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Lista de Exercícios : História | Introdução 
1. (Uece 2019) No ano de 1472, o filósofo
italiano Marsílio Ficino, em uma carta, apresenta
sua opinião sobre a imprensa: segundo ele, esta
invenção resulta de uma característica própria de
uma época de ouro. Trata-se de uma época em que
as antigas artes liberais se uniram a uma invenção
que caracteriza a fase 
a) contemporânea da história. 
b) industrial da história. 
c) moderna da história. 
d) clássica da história. 
 
2. (Fepar 2019) O cristianismo trouxe uma
concepção de devir histórico linear, uniforme, que,
estendendo-se da Criação até o Juízo Final, foi
adaptada em forma secular pelo moderno
pensamento histórico [...] A articulação em
Antiguidade – Idade Média – Idade Moderna foi
enunciada pelo alemão Cristoph Cellarius (1634–
1707); de início, correspondia à interpretação e
valorização pelos humanistas de uma história
cultural europeia ocidental. Ao final do século XIX
[...] afirmou-se no mundo ocidental uma divisão
baseada em grandes marcos ou eventos, que se
denomina “periodização clássica”.
Considere o texto, a linha do tempo e seus
conhecimentos de História para avaliar as
afirmativas. 
( ) A Idade Antiga, por ter maior duração,
disponibiliza ao historiador maior número de
fontes históricas escritas do que a Idade
Moderna, que compreende pouco mais de 3
séculos. 
( ) Enquanto o ano 1 marca, na periodização
clássica, o tempo decorrido depois de Cristo
(d.C.), a Civilização Islâmica tem o início de
seu calendário no ano 622, quando ocorreu a
hégira, a retirada do profeta Maomé de Meca
para Medina. 
( ) O ano de 476, data da queda do Império
Romano do Ocidente, marca um período de
instabilidade (com triunfo dos germânicos e
conflitos entre eles) e de uma economia de
base rural, com antigos escravos e colonos
transformados em servos de gleba, na
estrutura feudal que foi sendo definida. 
( ) A tomada de Constantinopla pelos turcos
otomanos ocorreu em 1453, no século XV. A
data marca o fim da Idade Média, quando
estava em marcha a expansão das cidades e
o capitalismo comercial, ao qual se vincula o
movimento das Grandes Navegações, cujo
objetivo inicial era o comércio de especiarias
diretamente nas fontes. 
( ) No ano de 1789 teve início a Revolução
Francesa. A data marca o início da Idade
Contemporânea, com a redação da
Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão, que consagrava o igualitarismo no
plano econômico e a defesa da república
como forma de governo. 
 
3. (Uepg-pss 1 2019) Existem diferenças
claras entre o que compreendemos por tempo
cronológico e por tempo histórico. A respeito deste
último, assinale o que for correto. 
01) Historiadores se valem das formas de
organizar e viver de uma sociedade para
afirmar que um determinado tempo histórico
se diferencia de outro. 
02) A passagem de um tempo histórico para outro
pode ser marcada por permanências de
hábitos, ideias e comportamentos. 
04) Há diferenças temporais entre os tempos
históricos. Por exemplo: a Idade Média durou
cerca de 1000 anos, enquanto a Idade Moderna
pouco mais de 300 anos. 
08) Para os historiadores, a chamada Idade
Contemporânea teve início em 1789, com a
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
Revolução Francesa, e se prolonga até os dias
atuais. 
 
4. (Udesc 2018) O conhecimento histórico
acadêmico ou científico é construído,
prioritariamente, por meio de práticas de
investigação e análise. Para a construção do
conhecimento histórico, as fontes ou vestígios são,
portanto, elementos fundamentais. 
Analise os itens abaixo, e coloque (V) para o
que for fonte histórica e (F) para o que não for
fonte histórica. 
( ) Jornais e Revistas 
( ) Fotografias 
( ) Documentos oficiais de Estado 
( ) Cartas e documentos pessoais 
Assinale a alternativa correta, de cima para
baixo. 
a) V – V – V – V 
b) V – F – F – F 
c) F – V – V – V 
d) V – V – F – F 
e) F – V – V – F 
 
5. (Ufu 2018) Objeto de estudo da nova
historiografia, a “(...) história da vida cotidiana e
privada é a história de pequenos prazeres, dos
detalhes quase invisíveis, dos dramas do banal, do
insignificante, das coisas deixadas ‘de lado’.”
DEL PRIORI, Mary. História do cotidiano e da
vida privada. In: CARDOSO, Ciro Flamarion;
VAINFAS, Ronaldo (Org.). Domínios da história:
ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro:
Campus, 1997.
Esse fragmento de texto aborda a inovação
do conhecimento histórico a partir da segunda
metade do século XX, conhecida como Nova
História. Desde então, novos sujeitos tornaram-se
objetos da pesquisa histórica, observando-se o seu
protagonismo em diferentes esferas sociais.
Com base nessa informação, é INCORRETO
afirmar que compuseram o novo grupo de
indivíduos estudados 
a) as mulheres atenienses na Grécia clássica. 
b) os imperadores e os generais da Roma antiga. 
c) as comunidades manicomiais e as étnicas. 
d) os afrodescendentes no continente americano. 
 
