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26/03/2023 1 Nanopartículas Lipídicas Lipossomas Nanoemulsão Micromeulsão Nanopartículas lipídica Sólidas Carreador Lipídico Nanoestruturado 1 Nanopartículas Lipídicas Sólidas Profa. Priscyla D. M. Gaspari GNanoBio-FCFRP 2 1940 1960’s 1976 1990’s Um pouco de história... MONTENEGRO et al., 2016; MÜLLER; SHEGOKAR; KECK, 2011 • Gasco, M. R. Microemulsão a quente • Müller, R. H. e Lucks, J. S. Homogeneização à alta pressão 1. NLS: Conceitos gerais Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 3 26/03/2023 2 Nanopartículas lipídicas sólidas (NLS) • Superar desvantagens das outras nanopartículas (NP) Microemulsões - Alta concentração de tensoativos e co- tensoativos Lipossomas - Preço elevado - Clearance NPs poliméricas - Toxicidade (?) - Longo tempo de permanência - Residual de solvente orgânico - Escala industrial MUHAMMAD; MUHAMMAD; SHAFI, 2017; MÜLLER; RADTKE; WISSING, 2002 Nanoemulsões - Baixa estabilidade - Matriz fluida 1. NLS: Conceitos gerais Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 4 Nanopartículas lipídicas sólidas (NLS) Lipídio sólido à temperatura ambiente e temperatura corporal Tensoativo Diferencial: lipídios SÓLIDOS MUHAMMAD; MUHAMMAD; SHAFI, 2017 Pf. 69.6 °C 1. NLS: Conceitos gerais Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 5 Nanopartículas lipídicas sólidas (NLS) 1. NLS: Conceitos gerais Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 6 26/03/2023 3 Nanopartículas lipídicas sólidas (NLS) • Características • Encapsular moléculas lipofílicas • Alguns métodos de preparo das NLS não utilizam solventes orgânicos • Podem ser administradas por Diversas vias de administração MUHAMMAD; MUHAMMAD; SHAFI, 2017; MÜLLER; RADTKE; WISSING, 2002 1. NLS: Conceitos gerais Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 7 Vantagens das NLS para diferentes Vias de administração Tópica • Interação com os lipídios da pele; • Permeação facilitada. Oral • Estabilidade frente à variações de pH. • ↑ Biodisponibilidade Retal • Não irritantes; • Fusão lipídica. KHOSA; REDDI; SAHA, 2018; MUHAMMAD; MUHAMMAD; SHAFI, 2017; MÜLLER; SHEGOKAR; KECK, 2011 Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 1. NLS: Conceitos gerais 8 Vantagens das NLS para diferentes Vias de administração Nasal • Ultrapassa barreiras com mais facilidade Respiratória • Redução da dose; • Acúmulo (bioadesivo). Ocular • Não irritantes • Mucoadesividade • ↑ Penetração na córnea KHOSA; REDDI; SAHA, 2018; MUHAMMAD; MUHAMMAD; SHAFI, 2017; MÜLLER; SHEGOKAR; KECK, 2011 Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 1. NLS: Conceitos gerais 9 26/03/2023 4 NLS: Tópicos e transdérmicos KHOSA; REDDI; SAHA, 2018; MUHAMMAD; MUHAMMAD; SHAFI, 2017; MÜLLER; SHEGOKAR; KECK, 2011 Tópica Transdérmica Estrato córneo 1. NLS: Conceitos gerais Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 10 Possível mecanismo de penetração de ativos MUHAMMAD; MUHAMMAD; SHAFI, 2017 1. NLS: Conceitos gerais Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 11 • Efeito oclusivo: Formação de filme lipídico sob a pele; Aumentam a hidratação em 32%. 200 nm NLS aumenta a hidratação da pele e a permeação de fármacos Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 1. NLS: Conceitos gerais 12 26/03/2023 5 Vantagens das NLS Aumentam hidratação da pele Baixa toxicidade Biocompatíveis e biodegradáveis Preparadas sem uso de solvente orgânico Liberação sustentada Formulações estáveis Processo simples de produção Facilmente escalonáveis 1. NLS: Conceitos gerais Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 13 2. Estrutura e estabilidade Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 14 Estocagem: reorganização dos lipídios Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 1º Geração: Nanopartículas Lipídicas Sólidas (NLS) 2. Estrutural e estabilidade DBaixa Eficiência de encapsulação 15 26/03/2023 6 Polimorfismo: Lipídios podem se cristalizar de formas diferentes, isto é, com diferentes empacotamentos do mesmo conjunto de moléculas. Profa. Priscyla D Marcato Gaspari Hexagonal (a) Ortorrômbica (bʼ) Triclínica (b) 2. Estrutural e estabilidade 16 NLS Cristalização Ativo expulso Estocagem Estabilidade Forma a Forma b’/b Encapsulamento ↓ Eficiência de encapsulamento Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 2. Estrutural e estabilidade 17 Polimorfismo e estabilidade de NLS Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 2. Estrutural e estabilidade Svilenov e Tzachev, Nanomedicine, Eds. Seifalian,A; de Mel, Kalaskar D.M., UK, Chapter 8, 2014. 