização da escola e construção 
da cidadania/elaboração Ignez Pinto Navarro... [et al.] Brasília: MEC, SEB, 2004. 
 
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: 
Alternativa,2001. 
 
PEREIRA. L. C. Construtivismo. Série Ideias, n. 20. São Paulo: FDE, 1994. 
Disponível em: <https://www.infoescola.com/educacao/construtivismo/>. Acesso 
em: 24 de novembro de 2019. 
 
VEIGA, Ilma Passos A. Projeto Político-Pedagógico: uma construção possível. 
Campinas, SP: Papirus, 1995. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://doi.org/10.26849/bts.v44i2.694
https://www.2.senado.leg.br/bdsf/bitstream.pdf

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