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Instalações Elétricas

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Prévia do material em texto

Professor Me. Lucas Delapria Dias dos Santos
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 REITOR Prof. Ms. Gilmar de Oliveira
 DIRETOR DE ENSINO PRESENCIAL Prof. Ms. Daniel de Lima
 DIRETORA DE ENSINO EAD Prof. Dra. Giani Andrea Linde Colauto 
 DIRETOR FINANCEIRO EAD Prof. Eduardo Luiz Campano Santini
 DIRETOR ADMINISTRATIVO Guilherme Esquivel 
 SECRETÁRIO ACADÊMICO Tiago Pereira da Silva
 COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Prof. Dr. Hudson Sérgio de Souza
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE ENSINO Prof. Dra. Nelma Sgarbosa Roman de Araújo
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE PESQUISA Prof. Ms. Luciana Moraes
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE EXTENSÃO Prof. Ms. Jeferson de Souza Sá
 COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE GESTÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS Prof. Dra. Ariane Maria Machado de Oliveira
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE T.I E ENGENHARIAS Prof. Me. Arthur Rosinski do Nascimento
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE SAÚDE E LICENCIATURAS Prof. Dra. Katiúscia Kelli Montanari Coelho 
 COORDENAÇÃO DO DEPTO. DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS Luiz Fernando Freitas
 REVISÃO ORTOGRÁFICA E NORMATIVA Beatriz Longen Rohling 
 Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
 Caroline da Silva Marques 
 Eduardo Alves de Oliveira
 Jéssica Eugênio Azevedo
 Marcelino Fernando Rodrigues Santos
 PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Hugo Batalhoti Morangueira
 Bruna de Lima Ramos
 Vitor Amaral Poltronieri
 ESTÚDIO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO André Oliveira Vaz 
 DE VÍDEO Carlos Firmino de Oliveira 
 Carlos Henrique Moraes dos Anjos
 Kauê Berto
 Pedro Vinícius de Lima Machado
 Thassiane da Silva Jacinto 
 
 FICHA CATALOGRÁFICA
 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP
S237i Santos, Lucas Delapria dos
 Instalações elétricas / Lucas Delapria dos Santos.
 Paranavaí: EduFatecie, 2023.
 104 p.: il. Color.
 1. Instalações elétricas. 2. Instalações elétricas – Requisitos
 de segurança. I. Centro Universitário UniFatecie. II. Núcleo 
 de Educação a Distância. III. Título.
 
 CDD: 23 ed. 621.31
 Catalogação na publicação: Zineide Pereira dos Santos – CRB 9/1577
As imagens utilizadas neste material didático 
são oriundas dos bancos de imagens 
Shutterstock .
2023 by Editora Edufatecie. Copyright do Texto C 2023. Os autores. Copyright C Edição 2023 Editora Edufatecie.
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva
dos autores e não representam necessariamente a posição oficial da Editora Edufatecie. Permitido o download da 
obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la 
de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
https://www.shutterstock.com/pt/
3
AUTOR
Professor Me. Lucas Delapria Dias dos Santos
●	 Mestre	Bioenergia	e	energias	renováveis	pela	UEM	–	Universidade	Estadual	de	Ma-
ringá.	
●	 Bacharel	em	Engenharia	Elétrica	pela	UEM	–	Universidade	Estadual	de	Maringá.
●	 Bacharel	em	Engenharia	de	Produção	pela	Unicesumar	-	Maringá.
●	 Especialista	em	Engenharia	de	segurança	do	 trabalho	pela	Universidade	Cândido	
Mendes.
●	 Especialista	em	Gestão	da	qualidade	pela	UniFCV.
●	 Professor	Formador	EAD	–	Unicesumar.
●	 Tutor	EAD	–	Unicesumar.
●	 Grande	experiência	com	docência.
Vasta	experiência	com	projetos	elétricos	de	sistemas	fotovoltaicos,	instalações	pre-
diais	e	em	obras	de	subestações	e	linhas	de	transmissão	de	69	a	550	kV.	Atuo	na	área	da	
docência	desde	2018,	já	tendo	elaborado	materiais	didáticos,	banco	de	questões,	videoau-
las	e	podcasts	para	diversos	centros	universitários,	além	de	ser	professor	 formador	dos	
cursos	de	engenharia	da	Unicesumar	desde	2020.		
CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/2332132875006556
http://lattes.cnpq.br/2332132875006556
4
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Seja muito bem-vindo (a), caro (a) estudante!
Futuro	profissional	da	engenharia,	estamos	muito	felizes	em	tê-lo	em	nossa	discipli-
na	de	Instalações	Elétricas.	Nesta	caminhada,	vamos	conhecer	juntos	os	pontos,	conceitos	
e	normativas	mais	importantes	para	elaboração	de	um	projeto	elétrico.	
Como	sabemos,	projetos	elétricos	não	se	restringem	apenas	à	projetos	residenciais	
e	prediais.	Podemos	aplicar	 o	 conceito	 para	 shoppings,	 vias	públicas,	 hospitais,	 usinas	
geradoras	de	eletricidade,	sistemas	de	distribuição	de	energia,	e	diversos	outros	setores	
importantes	da	nossa	sociedade.	Vamos	entender	o	que	estudaremos	em	cada	unidade?!		
Na	unidade	I	começaremos	a	nossa	jornada	pelos	conceitos	básicos	de	eletricidade,	
em	que	veremos	a	lei	de	Ohm,	leis	de	Kirchhoff,	entenderemos	o	que	é	corrente,	tensão	e	
potência,	além	de	abordarmos	os	assuntos	de	corrente	contínua	e	corrente	alternada,	pon-
tos	fundamentais	para	começarmos	a	entender	e	interpretar	um	projeto	elétrico.
Já	nas	unidades	II	e	III,	vamos	nos	aprofundar	em	alguns	pontos	importantes	para	
um	projeto	elétrico,	como	dimensionamento	de	eletrodutos	e	fiação,	veremos	os	conceitos	
para	um	projeto	luminotécnico	adequado	às	normas,	tipos	de	lâmpadas	que	podemos	em-
pregar	em	nossos	projetos,	e	teremos	uma	noção	de	desenvolvimento	de	ramal	de	entrada	
e	diagrama	unifilar.	
Por	fim,	na	unidade	IV,	finalizaremos	esta	disciplina	com	conceitos	de	segurança	em	
instalações	elétricas	residenciais	e	prediais.	Veremos	o	sistema	de	aterramento,	riscos	de	
choque	elétrico	e	maneiras	de	prevenção,	estudaremos	alguns	dispositivos	de	proteção,	
como	o	DR	e	teremos	uma	noção	de	projetos	de	SPDA	(sistema	de	proteção	contra	des-
cargas	atmosféricas).	
Aproveito	para	reforçar	o	convite	a	você,	para	junto	conosco	percorrer	esta	jornada	
de	conhecimento	e	multiplicar	os	conhecimentos	sobre	tantos	assuntos	abordados	em	nos-
so	material.	O	conteúdo	apresentado	neste	material	com	certeza	te	tornará	um	profissional	
exemplar.	Esperamos	contribuir	para	seu	crescimento	pessoal	e	profissional.	
Muito obrigado e bom estudo!
SUMÁRIO
UNIDADE 1
Introdução a Projetos Elétricos
UNIDADE 2
Projetos Luminotécnicos, Residenciais, 
Dimensionamento de Eletroduto e Fiação
UNIDADE 3
Instalações Elétricas e Ramal de Entrada
UNIDADE 4
Proteção Para Instalações Elétricas
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Plano de Estudos
 ● Conceitos básicos;
 ● Leis de Kirchhoff; 
 ● Corrente alternada e corrente contínua; 
 ● Sistemas polifásicos.
Objetivos da Aprendizagem
 ● Conceituar e contextualizar os conceitos básicos de eletricidade;
 ● Relembrar o princípio da análise de circuitos;
 ● Compreender sistemas polifásicos.
1UNIDADEUNIDADE
INTRODUÇÃO A INTRODUÇÃO A 
PROJETOS ELÉTRICOSPROJETOS ELÉTRICOS
Professor Mestre Lucas Delapria Dias dos Santos
INTRODUÇÃO
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS 7
Um	empreendimento,	seja	ele	residencial	ou	industrial,	possui	váriosprojetos.	Po-
demos	citar	alguns:	projeto	arquitetônico,	estrutural,	de	drenagem,	hidrossanitário,	elétrico,	
de	prevenção	de	incêndio,	de	lógica,	de	refrigeração,	entre	outros.	Com	isso,	já	vemos	que,	
para	chegar	na	solução	final,	teremos	vários	profissionais	envolvidos	e	de	diversas	áreas,	
como	Arquitetura,	Engenharia	Civil,	Mecânica,	Elétrica,	Segurança	e	por	aí	vai.	
Saber	disso	já	nos	ajuda,	pois,	a	cada	projeto	que	compõe	o	empreendimento,	de-
ve-se	buscar	a	melhor	solução,	visando	o	todo.	Dessa	forma,	todas	as	disciplinas	envolvi-
das	devem	se	comunicar	para	se	adaptar	à	necessidade	final	do	cliente.	Assim,	antes	de	
começar	um	projeto	elétrico,	seja	ele	industrial	ou	residencial,	você	precisará	de	algumas	
informações.	Elas	serão	obtidas	tanto	do	cliente	como	de	outros	profissionais,	então,	antes	
de	começar	o	seu	projeto,	é	comum	realizar	uma	reunião	com	todos	os	profissionais,	a	fim	
de	ter	uma	visão	global.	
Além	disso,	você	deve	estar	atento(a)	às	condições	de	fornecimento	de	energia	elé-
trica	da	região	e	das	características	funcionais	da	obra.	Por	exemplo,	se	estivermos	traba-
lhando	em	um	projeto	de	uma	indústria,	além	de	conhecer	toda	a	parte	estrutural,	que	lhe	
dará	uma	visão	de	onde	passarão	os	cabos,	você	também	precisa	conhecer	como	será	o	
seu	funcionamento,	a	fim	de	entender	a	demanda	elétrica	que	será	necessária.
Neste	capítulo	aprofundaremos	os	nossos	conhecimentos	nos	conceitos	básicos	de	
corrente,	tensão,	potência,	lei	de	OHM	e	leis	de	Kirchhoff;	corrente	contínua	e	corrente	al-
ternada	e	sistemas	Polifásicos.	Utilizaremos	estes	conhecimentos	como	base	para	o	resto	
da	nossa	disciplina	de	projetos.	
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Primeiramente,	 vamos	 incluir	 você,	 estudante,	 no	universo	da	Eletrotécnica,	 con-
ceituando	alguns	pontos	estruturais	elementares	que	se	fazem	necessários	para	o	enten-
dimento	do	estudo	até	o	final	da	unidade.	Quando	nos	referimos	à	eletricidade,	nos	de-
paramos	com	várias	definições	que	se	 referem	ao	movimento	de	elétrons	em	materiais	
condutores	ou	à	presença	de	características	elétricas	de	um	material	em	específico
Ao	observarmos	a	natureza,	notamos	que	nos	dias	mais	secos	(com	baixa	umidade	
relativa	do	ar)	é	comum	presenciarmos	pessoas	levando	choques	elétricos	ao	descer	de	
seus	carros	ou	ao	tocar	a	maçaneta	de	uma	porta.	É	interessante	notar	a	atração	ou	a	re-
pulsão	que	um	copo	plástico	descartável	sofre	quando	aproximamos	as	mãos	dele	depois	
de	uma	longa	caminhada.	Estes	e	muitos	outros	efeitos	naturais	estão	relacionados	à	ele-
tricidade	e	fazem	parte	do	nosso	dia	a	dia	(COTRIM,	2003).	
Basicamente,	a	Eletrostática	e	a	Eletrodinâmica	explicam	claramente	cada	um	dos	
fenômenos	citados,	o	que	não	é	o	objetivo	deste	livro,	mas	que	precisam	ser	citados	para	
o	entendimento	dos	conceitos	futuros.	A	maioria	(senão	todos)	dos	materiais	na	natureza	
manifestam	características	elétricas	de	acordo	com	a	natureza	de	sua	composição.