18 26/03/2023 7 Profa. Priscyla D Marcato Gaspari Lopes et al., Livro Design of Nanostructures for VersaVle TherapeuVc ApplicaVons, pp.565-622 NLS: Modelo de incorporação e liberação de ativos 19 NLS: Modelo de incorporação e liberação de ativos Velocidade de liberação Ativo 4. Técnicas de preparo Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 20 MARCATO, P. D. et al, 2009. A B 4. Técnicas de preparo Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 21 26/03/2023 8 3. Carreadores lipídicos nanoestruturados (CLN) Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 22 Carreadores lipídicos nanoestruturados (CLN) • Superar limitações das NLSs Lipídio sólido à temperatura ambiente e corporal Tensoativo Óleo Ou Mistura de Lipídeos Sólidos 2ª Geração Estabilidade EE 3. Carreadores lipídicos nanoestruturados Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 23 Tipos de CLNs • Imperfeito • Amorfo Ativo Estrutura do cristal Ativo Lipídio amorfo Lipídio sólido Gotículas de óleo • Múltiplo 3. Carreadores lipídicos nanoestruturados Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 24 26/03/2023 9 Carreadores lipídicos nanoestruturados (CLN) • A mistura de Lipídeos forma CLN com imperfeições que podem acomodar mais fármaco: ↑ EE • Lipídio sólido + óleo (estrututra mais amorfa): espaço para acomodar os aVvos: ↑ EE • Diminui expulsão do fármaco por cristalização dos lipídios 3. Carreadores lipídicos nanoestruturados Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 25 Tipos de CLNs • Imperfeito • Mistura de diferentes tipos de ácidos graxos Ativo Estrutura do cristal Aumento da distância entre as cadeias de ácidos graxos Imperfeição dos cristais Maior eficiência de encapsulamento 3. Carreadores lipídicos nanoestruturados Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 26 Tipos de CLNs • Imperfeito • Diferentes tipos de ácidos graxos: manteiga de Karitê Ativo Estrutura do cristal 3. Carreadores lipídicos nanoestruturados Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 27 26/03/2023 10 Tipos de CLNs • Amorfo • Lipídios sólidos + óleos Ativo Lipídio amorfo Matriz amorfa Não ocorre transição da forma α para β Evita expulsão do ativo 3. Carreadores lipídicos nanoestruturados Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 28 Tipos de CLNs • Múltiplo • Lipídios sólidos + óleos Lipídio sólido Gotículas de óleo ↑ concentração de óleo Solubilidade excedida Formação de nanocomparlmentos 3. Carreadores lipídicos nanoestruturados Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 29 Profa. Priscyla D Marcato Gaspari Lopes et al., Livro Design of Nanostructures for Versatile Therapeutic Applications, pp.565-622 30 26/03/2023 11 A forma polimórfica pode ser caracterizada por: Difração de Raio-X Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC) Caracterização Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 31 DSC (Calorimetria Diferencial de Varredura) qDSC é uma técnica de análise térmica a qual se mede a variação de energia, comparando a amostra a ser analisada com uma substância inerte, no qual ambas passam pela mesma programação de aquecimento; qO grau de cristalinidade de uma partícula é extremamente importante, porque influencia na eficiência de encapsulamento, na velocidade de liberação do ativo e na expulsão do ativo durante o processo de estocagem; qAltos valores de entalpia sugerem alta organização, devido à fusão de um cristal altamente organizado. Caracterização Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 32 A amostra e a referência são aquecidas individualmente em compartimentos separados, de forma a manter ambas em condições rigorosamente isotérmicas. Profa. Dra. Priscyla D Marcato Gaspari Nanopartículas