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EXTINÇÕES EM MASSA O desaparecimento repentino dos dinossauros há 66 milhões de anos é apenas uma entre as muitas extinções em massa que ocorreram na história da vida na Terra. Espécies são extintas a toda hora – é a natureza da evolução. Mas, em certos momentos, houve grandes picos na taxa de extinção. Se definirmos a extinção em massa como a perda repentina de 50% ou mais de espécies animais, então houve cinco extinções em massa nos últimos 540 milhões de anos. Muitos outros eventos significativos de extinção ficaram abaixo dessa taxa. Essas extinções em massa foram identificadas via fósseis de organismos multicelulares e, portanto, é possível que tenha havido casos anteriores envolvendo organismos unicelulares, que deixam poucos rastros fósseis. Sabemos que aproximadamente há 2,4 bilhões de anos o acúmulo de oxigênio na atmosfera – liberado cada vez mais por micro-organismos fotossintetizantes – mostrou-se fatal para imensas quantidades de outros micro-organismos para os quais o gás era venenoso. As causas das extinções em massa mais recentes nem sempre ficam tão claras. Qualquer explicação plausível deve considerar o fato de que, embora muitos grupos de animais desapareçam, muitos outros sobrevivem. Embora um evento catastrófico possa de fato dar o golpe final, é possível que tenha sido precedido por uma longa escalada de pressões ambientais sobre certos grupos de animais. É o modelo conhecido como “pressão-pulsação”. Três tipos diferentes de catástrofe, ou “pulsações”, são considerados os candidatos mais prováveis para explicar extinções em massa como a dos
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