Sabemos	que	cada	material	é	composto	de	moléculas	e	que	cada	molécula,	por	sua	
vez,	é	formada	pela	ligação	entre	átomos	com	as	suas	próprias	características	eletrônicas,	
por	exemplo,	o	número	de	elétrons	na	sua	camada	de	valência	(órbita	ou	camada	mais	dis-
tante	do	núcleo).	Esta	característica	define	a	capacidade	de	condução	de	corrente	elétrica	
que	um	determinado	material	possui.
Antes	de	entrarmos	no	assunto	dos	materiais,	façamos	uma	analogia	que	nos	permita	
entender	melhor	a	função	de	cada	estrutura.	Por	exemplo,	quando	falamos	de	corrente	elétrica,	
nos	referimos	ao	movimento	dos	elétrons	livres	em	um	condutor,	“pulando”	de	átomo	em	átomo	
vizinho,	de	modo	a	configurar	um	movimento	orientado	pela	polaridade	do	gerador	ou	fonte.	
Imagine	se	o	condutor	elétrico	fosse	um	tubo,	e	dentro	dele	introduzíssemos	bolas	de	gude	de	
modo	a	preencher	todo	o	seu	volume	interno.	Este	seria	nosso	condutor	elétrico	em	repouso.	
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
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 1 CONCEITOS BÁSICOS
TÓPICO
8
Se	em	uma	das	extremidades	desse	tubo	conseguíssemos	inserir	uma	bola	de	gude	
a	mais,	o	resultado	seria	que,	neste	momento,	a	bola	de	gude	da	outra	extremidade	seria	
empurrada	pelas	demais	e	sairia	do	tubo,	pois	cada	uma	das	bolas	intermediárias	empurra	
umas	às	outras	de	modo	a	promover	esta	transferência	de	energia	mecânica.	Caso	pudés-
semos	introduzir	bolas	de	gude	ininterruptamente	na	entrada	do	tubo,	teríamos,	da	mesma	
maneira,	bolas	na	mesma	proporção	saindo	do	outro	lado	do	tubo,	conforme	mostrado	na	
Figura	1.	
FIGURA 1 – ANALOGIA DE CIRCUITO ELÉTRICO
Fonte: Sadiku	e	Alexandre	(2009).
Isto	seria	uma	movimentação	de	bolas	de	gude	dentro	de	um	tubo	e,	portanto,	uma	
“corrente	de	bolas	de	gude”.	Na	eletricidade,	as	bolas	de	gude	podem	ser	relacionadas	com	
os	elétrons	e,	nesta	analogia	simples,	o	condutor	seria	o	tubo,	e	a	força	que	insere	as	bolas	
de	um	lado	do	tubo	seria	como	a	diferença	de	potencial	entre	os	polos	da	pilha.
Na	Figura	2,	observamos	um	circuito	elétrico	composto	de	uma	fonte	de	energia	elé-
trica	(pilha),	condutores	de	cobre,	um	interruptor	e	uma	lâmpada.	A	pilha	é	o	agente	propul-
sor	da	corrente	elétrica,	que	só	pode	ocorrer	se	um	caminho	fechado	existir.	Este	caminho	
fechado	é	o	que	denominamos	de	“circuito	elétrico”.
FIGURA 2 - CIRCUITO ELÉTRICO FORMADO POR PILHAS
Fonte:	Sadiku	e	Alexander	(2009).
9UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
Quando	a	pilha	está	carregada,	afirmamos	que	há	uma	diferença	de	potencial	elé-
trico	entre	os	polos	positivo	e	negativo	da	pilha.	Isto	significa	que	há	mais	elétrons	em	um	
extremo	da	pilha	(polo	negativo)	do	que	no	outro	(polo	positivo),	então	há	uma	constante	
insistência	desses	elétrons	presentes	no	polo	negativo	em	se	recombinar	com	o	polo	positi-
vo,	pois,	na	natureza,	há	uma	constante	necessidade	de	equilíbrio,	que	atua	no	sentido	de	
manter	para	cada	carga	positiva,	uma	negativa.	
Quando	há	um	caminho	para	que	esses	elétrons	possam	sair	do	polo	negativo	e	
chegar	até	o	polo	positivo,	então	há	um	circuito	fechado,	ou	circuito	elétrico,	assim	como	
em	uma	corrida	de	carros,	os	quais	percorrem	uma	pista	 fechada.	Da	mesma	forma,	os	
elétrons	se	locomovem	no	condutor	de	cobre.	Uma	vez	estabelecido	o	circuito,	os	elétrons	
iniciam	um	movimento	por	meio	desse	caminho	impulsionados	pela	diferença	de	potencial	
da	pilha,	força	esta	que	é	tão	intensa	quanto	maior	for	a	diferença	de	concentração	de	elé-
trons	entre	o	polo	positivo	e	o	polo	negativo.	
A	Figura	3	mostra	uma	representação	de	um	condutor	elétrico	sendo	percorrido	pela	
corrente	elétrica.	Note	que	os	elétrons	“livres”	são	aqueles	que	se	deslocam	de	átomo	a	
átomo	no	condutor.	Para	que	esses	elétrons	possam	ser	livres,	ou	seja,	se	“libertar”	de	seus	
átomos	originais	e	“saltar”	para	o	próximo	átomo,	é	necessário	que	seja	introduzida	uma	
energia	que,	neste	caso,	se	dá	por	conta	da	diferença	de	potencial	entre	os	polos	positivo	
e	negativo	da	pilha.	
10UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
FIGURA 3 – CONDUTOR ELÉTRICO
Fonte:	Sadiku	e	Alexander	(2009).
Perceba	que	quando	todas	as	cargas	positivas	do	polo	positivo	receberem	uma	car-
ga	negativa,	podemos	dizer	que	o	sistema	está	em	equilíbrio	e,	neste	caso,	a	pilha	está	
descarregada.	
Considere	o	circuito	da	Figura	4.	A	fonte	de	tensão	V	é	a	responsável	por	“impulsio-
nar”	os	elétrons	a	passarem	pelo	caminho	sinuoso	do	resistor	R,	logo	a	corrente	elétrica	I	
dependeda	intensidade	de	força	aplicada	para	ser	maior	ou	menor.
FIGURA 4 - PRIMEIRA LEI DE OHM: A RESISTÊNCIA E A CORRENTE ELÉTRICA – DEPENDÊN-
CIA ENTRE GRANDEZAS
Fonte:	Sadiku;	Alexander	(2009).
A	equação	que	define	o	funcionamento	desse	circuito	é	descrita	pela	primeira	lei	de	
Ohm	(SADIKU	e	ALEXANDER,	2009).
Logo
Neste	momento,	observe	apenas	a	 relação	entre	as	grandezas.	A	 intensidade	de	
corrente	I	(medida	em	Ampère)	é	diretamente	proporcional	à	tensão	V	(medida	em	Volt).	
11UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
Isto	significa	que	quanto	maior	a	tensão	V,	maior	a	corrente	I.	Em	termos	de	elétrons,	signi-
fica	mais	elétrons	passando	pelo	condutor	por	intervalo	de	tempo.	
Da	Equação	a	cima,	seja	de	R=	1.000.000	Ω.	Se	a	tensão	V	for	de	12	V,	qual	será	o	
valor	da	corrente	I	no	circuito?	
Utilizando	a	Equação	proposta	e	substituindo	os	valores,	teremos:
Se	alterarmos	o	valor	de	R,	diminuindo-o	pela	metade	(para	500.000	Ω),	automatica-
mente	o	valor	da	corrente	dobraria,	logo,	conclui-se	que	a	corrente	é	inversamente	propor-
cional	à	resistência,	e	quanto	maior	o	valor	da	resistência,	menor	a	corrente.
1.1 Potência em Elementos de Circuitos
O	que	muda	de	uma	lâmpada	para	a	outra,	a	fim	de	iluminar	mais	ou	menos?	Mate-
maticamente,	definimos	a	potência	de	um	elemento	de	circuitos	como
p	=	vi
Onde	p	é	a	potência	instantânea,	medida	em	watts	(W),	v	é	a	tensão	instantânea	do	
elemento,	medida	em	volts	(V)	e	i	é	a	corrente	instantânea,	medida	em	ampères	(A).
Logo,	se	duas	lâmpadas	possuem	a	mesma	tensão	de	trabalho,	a	lâmpada	de	maior	
potência	iluminará	mais,	pois	a	corrente	que	circula	por	ela	será	maior.	
Se	a	potência	de	um	elemento	 for	positiva	 (+),	este	elemento	está	absorvendo-a.	
Por	outro	lado,	se	a	potência	for	negativa	(-),	este	elemento	está	fornecendo	esta	potência.	
Porém,	como	podemos	saber	quando	a	potência	é	positiva	ou	negativa?
O	sentido	da	corrente	e	polaridade	de	tensão	determinam	se	o	elemento	está	absor-
vendo	ou	fornecendo	potência.	Para	tal,	é	necessário	convencionar	tais	relações.	A	con-
venção	de	sinal	passivo	foi	determinada	de	forma	que,	quando	a	corrente	entra	no	terminal	
positivo	de	um	elemento,	p	=	+vi.	Caso	a	corrente	entre	no	terminal	negativo	do	elemento,	
p	=	-vi.
12UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
FIGURA 5 - POLARIDADE DE POTÊNCIA PARA CONVENÇÃO DO SINAL PASSIVO
Fonte: Adaptado	de:	Alexander	e	Sadiku	(2009,	p.	10).	
Na	figura	Polaridade	de	potência	para	convenção	do	sinal	passivo	(a),	vê-se	a	cor-
rente	fluindo	no	sentido	do	terminal	positivo	para	o	terminal	negativo.	Logo,	pela	convenção,	
utiliza-se	uma	potência	positiva.	Em	contrapartida,	na	figura	Polaridade	de	potência	para	
convenção	do	sinal	passivo	(b),	temos	a	corrente	fluindo	no	sentido	do	terminal	negativo	
para	o	positivo,	assim	definindo	uma	potência	negativa.	Esta	convenção	será	utilizada	por	
este	material,	a	não	ser	que	se	diga	o	contrário.
Note	ainda	que	enquanto	a	corrente	passa	sempre	através	do	elemento,	a	tensão	é	
sempre	sobre	os	terminais	dos	elementos	(ou	dois	pontos).
13UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
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A	Lei	de	Ohm	é	uma	importante	relação	para	a	solução	de	circuitos	elétricos,	porém,	
não	é	suficiente	para	circuitos	com	mais	elementos.	As	Leis	de	Kirchhoff	complementam	a	
Lei	de	Ohm	e	formam,	juntas,	uma	poderosa	ferramenta	para	a	solução	de	circuitos	elétricos.	
A	Figura	6	mostra	vários	resistores	associados	a	uma	única	fonte	de	tensão	Vs.	Os	
pontos	de	conexão	entre	os	elementos	são	chamados	de	nós.	No	mesmo	circuito,	vamos	
identificar	os	ramos	e	os	laços.
FIGURA 6 - CIRCUITO COM VÁRIOS RESISTORES
Fonte: O	autor	(2023).
No	circuito	da	Figura	6,	temos	4	nós	(a, b,	c	e	d	),	4	ramos	(a-b,	b-c,	c-d	e	d-a)	e	1	
laço	(a-b-c-d-a).	
A	primeira	das	Leis	de	Kirchhoff	é	a	Lei	das	Correntes	ou	LKC,	que	 relaciona	as	
correntes	em	um	nó.	
A	LKC	enuncia	que	a	soma	das	correntes	que	entram	em	um	nó	é	igual	à	soma	das	
correntes	que	saem	deste	nó	ou	soma	algébrica	das	correntes	em	um	nó	é	igual	a	zero.	
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
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2 LEIS DE KIRCHHOFF
TÓPICO
14
EXEMPLO
Aplique	LKC	para	determinar	o	valor	da	corrente	i2	e	i4	no	circuito	da	Figura	7.	
FIGURA 7 - CIRCUITO DO EXEMPLO
Fonte:	O	autor	(2023).