6. (Uel 2018) Leia o texto a seguir.
Eu vi coisas que vocês não imaginariam.
Naves de ataque em chamas ao largo de Órion. Eu
vi raios-c brilharem na escuridão próximos ao
Portão de Tannhäuser. Todos esses momentos se
perderão no tempo, como lágrimas na chuva. Hora
de morrer.
(Disponível em:
<https://pt.wikiquote.org/wiki/Blade_Runner>.
Acesso em: 11 jul. 2017.)
Esta é uma fala do androide Roy que queria
eliminar Decard, no filme Blade Runner, o Caçador
de Androides (1982), dirigido por Ridley Scott. No
entanto, no combate, Roy o salvou da morte. Essa
reflexão apresenta a noção de uma existência
construída por múltiplas experiências as quais,
que por serem as memórias de Roy, se perderiam
para sempre.
Com base nos conhecimentos hoje
predominantes sobre os fundamentos da história,
atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a
seguir.
( ) A História privilegia, nos seus estudos, as
experiências coletivas dos grandes grupos
humanos, excluindo a vida do indivíduo
comum.
( ) A historiografia desconsidera a memória oral
para registrar as formas culturais de
compreensão do mundo.
( ) Nos museus e cemitérios, descansam os
personagens históricos cujas ideias não mais
afetarão os vivos.
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
( ) Memória e história são noções diferentes,
mas se complementam e interagem quando
depoimentos orais são registrados em
documentos.
( ) Um fato histórico gera uma diversidade de
documentos, e as interpretações sobre ele
ressignificam o seu teor.
Assinale a alternativa que contém, de cima
para baixo, a sequência correta. 
a) V, F, F, V, F 
b) V, F, V, F, V 
c) V, V, F, V, F 
d) F, F, F, V, V 
e) F, V, V, F, V 
 
7. (Udesc 2018) A História, segundo o
historiador Marc Bloch, pode ser definida como a
ciência do homem no tempo. Quando estudada em
instituições escolares, ela é, comumente, dividida
em: Idade Antiga, Idade Medieval, Idade Moderna e
Idade Contemporânea. 
Sobre este modelo de organização do tempo
histórico em períodos ou idades, analise as
proposições. 
I. O modelo acima foi instituído na Grécia durante
o século IV a.C. por Aristóteles que, na época,
assumia as funções de tutor de Alexandre da
Macedônia. 
II. A adoção deste modelo demonstra o forte
vínculo existente entre os programas escolares
de história e a tradição europeia, na medida em
que as idades são organizadas a partir de
processosocorridos majoritariamente no
Continente Europeu. 
III. O modelo citado foi desenvolvido e
institucionalizado em 1837, pelo Instituto
Histórico Geográfico Brasileiro, e refere-se,
exclusivamente, aos processos ocorridos a
partir do Descobrimento do Brasil, em 1500. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa I é verdadeira. 
b) Somente a afirmativa III é verdadeira. 
c) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
e) Somente a afirmativa II é verdadeira. 
 
8. (Uece 2017) História, como área do
conhecimento, possui, hoje, especificidades que a
definem, dentre as quais encontra-se a
característica de 
a) ater-se apenas a documentos escritos, não
aceitando como fonte outros tipos de
informação tais como informações originadas
na oralidade ou produzidas pela mídia. 
b) não se ater apenas aos fatos realizados por
governantes e poderosos, tomando os eventos
cotidianos e as práticas sociais como
importantes temas históricos. 
c) entender o tempo histórico e o tempo
cronológico como iguais, uma vez que ambos
são caracterizados por ter medidas constantes e
exatas de tempo. 
d) reconhecer apenas grandes eventos
documentados oficialmente como um fato
histórico. 
 
9. (Uece 2017) Os marcos utilizados pela
História que delimitam o início e o fim de períodos
históricos reúnem características que
determinaram rupturas significativas em relação a
uma fase precedente. Estabeleça a
correspondência entre os períodos históricos e os
acontecimentos que os caracterizam, numerando
a Coluna II de acordo com a Coluna I.
Coluna I Coluna II
1.História Contemporânea ( )Invenção da escrita
2. História Moderna ( ) Descoberta da América
3. História Medieval ( ) Revolução Industrial
4. História Antiga ( )Fim do Império 
Romano do Ocidente 
5. Pré-História ( ) Revolução urbana
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) 5, 3, 2, 1, 4. 
b) 4, 2, 1, 3, 5. 
c) 2, 4, 3, 1, 5. 
d) 3, 2, 4, 5, 1. 
 
