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SÍNDROME DO PIRIFORME

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EVELLYN REBÊLO 
 
 
 
A Síndrome do Piriforme é uma condição 
dolorosa que ocorre quando o músculo 
piriforme, localizado na região glútea, 
comprime o nervo ciático. Aqui está um 
resumo sobre a Síndrome do Piriforme: 
Causas: A Síndrome do Piriforme pode ser 
causada por uma variedade de fatores, 
incluindo: 
1. Espasmo ou hipertrofia do músculo 
piriforme: O músculo piriforme pode ficar 
tenso ou aumentar de tamanho devido a 
lesões, sobrecarga ou espasmos musculares. 
2. Anatomia anormal: Alguns indivíduos podem 
ter uma anatomia que predisponha à 
compressão do nervo ciático pelo músculo 
piriforme. 
3. Lesões traumáticas: Traumas diretos na 
região glútea, como quedas ou impactos, 
podem causar inflamação ou irritação do 
músculo piriforme e do nervo ciático. 
4. Atividades repetitivas: Movimentos 
repetitivos que envolvem a rotação externa do 
quadril, como correr, andar de bicicleta ou 
sentar-se por longos períodos, podem irritar o 
músculo piriforme e levar à Síndrome do 
Piriforme. 
Sintomas: Os sintomas da Síndrome do 
Piriforme podem incluir: 
1. Dor glútea: Dor na região glútea, muitas 
vezes profunda e localizada na parte externa 
do quadril. 
2. Dor ciática: Dor que irradia ao longo do 
trajeto do nervo ciático, descendo pela parte 
de trás da coxa até a perna, podendo chegar 
até o pé. 
3. Formigamento ou dormência: Sensação de 
formigamento, dormência ou queimação ao 
longo do trajeto do nervo ciático. 
4. Agravamento com atividade: Os sintomas 
podem piorar com atividades que aumentam a 
pressão sobre o músculo piriforme, como 
sentar-se por longos períodos, subir escadas 
ou correr. 
 
 
 
 
 
 
 
5. Dificuldade ao sentar: Dificuldade em 
permanecer sentado por longos períodos 
devido à dor ou ao desconforto. 
Diagnóstico: O diagnóstico da Síndrome do 
Piriforme geralmente envolve: 
1. Histórico médico e exame físico: O médico 
fará perguntas sobre os sintomas e realizará 
um exame físico para avaliar a amplitude de 
movimento, a força muscular e a sensibilidade 
na região glútea e ao longo do nervo ciático. 
2. Testes de imagem: Em alguns casos, 
exames de imagem, como ressonância 
magnética (RM) ou tomografia 
computadorizada (TC), podem ser realizados 
para descartar outras condições e avaliar a 
anatomia da região. 
Tratamento: O tratamento da Síndrome do 
Piriforme pode incluir: 
1. Medidas conservadoras: Repouso, 
aplicação de gelo, uso de anti-inflamatórios 
não esteroides (AINEs) e fisioterapia para 
reduzir a inflamação, relaxar o músculo 
piriforme e fortalecer os músculos ao redor. 
2. Alongamento e fortalecimento: Exercícios 
específicos de alongamento e fortalecimento 
podem ajudar a aliviar a pressão sobre o 
nervo ciático e melhorar a estabilidade do 
quadril. 
3. Injeções: Injeções de corticosteroides ou 
anestésicos locais podem ser administradas 
para reduzir a inflamação e aliviar a dor. 
4. Terapia manual: Técnicas de terapia manual, 
como liberação miofascial ou massagem 
terapêutica, podem ser utilizadas para relaxar 
o músculo piriforme e reduzir a tensão sobre o 
nervo ciático. 
5. Cirurgia: Em casos graves e resistentes ao 
tratamento conservador, a cirurgia para liberar 
o músculo piriforme ou descomprimir o nervo 
ciático pode ser considerada. 
Prognóstico: O prognóstico para a Síndrome 
do Piriforme geralmente é bom com 
tratamento adequado. A maioria das pessoas 
SÍNDROME DO PIRIFORME 
 
EVELLYN REBÊLO 
experimenta alívio dos sintomas com medidas 
conservadoras e terapias de reabilitação. No 
entanto, o tempo de recuperação pode variar 
dependendo da gravidade da lesão e da 
resposta individual ao tratamento. Em casos 
persistentes ou recorrentes, pode ser 
necessário um plano de manejo a longo prazo 
para controlar os sintomas e prevenir 
recorrências.

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