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Exercicio para Revisao e Avaliacao de Conteudo 4 Semestre

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Exercicio para Revisão e Avaliação de Conteúdo
Alunos
Luiz Meneguetti 1911516198
Thalita de Queiroz 1911516058
Simon Lima 1911514584
Questão 1-
A) Não, a Imobiliária XYZ LTDA não deverá devolver o valor.
B) De acordo com o Artigo 724 do CC Que Diz: “A remuneração do corretor, se não estiver fixada em lei, nem ajustada entre as partes, será arbitrada segundo a natureza do negócio e os usos locais.” Protege a corretora e o corretor ao pagamento do valor correspondente a transação efetuada, no caso que analisamos aqui entre Machado de Assis e Policarp Quaresma.
Porém devemos dar uma atenção especial ao Artigo 725 do CC que assegura: “A remuneração é devida ao corretor uma vez que tenha conseguido o resultado previsto no contrato de mediação, ou ainda que este não se efetive em virtude de arrependimento das partes.” 
Sendo assim, o corretor deve receber a remuneração que diz respeito a transação sem a necessidade da devolução do valor mesmo que em virtude do desistir das partes. Ficando indevida o pedido de Machado de Assis. Mesmo o contrato sendo acessório.
Questão 2-
A) não.
B) Analisando o fato ocorrido e a lei decorrente ao juízo apresentado, pode-se dizer que Marco Antônio como titular de um direito econômicamente e de comum acordo contratualmente com Caio Julio Cesar, em um contrato de locação comercial, inflige princípios decorrente que protegem o direito do locatário. Sendo assim o ART 187 CC/02 onde a necessidade de segurança do negócio jurídico fica expressamente explícita, confiança + boa-fé. "Também comete ato ilícito o titular de um direito que, exercido, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons constumes". Para sim evitar abusos, seria uma fórmula restritiva.
Marco Antônio, juridicamente cai em contradição com o comportamento assumido anteriormente, deixando de cobrar qualquer tipo de reajuste, assim formalizado por e-mail e notificando o locatário do ocorrido.
Portanto a lei n°8.245/91, fala sobre os deveres e princípios entre as ambas das partes respeitando também a autonomia das vontades para que não haja um desequilibrado contratual, assim com está sendo aplicado por Marco Antônio ao locatário Caio Julio Cesar.
Questão 3-
(a)	Não
(b)	Segundo os argumentos da filha da comodante Helena de Troia, de que a cláusula de obrigatoriedade destinada aos herdeiros ou sucessores não possuía eficácia jurídica, uma vez que o contrato não havia sido realizado mediante escritura pública não é válida, pois segundo o Art. 879 do Código Civil o contrato de comodato perfaz-se com a tradição do objeto, ou seja, a eficácia do contrato e em consequência a cláusula de obrigatoriedade destinada aos herdeiros tem total eficácia, tendo em vista que o imóvel foi entregue a Cleópatra. Com isso a herdeira de Helena de Tróia não pode mais exigir a entrega do imóvel a Cleópatra, mantendo a vigência contratual entre ambas.
(c)	Sim, Cleópatra poderá exigir indenização pelas benfeitorias realizadas, pois sabendo que a mesma investiu pensando que ficaria com o imóvel por no mínimo dez anos e inesperadamente teve que devolver fica evidente a sua boa-fé, e firmado no que diz o Art. 1.219 do Código Civil que o possuidor da boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias, a herdeira de Helena de Tróia é obrigada a ressarcir o gasto que Cleópatra teve com as benfeitorias.
Valendo ressaltar que, em caso de não cumprimento, Cleópatra poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
Questão 4-
O Auto Contrato e Contrato com sigo mesmo é celebrado pelo CC no artigo 117: Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar contrato consigo mesmo. Parágrafo único. Para esse efeito, tem-se como celebrado pelo representante o negócio realizado por aquele em quem os poderes houverem sidos substabelecidos.
Aqui o contrato pode ser excepcionalmente aceito quando o representante aja ou atue em nome do representado e que configure assim como outra parte e beneficiário. Podendo ser a mesma pessoa. Sendo assim tendo somente uma vontade emanada de uma única fonte e 2 vontades. Um como representante e outra parte como beneficiário do negócio juridico, sendo assim configurado o contrato consigo mesmo.
Como muito bem fundamentado por Dr De Plácido e Silva:
“denomina-se o ajuste no qual reúnem-se numa só pessoa as qualidades de primeiro e segundos contratantes, ou seja, como parte contratante em si mesma e representante com poderes expressos para celebrar o acordo com outra”

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