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dividem seu tempo entre a terra e a água. Seus estágios iniciais – como ovos e depois girinos – são inteiramente aquáticos. Os girinos têm guelras, mas, quando amadurecem, surgem pulmões, que lhes possibilitam respirar fora d’água. Os primeiros anfíbios provavelmente passavam a maior parte do tempo na água, mas, quando desenvolveram um esqueleto mais forte, pulmões mais eficientes e pele menos sujeita à desidratação, começaram a passar mais tempo em terra firme. Durante milhões de anos, grandes anfíbios de vários metros de comprimento foram os predadores terrestres no topo da cadeia alimentar, ocupando um nicho ecológico semelhante ao dos modernos crocodilos. Porém, com o aparecimento dos primeiros répteis, mais bem adaptados à vida em terra firme, seus dias de mandachuvas estavam contados. AS PRIMEIRAS PLANTAS TERRESTRES Plantas primitivas como as algas (inclusive as marinhas) prosperaram nos oceanos ao longo de centenas de milhões de anos. No ambiente favorável dos oceanos, todas as partes de sua superfície podiam ser envolvidas na troca gasosa exigida pela fotossíntese. A principal característica da maioria dos grupos de plantas terrestres – um sistema vascular para circular água, nutrientes e substâncias vitais – apareceu no final do período Siluriano, há 416 milhões de anos. Esse sistema também dá um suporte estrutural, essencial na concorrência para crescerem mais que as vizinhas e, assim, tomarem o máximo de luz solar. As plantas mais antigas acumularam-se como madeira e, durante o período Carbonífero (359-299 milhões de anos atrás), florestas de fetos, pés-de-lobo e cavalinhas cresciam até alcançarem a altura
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