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ESTUDOS EXEC CPC NP1

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PROCESSO CIVIL - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E EXECUÇÃO
PRINCIPAIS TIPOS DE EXECUÇÃO:
1- JUDICIAL
Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;
II - a decisão homologatória de autocomposição judicial;
III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;
IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal;
V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;
VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado;
VII - a sentença arbitral;
VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;
IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça;
§ 1º Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado no juízo cível para o cumprimento da sentença ou para a liquidação no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2º A autocomposição judicial pode envolver sujeito estranho ao processo e versar sobre relação jurídica que não tenha sido deduzida em juízo.
1 - DO CUMPRIMENTO DEFINITIVO DA SENTENÇA QUE RECONHECE A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA
Neste modelo, o Advogado será intimado para dar início a execução.
Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.
§ 1º Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput , o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.
§ 2º Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput , a multa e os honorários previstos no § 1º incidirão sobre o restante.
§ 3º Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação.
O QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER O REQUERIMENTO DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA EXPLICADO NO ARTIGO 523?
Art. 524. O requerimento previsto no ART 523. será instruído com demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, devendo A PETIÇÃO conter:
I - o nome completo, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente e do executado, observado o disposto no 
II - o índice de correção monetária adotado;
III - os juros aplicados e as respectivas taxas;
IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados;
V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;
VI - especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados;
VII - indicação dos bens passíveis de penhora, sempre que possível.
APÓS OS 15 DIAS DE PAGAMENTO VOLUNTÁRIO, O EXECUTADO TEM MAIS 15 DIAS PARA APRESENTAÇÃO DE IMPUGNAÇÃO (OU SEJA TOTAL DE 30 DIAS ENTRE OS 15 PARA PAGAMENTO VOLUNTÁRIO, E MAIS 15 SE NÃO HOUVER O PAGAMENTO PARA APRESENTAR IMPUGNAÇÃO)
MODELO DE DEFESA: IMPUGNAÇÃO
O que pode-se alegar na IMPUGNAÇÃO ?
Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
§ 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:
I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;
II - ilegitimidade de parte;
III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;
V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES A RESPEITO DA IMPUGNAÇÃO
1- Quando a alegação se tratar de excesso de execução o executado deverá apresentar demonstrativo com valor atualizado de cálculo, se a impugnação versar somente a respeito disso e o executado não apresentar valor correto, será liminarmente rejeitada, se houver outros fundamentos, a impugnação será processada porém, não sobre o excesso
2- A apresentação de impugnação não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação, 
2.1 - Porém o juiz pode a requerimento do executado e desde que garantido o juízo com penhora, caução ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação.
3- Quando houver litisconsórcio de executados, e a impugnação versar somente sobre um que apresentou impugnação e foi considerada o efeito suspensivo, não será suspenso os efeitos da execução perante os outros.
A respeito do excesso de execução:
1 - Quando o executado alegar que existe excesso na execução, cabe a ele comprovar o valor devido da execução, seu cálculo
2 - Se o executado na impugnação, não apontar os cálculos, será liminarmente rejeitada
3 - Caso haja além do excesso na impugnação outros elementos, e o executado não apontar os cálculos, o juiz seguirá somente com a avaliação das avaliações diversas, e não o excesso.
A respeito do efeito suspensivo da impugnação:
1 - De regra, a impugnação em si, não causa efeito suspensivo nos atos executivos (inclusive expropriação).
2 - Caso o executado garanta através de penhora, caução ou depósito, com fundamentos relevantes, será aplicado o efeito suspensivo
3 - Se ficar comprovado o grave dano ao executado ou de difícil reparação.
4 - Ainda que atribuído efeito suspensivo à impugnação, é lícito ao exequente requerer o prosseguimento da execução, oferecendo e prestando, nos próprios autos, caução suficiente e idônea a ser arbitrada pelo juiz.
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA 
Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor:
I - por arbitramento, quando determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação; (o juiz intimará as partes para a apresentação de pareceres ou documentos elucidativos, no prazo que fixar, e, caso não possa decidir de plano, nomeará perito, observando-se, no que couber, o procedimento da prova pericial)ART 510
II - pelo procedimento comum, quando houver necessidade de alegar e provar fato novo. (Na liquidação pelo procedimento comum, o juiz determinará a intimação do requerido, na pessoa de seu advogado ou da sociedade de advogados a que estiver vinculado, para, querendo, apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias) 	ART 511
§ 1º Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito promover simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta.
§ 2º Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o credor poderá promover, desde logo, o cumprimento da sentença.
§ 3º O Conselho Nacional de Justiça desenvolverá e colocará à disposição dos interessados programa de atualização financeira.
