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NÔMADES Nossos ancestrais caçadores-coletores levavam a vida perambulando. Quando exauriam uma área de caça e outros recursos alimentícios, seguiam em frente. A chegada da agricultura incentivou as pessoas a se fixarem no mesmo lugar, e isso levou aos assentamentos permanentes. Essa é, ao menos, a ideia geral. No entanto, depois do fim da última era do gelo, quando a tundra deu lugar aos prados e às florestas, algumas áreas se mostraram tão produtivas que grupos de caçadores-coletores puderam ficar no mesmo lugar de uma estação para a outra, de um ano para outro. Mesmo com o advento da agricultura, certos grupos de pastoralistas – pastores de animais como gado bovino, ovelhas, bodes, camelos e renas – descobriram que, nas áreas mais rústicas onde viviam, precisavam se mudar constantemente em busca de novos pastos. Isso ainda acontece em várias partes do mundo, embora o número de nômades seja cada vez menor. Em algumas áreas, o movimento não é contínuo, mas ditado por estações (seca/chuvosa ou verão/inverno), durante as quais os pastores ficam em diferentes lugares. Em áreas montanhosas, esse movimento pode se dar entre duas altitudes distintas, com um lar permanente no vale e uma casa de verão nos pastos altos. UMA DESCRIÇÃO MEDIEVAL DOS NÔMADES Em As viagens de Marco Polo (1298), há um relato detalhado sobre o estilo de vida nômade dos mongóis: Eles nunca se fixam, e com a aproximação do inverno se
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