Solução: 
Analisando	o	nó	b,	temos:
Logo
Como	pertencem	ao	mesmo	ramo,
Portanto,	podemos	aplicar	LKC	em	c	:
Perceba	que	i4	pertence	ao	mesmo	ramo	da	corrente	que	entra	no	nó	‘a’,	cujo	valor	
indicado	é	2	A.
Através	deste	exemplo,	entendemos	como	se	aplica	a	LKC.	
A	segunda	Lei	de	Kirchhoff	é	a	Lei	das	Tensões,	ou	LKT,	que	analisa	as	 tensões	
dentro	de	um	laço.	A	soma	algébrica	das	tensões	em	um	laço	é	igual	a	zero.
Para	a	aplicação	da	LKT,	é	importante	designar	sinais	para	as	tensões	ao	longo	do	
caminho	fechado.	Após	identificar	todas	as	polaridades	das	tensões,	adotamos	um	sentido	
para	a	corrente	virtual	dentro	deste	laço,	como	ilustrado	na	Figura	8.
15UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
FIGURA 8 - CIRCUITO COM AS POLARIDADES DAS TENSÕES DESIGNADAS
Fonte: O	autor	(2023).
Perceba	que	a	tensão	v3	segue	a	convenção	do	sinal	passivo,	em	que	a	polaridade	
da	tensão	no	elemento	passivo	segue	o	terminal	por	onde	a	corrente	i3	entra.
Agora,	vamos	aplicar	o	LKT	seguindo	o	sentido	horário	adotado	 (arbitrariamente)	
pela	corrente	virtual	i.	À	medida	que	i	encontra	um	sinal	positivo,	a	tensão	será	positiva	e,	
se	i	encontra	o	elemento	pelo	sinal	negativo,	a	tensão	será	negativa:
Perceba	que	todos	os	elementos	devem	ser	mencionados	na	equação	de	LKT,	se-
guindo	a	regra	dos	sinais.
16UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
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Normalmente,	relacionamos	a	corrente	elétrica	a	variáveis	que	podemos	mensurar	
mais	facilmente,	como	a	tensão	e	a	resistência,	logo,	nos	referimos	à	corrente	elétrica	como	
a	Primeira	Lei	de	Ohm,	onde	a	corrente	é	diretamente	proporcional	à	tensão	e	inversamente	
proporcional	à	resistência.
Da	 mesma	 forma	 que	 a	 tensão,	 a	 corrente,	 consequentemente,	 pode	 assumir	
características	 contínuas	 e	 alternadas,	 ou	 seja,	 se	 a	 sua	 amplitude	 no	 tempo	 varia	 de	
sua	referência	até	um	valor	máximo,	sem	alternar	de	quadrante	(ou	inverter	o	seu	sinal),	
podemos	afirmar	que	se	trata	de	corrente	contínua	ou	“CC”,	normalmente	encontrada	em	
pilhas,	 baterias,	 saída	 de	 fontes	 de	 alimentação	 de	 computadores	 ou	 carregadores	 de	
celular.
Se	o	sinal	de	corrente,	porém,	alternar	entre	os	quadrantes	(havendo	alteração	de	
polaridade),	esta	é	denominada	corrente	alternada,	ou	“CA”,	normalmente	encontrada	na	
rede	elétrica	disponibilizada	pela	concessionária	local	ou	por	geradores	estacionários.
Quando	 existe	 corrente	 elétrica	 circulando	 por	 um	 circuito,	 há	 diversos	 efeitos	
que	passam	a	surgir	em	função	do	movimento	dos	elétrons,	como	o	efeito	Joule,	que	se	
manifesta	dissipando	energia	em	forma	de	calor,	ou	o	próprio	campo	magnético	que	surge	
em	torno	do	condutor	percorrido	pela	corrente,	que	depende	diretamente	de	sua	amplitude.
A	 corrente	 alternada	 tem	 uma	 característica	 oscilatória	 que	 depende	 do	
comportamento	da	fonte	de	tensão	geradora,	ou	seja,	sabemos	que	para	haver	corrente	é	
necessário	que	hajatensão,	logo,	se	a	tensão	for	contínua,	na	maioria	dos	casos,	a	corrente	
terá	comportamento	contínuo,	porém,	se	a	fonte	de	tensão	for	alternada,	a	corrente	terá	as	
mesmas	características,	pois	a	corrente	é	função	da	tensão.
A	Figura	9	mostra	um	exemplo	de	sistema	trifásico	(três	fases	com	corrente	alterna-
da).	Perceba	que	quando	a	corrente	de	qualquer	uma	das	fases	está	com	a	sua	amplitude	
máxima,	120°	depois,	outra	 fase	 também	está	com	o	seu	máximo	potencial.	Na	mesma	
figura,	observe	como	exemplo	quando	a	fase	“B”	está	em	90°,	a	sua	amplitude	é	máxima,	
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
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3CORRENTE ALTERNADA 
E CORRENTE 
CONTÍNUA
TÓPICO
17
e	quando	o	ângulo	é	igual	a	210°,	a	fase	“A”	é	a	que	apresenta	o	seu	potencial	máximo.	O	
comportamento	senoidal	é	dado	em	função	da	tensão	alternada,	que	ocorre	na	mesma	for-
ma	e	no	mesmo	ângulo.	Este	efeito	se	repete	com	a	fase	“C”	e	continuará	assim	enquanto	
fluir	corrente	pelo	circuito.
FIGURA 9 - CORRENTE ALTERNADA EM SISTEMA TRIFÁSICO: DEFASADAS EM 120°
Fonte: O	autor	(2023).
A	corrente	elétrica	é	responsável	por	determinar	as	dimensões	dos	condutores,	sen-
do	que	há	várias	regras	normatizadas	a	serem	respeitadas,	incluindo	fatores	de	correção	
por	temperatura	e	agrupamento	dos	condutores.	A	regra	gira	em	torno	de	um	número	que	
se	define	para	o	cobre	como	3A	por	mm²	de	área	de	seção	transversal	do	condutor,	ou	seja,	
um	cabo	de	1	mm	pode	conduzir	uma	corrente	de	até	3A	(sem	levar	em	consideração	fato-
res	de	correção	por	agrupamento	ou	temperatura,	apenas	para	uma	referência)	(COTRIM,	
2003).	
18UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
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Chegamos	à	última	e	não	menos	importante	tópico	da	nossa	unidade.	O	estudo	dos	
sistemas	trifásicos	é	amplo	e	o	objetivo	desta	seção	é	apresentar	um	parecer	geral	que	pos-
sibilite	análises	avançadas	no	futuro.	Iniciaremos	apresentando	a	estrutura	básica	de	um	
sistema	trifásico	e,	em	seguida,	analisaremos	um	circuito	trifásico	balanceado	em	diversas	
configurações.
Um	gerador	elétrico	 trifásico	converte	a	energia	da	 forma	mecânica	para	energia	
elétrica.	Esta	energia	mecânica	pode	ser	proveniente	da	energia	potencial	das	barragens	
em	hidrelétricas,	da	energia	cinética	em	parques	eólicos	ou	mesmo	do	acoplamento	de	
motores	à	combustão	em	geradores	diesel.
Um	gerador	elétrico	trifásico	é	constituído,	basicamente,	por	um	rotor	que	gira	en-
volto	por	um	estator.	O	estator	é	formado	por	três	ou	mais	grupos	de	bobinas	chamados	
enrolamentos	de	armadura	(a,	b	e	c)	dispostos	120°	afastados	uns	dos	outros,	conforme	
mostrado	na	Figura	10.	À	medida	que	o	eixo	gira,	três	tensões	são	induzidas	nas	bobinas	
conforme	a	Lei	de	Faraday	e	o	movimento	rotacional	do	gerador	dá	origem	à	forma	senoidal	
das	tensões.
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
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4 SISTEMAS 
POLIFÁSICOS
TÓPICO
19
FIGURA 10 – GERADOR TRIFÁSICO E TENSÕES SIMÉTRICAS
Fonte: O	autor	(2023).
Perceba	que	as	três	tensões	senoidais	têm	a	mesma	amplitude	e	frequência,	sen-
do	diferentes	apenas	na	fase.	Estas	tensões	podem	ser	aproveitadas	separadamente	em	
circuitos	monofásicos	ou,	de	forma	associada,	nos	circuitos	trifásicos.	Nesta	unidade,	dare-
mos	ênfase	à	última	forma	citada.
Usando	como	referência	a	fase	a,	as	demais	fases	b	e	c	são	defasadas	em	120°	
conforme	o	diagrama	fasorial	da	Figura	11.	Podemos	escrever	as	três	senoides	da	forma:
Em	que	Vp	representa	o	valor	de	pico	da	senoide.
As	defasagens	apresentadas	em	(1)	representam	a	sequência	positiva	que	 indica	
que	a	senoide	b	está	atrasada	120°	em	relação	a	a	e,	consequentemente,	a	senoide	c	está	
atrasada	120°	em	relação	à	c.	Este	modelo	é	o	mais	usado	e	será	o	adotado	por	padrão,	
exceto	se	for	citado	o	contrário.
FIGURA 11 – DIAGRAMA FASORIAL EM SEQUÊNCIA POSITIVA
Fonte: O	autor	(2023).
20UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
Podemos	escrever	as	tensões	trifásicas	na	forma	de	fasor:
O	sistema	formado	pelas	tensões	geradas	é	dito	balanceado,	pois	todas	possuem	o	
mesmo	valor	de	amplitude	e	frequência,	defasadas	em	120°.	Podemos	provar	o	balancea-
mento	fazendo:
Um	sistema	trifásico	é,	portanto,	formado	por	três	fontes	de	tensão	que	podem	ser	
conectadas	à	carga	por	meio	de	três	ou	quatro	fios	a	partir	de	uma	linha	de	transmissão	(ou	
barramento).	As	fontes	de	tensão	podem	ser	ligadas	de	duas	formas:	configuração	estrela	
(também	chamada	de	Y)	ou	triângulo	(também	conhecida	como	delta).	A	Figura	12	mostra	
as	duas	formas	de	conexão.
FIGURA 12 – CONFIGURAÇÕES TRIFÁSICAS: (A) ESTRELA E (B) TRIÂNGULO
Fonte: O	autor	(2023).
Cada	uma	das	configurações	do	sistema	trifásico	implica	em	uma	forma	diferente	de	
entregar	as	tensões	e	correntes	à	carga.
Na	configuração	estrela,	você	pode	perceber	que	as	correntes	que	atravessam	as	
fontes	de	tensão	são	as	mesmas	aos	terminais	da	linha	de	transmissão.	Em	contrapartida,	
a	tensão	entregue	à	linha	de	transmissão	é	a	diferença	entre	as	tensões	nodais	Va	e	Vb.	
Podemos	determinar	a	tensão	Vab	fazendo
Em	que
21UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
Neste	caso,	escrevemos:
Então	podemos	concluir	que	a	tensão	entregue	à	linha	de	transmissão	possui	am-
plitude	maior	em	um	fator	 	e	é	adiantada	em	30°.	Vamos	conferir	no	diagrama	fasorial.
FIGURA 13 – DIAGRAMA FASORIAL DA FORMAÇÃO DA TENSÃO DE LINHA VAB 
Fonte: O	autor	(2023).
O	mesmo	vale	para	as	tensões	 	e	 .	Às	tensões	 damos	o	nome	
de	Tensões de Linha.	As	tensões	 	são	chamadas	de	Tensões de Fase.
Na	configuração	triângulo,	as	tensões	das	fontes	já	são	as	próprias	tensões	de	linha.	
Em	contrapartida,	as	correntes	de	linha	não	são	as	mesmas	correntes	que	saem	das	fon-
tes.	A	relação	entre	as	correntes	para	a	configuração	triângulo	é
Em	que	 	representa	o	ângulo	entre	a	tensão	e	a	corrente.
Da	mesma	forma	que	as	fontes	de	tensão,	as	impedâncias	de	carga	também	podem	
ser	configuradas	em	estrela	ou	triângulo.	Isso	irá	depender	da	forma	em	que	o	circuito	será	
aplicado.	A	Figura	14	ilustra	impedâncias	ligadas	em	estrela	e	em	triângulo.	A	conexão	n	se	
refere	ao	ponto	neutro.	Na	conexão	da	carga,	ele	pode	ou	não	ser	conectado.
22UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
FIGURA 14 - CARGAS LIGADAS EM (A) ESTRELA E (B) TRIÂNGULO
Fonte: O	autor	(2023).
Quando	estamos	lidando	com	um	sistema	em	estrela	equilibrada,	a	relação	entre	as	
impedâncias	é:
Da	mesma	forma,	para	um	sistema	em	triângulo,	temos
Podemos	converter	um	sistema	de	cargas	em	 triângulo	para	estrela	e	vice-versa	
aplicando	a	transformação,	já	vista	em	disciplinas	anteriores,	temos:
E
A	seguir,	vamos	analisar	os	circuitos	unindo	as	fontes	de	tensão	trifásicas	às	cargas	
trifásicas	nas	formas:
•	Y-Y	equilibrada.	
•	Y-Δ	equilibrada.	
•	Δ	-	Δ	equilibrada.	
•	Δ	-	Y	equilibrada.
4.1 Circuito Estrela-Estrela
Vamos	 começar	 nossas	 análises	 pelo	 circuito	 Estrela-Estrela	 equilibrado.	 Perce-
ba	que,	alémdas	fontes	de	 tensão,	 temos	também	a	 impedância	série	de	cada	gerador	
.	A	conexão	entre	a	carga	e	as	fontes	de	tensão	é	uma	impedância	da	linha	
.	E	a	conexão	do	neutro	é	feita	a	partir	da	impedância	de	neutro,	
23UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
FIGURA 15 - CIRCUITO ESTRELA-ESTRELA EQUILIBRADO 
Fonte: O	autor	(2023).
Quando	consideramos	um	circuito	equilibrado,	temos:
Considerando	as	tensões	fase	em	sequência	positiva,	temos
Como	vimos,	as	tensões	de	entre	linhas,	ou	simplesmente	tensões	de	linha,	são
Neste	caso,	como	temos	as	fontes	de	tensão	equilibradas,	as	correntes	também	te-
rão	mesma	amplitude	e	diferença	de	fase	de	120°	entre	si	e,	por	consequência,	a	corrente	
no	neutro	In	será	nula	para	qualquer	valor	de	 .
Uma	vez	que	não	há	corrente	circulando	no	neutro,	podemos	dizer	que	não	há	dife-
rença	de	potencial	entre	os	nós	n	e	N.	Logo,	a	impedância	de	neutro	Zn	não	cria	nenhuma	
influência	no	circuito,	podendo	ser	até	removida	da	análise.
Definindo	que	o	circuito	trifásico	é	totalmente	balanceado,	podemos	analisá-lo	por	
um	circuito	monofásico	equivalente	por	fase,	como	indicado	na	Figura	16.
24UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
FIGURA 16 – CIRCUITO MONOFÁSICO EQUIVALENTE PARA A FASE A 
Fonte: O	autor	(2023).
Uma	vez	que	temos,	agora,	um	circuito	em	série,	podemos	encontrar	a	corrente	Ia	
fazendo
de	onde	podemos	simplificar	fazendo
chegando	a
Exemplo:	 Uma	 carga	 equilibrada	 em	 estrela	 com	 impedância	 de	 5+j10	 está	 co-
nectada	a	um	gerador	 trifásico	equilibrado	e	sequência	positiva	 ligado	em	triângulo	com	
que	possui	 uma	 impedância	 série	de	 	por	meio	de	uma	 linha	de	
transmissão	com	impedância	de	 .	Calcule	as	correntes	de	linha,	as	tensões	de	
linha	entre	os	terminais	de	entrada	da	carga	(A,	B	e	C)	e	a	corrente	que	atravessa	cada	
impedância	da	carga.
Solução:
Com	o	sistema	equilibrado,	podemos	calcular	a	impedância	equivalente	estrela	fa-
zendo
A	corrente	de	linha	será	conforme
Como	as	tensões	de	fase	complementares	são
Então	as	correntes	de	linha	serão:
25UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
Para	calcular	as	tensões	de	linha	no	terminal	de	carga,	fazemos
em	que
e
resolvendo,	chegamos	a
A	tensão	de	linha	nos	terminais	da	carga	 	será
Ou,	ainda,	podemos	fazer
Então
Por	fim,	a	corrente	que	atravessa	a	 impedância	de	carga	é	a	mesma	corrente	de	
linha
26UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
27UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS
Há, no Brasil, normas que regulamentam as atividades profissionais e que, normalmente, fazem referência 
à ABNT e, para o caso em questão, no que tange às instalações elétricas, temos a norma ABNT NBR 5410, 
que se refere a instalações elétricas de baixa tensão. 
Na NBR 5410, estão definidas as regras para instalações elétricas e aterramento, uso de materiais isolantes, 
cuidados com a proteção e demais regras a serem seguidas pelo profissional que atua em eletricidade na 
área de instalações elétricas. Já a norma que se refere à segurança em serviços com eletricidade é a norma 
NR-10, que trata de procedimentos de segurança individuais e coletivas. 
 
Fonte: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, “NBR 5410: Instalações elétricas em baixa ten-
são”, 2004.
O corpo humano não é um organismo elétrico e, no entanto, todas as suas células recebem estímulos 
elétricos por meio de membranas. Este potencial elétrico é produzido por um gradiente eletroquímico que, 
por meio do sistema nervoso central, atua nos tecidos dos músculos e resulta nos movimentos.
Fonte: ALEXANDER, C.; SADIKU, M. Fundamentos de Circuitos Elétricos. Nova York: McGraw-Hill Education, 
2009.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caro,	aluno	(a),	chegamos	ao	fim	da	nossa	primeira	unidade.	Ao	longo	do	primeiro	
tópico,	revisamos	os	conceitos	básicos	da	eletricidade,	corrente	e	tensão.	No	segundo	tópi-
co,	relembramos	as	famosas	Lei	de	Kirchoff	de	corrente	e	de	tensão	e	vimos	como	que	se	
aplica	em	exemplos.	Por	fim,	nos	tópicos	três	e	quatro	estudamos	a	diferença	entre	corren-
te	contínua	e	corrente	alternada	e	sistemas	trifásicos,	respectivamente.
Todos	os	conceitos	e	tópicos	estudados	nesta	unidade	introdutória	serão	de	funda-
mental	importância	para	que	possamos	aprofundar	os	nossos	estudos	em	projetos	elétri-
cos.	
 
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS 28
LEITURA COMPLEMENTAR
Como	dica	de	leitura,	caro	estudante,	sugiro	que	faça	uma	análise	no	artigo	“Incên-
dios	de	Origem	Elétrica:	Um	Estudo	Sobre	Suas	Causas,	Consequências	e	Prevenções”.	
Este	estudo	tem	por	objetivo	debater	as	causas,	consequências	e	prevenções	de	incêndios	
de	origem	elétrica,	com	foco	restrito	nos	elementos	de	consumo	nas	instalações	residen-
ciais	e	empresariais.	Com	os	resultados	concluem-se	que	as	principais	causas	de	incêndios	
em	rede	elétrica	são	os	dimensionamentos	incorretos	das	instalações;	condutores	antigos	
e	mal	 conservados;	 realização	de	emendas	que	não	aguentam	a	passagem	de	 corren-
te	devidamente,	e	fios	expostos	ou	desencapados.	Portanto,	é	relevante	a	utilização	das	
instalações	com	as	devidas	medidas	de	segurança	e	conformidades	com	as	normas,	para	
evitar	acidentes	e	até	mesmo	incêndios.
Link de acesso do material:	 http://anais.unespar.edu.br/xi_eepa/data/uploads/arti-
gos/8/8-04.pdf
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS 29
http://anais.unespar.edu.br/xi_eepa/data/uploads/artigos/8/8-04.pdf 
http://anais.unespar.edu.br/xi_eepa/data/uploads/artigos/8/8-04.pdf 
MATERIAL COMPLEMENTAR 
LIVRO 
Título: Projetos Elétricos
Autor: Roberto Machado
Editora: Érica
Sinopse: O livro Projetos Elétricos aborda os elementos subs-
tanciais desse tipo de projeto, contemplando a legislação e 
suas exigências, a simbologia, os recursos e as características 
industriais para as grandezas utilizadas. Também discorre so-
bre a atribuição de iluminação fabril, o dimensionamento de 
condutores, a importância dos eletrodutos, bem como comen-
ta as estratégias de segurança contra curto-circuito, choque 
elétrico, descarga atmosférica e sobrecarga. Analisa, ainda, os 
diagramas e o dimensionamento dos circuitos empregados na 
alimentação de maquinário industrial.
FILME/VÍDEO 
Título: Futuro Energético
Ano: 2010
Sinopse: A geração de energia a partir de combustíveis fósseis 
é uma realidade que deve mudar. Além dos impactos negativos 
promovidos pelos gases do efeito estufa, as reservas de petró-
leo já mostram sinais de escassez diante da alta demanda ener-
gética mundial. Existe uma urgência sobre a definição de novos 
caminhos e a busca por novas alternativas quando se trata de 
matriz energética, e esse cenário é amplamente explorado pelo 
documentário “Futuro Energético”
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=FnZMWJL-
zIf0
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOS 30
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Plano de Estudos
• Normas para projetos elétricos;
• Dimensionamento de Circuitos.
Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar os preceitos básicos de projetos 
luminotécnicos;
• Conhecer os tipos de lâmpadas, reatores e as normas 
vigentes;
• Aprender a desenvolver os cálculos para projetos 
luminotécnicos.
2UNIDADEUNIDADEPROJETOS PROJETOS 
LUMINOTÉCNICOS, LUMINOTÉCNICOS, 
RESIDENCIAIS, RESIDENCIAIS, 
DIMENSIONAMENTO DE DIMENSIONAMENTO DE 
ELETRODUTO E FIAÇÃOELETRODUTO E FIAÇÃO
Professor Mestre Lucas Delapria Dias dos Santos
INTRODUÇÃO
Como	 engenheiros,	 podemos	 atuar	 em	 diversas	 áreas	 e	 nos	mais	 diversificados	
setores	da	indústria	e	comércio.	Dentre	essas	áreas,	destaca-se	o	profissional	que	tenha	
domínio	em	projetos	elétricos.
A	complexidade	de	um	projeto	elétrico	pode	variar	desde	uma	simples	casa	até	um	
shopping	inteiro,	ou	mesmo	uma	planta	industrial.	Dessa	forma,	ao	longo	desta	unidade,	
abordaremos	assuntos	que	serão	de	fundamental	importância	em	sua	formação.	Veremos,	
por	exemplo,	cálculos	luminotécnicos,	aprenderemos	a	calcular	e	dimensionar	bitolas	de	
fios,	disjuntores,	circuitos	elétricos	e	teremos	uma	explicação	completa	sobre	as	NBRs	que	
regem	o	setor.
Mesmo	que	você,	 futuro	(a)	engenheiro	(a)	atue	em	outras	áreas,	como	geração,	
transmissão	e	distribuição	de	energia,	será	necessário	saber	calcular	bitolas	de	fios,	disjun-
tores	e	circuitos.	E	esse	material	será	a	base	para	a	sua	caminhada	profissional.	Vamos	lá?
UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO 32
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UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
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 1 NORMAS PARA 
PROJETOS ELÉTRICOS
TÓPICO
Todo	projeto	deve	 ter	uma	sequência	 lógica,	a	fim	de	otimizar	o	seu	processo	de	
elaboração.	Essa	sequência,	que	chamaremos	de	roteiro,	ajuda	o	projetista	a	manter	um	
padrão	de	qualidade,	economizar	tempo,	evitando	correções	desnecessárias	em	projeto	e	
agilizando	a	sua	entrega	final.	E	é	claro	que	um	projeto	elétrico	deve	possuir	um	roteiro	para	
a	sua	elaboração.	
Dentro	da	literatura,	temos	várias	abordagens	para	a	elaboração	de	um	roteiro.	Al-
guns	autores	apresentam	até	17	passos	para	a	elaboração	de	um	roteiro	de	projeto	elétrico,	
outros	são	mais	sucintos,	com	nove	passos.	