§ 4º Na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou.
Se a parte não estava incluída na fase de Conhecimento, não poderá ser agora na Execução, pois é proíbida a ampliação subjetiva
ANTES DE SER INTIMADO PARA O CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, O RÉU PODE APRESENTAR O PAGAMENTO VOLUNTÁRIO, APRESENTANDO OS DEVIDOS CÁLCULOS, O AUTOR SERÁ OUVIDO EM 5 DIAS PODENDO IMPUGNAR O VALOR DEPOSITADO PELO RÉU, SE O AUTOR NÃO SE OPUSER DENTRO DO PRAZO O JUIZ DECLARARÁ SATISFEITAA OBRIGAÇÃO E EXTINGUIRÁ O PROCESSO (ART 526)
2 - DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PRESTAR ALIMENTOS
Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES A RESPEITO DA OBRIGAÇÃO DE PAGAR ALIMENTOS E SUA EXECUÇÃO
1- Caso o executado, não pague no prazo de 3 dias, ou não se manifeste a respeito, o juiz mandará protestar o pronunciamento judicial, só ficará justificado o inadimplemento com documentação comprobatória.
2- Se a justificativa não for aceita pelo juiz, além do protesto continuar, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 a 3 meses (cumprida em regime fechado, separado dos outros presos)
2.1 - O cumprimento da pena não exime o executado das prestações vencidas e vincendas, se o executado pagar, ele será solto imediatamente
2.2 - O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende até as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo.
3- O exequente que já irá optar por qual rito gostará de acionar o executado (prisão ou penhora).
3 - DO CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DA SENTENÇA QUE RECONHECE A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA
Art. 520. O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo será realizado da mesma forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se ao seguinte regime:
I - corre por iniciativa e responsabilidade do exequente, que se obriga, se a sentença for reformada, a reparar os danos que o executado haja sofrido;
II - fica sem efeito, sobrevindo decisão que modifique ou anule a sentença objeto da execução, restituindo-se as partes ao estado anterior e liquidando-se eventuais prejuízos nos mesmos autos;
III - se a sentença objeto de cumprimento provisório for modificada ou anulada apenas em parte, somente nesta ficará sem efeito a execução;
IV - o levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem transferência de posse ou alienação de propriedade ou de outro direito real, ou dos quais possa resultar grave dano ao executado, dependem de caução suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada nos próprios autos.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES A RESPEITO DO CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DA SENTENÇA
1- Se porventura, o exequente cobrar bem com execução antecipada e o bem for arrematado e transferido a terceiro, e o executado entra com impugnação e a sentença é reformada, o bem é perdido, porém cabe danos materiais morais ao executado neste caso.
2- 
3- 
PENHORA
Art. 831. A penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios.
 Art. 833. São impenhoráveis:
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2º ;
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;
VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;
XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra.
§ 2º O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no
ORDEM DE PENHORA
Art. 835. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:
I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;
II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;
III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado;
IV - veículos de via terrestre;
V - bens imóveis;
VI - bens móveis em geral;
VII - semoventes;
VIII - navios e aeronaves;
IX - ações e quotas de sociedades simples e empresárias;
X - percentual do faturamento de empresa devedora;
XI - pedras e metais preciosos;
XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garantia;
XIII - outros direitos.
PENHORA INDEVIDA
Art. 836. Não se levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução.
§ 1º Quando não encontrar bens penhoráveis, independentemente de determinação judicial expressa, o oficial de justiça descreverá na certidão os bens que guarnecem a residência ou o estabelecimento do executado, quando este for pessoa jurídica.
§ 2º Elaborada a lista, o executado ou seu representante legal será nomeado depositário provisório de tais bens até ulterior determinação do juiz.
INTIMAÇÃO DO EXECUTADO NA PENHORA
Art. 841. Formalizada a penhora por qualquer dos meios legais, dela será imediatamente intimado o executado.
§ 1º A intimação da penhora será feita ao advogado do executado ou à sociedade de advogados a que aquele pertença.
§ 2º Se não houver constituído advogado nos autos, o executado será intimado pessoalmente, de preferência por via postal.
§ 3º O disposto no § 1º não se aplica aos casos de penhora realizada na presença do executado, que se reputa intimado.
§ 4º Considera-se realizada a intimação a que se refere o § 2º quando o executado houver mudado de endereço sem prévia comunicação ao juízo, observado o disposto no parágrafo único do art. 274 .
PENHORA INDEVIDA
Art. 842. Recaindo a penhora sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel, será intimado também o cônjuge do executado, salvo se forem casados em regime de separação absoluta de bens.