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
10. (Upe-ssa 2 2016) A criação e o
enraizamento de mitos políticos, como é o caso de
Tiradentes, devem ser entendidos na concretude
das experiências e das referências sociais que
“naturalizaram” a sua aceitação, permitindo sua
circulação, seu reconhecimento e facilitando sua
apropriação pela população.
FONSECA, Thais Nívia de Lima. A
Inconfidência Mineira e Tiradentes vistos pela
imprensa. A vitalização dos mitos (1930-1960).
Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 22, nº
44, pp. 439-462, 2002. (Adaptado)
As representações da imagem de Tiradentes,
considerando-se as informações obtidas no texto,
estão ligadas na história brasileira 
a) à criação do império. 
b) à liberdade e ao patriotismo. 
c) ao movimento pós-colonial. 
d) à defesa do regime colonial. 
e) ao republicanismo e ao escravismo. 
 
11. (Enem 2ª aplicação 2016) A história não
corresponde exatamente ao que foi realmente
conservado na memória popular, mas àquilo que
foi selecionado, escrito, descrito, popularizado e
institucionalizado por quem estava encarregado
de fazê-lo. Os historiadores, sejam quais forem
seus objetivos, estão envolvidos nesse processo,
uma vez que eles contribuem, conscientemente ou
não, para a criação, demolição e reestruturação de
imagens do passado que pertencem não só ao
mundo da investigação especializada, mas
também à esfera pública na qual o homem atua
como ser político. 
HOBSBAWN, E.; RANGER, T. A Invenção das
tradições. 
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984 (adaptado). 
Uma vez que a neutralidade é inalcançável
na atividade mencionada, é tarefa do profissional
envolvido 
a) criticar as ideias dominantes. 
b) respeitar os interesses sociais. 
c) defender os direitos das minorias. 
d) explicitar as escolhas realizadas. 
e) satisfazer os financiadores de pesquisas. 
 
12. (Uece 2016) Leia atentamente o seguinte
excerto:
“Se o homem comum não conhece as suas
origens ele é como um macaco louco. Ele não
conhece ao certo as relações de sua grande
família, é como um dragão descomunal. Ele que
não conhece as circunstâncias e o curso das ações
de seu nobre pai e avô é como um homem que,
tendo preparado a dor para seus filhos, joga-os
neste mundo”.
MOMIGLIANO, A. As raízes clássicas da
historiografia moderna. Bauru: EDUSC, 2004, p.55
Do trecho acima, depreendem-se algumas
características da escrita da História, quais sejam: 
a) conservação da memória do passado, quadro
cronológico e interpretação dos
acontecimentos. 
b) conhecimento da natureza, origem das espécies
animais e lembrança ancestral. 
c) dialética socrática, valores teóricos e morais e
busca pela verdade intrínseca da origem
humana. 
d) atitude crítica em relação ao registro dos
acontecimentos, desinteresse pelo passado e
árvore genealógica. 
 
13. (Upe-ssa 1 2016) A Europa é uma criação
feita diante do outro. Suas fronteiras são culturais
e se opõem em três ao que não é Europa: a Ásia, os
Árabes, que assediam a Europa, primeira frente
antieuropeia; o ‘leste’ sempre indefinido; e
finalmente o Oceano”.
FEBVRE, Lucien. A Europa – gênese de uma
civilização. Bauru: Edusc, 2004, p. 118-121.
(Adaptado)
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
O trecho acima representa certa
historiografia europeia, que se caracteriza pelo 
a) Multiculturalismo – valoriza as contribuições
das diversas populações na criação da
civilização europeia. 
b) Orientalismo – entende o Oriente como uma
criação pacífica e igualitária do Ocidente. 
c) Eurocentrismo – entende a Europa como centro
da civilização, ameaçada pela barbárie e
obrigada a expandir os limites da Humanidade.
d) Humanismo – percebe uma mesma essência
em todas as manifestações do gênio humano,
disfarçada por elementos culturais diversos. 
e) Materialismo Histórico – privilegia os
elementos econômicos sobre os culturais e
políticos. 
 