Para	 lhe	auxiliar	a	elaborar	o	seu	 roteiro	de	projeto,	 conversaremos	sobre	vários	
pontos	e	entenderemos	a	lógica	por	trás	dele.	Com	isso,	você	terá	a	base	para	elaborar	o	
seu	roteiro	para	projetos.	É	válido	lembrar	que	pode	haver	variação	no	roteiro	de	um	proje-
to	elétrico	residencial	para	um	industrial,	dado	o	aumento	das	cargas	e	comportamento	de	
consumo	também.	
A Associação Brasileira de Normas Técnicas ou ABNT, é a entidade privada sem fins lucrativos, responsável 
pela normalização técnica de diversos setores no Brasil. Podemos dizer que a ABNT é o Foro Nacional de 
Normalização. Portanto, todas as NBR foram criadas por essa associação.
Fonte: https://tecnoblog.net/responde/o-que-significa-nbr-normas-tecnicas-abnt/#:~:text=A%20
ABNT%20criou%20a%20NBR,foram%20criadas%20por%20essa%20associação.
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34UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
• Estudar a planta de situação e arquitetônica 
Esse	ponto	é	muito	importante,	pois,	sem	um	conhecimento	da	edificação,	a	elabo-
ração	do	projeto	é	muito	lenta	e	sujeita	a	muitas	alterações.	Você,	como	projetista,	deve	
identificar	o	melhor	local	para	a	entrada	de	energia,	entender	a	edificação	e	como	ela	será	
utilizada.	
• Determinação dos pontos de carga 
Em	alguns	projetos,	esses	pontos	já	serão	determinados	por	outro	profissional.	Em	
uma	residência,	o	arquiteto	ou	designer	de	interiores	pode	já	indicar	quais	cargas	estarão	
em	quais	locais.	Já	em	uma	indústria,	um	engenheiro	de	produção	pode	fazer	um	estudo	
a	fim	de	otimizar	o	processo	fabril,	fazendo	já	uma	alocação	das	máquinas.	Caso	isso	não	
ocorra,	você	deve	fazer	uma	distribuição	prévia,	seguindo	a	NBR	5410	e	conversar	com	o	
cliente,	verificando	se	essa	disposição	atende	ao	que	ele	necessita.
 • Projeto luminotécnico 
O	projeto	luminotécnico	pode	estar	incluso	ou	não	no	item	anterior	e	deve	seguir	os	
padrões	mínimos	exigidos	pela	NBR	5410.	Em	projetos	mais	completos	de	interiores,	um	
ambiente	pode	possuir	diversas	luminárias,	como	paflon,	spots,	fitas	de	LED,	pendentes.	
Com	isso,	cabe	ao	projetista	fazer	o	direcionamento	correto	para	todos	esses	pontos.	
• Definir o sistema de aterramento 
Esse	é	um	passo	muito	importante	dentro	de	um	projeto,	porque	ele	será	o	norteador	
para	o	dimensionamento	de	conduítes,	eletrocalha	ou	outro	método	de	instalação.	
• Atribuir a potência de cada ponto do circuito 
Anteriormente,	fez-se	a	distribuição	dos	pontos	em	que	estão	previstas	as	cargas.	
Nesse	momento,	você	deve	fazer	a	atribuição	da	potência	do	ponto.	Isso	lhe	possibilitará	
verificar	a	necessidade	de	correção	do	fator	de	potência	das	cargas
35UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
• Distribuição de cargas em circuitos 
Nesse	ponto,	você	deve	verificar	quais	cargas	serão	agrupadas	em	cada	circuito.	
Um	exemplo	é	que	todas	as	tomadas	de	uma	cozinha,	por	exemplo,	estão	em	um	circuito	
apenas.	Já	na	indústria,	é	mais	comum	que	cada	máquina	esteja	em	um	circuito,	dada	a	
potência	de	cada	uma.	Após	essa	distribuição,	a	elaboração	de	uma	tabela	de	cargas	é	
fundamental	para	a	organização	de	visualização	dos	circuitos	existentes.	
• Localizar quadro de distribuição (QD) 
A	localização	dos	quadros	é	fundamental	em	um	projeto,	visto	que	os	cabos	que	ali-
mentam	os	QDs	são	de	bitolas	maiores.	O	posicionamento	deve	ser	estratégico,	alinhando	
praticidade	e	economia	para	a	instalação.	
• Distribuição da tubulação 
Nesse	ponto,	você	deve	traçar	o	caminho	que	os	cabos	percorrerão,	partindo	dos	
seus	respectivos	quadros	e	indo	para	as	cargas.	
• Dimensionamento dos condutores 
Nesse	ponto,	você	deve	fazer	o	dimensionamento	dos	condutores,	levando	em	con-
ta	a	corrente	que	a	carga	demandará,	o	método	de	instalação	e	os	fatores	de	correção	de	
agrupamento	de	circuitos	e	de	temperatura.	
• Determinação das correntes de curto-circuito 
Deve	se	fazer	a	determinação	das	correntes	de	curto-circuito	em	cada	ponto	do	cir-
cuito.	
• Determinação dos dispositivos de proteção 
Seguindo	a	NBR	5410	(ABNT,	2004),	deve-se	realizar	a	seleção	de	quais	serão	os	
dispositivos	de	proteção	necessários	e	realizar	o	seu	dimensionamento.	
• Verificar a potência de demanda da instalação 
Visto	que,	muitas	vezes,	a	potência	instalada	é	muito	maior	que	a	potência	de	de-
manda,	realiza-se	uma	estimativa	da	potência	de	demanda,	normalmente,	as	concessioná-
rias	de	energia	trazem	essa	recomendação	para	residências.	Para	indústrias,	é	necessário	
entender	o	seu	funcionamento	para	realizar	esse	passo.	Essa	potência	é	necessária	para	
36UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
determinar	qual	é	o	padrão	de	entrada	necessário	para	a	edificação.	
• Elaboração de diagrama unifilar 
Segundo	a	NR	10	 (BRASIL,	 1978),	 todas	as	 instalações	elétricas	devem	possuir	
diagrama	unifilar	atualizado.	Além	de	cumprir	a	legislação,	esse	passo	é	essencial	para	o	
entendimento	do	projeto.
• Memorial descritivo 
Esclarecendo	e	justificando	as	definições	utilizadas	no	projeto,	esse	é	um	ponto	es-
sencial	para	a	sua	finalização.	Projetos	comerciais,	principalmente,	para	shoppings	centers,	
exigem	a	entrega	desse	item.	
• Memorial quantitativo 
Visto	que	 todo	o	projeto	está	finalizado,	cabe	ao	projetista	 informar	os	 itens	e	as	
quantidades	necessárias	paraa	execução	desse	projeto.	
• Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)	
A	ART	é	essencial	para	a	garantia	de	que	o	projeto	foi	feito	por	um	profissional	qua-
lificado,	autorizado	e	habilitado.
	
• As built 
Esse	é	um	serviço	de	correção	de	projeto,	visto	que,	em	muitas	execuções	de	obra,	são	
feitas	correções.	Deve-se	fazer	a	atualização	dos	pontos	alterados	no	projeto	para	manter	ele	
da	maneira	correto	e	atualizado.	Lembre-se	que	o	ideal	é	você	criar	um	método	que	venha	a	
abranger	todos	os	pontos	citados	anteriormente.	Você	pode	abrir	outros	pontos,	incorporar	um	
em	outro,	como	você	preferir.	Contudo,	tenha	um	roteiro	para	a	elaboração	dos	seus	projetos.	
	 Após	entender	o	 roteiro	para	elaboração	de	um	projeto	elétrico,	conheceremos	e	
entenderemos	o	que	NBR	5410,	que	é	a	nossa	norma	para	projetos	elétricos,	diz	sobre	a	
carga	elétrica	e	a	previsão	de	carga	em	instalações	elétricas	de	baixa	tensão.
Para	começar	um	projeto,	devemos	entender	que	a	norma	traz	o	mínimo	que	uma	
instalação	deve	possuir.	Logo,	devido	a	questões	de	conformidade,	normalmente,	um	pro-
jeto	utiliza	quantidades	superiores	para	pontos	de	iluminação	e	tomadas.
Quanto	à	 iluminação,	existe	uma	norma	que	guia	o	dimensionamento	em	 função	
do	método	de	lúmens.	Tal	método	apresenta	variações	para	a	quantidade	de	iluminação	
necessária	para	cada	tipo	de	atividade.	A NBR ISO 8995: iluminação em ambientes de tra-
balho nos	fornece	essas	informações.
A	NBR	5410,	em	seu	item	9.5.2.1.1,	diz	que	todo	cômodo	deve	possuir,	pelo	menos,	
37UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
um	ponto	de	iluminação	fixa	no	teto,	com	comando	por	interruptor	(ABNT,	2004).	Já	quanto	
à	carga	que	essa	iluminação	deve	possuir,	ela	afirma,	no	seu	item	9.5.2.1.2,	que:
a)	em	cômodos	ou	dependências	com	área	igual	ou	inferior	a	6	m2	deve	ser	prevista	
uma	carga	mínima	de	100	VA;	b)	em	cômodo	ou	dependências	com	área	superior	
a	6	m2,	deve	ser	prevista	uma	carga	mínima	de	100	VA	para	os	primeiros	6	m2,	
acrescida	de	60	VA	para	cada	aumento	de	4	m2	inteiros	(ABNT,	2004,	p.	183).
Visualizemos	de	forma	prática:	em	uma	cozinha	com	20m²,	teríamos	uma	divisão	de	
área	de	6	m²	+	4	m²	+	4	m²	+	4	m²	+	2	m².	Logo,	a	potência	necessária,	conforme	solicitado	
em	norma,	seria	de:	100	VA	+	60	VA	+	60	VA	+	60	VA,	observando	que	a	última	fração	de	
área	foi	de	2	m²,	não	atingindo	os	4	m²	inteiros.	Isso	nos	leva	a	um	total	de	280	VA	somente	
para	iluminação	de	um	cômodo.	É	muita	coisa,	não	é?
Pensando	que,	hoje,	temos	lâmpadas	de	LED	de	40	W	com	uma	iluminância	con-
siderável,	 uma	cozinha	 com	essa	potência	 de	 iluminação	estaria	muito	 iluminada.	Esse	
fato	ocorre,	pois,	a	norma	foi	escrita	em	2004,	quando	a	iluminação	se	dava	por	meio	de	
lâmpadas	incandescentes	que	possuem	uma	potência	muito	maior	—	o	que	não	necessa-
riamente	aumenta	a	sua	iluminação.	Entretanto,	tendo	em	vista	o	projeto	como	um	todo,	
essa	carga	de	iluminação	não	altera	muito	a	necessidade,	e,	hoje,	temos	ambientes	muito	
mais	customizados	para	o	usuário,	com	lâmpadas	para	iluminação	geral,	sancas	com	fitas	
de	LED,	spots	e	pendentes.
Observe	que	a	previsão	de	cargas	utiliza	a	unidade	VA	(Volt-Ampère),	que	faz	refe-
rência	à	potência	aparente	dos	equipamentos	—	ao	contrário	da	potência	ativa,	dada	em	
Watts.
