Buscar

Dermatofitoses

Prévia do material em texto

Dermatófitos
FUNGOS QUERATINIOFÍLICOS (usam queratina e se estabelecem na superfície, provocam zoonoses)
• Produtores de queratinase;
• Hidrolisam a queratina da pele e fâneros para obtenção de nutrientes (área de pele sem pelo –
borda avermelhada);
• Não invadem a epiderme; Fungos
• Não sobrevivem em áreas inflamadas; Bactérias
DERMATÓFITOS ANTROPOFÍLICOS:
Trichophyton rubrum; T. tonsurans; T. violaceum; T. mentagrophytes var. lanosa
DERMATÓFITOS ZOOFÍLICOS:
Microsporum canis; Trichophyton mentagrophytes var. granulosa; T. equinum; T. verrucosum
DERMATÓFITOS GEOFÍLICOS:
Microsporum gypseum; M. nanum; M. cookei; Trichophyton terrestre.
Infecção cruzada resposta mais grave, bordas limitadas e vermelhas.
Estabelecimento da Dermatofitose:
ARTROCONÍDIOS / HIFAS
• Hifa – habilidade de competição com a microbiota residente; geram conídios que geram mais
hifas……
• Hifa /Vencer a barreira (filme de gordura sobre a camada córnea);
• Hifa/ Contato com a queratina do extrato córneo;
• Crescimento longitudinal no extrato córneo (Hifas – artroconídios – hifas.....)
• Intensa produção de QUERATINASE;
• Consequente hidrólise da Queratina;
• Produção de metabólitos e produtos de excreção;
• Ação irritante, alergênica e tóxica;
• Resposta inflamatória local;
• Lesões dos pelos tipo:
• Ectotrix
• Endotrix
OBS: Substâncias irritantes fazem as bordas ficarem avermelhadas. Metabólitos -> tóxicos
2
Material para diagnóstico -> nas bordas da lesão.
Dermatofitoses
Humanas = Tinea
( Microsporiasis – Tricofitiasis)
Animais = Tinhas
• Tinea cruris
• Tinea corporis
• Tinea barbae
• Tinea pedis
• Tinea captis
• Tinea imbricata
• Tinea unguineum
Tinea captis
Lesões por Microsporum canis
Onicomicose
Trichophyton mentagrophytes
Tinha dos bovinos
Trichophyton verrucosum
Trichophyton mentagrophytes
Microsporum canis
Microsporum gypseum
Microsporum nanum
Diagnóstico Clínico
• Lâmpada de Wood:
– Lâmpada de UV d 356 nm ( UV longo);
– Lesões com Fluorescência x não fluorescente;
RadiaçãoUV (356 nm) = Lâmpada de Wood =pelos fluorescentes
OBS: no teste da lâmpada pode haver falha no diagnóstico -> direciona o raspado.
3
COLETA DE AMOSTRAS PARA EXAME DIRETO:
*RASPADOS E AVULSÃO DE PELOS DAS BORDAS DAS LESÕES;
*RETIRADAS DE CROSTAS;
*DESCAMAÇÕES;
*RASPADOS DE MATERIAL DE ASPECTO ESPONJOSO DE UNHAS;
*FRAGMENTO DE UNHA, CASCO, CHIFRE DA ÁREA AFETADA;
O MATRIAL COLETADO PODERÁ SER ACONDICIONADO EM PAPEL ESTÉRIL (ENVELOPE, PAPEL
MANILHA, ETC.) NÃO NECESSITANDO DE MANTER SOB REFRIGERAÇÃO.
PODERÁ SER ACONDICIONADO EM TUBOS DE ENSAIO, PLACAS DE PETRI, SACOS PLÁSTICOS,
FRASCOS DE VIDRO COM TAMPA; NESSE CASO HÁ NECESSIDADE DE MANTER O MATERIAL SOB
REFRIGERAÇÃO, EVITANDO A PROLIFERAÇÃO BACTERIANA.
Diagnóstico Laboratorial