LipídicasSólidas Caracterização 33 26/03/2023 12 Nanopartículas Lipídicas Sólidas Profa. Dra. Priscyla D Marcato Gaspari Caracterização 34 Calorimetria diferencial de varredura BUNJES et al., 2007 NP estabilizadas por lecitina de soja S-100 (A) e lecitina de soja hidrogenada (S100-3) (B) Caracterização Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 35 Schoenitz et al., Eur. J. Pharm. Biopharm., 86, 324–331, 2014 Profa. Dra. Priscyla D Marcato Gaspari Após 10 dias à 35 oC Nanopar:culas Lipídicas Sólidas Estabilidade das NLS/CLN Caracterização 36 26/03/2023 13 DSC Material Tf (oC) Entalpia (J/g) Índice de Recristalização (%) Palmitato de Cetila 55,4 182,7 100 NLS-PC 54,0 114,6 78,4 RI (%) = DH NLS dispersão × 100 DH lipídeo × Concentração do lipídeo Redução no índice de recristalização e na T de fusão: Dimensão coloidal das partículas na faixa nanométrica (Efeito Kelvin) Profa. Dra. Priscyla D Marcato Gaspari Caracterização 37 Crio-TEM • Forma α: camadas concêntricas, mais distorcidas em direção ao centro Caracterização Profa. Priscyla D Marcato Gaspari • Forma β: forma circular e elongada, camadas orientadas em paralelo 38 4. Métodos de preparo Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 39 26/03/2023 14 Métodos de preparo Emulsificação e evaporação do solvente Difusão de solvente Secagem por aspersão Emulsão a Quente e Sonicação/UltraTurrax Homogeneização à alta pressão MARCATO, P. D. et al, 2009. Solvente imiscível Solvente miscível Spray-drying 4. Técnicas de preparo Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 40 Emulsão a Quente e Sonicação/Ultra-Turrax Fase Oleosa (FO) Fusão do lipídio sólido 10°C acima do TF + a+vo Fase aquosa (FA) Tensoativo (estabilizante) + água na mesma temperatura da FO Verter a FA na FO temperatura NLS/ CLN Resfriar em T.A. cristalização do lipídio MARCATO, P. D. et al, 2009. Ultra turrax Sonicador TOP DOWN BOTTOM UP 4. Técnicas de preparo Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 41 Emulsão a Quente • Ultra turrax laboratorial Quebra das partculas por COLISÃO 4. Técnicas de preparo Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 42 26/03/2023 15 HOMOGENEIZAÇÃO EM ULTRA-TURRAX Ø O líquido é impulsionado ao cabeçote da dispersão devido a alta velocidade e forçado a passar através das aberturas na disposição do rotor-estator Ø A alta velocidade e a mínima folga entre o rotor e o estator produz potentes forças de cisalhamento resultando na quebra das partículas 4. Técnicas de preparo Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 43 Emulsão a Quente • Ultrassonicador laboratorial Industrial Quebra das partículas por CAVITAÇÃO 4. Técnicas de preparo Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 44 Cavitação À medida que a bolha colapsa, um lado dobra-se no centro e "jatos" são liberados desta bolha. Este colapso gera grandes quantidades de energia e ondas de choque que rompe materiais sólidos e promove a mistura de líquido e sólidos. 4. Técnicas de preparo Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 45 26/03/2023 16 Emulsão à quente e sonicação ou homogeneização em Ultra-Turrax • Escala Laboratorial • Resíduo de Metal (da ponta do sonicador ou do Turrax) 4. Técnicas de preparo Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 46 Homogeneização à alta pressão • Partículas MARCATO, P. D. et al, 2009. Alta pressão (100-2000 bar) Cavidade estreita Colisão com a barreira e Cavitação Formação de nanopardculas com reduzido diâmetro Quente Frio 4. Técnicas de preparo TOP DOWN Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 47 Homogeneização à alta pressão - Quente Fase Oleosa (FO) Fusão do lipídio sólido 5-10°C acima do TF + a+vo Fase aquosa (FA) Tensoativo + água na mesma temperatura da FO Verter a FA na FO Pré-emulsão Homogeneizador (100-1500 bar) 3 ciclos NLS/ CLN Resfriar em T.A. cristalização do lipídio MARCATO, P. D. et al, 2009. 4. Técnicas de preparo Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 48 26/03/2023 17 Homogeneização à alta pressão - Frio Fase Oleosa (FO) Fusão do lipídio sólido 5-10°C acima do PF + ativo (+tensoativo) Fase aquosa (FA) Tensoativo + água Homogeneizador (100-1500 bar) T.A. ou 0°C NLS/ CLN Solidificação em gelo seco ou nitrogênio líquido Moagem 50-100µm MARCATO, P. D. et al, 2009. 