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MIGRAÇÃO As taxas de migração aumentaram no século 20 em resposta a fatores de atração e repulsão. Os fatores de atração vieram na forma de viagens aéreas fáceis e melhores rotas terrestres e marítimas; os fatores de repulsão, na forma de conflitos armados e perseguições políticas, étnicas ou religiosas, de pobreza e também de desastres naturais, como secas e enchentes. Os padrões de migração ao longo do último século foram variados e complexos. Os fluxos de migrantes entre países com frequência atraíram maior atenção, sobretudo quando identidades nacionais estavam envolvidas. Mas grande parte da migração ocorreu dentro dos países, principalmente do campo para a cidade, à medida que a taxa de industrialização aumentava. Para muitos rapazes, o serviço militar, seja em guerra ou no recrutamento em tempos de paz, rompia a ligação com a aldeia. A migração extensa dentro dos Estados Unidos refletiu tanto a oportunidade econômica quanto os padrões de aposentadoria. Houve grandes mudanças populacionais, com pessoas saindo das zonas do Cinturão da Ferrugem no Nordeste e Centro-Oeste americanos (onde a indústria pesada estava em declínio) e indo para o Cinturão do Sol no Oeste e no Sudoeste, assim como para a Flórida e a Carolina do Norte. As economias variaram amplamente quanto à forma como os migrantes eram tratados. Os enormes campos de refugiados vistos em partes do Oriente Médio e no Leste da África contrastam com os Estados Unidos, por exemplo, que atraíram grande número de migrantes econômicos da América Latina. Houve fluxos semelhantes de trabalhadores turcos para a Alemanha Ocidental e de portugueses para a França a partir da década de 1950. Em 1973, 12% da força de
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