Para	o	número	de	pontos	de	tomadas,	o	item	9.5.2.2.1	da	norma	NBR	5410	nos	diz	
que	ele	deve	ser	determinado	em	função	da	destinação	do	local	e	dos	equipamentos	elétri-
cos	utilizados,	observando-se	os	seguintes	critérios:
a)	em	banheiros,	deve	ser	previsto	pelo	menos	um	ponto	de	tomada,	próximo	ao	
lavatório;	
b)	em	cozinhas,	copas,	copas-cozinhas,	áreas	de	serviço,	cozinha-área	de	serviço,	
lavanderias	e	 locais	análogos,	deve	ser	previsto	no	mínimo	um	ponto	de	tomada	
para	 cada	3,5	m,	 ou	 fração,	 de	 perímetro,	 sendo	que	acima	da	bancada	da	pia	
devem	ser	previstas	no	mínimo	duas	tomadas	de	corrente,	no	mesmo	ponto	ou	em	
pontos	distintos;	
c)	em	varandas,	deve	ser	previsto	pelo	menos	um	ponto	de	tomada;
d)	em	salas	e	dormitórios	devem	ser	previstos	pelo	menos	um	ponto	de	 tomada	
para	cada	5	m,	ou	fração,	de	perímetro,	devendo	esses	pontos	ser	espaçados	tão	
uniformemente	quanto	possível;	
e)	em	cada	um	dos	demais	cômodos	e	dependências	de	habitação	devem	ser	pre-
vistos	pelo	menos:	 um	ponto	de	 tomada,	 se	a	área	do	 cômodo	ou	dependência	
for	igual	ou	inferior	a	2,25	m2.	Um	ponto	de	tomada,	se	a	área	do	cômodo	ou	de-
pendência	for	superior	a	2,25	m2	e	igual	ou	inferior	a	6	m2.	Um	ponto	de	tomada	
para	cada	5	m,	ou	fração,	de	perímetro,	se	a	área	do	cômodo	ou	dependência	for	
superior	a	6	m2,	devendo	esses	pontos	ser	espaçados	tão	uniformemente	quanto	
possível	(ABNT,	2004,	p.	183).
38UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
Com	relação	à	potência	dos	pontos	de	tomadas,	esta	é	função	dos	equipamentos	
que	os	pontos	poderão	alimentar.	O	item	9.5.2.2.2	da	norma	estabelece	os	seguintes	valo-
res	mínimos	(ABNT,	2004,	p.	184):
a)	em	banheiros,	cozinhas,	copas,	copas-cozinhas,	áreas	de	serviço,	lavanderias	e	
locais	análogos,	no	mínimo	600	VA	por	ponto	de	tomada,	até	três	pontos,	e	100	VA	
por	ponto	para	os	excedentes,	considerando-se	cada	um	desses	ambientes	sepa-
radamente.	Quando	o	total	de	tomadas	no	conjunto	desses	ambientes	for	superior	
a	seis	pontos,	admite-se	que	o	critério	de	atribuição	de	potências	seja	de	no	mínimo	
600	VA	por	ponto	de	tomada,	até	dois	pontos,	e	100	VA	por	ponto	para	os	exceden-
tes,	sempre	considerando	cada	um	dos	ambientes	separadamente;	
b)	nos	demais	cômodos	ou	dependências,	no	mínimo	100	VA	por	ponto	de	tomada.	
Vamos	verificar	um	exemplo	de	dimensionamento	de	pontos	de	tomada.
Apliquemos	para	a	cozinha,	que	acabamos	de	citar:	ela	tem	4	m	x	5	m,	qual	é	o	nú-
mero	mínimo	de	tomadas	necessário	para	cada	um	desses	ambientes?	Para	a	cozinha,	te-
mos,	conforme	item	9.5.2.2.1	(b)	da	NBR	5410,	que	deve	ser	previsto,	no	mínimo,	um	ponto	
de	tomada	para	cada	3,5	m,	ou	fração,	de	perímetro.	Assim,	o	perímetro	é	de	4	m	+	5	m	+	4	
m	+	5	m	=	20	m.	Então,	teremos	20	m	/	3,5	m	=	5,71.	Consequentemente,	dimensionaremos	
seis	tomadas	para	a	cozinha.
Imagine,	agora,	um	quarto,	em	que	suas	dimensões	são	3	m	x	4	m.	O	item	9.5.2.2.1	
(e)	da	NBR	5410	afirma	que	deve	ser	previsto,	no	mínimo,	um	ponto	de	tomada	para	cada	
5	m,	ou	fração,	de	perímetro,	já	que	o	quarto	possui	uma	área	de	12	m².	O	perímetro	do	
quarto	é	de	3	m	+	4	m	+	3	m	+	4	m	=	14	m.	Consequentemente,	o	número	de	tomadas	ne-
cessário	será	de	14	m	/	5	m	=	2,8	tomadas.	Assim,	adotaremos	três	tomadas.
Como	um	segundo	exemplo,	podemos	dimensionar	a	potência	dos	pontos	de	toma-
da	calculados	conforme	o	item	9.5.2.2.2	da	norma	NBR	5410.	Para	a	cozinha,	como	temos	
seis	tomadas,	teríamos	três	com	potência	de	600	VA	e	três	com	100	VA.	E,	para	o	quarto,	
as	três	tomadas	teriam	uma	potência	de	100	VA	cada.
Sobre	a	potência	das	 tomadas,	é	essencial	saber	a	sua	classificação	conforme	a	
sua	utilização.	A	norma	cita	tomadas	residenciais	e	industriais,	sendo	que,	especificamen-
te,	para	as	tomadas	residenciais	(prediais),	podemos	classificá-las	em	(a)	tomadas	de	uso	
geral	(TUGs)	e	(b)	tomadas	de	uso	específico	(TUEs).	Tomadas	industriais,	normalmente,	
são	TUEs,	em	função	das	máquinas	utilizadas	na	indústria,	normalmente,	possuírem	uma	
potência	consideravelmente	superior	em	relação	aos	equipamentos	que	utilizamos	em	uma	
residência.
As	TUGs	suportam	corrente	de	até	10	Ampères,	e	as	TUEs,	correntes	acima	de	10	A.	
As	tomadas	comuns	que	temos	em	casa	são	TUGs,	nas	quais	conectamos	equipamentos	e	
eletrodomésticos	comuns.	Já	as	TUEs	são	utilizadas	com	equipamentos	de	maior	potência,	
assim	como	uma	máquina	de	secar	roupas	e	o	forno	micro-ondas.
Pontos	de	alimentação	elétrica	utilizados	para	aquecimento	de	água	—	chuveiro,	tor-
neira	elétrica	—	não	devem	utilizar	tomadas.	Esses	equipamentos	devem	ser	conectados	
diretamente	ao	circuito	respectivo,	assim	como	indica	o	item	9.5.2.3	da	norma	NBR	5410.	
Infelizmente,temos	muitos	profissionais	mal	capacitados	que	fazem	a	ligação	de	chuveiros	
39UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
com	conectores,	por	exemplo.	Esse	tipo	de	ligação	pode	gerar	problemas,	como	o	apareci-
mento	de	zinabre,	oxidação	dos	cabos,	mal	contato,	gerando	sobreaquecimento	nos	cabos,	
podendo	ocasionar	até	um	princípio	de	incêndio.
Aprofundar-nos-emos,	agora,	em	iluminação	ou	luminotécnica.	Ela	já	foi	responsável	
por	utilizar	cerca	de	17%	do	consumo	da	energia	do	país,	o	que	nos	mostra	que	é	um	fator	
importante	para	você,	futuro(a)	projetista,	estar	atento(a)	aos	conceitos	e	às	necessidades	
desse	ponto	primordial	em	projetos.	Como	já	falamos	anteriormente,	cada	atividade,	dentro	
de	uma	residência,	um	comércio	ou	uma	indústria,	solicita	um	certo	nível	de	iluminação.	E	
esse	fator	é	muito	importante,	visto	que	o	rendimento	da	pessoa	que	executa	a	atividade	
varia	se	o	nível	estiver	dentro	ou	fora	dos	padrões.
Um	bom	projeto	de	iluminação	deve	possuir	alguns	pontos	essenciais,	como:	nível	
de	iluminação	suficiente	para	cada	atividade	específica;	distribuição	espacial	da	luz	sobre	
o	cômodo	ou	ambiente;	escolha	da	cor	da	luz	e	de	seu	rendimento;	escolha	correta	dos	
equipamentos	de	iluminação;	tipo	de	execução	das	paredes	e	pisos;	iluminação	de	acesso	
aos	ambientes.
Por	isso,	como	falamos	em	nosso	plano	para	elaborar	um	projeto	elétrico,	ou,	me-
lhor,	roteiro	de	um	projeto,	o	primeiro	ponto	é	estudar	a	arquitetura	da	edificação,	estudar	
os	detalhes,	para	que	você	já	consiga	identificar	como	fixará	a	iluminação.
Um	exemplo	disso	é	se,	em	uma	residência,	ela	possuirá	forro	ou	se	os	conduítes	
serão	instalados	diretamente	na	laje.	Em	uma	indústria,	é	preciso	saber	como	é	o	teto	da	
edificação,	se	a	iluminação	será	instalada	nas	eletrocalhas,	com	tirantes,	se	existem	máqui-
nas	que	podem	colidir	com	a	iluminação,	como	pontes	rolantes	ou	alguma	outra	máquina.	
Essas	particularidades	do	projeto	devem	ser	estudadas	previamente.
Contudo,	para	você	conhecer	cada	conceito	quando	falamos	sobre	iluminação,	en-
tenderemos	aqueles	essenciais	de	uma	maneira	sucinta.
• Luz	
É	uma	onda	eletromagnética	de	diferentes	comprimentos.	
• Iluminância 
É	o	“limite	da	razão	do	fluxo	luminoso	recebido	pela	superfície	em	torno	de	um	ponto	
considerado,	para	a	área	da	superfície	quando	esta	tende	para	o	zero”	(ABNT,	1992,	p.	1).	A	
iluminância	é	conhecida,	também,	como	nível	de	iluminamento.	É	expressa	em	lux,	que	cor-
responde	ao	fluxo	luminoso	incidente	em	uma	determinada	superfície	por	unidade	de	área.	
Isso	quer	dizer	que,	caso	uma	superfície	plana	de	1	m²	seja	iluminada	perpendicularmente	
por	uma	fonte	de	luz	de	1	lúmen,	ela	apresentará	uma	iluminância	de	1	lux:
F:	fluxo	luminoso,	em	lúmens.	
40UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
S:	área	da	superfície	iluminada,	em	m².	
Normalmente,	o	fluxo	luminoso	não	é	uniforme.	Em	função	disso,	utilizamos	o	fluxo	
luminoso	médio.
• Fluxo luminoso 
É	a	potência	de	radiação	emitida	por	uma	fonte	luminosa	em	todas	as	direções	do	
espaço.	Sua	unidade	é	o	lúmen,	que	representa	a	quantidade	de	luz	irradiada	através	de	
uma	abertura	de	1	m²,	feita	na	superfície	de	uma	esfera	de	1	m	de	raio	por	uma	fonte	lu-
minosa	de	intensidade	igual	a	1	candela,	em	todas	as	direções,	colocada	no	seu	interior	e	
posicionada	no	centro.
Como	 referência,	 uma	 fonte	 luminosa	de	 intensidade	 igual	 a	uma	candela	emite,	
uniformemente,	12,56	lúmens,	ou	seja,	4πR2	lúmens	para	R	=	1	m.	Mamede	Filho	(2017,	
p.	58)	afirma	que	“o	fluxo	luminoso	também	pode	ser	definido	como	a	potência	de	radiação	
emitida	por	uma	determinada	fonte	de	luz	e	avaliada	pelo	olho	humano”.	
• Eficiência luminosa 
É	a	relação	entre	o	fluxo	luminoso	emitido	por	uma	fonte	luminosa	e	a	potência	em	
Watts	consumida	por	ela.	Essa	eficiência	é	dada	por:
Ψ:	fluxo	luminoso	emitido,	em	lúmens.
Pc	:	potência	consumida,	em	W.	
Cada	equipamento	de	 iluminação	 tem	uma	eficiência	 específica,	 como	 lâmpadas	
incandescentes,	fluorescentes,	de	LED,	halogêneos,	entre	outras.
• Intensidade luminosa 
É	definida	como	“o	limite	da	relação	entre	o	fluxo	luminoso	em	um	ângulo	sólido	em	
torno	de	uma	direção	dada	e	o	valor	desse	ângulo	sólido,	quando	esse	ângulo	sólido	tende	
a	zero”	(ABNT,	1998,	[s.p.]),	ou	seja,
Pode	ser	definida,	também,	como	a	potência	de	radiação	visível	que	uma	determi-
nada	fonte	de	luz	emite	em	uma	direção	especificada.	Sua	unidade	é	denominada	candela.	
