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ESCRITA Não há a menor dúvida que a escrita é a ferramenta mais importante no desenvolvimento intelectual da humanidade. Antes da escrita, o conhecimento acumulado e a experiência de um indivíduo ou de uma comunidade só podiam ser transmitidos oralmente, inibindo seu volume e variedade. O conhecimento podia se perder com a morte de um indivíduo ou ser distorcido pelas falhas da memória humana. Assim que a escrita surgiu, o conhecimento pôde ser registrado e armazenado ao longo do tempo. Com o advento dos livros e das bibliotecas, as pessoas não precisavam mais depender da memória e podiam finalmente acessar a sabedoria acumulada ao longo das eras. Tentativas de deixar registros permanentes remontam a pelo menos 20 mil anos atrás, durante a última era glacial na Europa, quando caçadores paleolíticos costumavam fazer incisões em ossos e galhadas que podem ter funcionado como calendário, talvez registrando os movimentos migratórios das presas, como as renas. Mas a verdadeira escrita tem que ser muito mais flexível. Os símbolos escritos têm de transmitir as palavras e os sons reais de uma língua falada, não apenas ideias amplas. Um único sistema de escrita pode ser usado para representar vários idiomas diferentes. Por exemplo, o alfabeto romano, que tem cerca de 2.500 anos, é usado para escrever vários idiomas europeus, do romeno ao norueguês. Diferentes sistemas de escrita surgiram de forma independente, em lugares tão diversos quanto o Oriente Próximo, a Mesoamérica, o Vale do Indo e a
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