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Medidas Protetivas contra Stalking

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Medidas protetivas para vítimas de 
stalking
Ordem de restrição
Uma das principais medidas 
protetivas para vítimas de 
stalking é a ordem de 
restrição, também conhecida 
como medida protetiva de 
urgência. Esse instrumento 
legal proíbe o stalker de se 
aproximar, entrar em contato 
ou se comunicar com a 
vítima, bem como de 
frequentar determinados 
locais como a residência, 
local de trabalho ou outros 
lugares de convívio da vítima. 
Essa medida é fundamental 
para impedir que o stalker 
continue a perseguir e 
aterrorizar a sua vítima.
Acompanhamento 
policial
Em alguns casos, a vítima de 
stalking pode solicitar 
acompanhamento policial, 
especialmente em situações 
de maior risco ou quando o 
stalker descumpre a ordem 
de restrição. Essa medida 
garante a presença e proteção 
da polícia, oferecendo mais 
segurança e tranquilidade à 
vítima durante seu 
deslocamento e rotina diária.
Monitoramento 
eletrônico
Em determinados casos, a 
vítima pode ter acesso a 
dispositivos eletrônicos de 
monitoramento, como 
tornozeleiras eletrônicas ou 
aplicativos de segurança no 
celular. Esses recursos 
permitem acompanhar a 
localização do stalker e gerar 
alertas em caso de 
proximidade indevida, 
oferecendo uma camada 
adicional de proteção e 
tranquilidade.
Denúncia e processo judicial
Quando uma pessoa é vítima de stalking, é essencial que ela procure as autoridades competentes e registre 
uma denúncia formal. Esse é o primeiro passo crucial para iniciar o processo judicial e buscar a 
responsabilização do stalker. A denúncia pode ser feita na delegacia mais próxima, onde a vítima deve 
relatar detalhadamente todos os episódios de perseguição, intimidação e ameaças sofridos.
Após o registro da ocorrência, o Ministério Público irá analisar o caso e decidir se existem provas 
suficientes para o início de um processo criminal. Caso haja indícios de crime, o stalker poderá ser 
denunciado e responder judicialmente pelos seus atos. Nessa etapa, a vítima também poderá solicitar 
medidas protetivas, como a proibição de contato ou a determinação de distância mínima a ser mantida pelo 
agressor.
O processo judicial envolvendo casos de stalking pode ser longo e complexo, exigindo a participação ativa 
da vítima, que deve fornecer todas as evidências disponíveis, como printscreens de mensagens, registros de 
ligações e fotografias. A vítima também poderá ser convocada a prestar depoimentos e participar de 
audiências, sendo fundamental o apoio de um advogado especializado nessa área.
Ao final do processo, caso o stalker seja considerado culpado, ele poderá ser condenado a penas que variam 
de detenção a reclusão, dependendo da gravidade dos crimes cometidos. É importante ressaltar que a 
denúncia e o processo judicial são etapas fundamentais para interromper o ciclo de perseguição, garantir a 
segurança da vítima e responsabilizar o agressor pelos seus atos.

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