14. (Udesc 2015) “A incompreensão do
presente nasce fatalmente da ignorância do
passado. Mas talvez não seja menos vão esgotar-
se em compreender o passado se nada se sabe do
presente.” 
Marc Bloch. Apologia da História ou o ofício
do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, p.
65. 
Assinale a alternativa que contém a
definição de história mais coerente com a citação
do historiador Marc Bloch. 
a) A História é a ciência que resgata o passado
para explicar o presente e fazer previsões sobre
o futuro. 
b) A História é uma ciência que visa promover o
entretenimento dos expectadores do presente e
um conhecimento inútil sobre o passado. 
c) A História é, tal como a literatura, uma narrativa
sobre o passado determinada pela imaginação
do historiador. 
d) A História é a ciência que se refugia no passado
para não compreender as questões do presente.
e) A História é uma ciência que formula questões
sobre o passado a partir de inquietações e
experiências vividas no presente. 
 
15. (Ueg 2015) Salve duque glorioso e
sagrado 
Ó Caxias invicto e gentil! 
Salve, flor de estadista e soldado! 
Salve herói militar do Brasil! 
Refrão do Hino a Caxias. In: BITTENCOURT,
Circe (Org.). Dicionário de datas da História do
Brasil. São Paulo: Contexto, 2007. p. 194. 
A exaltação da figura do Duque de Caxias por
setores do Exército Brasileiro contrasta com a 
a) indiferença do governo republicano que não
concedeu ao militar nenhuma homenagem no
calendário cívico nacional. 
b)desconstrução de seu papel heroico por uma
historiografia crítica que valoriza as massas em
detrimento dos grandes líderes. 
c) denúncia formal de crimes de guerra e de
genocídios cometidos por Caxias durante a
campanha da Guerra do Paraguai. 
d) valorização de sua figura na cultura popular que
transformou seu nome em sinônimo de
seriedade e patriotismo. 
 
16. (Uern 2015) Leia os textos.
Tão objetiva é a História para os positivistas
que um de seus maiores ensinamentos é a busca
incessante de fatos históricos e sua comprovação
empírica. Daí a necessidade, como pregavam, de
se utilizar na pesquisa e análise o máximo de
documentos possíveis.
(Disponível em:
http://www.klepsidra.net/klepsidra7/annales.html
.)
A nova história não estuda épocas. [...] Aqui
reside o conceito de “História de Longa Duração”.
Segundo Braudel, a história situa-se em três
escalões: a superfície, uma história dos
acontecimentos que se insere no tempo curto; a
meia encosta, uma história conjuntural, que segue
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
um ritmo mais lento; e, em profundidade, uma
história de longa duração, que põe em causa os
séculos.
(Disponível em:
http://www.klepsidra.net/klepsidra7/annales.html
.)
Os textos expõem duas concepções
historiográficas: Positivista e da Nova História, ou
Escola dos Annales. Ao analisá-los, é possível
inferir que 
a) ambos concordam que a história é um
verdadeiro exercício de erudição, acima de
qualquer ciência e dos progressos da
humanidade. 
b) para os positivistas, a história é uma ciência
secundária, embora consiga obter a totalidade
sobre todos os fatos não deixando dúvidas no
que se refere à sua veracidade. 
c) os historiadores tradicionais pensam na
história como essencialmente uma narrativa
dos acontecimentos, enquanto a Nova História
está mais preocupada com a análise das
estruturas. 
d) a busca dos fatos, segundo os representantes
dos Annales, é feita pela observação minuciosa
dos textos e documentos oficiais, da mesma
maneira que o químico, ou outro cientista, o faz.
 
17. (Uern 2015) É impossível compreender
seu tempo para quem ignora todo o passado. Ser
uma pessoa contemporânea e também ter
consciência das heranças, consentidas ou
contestadas.
(René Remond. in Bittencourt, C. Ensino da
História. Fundamentos e métodos. São Paulo:
Cortez. 2004. p. 155.)
A história tem um caráter instrumental para
a compreensão das experiências sociais, culturais,
tecnológicas, políticas e econômicas da
humanidade ao longo do tempo. Sobre o papel da
história na formação da cidadania, assinale a
alternativa correta. 
a) O ensino da história não apenas contribui para o
desenvolvimento da consciência, mas dá
suporte à construção da própria identidade do
indivíduo. 
b) No decorrer dos períodos históricos, a
fundamentação teórica que incita a obediência
às leis foi a principal contribuição da história na
formação cidadã. 
c) A história, em uma visão contemporânea,
passou a ter como prioridade o estudo do
presente, dando ao passado um caráter arcaico
e antiquado, dispensável à pesquisa histórica. 
d) A história como ciência básica e
fundamentalmente teórica incide de forma
relativa e tênue nas atividades práticas da vida
humana, tendo, portanto, neutralidade em
relação à política. 
 
