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IanCrofton-OPequenoLivroDaGrandeHistoriaMundo-1-70-píginas-44

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EXTINÇÕES	EM	MASSA
O	desaparecimento	 repentino	dos	dinossauros	há	66	milhões	de	 anos	 é	 apenas
uma	entre	as	muitas	extinções	em	massa	que	ocorreram	na	história	da	vida	na
Terra.	 Espécies	 são	 extintas	 a	 toda	 hora	 –	 é	 a	 natureza	 da	 evolução.	Mas,	 em
certos	momentos,	houve	grandes	picos	na	taxa	de	extinção.
Se	definirmos	a	extinção	em	massa	como	a	perda	repentina	de	50%	ou	mais
de	 espécies	 animais,	 então	 houve	 cinco	 extinções	 em	 massa	 nos	 últimos	 540
milhões	 de	 anos.	 Muitos	 outros	 eventos	 significativos	 de	 extinção	 ficaram
abaixo	dessa	taxa.
Essas	 extinções	 em	 massa	 foram	 identificadas	 via	 fósseis	 de	 organismos
multicelulares	 e,	 portanto,	 é	 possível	 que	 tenha	 havido	 casos	 anteriores
envolvendo	 organismos	 unicelulares,	 que	 deixam	 poucos	 rastros	 fósseis.
Sabemos	que	aproximadamente	há	2,4	bilhões	de	anos	o	acúmulo	de	oxigênio	na
atmosfera	 –	 liberado	 cada	 vez	mais	 por	micro-organismos	 fotossintetizantes	 –
mostrou-se	 fatal	para	 imensas	quantidades	de	outros	micro-organismos	para	os
quais	o	gás	era	venenoso.
As	 causas	 das	 extinções	 em	 massa	 mais	 recentes	 nem	 sempre	 ficam	 tão
claras.	 Qualquer	 explicação	 plausível	 deve	 considerar	 o	 fato	 de	 que,	 embora
muitos	grupos	de	animais	desapareçam,	muitos	outros	sobrevivem.	Embora	um
evento	 catastrófico	 possa	 de	 fato	 dar	 o	 golpe	 final,	 é	 possível	 que	 tenha	 sido
precedido	por	uma	longa	escalada	de	pressões	ambientais	sobre	certos	grupos	de
animais.	É	o	modelo	conhecido	como	“pressão-pulsação”.
Três	 tipos	 diferentes	 de	 catástrofe,	 ou	 “pulsações”,	 são	 considerados	 os
candidatos	 mais	 prováveis	 para	 explicar	 extinções	 em	 massa	 como	 a	 dos

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