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da Igreja Romana sobre a ortodoxia oriental. Pregou um influente sermão em Clermont, na França, em 1095, no qual mencionou massacres feitos por muçulmanos contra peregrinos cristãos que iam a caminho da Terra Santa e convocou os nobres da Europa Ocidental a libertarem a Terra Santa do controle muçulmano. A maioria dos que se juntaram à Primeira Cruzada era constituída por nobres normandos e franceses interessados em se apropriar de terras, fazer saques e conquistar um lugar no céu. Em 1099, os cruzados conquistaram Jerusalém, massacraram muitos dos habitantes muçulmanos e judeus e estabeleceram um reino cruzado. Enquanto várias facções lutavam para manter o controle da Terra Santa, outras cruzadas trouxeram mais resultados sangrentos. Durante o século 13, os muçulmanos recuperaram o controle da Terra Santa, mas também enfrentaram uma nova grande ameaça, dessa vez do leste. No início do século, do outro lado da Ásia, Gêngis Khan conseguiu unir todas as tribos da Mongólia. Sob sua liderança, esses guerreiros a cavalo conquistaram o norte da China e depois se voltaram para o Ocidente. Após a morte de Gêngis, seus sucessores continuaram a se expandir para a Rússia e o Oriente Próximo. Em 1258, tomaram Bagdá e mataram o califa. Mas a ameaça mongol ao domínio muçulmano no Oriente Próximo terminou dois anos depois, quando os mongóis foram derrotados pelos mamelucos do Egito. Os mongóis tiveram um êxito mais duradouro na China, onde o neto de Gêngis, Kublai Khan, derrubou os governantes da dinastia Song e se fez imperador. Nesse caso, porém, em vez de destruir a estrutura básica da cultura e da sociedade chinesas, Kublai Khan adotou os métodos chineses e ajudou a preservar a sua civilização. “É provável que o mundo, a partir de agora até o fim, não volte a experimentar algo semelhante.” Ibn al-Athir, A história perfeita (início do século 13),
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