18. (Ucs 2015) Por muito tempo, os
historiadores acreditaram que deveriam e
poderiam reproduzir os fatos “tal como tinham
ocorrido”. Dentre as características do
conhecimento histórico que assim produziam, é
correto afirmar que 
a) os historiadores, ao privilegiarem a realidade
dos fatos, esperavam produzir um
conhecimento científico que analisasse os
processos e seus significados, abrindo espaço
para a subjetividade humana em suas análises.
b) era uma história linear, cronológica, de nomes,
fatos e datas, que pretendia uma verdade
absoluta, como forma de expressar a
neutralidade do historiador. 
c) era uma história temática, na medida em que
acreditava que tudo o que o homem fazia e, até
mesmo o que ele não fazia, poderia ser
considerado fato histórico. 
d) os fatos privilegiados seriam aqueles poucos
que eram amplamente documentados, como as
festas populares e a cultura das pessoas
ordinárias. 
e) o fundamental era compreender o
funcionamento econômico da sociedade, que é o
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
determinante de tudo e garante a neutralidade
do historiador. 
 
19. (Uel 2015) Leia o texto a seguir. 
Foi Renan, acho, quem escreveu um dia (cito
de memória; portanto receio, inexatamente): “Em
todas as coisas humanas, as origens em primeiro
lugar são dignas de estudo”. E Saint-Beuve antes
dele: “Espio e observo com curiosidade aquilo que
começa”. A ideia é bem de sua época. A palavra
origens também. Mas a palavra é preocupante,
pois equívoca.
Adaptado de: BLOCH, M. Apologia da
História ou O ofício do historiador. Rio de Janeiro:
Zahar, 2002. p.56.
Com base no texto, assinale a alternativa que
apresenta, corretamente, a escola historiográfica
que se posiciona sobre esse tema e a tese
correspondente. 
a) Escola Metódica – compreende a origem como o
princípio dos estudos históricos. 
b) Escola Marxista – considera os estudos
culturais como fundamento da crítica. 
c) Escola dos Annales – considera mitologia a
busca pelas origens. 
d) Escola Idealista – concebe a história como a
realização humana no tempo. 
e) Escola de Frankfurt – formula a ideia da
invenção das tradições históricas. 
 
20. (Udesc 2015) “A descoberta avivou o
espírito do passado. D. Paula forcejou por sacudir
fora essas memórias importunas; elas, porém,
voltavam, ou de manso ou de assalto, como
raparigas que eram, cantando, rindo, fazendo o
diabo. D. Paula tornou aos seus bailes de outro
tempo, às suas eternas valsas que faziam pasmar a
toda a gente, às mazurcas, que ela metia à cara da
sobrinha como sendo a mais graciosa coisa do
mundo, e aos teatros, e às cartas, e vagamente, aos
beijos; mas tudo isso – e esta é a situação – tudo
isso era como as frias crônicas, esqueleto da
história, sem a alma da história.”
ASSIS, Machado de. D. Paula. Várias
histórias. 3. Ed. São Paulo: Martins Claret, 2013,
p.128.
Em relação à citação acima, assinale a
alternativa correta. 
a) A memória de D. Paula era voluntária, pois ela
se esforçava para lembrar-se dos bailes, teatros
e amores do passado. Essa memória pode ser
comparada à história produzida pelos
historiadores. Nos dois casos os fatos do
passado são resgatados para compor a alma da
história. 
b) A alma da história necessita das crônicas –
esqueleto da História – mas não pode ser
confundida com esta. 
c) A memória de D. Paula era involuntária, chegava
sem ser convidada, invadia sua mente e a
transportava para os tempos de sua juventude;
essa memória pode ser comparada à história,
visto que o passado construído pelo historiador
chega até ele de forma involuntária, como uma
espécie de espírito ou alma dos tempos, e a
função do historiador é tão somente acolher os
fatos e registrá-los por escrito. 
d) A memória de D. Paula era voluntária, como as
crônicas que sustentam o esqueleto da história,
sendo, por isso, confundida com a alma da
história. 
e) As cartas, os bailes, teatros e até beijos trocados
no passado por D. Paula expressam o mais
íntimo de sua alma; são fontes que comprovamo quanto foi feliz e amada no passado. Nesse
sentido, são evidências que encarnam o espírito
da história que ela vivenciou. 
 