4. Técnicas de preparo Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 49 Homogeneização à alta pressão Quente • AVvos lipoflicos • Produção em larga escala • Estreita faixa de diâmetro • Não uVlizar solvente orgânico Frio • Ativos hidrofílicos • Ativos termosensíveis • Produção em larga escala • Não utilizar solvente orgânico • Maior custo 4. Técnicas de preparo Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 50 5. Parâmetros que afetam o diâmetro das NLS/CLN Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 51 26/03/2023 18 Parâmetros que afetam o diâmetro das NLS/CLN Tipo e concentração de lipídio Concentração de Tensoativo Velocidade e Tempo de Agitação Pressão da homogeneização Número de ciclos 5. Parâmetros que afetam as NLS Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 52 • Influência da Concentração de lipídio: ↑ [ ] lipídio ↑ tamanho de partículas • Maior será a viscosidade e assim a resistência à quebra • Maior quantidade de material para formar a nanoestrutura 5. Parâmetros que afetam o diâmetro Profa. Priscyla D Marcato Gaspari Mulla and Khazi, Indian Journal of Novel Drug delivery 1, 2009, 47-49 53 Influência do ponto de fusão dos lipídeos Lipídios mais cristalinos precisam de maior energia para fundirem Quanto mais cristalino o lipídio, maior o tamanho do cristal e maior o tamanho da partícula 5. Parâmetros que afetam o diâmetro Profa. Priscyla D Marcato Gaspari Mulla and Khazi, Indian Journal of Novel Drug delivery 1, 2009, 47-49 54 26/03/2023 19 • Concentração de tensoativo: ↑ [ ] tensoativo ↓ tensão superficial ↓ NP Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 5. Parâmetros que afetam o diâmetro Mulla and Khazi, Indian Journal of Novel Drug delivery 1, 2009, 47-49 55 • Velocidade de agitação: ↑ velocidade ↑ colisão ↓ NP ↑ tempo de agitação ↓ NP Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 5. Parâmetros que afetam o diâmetro Mulla and Khazi, Indian Journal of Novel Drug delivery 1, 2009, 47-49 56 • Pressão de homogeneização: ↑ Pressão ↓ NP https://www.revistas.ufg.br/REF/article/view/6545Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 5. Parâmetros que afetam o diâmetro 57 26/03/2023 20 https://www.revistas.ufg.br/REF/article/view/6545 Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 5. Parâmetros que afetam o diâmetro • Número de Ciclos: ↑ Ciclos ↓ NP 58 7. Caracterização Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 59 Análise Morfológica de NLS Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 60 26/03/2023 21 Microscopia de Força atômica (AFM) • Arraste de uma sonda com uma ponta extremamente fina (tip) ao longo da amostra: 3D Caracterização Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 61 Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 62 AFM pode ser usado para analisar a • Morfologia (2D e 3D) • Elasticidade e Dureza • Mucoadesão • Diferença de composição entre as amostra • Diferença de cargas na amostra • Interação de nanoparticulas com células Profa. Priscyla D Marcato Gaspari 63 26/03/2023 22 Preparo da Amostra • Pontos crítico: • Superfície de deposição • Concentração da amostra • Método de deposição • Método de secagem • Tipo e qualidade da ponta Profa. Priscyla D Marcato Gaspari Caracterização 64 Nanopartículas Lipídicas Sólidas Profa. Priscyla D Marcato Gaspari Caracterização 65 Referencias • KHOSA, A.; REDDI, S.; SAHA, R. N. Nanostructured lipid carriers for site-specific drug delivery. Biomedicine & Pharmacotherapy, v. 103, p. 598–613, 1 jul. 2018. • MONTENEGRO, L. et al. From nanoemulsions to nanostructured lipid carriers: A relevant development in dermal delivery of drugs and cosmelcs. Journal of Drug Delivery Science and Technology, Drug Delivery Research in Italy. v. 32, p. 100–112, 1 abr. 2016. • MUHAMMAD, R. S.; MUHAMMAD, I.; SHAFI, U. Lipid-Based Nanocarriers forDrug Delivery and Diagnosis. 1. ed. [s.l.] William Andrew Publishing, 2017. • MÜLLER, R. H.; RADTKE, M.; WISSING, S. A. 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