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DESIGUALDADE SOCIAL 
 
 
Carina Ferreira Santos 
36007519 
Psicologia 
 
A desigualdade é uma das características mais notáveis da estrutura 
social brasileira, mas não se limita à distribuição de renda. Em vez disso, é um 
fenômeno complexo e multifacetado que tem efeitos variados, especialmente 
sobre as condições de pobreza e precariedade. Nesse sentido, a pobreza deve 
ser vista como a privação de capacidades básicas que leva à vulnerabilidade, 
exclusão, falta de poder, participação e voz, bem como à exposição ao medo e 
à violência; em última análise, à falta de direitos básicos e bem-estar. Por isso, 
a busca por alternativas para reduzir as desigualdades passa por duas vias 
simultâneas: a formulação de novos modelos de desenvolvimento e a definição 
e implementação de políticas públicas que permitam uma distribuição mais 
equitativa dos bens e recursos sociais (SCALON, 2011). 
Segundo os autores Bógus e Magalhães (2022), as desigualdades, além 
de tornarem ainda mais vulneráveis determinados grupos sociais em um 
contexto de emergência epidemiológica, agravaram-se com o início da 
pandemia, considerando-se a informalidade e precariedade do trabalho, a 
demora e interrupções do auxílio governamental emergencial e o crescimento do 
desemprego em segmentos específicos do mercado de trabalho, especialmente 
no setor de serviços. Isso sem mencionar o abandono das crianças, que de uma 
hora para outra se viram privadas do ambiente escolar e da alimentação recebida 
na escola, muitas vezes a única disponível para os grupos sociais mais pobres. 
De acordo com Scalon (2011), um aspecto crucial para a agenda das 
políticas públicas é, sem dúvida, aprimorar a qualidade das informações sobre 
os mecanismos e processos sociais envolvidos na geração e perpetuação das 
desigualdades. Isso tem um impacto direto no desenho das políticas e, 
consequentemente, em suas chances de eficácia. Da mesma forma, é essencial 
avaliar as políticas públicas que foram implementadas de fato. Há uma lacuna 
no sistema de avaliação e monitoramento, o que resulta em um conhecimento 
limitado sobre os êxitos e fracassos dessas medidas. 
 
Referências: 
 
BÓGUS, Lucia M. Machado; MAGALHÃES, Luís Felipe Aires. 
DESIGUALDADES SOCIAIS E ESPACIALIDADES DA COVID-19 EM 
REGIÕES METROPOLITANAS. Caderno CRH, Salvador, v. 35, p. 1-16, 
e022033, 2022. 
 
SCALON, Celi. DESIGUALDADE, POBREZA E POLÍTICAS PÚBLICAS: 
NOTAS PARA UM DEBATE. Contemporânea, ISSN: 2236-532X, n. 1 p. 49-68, 
Jan.–Jun. 2011.

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