•	Luminância 
“É	a	relação	entre	a	intensidade	luminosa	com	a	qual	irradia,	em	uma	direção	de-
terminada,	 uma	superfície	elementar	 contendo	um	ponto	dado	e	a	área	aparente	desta	
superfície	para	uma	direção	considerada,	quando	esta	área	tende	para	zero”	(ABNT,	1998,	
41UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
[s.p.]).	Sua	unidade	é	expressa	em	candela	por	metro	quadrado	(cd/m2).	
A	luminância	é	entendida	como	a	medida	da	sensação	de	claridade,	provocada	por	
uma	fonte	de	luz	ou	superfície	 iluminada	e	avaliada	pelo	cérebro.	Pode	ser	determinada	
pela	equação:
S:	superfície	iluminada.	
α:	ângulo	entre	a	superfície	iluminada	e	a	vertical,	que	é	ortogonal	à	direção	do	fluxo	
luminoso.	
I:	a	intensidade	luminosa	
O	fluxo	luminoso,	a	intensidade	luminosa	e	a	iluminância	somente	são	visíveis	se	fo-
rem	refletidos	em	uma	superfície,	transmitindo	a	sensação	de	luz	aos	olhos,	cujo	fenômeno	
é	denominado	luminância.
• Refletância 
Relação	entre	o	fluxo	luminoso	refletido	por	uma	superfície	e	o	fluxo	luminoso	inci-
dente	sobre	ela.	
• Emitância	
Quantidade	de	fluxo	luminoso	emitido	por	uma	fonte	superficial	por	unidade	de	área.	
Expressa	em	lúmen/m².
Quem	diria	que,	para	o	estudo	de	um	projeto	luminotécnico,	você	precisaria	de	to-
das	essas	informações,	não	é?	Entretanto,	para	lhe	tranquilizar,	a	não	ser	que	você	siga	
para	o	 lado	de	 laudos	de	segurança	no	 trabalho,	projetos	de	prevenção	de	 incêndio	ou	
para	projetos	de	iluminação	pública,	você	não	precisará	ter	contato	direto	com	todas	essas	
informações.
O	local	para	você	encontrar	as	informações	do	equipamento	escolhido	é	o	catálogo	
do	fabricante.	Normalmente,	nós	não	nos	interessamos	muito	por	catálogos	de	lâmpadas,	
mas	é	bem	 interessante	verificá-los	e	conhecer	melhor	os	equipamentos	disponíveis	no	
mercado.
Para	os	projetos	de	iluminação pública,	você	deve	voltar	seus	estudos	a	algumas	
normas	específicas,	 como	a	NBR	5101:	 iluminação	pública:	procedimento.	Nela,	 consta	
toda	a	base	essencial	para	o	cálculo	de	 iluminação	necessária.	Existem	variações	para	
o	dimensionamento	segundo	vários	aspectos,	como	a	intensidade	de	tráfego	de	veículos	
motorizados,	de	pedestres,	o	tipo	de	via,	por	exemplo.	Um	detalhe	muito	importante	ao	falar	
sobre	a	NBR5101	é	que	ela	foi	atualizada	em	2018,	logo,	a	versão	de	2012	está	cancelada.
Um	ponto	que	pode	lhe	auxiliar	muito	para	esses	projetos	é	procurar	algum	caderno	
técnico	da	concessionária	de	energia	do	local	em	que	será	realizado	o	projeto.	Ele	lhe	ins-
truirá	quanto	a	quais	normas	você	deve	se	atentar	e	ao	modelo	que	será	autorizado	para	a	
execução.	Isso	pode	lhe	poupar	muito	tempo	e	dor	de	cabeça,	porque	submeter	um	projeto	
42UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
e	ter	que	corrigi-lo	porque	ele	foi	reprovado	é	um	trabalho	bem	cansativo.
Para	obras	comerciais,	 industriais	ou	edificações	de	uso	coletivo	—	como	prédios	
—,	você	deve	pensar	na	iluminação	de	emergência	também.	Esse	é	um	ponto	que	está	as-
sociado	ao	projeto	de	prevenção	contra	incêndio,	também	conhecido	como	PPCI.	Nesses	
tipos	de	empreendimento,	é	necessário	ter	esse	projeto	para	que	a	Prefeitura	do	Município	
dê	o	alvará	de	funcionamento.	Logo,	caso	você	não	faça	esse	tipo	de	projeto,	o	PPCI,	você	
trabalhará	em	conjunto	com	uma	equipe	de	outros	profissionais	para	que	o	empreendimen-
to	consiga	a	liberação	do	Corpo	de	Bombeiros	para	funcionamento.Para	esses	projetos,	temos	duas	normas	que	são	os	nossos	guias,	a	NBR	10898:	
sistemas	de	iluminação	de	emergência	e	a	NPT	18:	iluminação	de	emergência.	A	NBR	é	
escrita	pela	ABNT,	e	a	Norma	de	Procedimento	Técnico	(NPT),	pelo	Corpo	de	Bombeiros.	
Ambas	são	complementares,	e,	para	aprovação	junto	ao	Corpo	de	Bombeiros,	você	preci-
sará	utilizar	as	duas.	Seguem	alguns	tópicos	importantes	quanto	ao	tipo	de	alimentação	e	
posicionamento	para	esse	circuito	de	iluminação	específico	(NPT	18):
•	A	distância	máxima	entre	dois	pontos	de	iluminação	de	emergência	não	deve	ul-
trapassar	15	metros	e	entre	o	ponto	de	iluminação	e	a	parede	7,5	metros.	Outro	distancia-
mento	entre	pontos	pode	ser	adotado,	desde	que	atenda	aos	parâmetros	da	NBR	10898;	
•	Deve-se	garantir	um	nível	mínimo	de	iluminamento	de	3	(três)	lux	em	locais	planos	
(corredores,	halls,	áreas	de	refúgio)	e	5	(cinco)	 lux	em	locais	com	desnível	 (escadas	ou	
passagens	com	obstáculos);	
•	A	tensão	das	luminárias	de	aclaramento	e	balizamento	para	iluminação	de	emer-
gência	em	áreas	com	carga	de	incêndio	deve	ser	de,	no	máximo,	de	30	Volts.	
•	Para	 instalações	existentes	e	na	 impossibilidade	de	reduzir	a	 tensão	de	alimen-
tação	das	luminárias,	pode	ser	utilizado	um	interruptor	diferencial	de	30mA,	com	disjuntor	
termomagnético	de	10A.	
•	Recomenda-se	a	instalação	de	uma	tomada	externa	à	edificação,	compatível	com	
a	potência	da	iluminação,	para	ligação	de	um	gerador	móvel.	Essa	tomada	deve	ser	acessí-
vel,	protegida	adequadamente	contra	intempéries	e	devidamente	identificada	(ABNT,	2004). 
 Essas	exigências	não	são	complexas	pelo	ponto	de	vista	de	projeto	e	dimensiona-
mento,	porém,	caso	não	sejam	previstas	na	fase	de	projeto,	podem	gerar	gastos	não	pre-
vistos	e	soluções	não	agradáveis,	do	ponto	de	vista	estético,	para	o	empreendimento.
Agora,	estudante,	você	tem	o	conhecimento	básico	para	montar	um	roteiro	de	proje-
to	elétrico,	seja	ele	residencial	ou	industrial.	
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UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
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2 DIMENSIONAMENTO 
DE CIRCUITOS
TÓPICO
O	dimensionamento	correto	da	seção	transversal	de	um	condutor	é	extremante	ne-
cessário	ao	bom	funcionamento	das	instalações.	Além	disso,	evita	problemas	na	carga	a	
ser	energizada	e	proporciona	o	dimensionamento	correto,	a	fim	de	evitar	acidentes,	como	
o	princípio	de	incêndio.	Em	função	disso,	é	preciso	considerar	alguns	aspectos	para	fazer	
o	dimensionamento.	Conheça-os:
•	Tensão	nominal.	
•	Frequência	nominal.	
•	Potência	da	carga	a	ser	suprida.	
•	Fator	de	potência	da	carga.	
•	Tipo	de	sistema:	monofásico,	bifásico	ou	trifásico.	
•	Método	de	instalação	dos	condutores.	
•	Natureza	de	carga:	reativa,	indutiva	ou	capacitiva.	
•	Distância	da	carga	até	o	ponto	de	alimentação.	
•	Corrente	de	curto-circuito.
Agora,	 falaremos	 dos	 condutores.	 De	maneira	 geral,	 quase	 todas	 as	 instalações	
elétricas	utilizam	o	cobre	como	o	condutor	dos	fios	e	cabos	elétricos.	O	uso	do	alumínio	é	
menor,	apesar	de	o	preço	ser	consideravelmente	menor	que	o	do	cobre.
Isso	se	dá	em	função	da	NBR	5410,	que	restringe	o	uso	dos	condutores	de	alumínio,	
permitindo	somente	em	seções	iguais	ou	superiores	a	16	mm²,	devido	ao	fato	de	esse	ma-
terial	necessitar	de	cuidados	maiores	para	transporte	e	instalação	e	em	consequência	das	
características	químicas	e	mecânicas.
A	 isolação	dos	fios	e	dos	cabos	pode	ser	 feita	com	diferentes	 tipos	de	materiais,	
como	o	PVC	(cloreto	de	polivinila),	o	EPR	(etilenopropileno)	e	o	XLPE	(polietileno	reticula-
do).	Em	função	das	propriedades	de	cada	material	(químicas,	elétricas	e	mecânicas),	o	uso	
de	cada	um	é	especifico,	dadas	as	particularidades	de	cada	instalação.
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44UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
Temos,	no	mercado,	condutores	chamados	de	 isolados	quando	têm	uma	camada	
isolante,	sem	capa	de	proteção.	Temos	os	unipolares,	que	têm	uma	camada	isolante	prote-
gida	por	uma	capa,	normalmente,	constituída	de	PVC.	Também	há	os	cabos	multipolares,	
que	possuem	vários	polos,	também	chamados	de	PP
Há	algumas	variações	quanto	à	 isolação	dos	condutores.	Os	condutores	 isolados	
têm	isolação	de	750V,	o	que	é	padronizado	pela	NBR	6148.	Os	condutores	unipolares	têm	
isolação	0,6/1kV,	o	que	é	padronizado	pela	NBR	6251.
Um	aspecto	muito	importante	para	o	dimensionamento	dos	condutores	é	realizar	a	
divisão	de	circuitos	de	maneira	que	o	sistema	limite	as	consequências	da	falta	de	energia,	
facilite	as	verificações,	os	ensaios,	a	manutenção	e	as	condições	para	utilizar	os	conduto-
res	de	pequena	bitola.
A	NBR	5410,	no	item	4.2.5.1,	afirma	que	“a	instalação	deve	ser	dividida	em	tantos	
circuitos	quantos	necessários,	devendo	cada	circuito	ser	concebido	de	forma	a	poder	ser	
seccionado	sem	risco	de	realimentação	inadvertida	através	de	outro	circuito”	(ABNT,	2004,	
p.	18).	Em	4.2.5.5,	explica	que	“os	circuitos	terminais	devem	ser	individualizados	pela	fun-
ção	dos	equipamentos	de	utilização	que	alimentam.	Em	particular,	 devem	ser	 previstos	
circuitos	terminais	distintos	para	pontos	de	iluminação	e	para	pontos	de	tomada”	(ABNT,	
2004,	p.	18).	Com	isso,	a	iluminação	e	as	tomadas	devem	ser	separadas.
No	entanto,	em	locais	de	habitação,	a	norma	afirma,	no	item	9.5.3.3,	que,	em	algu-
mas	situações,	pontos	de	 iluminação	e	 tomadas	podem	ser	alimentados	por	circuito	co-
mum,	desde	que	respeitadas	algumas	condições:
a)	a	corrente	de	projeto	(IB)	do	circuito	comum	(iluminação	mais	tomadas)	não	deve	
ser	superior	a	16	A;	
b)	os	pontos	de	iluminação	não	sejam	alimentados,	em	sua	totalidade,	por	um	só	
circuito,	caso	esse	circuito	seja	comum	(iluminação	mais	tomadas);	e	
c)	os	pontos	de	tomadas,	já	excluídos	os	indicados	em	9.5.3.2,	não	sejam	alimenta-
dos,	em	sua	totalidade,	por	um	só	circuito,	caso	esse	circuito	seja	comum	(ilumina-
ção	mais	tomadas)	(ABNT,	2004,	p.	184).
