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IanCrofton-OPequenoLivroDaGrandeHistoriaMundo-1-70-píginas-39

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dividem	seu	tempo	entre	a	terra	e	a	água.	Seus	estágios	iniciais	–	como	ovos	e
depois	girinos	–	são	inteiramente	aquáticos.	Os	girinos	têm	guelras,	mas,	quando
amadurecem,	 surgem	 pulmões,	 que	 lhes	 possibilitam	 respirar	 fora	 d’água.	 Os
primeiros	 anfíbios	 provavelmente	 passavam	 a	 maior	 parte	 do	 tempo	 na	 água,
mas,	quando	desenvolveram	um	esqueleto	mais	forte,	pulmões	mais	eficientes	e
pele	 menos	 sujeita	 à	 desidratação,	 começaram	 a	 passar	 mais	 tempo	 em	 terra
firme.
Durante	milhões	de	anos,	grandes	anfíbios	de	vários	metros	de	comprimento
foram	os	predadores	terrestres	no	topo	da	cadeia	alimentar,	ocupando	um	nicho
ecológico	semelhante	ao	dos	modernos	crocodilos.	Porém,	com	o	aparecimento
dos	primeiros	 répteis,	mais	 bem	adaptados	 à	vida	 em	 terra	 firme,	 seus	dias	 de
mandachuvas	estavam	contados.
AS	PRIMEIRAS	PLANTAS	TERRESTRES
Plantas	 primitivas	 como	 as	 algas	 (inclusive	 as	 marinhas)
prosperaram	 nos	 oceanos	 ao	 longo	 de	 centenas	 de	 milhões	 de
anos.	No	ambiente	favorável	dos	oceanos,	todas	as	partes	de	sua
superfície	 podiam	 ser	 envolvidas	 na	 troca	 gasosa	 exigida	 pela
fotossíntese.	A	principal	 característica	da	maioria	dos	grupos	de
plantas	 terrestres	 –	 um	 sistema	 vascular	 para	 circular	 água,
nutrientes	 e	 substâncias	 vitais	 –	 apareceu	 no	 final	 do	 período
Siluriano,	há	416	milhões	de	anos.	Esse	 sistema	 também	dá	um
suporte	estrutural,	essencial	na	concorrência	para	crescerem	mais
que	 as	 vizinhas	 e,	 assim,	 tomarem	 o	 máximo	 de	 luz	 solar.	 As
plantas	mais	 antigas	 acumularam-se	 como	madeira	 e,	 durante	 o
período	Carbonífero	(359-299	milhões	de	anos	atrás),	florestas	de
fetos,	pés-de-lobo	e	cavalinhas	cresciam	até	alcançarem	a	altura

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