PENHORA DE BEM INDIVISÍVEL
Art. 843. Tratando-se de penhora de bem indivisível, o equivalente à quota-parte do coproprietário ou do cônjuge alheio à execução recairá sobre o produto da alienação do bem.
§ 1º É reservada ao coproprietário ou ao cônjuge não executado a preferência na arrematação do bem em igualdade de condições.
§ 2º Não será levada a efeito expropriação por preço inferior ao da avaliação na qual o valor auferido seja incapaz de garantir, ao coproprietário ou ao cônjuge alheio à execução, o correspondente à sua quota-parte calculado sobre o valor da avaliação.
PENHORA NO ROSTO DOS AUTOS 
Quando o devedor tem um crédito a receber por exemplo na justiça do trabalho, mostro pro juiz do processo trabalhista que o devedor tem um débito a me pagar e é descontado.
ADJUDICAÇÃO
Art. 876. É lícito ao exequente, oferecendo preço não inferior ao da avaliação, requerer que lhe sejam adjudicados os bens penhorados.
§ 1º Requerida a adjudicação,o executado será intimado do pedido:
I - pelo Diário da Justiça, na pessoa de seu advogado constituído nos autos;
II - por carta com aviso de recebimento, quando representado pela Defensoria Pública ou quando não tiver procurador constituído nos autos;
III - por meio eletrônico, quando, sendo o caso do, não tiver procurador constituído nos autos.
§ 2º Considera-se realizada a intimação quando o executado houver mudado de endereço sem prévia comunicação ao juízo, observado o disposto no art. 274, parágrafo único .
§ 3º Se o executado, citado por edital, não tiver procurador constituído nos autos, é dispensável a intimação prevista no § 1º.
§ 4º Se o valor do crédito for:
I - inferior ao dos bens, o requerente da adjudicação depositará de imediato a diferença, que ficará à disposição do executado;
II - superior ao dos bens, a execução prosseguirá pelo saldo remanescente.
§ 5º Idêntico direito pode ser exercido por aqueles indicados no art. 889, incisos II a VIII , pelos credores concorrentes que hajam penhorado o mesmo bem, pelo cônjuge, pelo companheiro, pelos descendentes ou pelos ascendentes do executado.
§ 6º Se houver mais de um pretendente, proceder-se-á a licitação entre eles, tendo preferência, em caso de igualdade de oferta, o cônjuge, o companheiro, o descendente ou o ascendente, nessa ordem.
§ 7º No caso de penhora de quota social ou de ação de sociedade anônima fechada realizada em favor de exequente alheio à sociedade, esta será intimada, ficando responsável por informar aos sócios a ocorrência da penhora, assegurando-se a estes a preferência.
2- EXTRA-JUDICIAL
 Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;
XI-A - o contrato de contragarantia ou qualquer outro instrumento que materialize o direito de ressarcimento da seguradora contra tomadores de seguro-garantia e seus garantidores; (Incluído pela Lei nº 14.711, de 2023)
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
Neste modelo, o EXECUTADO será CITADO em processo NOVO com pagamento de custas (tem 3 dias de prazo para efetuar o pagamento).
MODELO DE DEFESA: EMBARGOS À EXECUÇÃO
RPV - ARTIGO 97 -EMENDA 63 - PARAGRAFO 12 - INCISO I E II -
VALORES DO RPV
TODOS OS PROCESSOS DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL HAVERÁ CITAÇÃO ( DEFESA EMBARGOS À EXECUÇÃO OU EMBARGOS DO DEVEDOR) ( 3 DIAS PAGAMENTO VOLUNTÁRIO)
(NOS MESMO GRAU DE JURISDIÇÃO - O JUIZ É PREVENTO , SOMENTE SÃO OUTROS AUTOS)
OS PROCESSOS DE EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL - CUMPRIMENTO, HAVERÁ INTIMAÇÃO ( DEFESA DO JUDICIAL - CHAMA IMPUGNAÇÃO DE SENTENÇA) ( 15 DIAS PAGAMENTO VOLUNTÁRIO) ( NOS MESMO AUTOS, NOS MESMO GRAU DE JURISDIÇÃO - O JUIZ É PREVENTO )
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ASTRIENTES SOMENTE PARA OBRIGAÇÃO DE FAZER OU NÃO FAZER OU DE DAR COISA CERTA OU INCERTA - 
ATOS ATENTATÓRIOS QUANTO A DIGNIDADE DA JUSTIÇA SÃO REVERTIDAS AO CREDOR (PROCESSO)
EXECUCAO INVERTIDA ART 100 CF PARAGRAFO 1 ( PAGAMENTO ANTECIPADO )
ART 922 SUSPENSAO DA EXECUCAO POR PRAZO INDETERMINADO DE CONVENCAO DAS PARTES

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