Isso	nos	evidencia	que,	caso	você	trabalhe	com	projetos	industriais	e	residenciais,	
você	deve	estar	atento(a)	a	essas	ressalvas	na	norma.
Também	é	necessário	se	atentar	a	dois	pontos:
9.5.3.1	Todo	ponto	de	utilização	previsto	para	alimentar,	de	modo	exclusivo	ou	vir-
tualmente	dedicado,	equipamento	com	corrente	nominal	superior	a	10	A	deve	cons-
tituir	um	circuito	independente.	
9.5.3.2	Os	pontos	de	tomada	de	cozinhas,	copas,	copas-cozinhas,	áreas	de	serviço,	
lavanderias	 e	 locais	 análogos	 devem	 ser	 atendidos	 por	 circuitos	 exclusivamente	
destinados	à	alimentação	de	tomadas	desses	locais	(ABNT,	2004,	p.	184).
Além	disso,	deixa	condições,	nos	quadros	de	comandos	e	condutos,	que	possibili-
tem	futuras	ampliações	no	sistema	e	a	realização	de	um	balanço	de	carga	entre	as	fases	
(caso	o	sistema	tenha	mais	de	uma	fase).
Iniciaremos	o	processo	de	dimensionamento	da	secção	mínima	dos	condutores	de	
fase.	Isso,	porque,	para	os	condutores	de	proteção	e	de	neutro,	a	NBR	5410	determina	ou-
45UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
tras	recomendações.	O	primeiro	aspecto	que	devemos	verificar	é	o	método	de	instalação.	
A	Tabela	1	apresenta,	de	maneira	resumida,	os	métodos	de	instalação	que	a	norma	apre-
senta.	A	leitura	da	norma	e	de	todas	as	notas	é	essencial	para	um	melhor	entendimento.
TABELA 1 - MÉTODOS DE REFERÊNCIA
Fonte:	adaptada	de	ABNT	(2004).
Definido	o	método	de	referência	TAB,	verificaremosos	três	critérios	aos	quais	a	se-
ção	mínima	do	condutor	deve	atender:	
•	Capacidade	de	condução	de	corrente.	
•	Limites	de	queda	de	tensão.	
•	Capacidade	de	condução	de	corrente	de	curto-circuito	por	tempo	limitado.
Os	critérios	determinam	o	valor	da	corrente	máxima	que	percorrerá	o	condutor.	É	
preciso	verificar	a	tabela	correta,	dado	que	o	valor	pode	variar	em	função	do	método	de	
referência,	da	isolação	do	condutor	e	do	material	do	condutor	(cobre	ou	alumínio).
As	tabelas	mencionadas	são	as	Tabelas	36	a	39	da	norma.	A	Tabela	2	apresenta	um	
trecho	da	Tabela	36	da	norma.
46UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
TABELA 2 - CAPACIDADES DE CONDUÇÃO DE CORRENTE, EM AMPÈRES, PARA OS MÉTODOS 
DE REFERÊNCIA A1, A2, B1, B2, C E D 
Fonte:	ABNT	(2004,	p.	101).
Os	valores	exibidos	nas	 tabelas	de	capacidade	de	condução	de	corrente	são	de-
terminados	em	 função	da	 limitação	da	 temperatura	das	 isolações,	 considerando	 regime	
contínuo.
A	norma	também	traz,	na	Tabela	47,	a	seção	mínima	dos	condutores	em	função	em	
função	do	tipo	de	material,	de	linha	e	utilização	do	circuito.
47UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
TABELA 3 - SEÇÃO MÍNIMA DOS CONDUTORES
 
Fonte:	ABNT	(2004,	p.	113).
Não	podemos	nos	esquecer	de	que	a	capacidade	de	condução	de	corrente	obtida	
nas	tabelas	citadas	deve	ser	maior	ou	igual	à	corrente	de	projeto,	sendo:
,	para	cargas	monofásicas
Ou
,	para	cargas	bifásicas	ou	trifásicas	equilibradas
Onde:	
IB	é	a	corrente	de	projeto	
P(w)	potência	em	Watts	
FP	fator	de	potência	
Vff	tensão	fase-fase
Logo	
IZ	é	a	capacidade	de	corrente	do	condutor.
Depois	da	primeira	etapa,	é	preciso	verificar	se	o	condutor	está	em	condições	diferentes	
da	apresentada	pela	tabela.	Caso	esteja,	devemos	aplicar	os	fatores	de	correção	de	corrente.
Esses	 fatores	 são	 estabelecidos	 para	 cada	 condição	 particular	 da	 instalação	 do	
cabo,	como	temperatura	ambiente,	solos	com	resistividade	térmica	diferente	daquela	pre-
vista	e	agrupamento	de	circuito
48UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
As	tabelas	citadas	preveem	que	a	temperatura	dos	condutores	esteja	em	20º	C	para	
as	linhas	subterrâneas	e	de	30º	C	para	as	linhas	não	subterrâneas.	Se	a	temperatura	do	
meio	ambiente	em	que	estão	instalados	os	condutores	for	diferente,	é	necessário	aplicar	os	
fatores	de	correção	de	corrente	previstos	na	Tabela	40	da	NBR	5410.
 
Os artigos de Moreira Júnior et al. (2019) e Galbiatti-Silveira (2018) trazem análises sobre sustentabilidade 
e diversificação da matriz energética, sendo trabalhos atuais relacionados ao tema da geração e consumo 
sustentável de energia elétrica. O artigo científico é um material diferenciado de leitura, que oportuniza o 
contato com a escrita científica e com informações atualizadas das mais diversas áreas de estudo.Moreira 
Junior et al. (2019). Galbiatti-Silveira (2018).
Fonte: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pi-
d=S1692-25302018000100123&lng=en&nrm=iso
https://www.scielo.br/j/inter/a/KzHQQncYvXRBYndBDJsSctx/?lang=pt
 
http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1692-25302018000100123&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1692-25302018000100123&lng=en&nrm=iso
49UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
TABELA 4 - FATORES DE CORREÇÃO PARA TEMPERATURAS AMBIENTES DIFERENTES DE 30ºC 
PARA LINHAS NÃO-SUBTERRÂNEAS E DE 20ºC (TEMPERATURA DO SOLO) PARA LINHAS 
SUBTERRÂNEAS
Fonte:	ABNT	(2004,	p.	106).
Como	projetista,	você	deve	sempre	apanhar	o	pior	caso	ao	qual	o	condutor	será	
submetido,	a	fim	de	evitar	que,	no	ponto	crítico,	ocorra	algum	defeito.
O	segundo	ponto	de	correção	é	a	resistividade	térmica	do	solo.	As	capacidades	de	
condução	de	corrente	indicadas	nas	tabelas	para	cabos	contidos	em	eletrodutos	enterrados	
correspondem	à	resistividade	térmica	do	solo	de	2,5	K·m/W.	Para	solos	com	resistividade	
térmica	diferente,	é	necessário	utilizar	os	valores	constantes	da	Tabela	41	da	NBR	5410.
Quando	a	resistividade	térmica	do	solo	for	superior	a	2,5	K·m/W	(caso	de	solos	mui-
to	secos),	os	valores	indicados	nas	tabelas	devem	ser	adequadamente	reduzidos,	exceto	
se	o	solo	da	vizinhança	imediata	dos	condutores	seja	substituído	por	terra	ou	um	material	
equivalente	com	dissipação	térmica	mais	favorável.
Chegamos	ao	último	fator	de	correção:	a	correção	devido	ao	agrupamento	de	circuitos.	A	
aplicação	dos	fatores	de	agrupamento	de	circuitos	depende	do	método	de	referência	adotado	no	
projeto	e	é	caracterizada	pelo	agrupamento	de	quatro	ou	mais	condutores,	todos	transportando	a	
corrente	de	carga	ao	valor	correspondente	à	corrente	nominal	para	o	método	de	referência	adotado.
50UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
A	NBR	5410	explica	que	os	fatores	de	correção	são	aplicáveis	a	grupos	de	condu-
tores	isolados,	cabos	unipolares	ou	cabos	multipolares	com	a	mesma	temperatura	máxima	
para	serviço	contínuo.	Caso	sejam	diferentes,	é	preciso	se	basear	na	maior	das	temperatu-
ras	máximas	para	serviço	contínuo	de	qualquer	cabo	ou	condutor	isolado	do	grupo	afetado	
do	valor	de	correção	adotado.
6.2.5.5.2	Os	condutores	para	os	quais	se	prevê	uma	corrente	de	projeto	não	supe-
rior	a	30%	de	sua	capacidade	de	condução	de	corrente,	já	determinada	observan-
do-se	o	fator	de	agrupamento	incorrido,	podem	ser	desconsiderados	para	efeito	de	
cálculo	do	fator	de	correção	aplicável	ao	restante	do	grupo	(ABNT,	2004,	p.	107).
As	Tabelas	42	a	45	da	norma	informam	os	valores	a	serem	considerados	em	função	
dos	agrupamentos	de	circuitos.	A	Tabela	5	representa	a	Tabela	42	da	norma.
TABELA 5 - FATORES DE CORREÇÃO APLICÁVEIS A CONDUTORES AGRUPADOS EM FEIXE (EM 
LINHAS ABERTAS OU FECHADAS) E A CONDUTORES AGRUPADOS NUM MESMO PLANO, EM 
CAMADA ÚNICA 
	
Fonte:	ABNT	(2004,	p.	108)
Não	se	esqueça	de	ler	a	norma	e	analisar	todas	as	notas	relativas	a	cada	trecho	e	
tabela.	Obtidos	os	valores	dos	fatores	de	correção,	você	deve	multiplicar	eles	pela	capaci-
dade	de	condução	de	corrente	obtida.	Com	isso,	você	terá	a	capacidade	de	corrente	corrida	
IZ	e,	evidentemente,	IZ	≥	IB.
Para	isso,	talvez,	seja	necessário	alterar	a	bitola	do	condutor,	para	que	ela	se	ajuste	
às	correções	necessárias.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
Estamos	encerrando	mais	uma	unidade	de	ensino.	Neste	capítulo,	abordamos	as-
suntos	importantes	para	a	sua	formação,	como	normas	de	projetos,	conhecimento	em	NBR	
e	dimensionamento	de	circuitos.
Como	engenheiros,	temos	que	garantir	que	os	nossos	trabalhos	e	projetos	estejam	
dentro	de	alguns	parâmetros	de	qualidade	e	segurança	técnica.	As	normas	de	projetos	e	
NBR	vieram	justamente	para	trazer	essa	padronização	ao	nosso	trabalho,	nos	amparando	
e	nos	dando	segurança	quanto	às	nossas	decisões.	Além	disso,	vimos	que	existem	diver-
sas	normas	que	se	aplicam	aos	mais	diversos	segmentos	da	indústria.	Cabe	ao	engenheiro	
buscar	o	conhecimento	necessário	para	executar	o	seu	trabalho	com	precisão	e	segurança.	
Finalizamos,	assim,	o	nosso	segundo	capítulo.	Bons	estudos	e	até	breve!
51
MATERIAL COMPLEMENTAR 
UNIDADE 2 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS, RESIDENCIAIS, DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E FIAÇÃO
LIVRO
Título: Eletricista. Instalador Residencial Básico
Autor: Francisco Paladino Blumel.
Editora: Komedi.
Sinopse: Destinado a professores e alunos de cursos na área 
de Instalações Elétricas Residenciais e de outras disciplinas que 
requerem o conhecimento de Eletricidade Básica. O livro trata 
de assuntos como: magnetismo, circuito elétrico, grandezas 
elétricas, entre outros.
FILME/VÍDEO 
Título: Power – O poder da energia
Ano: 2015.
Sinopse: Este documentário foi produzido pelo History Chan-
nel e trata sobre a história de importantes nomes que dedicaram 
suas vidas para

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