21. (Uern 2015) Leia os textos.
Quinta-feira, 9 de abril de 1992.
Dear Mimmy,
Não estou indo à escola. Nenhuma escola de
Sarajevo está funcionando. O perigo sobrevoa as
colinas que nos cercam. Apesar disso, tenho a
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
sensação de que pouco a pouco a calma está
voltando. Já não se ouvem as fortes explosões das
granadas nem dos tiros. Só uma rajada de vez em
quando, depois o silêncio volta bem rápido [...]. 
Zlata.
(Disponível em:
http://www.aridesa.com.br/servicos/click_profess
or/claudia_alencar/resumos/genero_diario.pdf.)
Umberto Eco é um intelectual que transita
com rara habilidade por áreas do pensamento que
não se bicam. Ele é um teórico respeitado no
campo da semiótica e um literato de mão-cheia.
Veja parte de sua entrevista à
Revista Veja:
Veja – Na sua opinião, que impacto a
internet vai ter na cultura?
Eco – Pela primeira vez, a humanidade
dispõe de uma enorme quantidade de informação
a um baixo custo. No passado essa informação era
custosa, implicava comprar livros, explorar
bibliotecas. Hoje, do centro da África, se você
estiver conectado, poderá ter acesso a textos
filosóficos em latim. É uma mudança e tanto.
(Disponível em:
http://veja.abril.com.br/especiais/digital4/entrevis
ta.html.)
Em relação aos textos apresentados (um
diário e uma entrevista), e ao conceito de fonte
histórica, é correto afirmar que 
a) o segundo texto não pode ser considerado fonte
histórica adequada, pois não contém
comprovação documental. 
b) ambos são considerados fontes históricas e
podem servir como apoio e fundamentação para
estudos históricos. 
c) o primeiro texto pode ser considerado uma
fonte fidedigna da história, pois está registrado
num documento escrito. 
d) nenhum representa fontes históricas, pois estão
relacionados à cultura imaterial, referindo-se a
relatos orais e pessoais. 
 
22. (Uern 2015) Em um sítio dentro da área
de proteção ambiental de Lagoa Santa/MG, onde
foi encontrado, em 1975, o crânio de Luzia, a
“primeira brasileira” – como ficou conhecida –, os
arqueólogos e antropólogos estão desenterrando
um tesouro pré-histórico. Os 35 esqueletos
descobertos ali, desde 2001, revelam práticas da
cultura mais antiga do país de, aproximadamente,
11 mil anos atrás.
(Revista Planeta. Novembro de 2014. Ano 42
- Ed. 504, p. 36.)
Sobre as relações que se estabelecem entre a
antropologia, a arqueologia e a história, é correto
afirmar que 
a) as pesquisas arqueológicas servem para
identificar as características genéticas e
biológicas de povos ancestrais, mas se limitam
a esses aspectos. 
b) práticas funerárias e até outros hábitos do
cotidiano de nossos antepassados podem ser
descobertos através das pesquisas
arqueológicas e antropológicas. 
c) os métodos utilizados pela arqueologia e
antropologia atuais são tão minimalistas que
não deixam dúvidas acerca dos hábitos e
costumes dos povos primitivos. 
d) devido à fragilidade do material que
normalmente é encontrado nas escavações
(ossos e fósseis), não se pode utilizar
tecnologias mais avançadas nessas pesquisas. 
 
23. (Uece 2015) Para escrever a História é
necessário reunir fontes ou testemunhos, que são
objetos e documentos – restos do passado – que
ajudam a compreender um contexto em
determinado período. Sobre as fontes
documentais, é correto afirmar que 
a) não variam de modo algum; devem ser
documentos escritos e registrados pela
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
autoridade competente da época e do local do
qual fazem parte. 
b) são criadas e elaboradas criteriosamente para
fins de escrita por arqueólogos, etnólogos,
paleógrafos e paleontólogos. 
c) são várias, como as escritas, as orais, as
narrativas e os mitos populares, e diferentes
tipos de imagens. 
d) são os mapas geográficos e históricos, e as
linhas temporais, cronologias específicas dos
calendários geomorfológicos. 
 
24. (Upe 2014) A cultura material estudada
pelo arqueólogo insere-se, sempre, em um
contexto histórico muito preciso e, portanto, o
conhecimento da história constitui aspecto
inelutável da pesquisa arqueológica. Assim, só se
pode compreender a cerâmica grega se
conhecermos a história da sociedade grega, as
diferenças entre as cidades antigas, as
transformações por que passaram.
(FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São
Paulo: Contexto, 2003. p. 85.)
Com base nas afirmações acima, assinale a
alternativa CORRETA. 
a) A Arqueologia, diferentemente da História,
concentra seus estudos na análise da cultura
material, negligenciando fontes escritas e orais.
b) A relação interdisciplinar entre a Arqueologia e
a História é apresentada no texto como um fator
essencial na análise da cultura material. 
c) Os estudos arqueológicos pouco retratam as
sociedades pré-históricas tendo em vista a
ausência de fontes não materiais sobre esses
povos. 
d) A arqueologia não contribuiu para o estudo de
regiões africanas como o Sudão e o Egito, tendo
em vista a exclusividade da análise das
tradições orais no estudo dessas sociedades. 
e) História e Arqueologia só constroem uma
relação interdisciplinar nos estudos sobre a pré-
história e a antiguidade, em que a análise da
cultura material é o cerne das pesquisas. 
 
