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Debates tendencias na historiografia da historia antiga

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1. Afirma Carreira (1982, p. 358) que a melhor maneira de julgar a historiografia e a ideia de história da Antiguidade Oriental não é comparando-as com as clássicas ou as modernas, mas enquandrando-as no seu ambiente cultural e nos pressupostos essenciais de qualquer atividade historiográfica. Diante disso, escolha a afirmação que se relaciona com a citação apresentada.
Você acertou!
E. 
A historiografia da Historia Antiga do mundo oriental deve ser analisada na perspectiva da própria história dos povos que a constituíram, tomando por base a sua própria cultura, fatos e acontecimentos, sem tentar parametrizar por nosso contexto ocidental.
A historiografia da história antiga do mundo oriental deve ser analisada na perspectiva da própria história dos povos que a constituíram, tomando por base a sua própria cultura, fatos e acontecimentos, sem tentar parametrizar por nosso contexto ocidental. Não se refere a não ter uma definição precisa sobre o termo “história antiga”, assim como, não trata sobre as vertentes historiográficas da Antiguidade e suas abordagens de estudo. Ou sobre as metodologias adotadas que demostram as relações de poder e a construção dos elementos simbólicos, também não sobre refletir outras abordagens que possibilitem observar a fluidez desses mundos. A questão principal é pensar sobre as diferenças historiográficas tanto da história antiga ocidental como da oriental.
2. Para Momiglino (2004), a historiografia ocidental era utilizada como representação da origem da historiografia contemporânea, porque apresentava a escrita da história como fonte de documento científico, a qual possibilita a sistematização de uma análise crítica das fontes históricas. Diante do exposto, por que a historiografia da História Antiga Ocidental foi colocada em supremacia por alguns pesquisadores em relação à historiografia da História Antiga Oriental?
Você acertou!
A. 
Alguns pesquisadores julgam que, enquanto a historiografia da História Antiga Ocidental é documentada com registros de dados políticos, econômicos e sociais, a historiografia da História Antiga é vista, principalmente, por suas caraterísticas fortemente mitológicas, ou ainda, biográficas.
A historiografia da História Antiga Ocidental foi colocada em supremacia por alguns pesquisadores em relação à historiografia da História Antiga Oriental por julgar que os documentos com registros de dados políticas, econômicos e sociais eram mais relevantes como fonte histórica do que os da historiografia da História Antiga, sistematizada  principalmente, por suas caraterísticas fortemente mitológicas. Não se trata da definição do termo história antiga nem da fragmentação dos documentos, assim como não se refere às nossas definições ou modo de pensar o ensino da história antiga. A supremacia apresentada por alguns pesquisadores também não é por causa das vertentes historiográficas para o estudo da antiguidade.
3. Em todas as ‘histórias’, as mulheres de diferentes locais e tempos sofreram com o preconceito de diversos modos, suas figuras foram prejudicadas e, na maioria das vezes, colocadas de forma submissa aos homens. Na invasão do Império Romano, em Britannia, no século I d.C., algumas mulheres mudaram essa imagem feminina de submissão e inferioridade em relação aos homens. Diante do exposto, por que essas mulheres de Britannia contrariaram as formas de submissão impostas historicamente?​​​​​​​
Você acertou!
C. 
A tribo dos Iceni foi liderada por uma mulher que viu seu esposo ser morto e suas filhas violentadas, na tentativa de tomada das suas terras. Ela liderou um exército contra o Império Romano.
Essas mulheres de Britannia contrariaram as formas de submissão impostas historicamente. Depois de recusar entregar suas terras aos romanos, Boudica foi açoitada e suas filhas violentadas – evento que ocorreu depois da morte de seu marido. Como consequência desse ato, ela, sua tribo e a tribo vizinha, os trinovantes, uniram-se para destruir os assentamentos romanos, Boudica esteve no comando e foi caracterizada por esses autores como alguém que bateu de frente com a concepção de mulher e de liderança que eles tinham. Não se refere às contradições entre homens e mulheres, nem tão pouco ao sentido positivo ou negativo do casamento. Não se trata da mulher ter o poder sobre o cuidado da casa, ganhando certa independência e respeito ou de uma revolta em Britannia com intuito de aumentar a participação da mulher em decisões políticas.
4.O homem sempre esteve no controle das relações familiares e sociais, inclusive no contexto sóciojurídico nos tempos primórdios. No decorrer dos períodos, porém, o papel feminino foi desempenhado com muita importância, desde um modo indireito até um mais direto e intenso, como ocorrido em uma das civilizações da História Antiga. Qual era essa civilização e que situações poderiam ter motivado esse fato?​​​​​​​
Você acertou!
D. 
No Egito, apesar de a sociedade ser regida pelos homens, as mulheres também exerciam um papel importante, colaborando com a manutenção da ordem social, política e religiosa.
No Egito, apesar de a sociedade ser regida pelos homens, as mulheres também exerciam um papel importante na sociedade, colaborando com a manutenção da ordem social, política e religiosa. De forma alguma, é desconsiderada a sua relevância para essa civilização. Esse fato se dava devido às mulheres levarem em seus ventres filhos do Faraó, algumas vezes deuses. Não foi na sociedade grega que esse fato ocorreu, nem tão pouco se refere à condição de subordinação da mulher ao homem, trata-se de um constructo histórico. Assim como não se trata da convergência da ocupação dos escravos nas atividades ou da sociedade romana e o advento da família monogâmica.
5. Conforme Pierre Cabanes, “[...] é preciso aceitar que a Antiguidade constitui, para nós, um mundo novo, uma civilização exótica e abolida, a qual não se aplicam necessariamente nosso modo de pensar” (2009, p. 11).
Diante do exposto, escolha a afirmativa que está de acordo com essa citação.
Você acertou!
B. 
A história do passado não pode ser analisada com as perspectivas dos tempos atuais, assim como não se pode analisar o passado comparando aos fatos históricos construídos pelos povos do Ocidente com o Oriente, pois são povos com culturas completamente diferentes.
Não se pode analisar o passado com as perspectivas dos tempos atuais. Exemplificando, não se pode querer buscar nos registros dos antigos egípcios uma postura com relação à história que seja similar à grega, ou muito menos à contemporânea. Essa alternativa não se refere ao recorte histórico de como vislumbrar a História Antiga como sendo uma história Antiga do mundo inteiro, mas de um recorte específico do passado ou de um povo, nem tão pouco se refere à tradição direta transmitida de mestre a discípulo conhecida nos dias atuais. É preciso aceitar que a Antiguidade constitui, para nós, um mundo novo e que não está diretamente ligado ao historiador da antiguidade lidar com uma documentação fragmentária e lacunar ou sob o prisma da História Cultural.

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