Rotina:
Microscopia Direta
Exame direto raspado de fâneros (elementos com queratina: pele, pelos, casco, chifre, unha..).
Montagem de Lâmina com Clarificante:
*Hidróxido de sódio (10 a 30%)
*Hidróxido de potássio (10 a 15%)
Ou
*Calcofluor (corante fluorescente)
OBS: Crosta: Tritura com gral e pistilo -> colocar uma amostra na lâmina -> usar clarificante (NaOH ou
KOH) -> lamínulas
Montagem de Lâmina / Microscopia Direta
Exame direto de raspado de pele:
Artroconídios Ectothrix
4
Exames histopatológicos
Tipos de colônia
Isolamento em meios de cultura seletivos:
Ágar Seletivo Para Fungo Patogênico, Ágar Mycosel, etc...
A- Pulverulenta B- Algodonosa
Montagem de lâminas para microscopia a partir da colônia:
• Utilização de Azul de algodão
OBS: Meios com Cloranfenicol e siplescimida (seletivo para dermatófitos)
GêneroMicrosporum
Microsporum canis - algodonosa branca, pig. amarelo, septação larga -> macroconídeo.
Microsporum gypseum (bovinos) – pulverulenta, creme, septo e membrana pequenas e
extremidade reta
Microsporum nanum (suíno) – pulverulenta, creme, macroconídeo
OBS: Observar colônia macroscopicamente, microscopicamente e por testes bioquímicos.
5
TESTES LABORATORIAIS PARA IDENTIFICAÇÃO DE Microsporum spp
• (1)UREASE.
• (2)PERFURAÇÃO DO PELO HUMANO “IN VITRO”.
• (3)PRODUÇÃO DE CONÍDIOS EM AGAR ARROZ.
• (4)TOLERÂNCIA AO FUNGICIDA BENOMYL.
Ex: Microsporum canis (1) = +; (2) = +; (3) = +; (4) = -.
Gênero Trichophyton
T. bovis - clamidoconídeo
Trichophyton rubrum (bovino, humanos) – colônia vermelha
Trichophyton mentagrophytes – colônia algodonosa branca, macroconídeo alongados com 3 a 6
septações, hifas com laços na extremidade.
Trichophyton verrucosum (bovinos – crostas) – colônias verrugosas, algodonoso branca, baixo,
hifas e clamidoconideos.
Trichophyton terrestre – algodonosa branca, hifas e macroconídio curtos e presos a hifa.
TESTES LABORATORIAIS PARA IDENTIFICAÇÃO DE Trichophyton spp
*CRESCIMENTO EM AGAR CASEÍNA PÚRPURA-BROMOCRESOL GLICOSE.
*UREASE.
*PERFURAÇÃO DO PELO HUMANO “IN VITRO”.
*CRESCIMENTO A 37ºC.
*CRESCIMENTO EM AGAR TRICHOPHYTON DE 1 A 7.
EXEMPLOS DE TESTES PARA Trichophyton:
Trichophyton rubrum = Trichophyton agar:
T1, T2, T3, T4, T5 e T7 (++)
T6 (+, -).
Perfuração do pelo = (-)
Crescimento a 37ºC = (+)
Urease = (+)
Agar Bromocresol púrpura = (+)
Trichophyton equinum = Trichophyton agar:
T2, T3, T4 e T7 (-)
T1 (+, -)
T5 (+).
Perfuração do pelo = -(+)
Crescimento a 37ºC = (+)
Urease = (v)
Agar Bromocresol púrpura = -(+)
Teste de perfuração do pelo
6
Trichophyton mentagrophytes,
Teste de perfuração POSITIVO.
Trichophyton rubrum,
Teste de perfuração NEGATIVO.
Epidermophyton floccosum
(Pé-de-atleta)
Apresenta colônias algodonosas, creme, macroconídio duplo.
Tiabendazole

Continue navegando