25. (Uema 2014) É preciso advertir desde já
que esse sistema quadripartite [dividido em quatro
partes] de organização da história universal é um
fato francês. Em outros países, o passado está
organizado de modo diferente, em função de
pontos de referência distintos. 
CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábula
rasa do passado? Sobre a história e os
historiadores. Trad. de Marcos A. da Silva. São
Paulo: Ática, 1995, p. 93. 
O texto faz referência a um “sistema
quadripartite”, ainda muito presente nos materiais
didáticos de História do Ensino Básico no Brasil.
Esse “sistema” divide a história em Antiga,
Medieval, Moderna e Contemporânea. Sobre essa
divisão, o autor observa que a 
a) conceituação de história universal é sempre
francesa. 
b) divisão da história em períodos prejudica o seu
estudo. 
c) periodização da história em alguns países é
equivocada. 
d) sistematização da história não depende das
referências do passado. 
e) organização da história como campo de estudo
é uma construção cultural. 
 
26. (Upe 2014) Existe em todo historiador,
em toda pessoa apaixonada pelo arquivo uma
espécie de culto narcísico do arquivo, uma
captação especular da narração histórica pelo
arquivo, e é preciso se violentar para não ceder a
ele. Se tudo está arquivado, se tudo é vigiado,
anotado, julgado, a história como criação não é
mais possível: é então substituída pelo arquivo
transformado em saber absoluto, espelho de si.
Mas se nada está arquivado, se tudo está apagado
ou destruído, a história tende para a fantasia ou o
delírio, para a soberania delirante do eu, ou seja,
para um arquivo reinventado que funciona como
dogma.
(ROUDINESCO, Elisabeth. A análise e o
arquivo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006, p. 09.)
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
Refletindo sobre o historiador e sua relação
com os arquivos,o texto nos mostra que 
a) todo conhecimento histórico se encerra dentro
dos arquivos, e o historiador é um mero
reprodutor de documentos oficiais. 
b) só por meio do arquivo, no século XXI, ele pode
retratar o passado tal qual foi. 
c) essa relação é ambivalente, e, ao mesmo tempo
em que ele necessita do arquivo para legitimar
sua narrativa, deve ter o cuidado de não
transformá-lo num saber absoluto. 
d) no seu trabalho, é melhor a ausência de arquivo
que o excesso. 
e) todo conhecimento histórico é produzido sem
necessidade dos arquivos. 
 
27. (Uea 2014) As ciências, as técnicas, as
instituições políticas, as ferramentas mentais, as
civilizações apresentam ritmos próprios de vida e
de crescimento.
(BRAUDEL, Fernand. Escritos sobre a
história, 1969. Adaptado.)
No fragmento, o historiador Fernand Braudel
critica a classificação da história em grandes
períodos unificados e homogêneos, ao ressaltar
que 
a) a mudança histórica é orientada pelas
concepções que os homens têm da política, da
sociedade e da economia. 
b) as sociedades humanas seguiram, a partir da
Revolução Industrial, um mesmo modelo de
transformação histórica. 
c) as artes, a cultura e a tecnologia modificam-se,
diferentemente dos fatos políticos, de maneira
muito semelhante. 
d) a existência social dos homens é múltipla e que
os elementos que a compõem modificam-se de
forma desigual no decorrer do tempo. 
e) a economia é a determinação mais poderosa na
vida dos homens e que a história da
humanidade é impulsionada pelas novidades
técnicas. 
 
28. (Uern 2013) Ao longo da história da
humanidade, as pessoas têm produzido objetos
com as mais variadas intenções: machados de
pedra, roupas, utensílios domésticos, casas etc.
Nas mãos do historiador, esses e outros registros,
vistos como evidências históricas, são chamados
de documentos ou fontes históricas. Sobre as
fontes históricas, é correto afirmar que 
a) as fontes não documentais perderam muito de
sua credibilidade após o advento da escrita, pois
não são consideradas oficiais. 
b) só passam a ser consideradas fontes históricas
aquelas com comprovação científica em
laboratórios, no que diz respeito à datação e
origem. 
c) o patrimônio imaterial de uma sociedade
também e considerado como fonte histórica,
uma vez que pode retratar a própria essência
dessa cultura. 
d) os documentos oficiais, como inventários “post
mortem”, testamentos e certidões, têm maior
respaldo histórico, pois constituem conteúdo
irrefutável. 
 
29. (Upe 2013) A diversidade dos
testemunhos históricos é quase infinita. Tudo o
que o homem diz ou escreve, tudo o que fabrica,
tudo o que toca pode e deve informar sobre ele.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o
ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 2001, p. 79. (Adaptado).
Sobre as fontes históricas, com base no texto
acima, assinale a alternativa CORRETA. 
a) O pensamento marxista aboliu a utilização de
fontes escritas nas pesquisas históricas. 
b) A afirmação do texto sintetiza a nova
perspectiva historiográfica sobre as fontes
históricas. 
c) Os utensílios produzidos pelo homem se
enquadram como registros arqueológicos e não
como fontes para o historiador. 
d) Marc Bloch, no texto, defende a primazia das
fontes escritas. 
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
e) A escola positivista foi a primeira a fazer uso da
chamada história oral. 
 
30. (Uem 2013) Considerando a cartografia e
sua importância como recurso para os estudos
históricos e geográficos, assinale a(s)
alternativa(s) correta(s). 
01) Trata-se de uma prática muito antiga, pois,
desde os primórdios da civilização, os grupos
humanos registram percursos, delimitam
territórios, assinalam vias de circulação e
marcam sua passagem pelos lugares. 
02) Os ingleses e os egípcios são considerados os
pais da cartografia, sendo seus inventores. A
cartografia contribuiu para a orientação dos
navegadores ingleses nas viagens de
descobrimento realizadas no século XII. 
04) Por meio da cartografia, os povos antigos
deixaram gravadas – em pedras, madeira,
papiros ou argila – suas impressões sobre os
espaços em que viviam e sobre as relações
sociais de sua comunidade. 
08) A Bíblia Cristã foi o primeiro documento
escrito sobre pergaminhos com o uso dos
recursos cartográficos. O original da Bíblia,
escrito em aramaico, foi descoberto no século
XI, no Egito, e se encontra exposto no Museu
do Vaticano. 
16) Para chegar aos atuais sistemas
informatizados e baseados em sensores
remotos orbitais de alta precisão, a cartografia
passou pelos avanços da Grécia antiga, pelas
conquistas dos povos árabes e chineses, além
daquelas referentes ao período do
Renascimento europeu e das grandes
navegações marítimas. 
 
31. (Uern 2013) O herói revela-se ao mundo
por seus trabalhos fabulosos. Pratica atos de
coragem, salva pessoas e, muitas vezes, sacrifica a
própria vida por uma causa maior que ele mesmo
(...). Em nossa sociedade, era comum construir
determinadas memórias enaltecendo os heróis.
Mas também e possível construí-la (a memória)
destacando ações, lutas e conquistas coletivas,
como lutas por direitos iguais, direito a terra,
saúde...
(Cabrini, Conceição. História temática:
diversidade cultural e conflitos. Ensino
Fundamental. 3ª Ed. Reform. São Paulo: Scipione,
2009. Coleção História Temática. Cap. Mito e
memória histórica.)
Acerca do significado de “sujeito histórico” e
do seu papel real na construção da história, é
correto afirmar que 
a) só se pode considerar o sujeito como de fato
“sujeito histórico” caso sua ação gere mudanças
efetivas e positivas para a construção de
instituições sociais significativas ao
estabelecimento da ordem social vigente. 
b) o sujeito histórico, visto na história, é diferente
daquele descrito na historiografia, pois essa,
como meio oficial de transmissão de cultura às
gerações vindouras, seleciona apenas os fatos
realmente relevantes e coletivos. 
c) o sujeito histórico, na verdade, representa cada
ser humano em contextos históricos distintos
com suas especificidades e características que,
atuando em grupo ou isoladamente, produz
ações para si e/ou para a coletividade. 
d) as novas tendências historiográficas lançam a
ideia de que só é válido o estudo das massas, do
cotidiano e das mentalidades, invalidando,
portanto, o conceito e a necessidade da
existência de um “sujeito histórico” específico. 
 
32. (Ufpe 2013) Entre as diversas
concepções que norteiam os estudos históricos,
destaca-se a Nova História, a qual: 
( ) compreende a História como a ciência que
estuda os fatos ocorridos no passado
humano, utilizando como suporte para a
construção desse conhecimento apenas as
fontes escritas. 
( ) tem como foco de análise a evolução das
sociedades humanas e as mudanças
ocorridas através dos movimentos sociais,
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
utilizando como testemunhos principais os
documentos manuscritos. 
( ) corresponde a uma concepção surgida no
século XIX, que acredita ser a História mestra
da vida, constituindo-se uma ciência por
possuir objetos e métodos próprios de
análise. 
( ) surgida no início do século XX, consiste no
estudo da História como uma área do
conhecimento humano de caráter
multidisciplinar, que rompe com a “História
narrativa”, postulandoa “História problema”.
( ) defende a ideia de que a realidade social é
culturalmente constituída, compreendendo-a
em suas múltiplas dimensões, utilizando-se
de uma gama variada de fontes ou
testemunhos históricos. 
 
33. (Uern 2012) Leia o texto a seguir.
O que e História?
E quem garante que a História
É a carroça abandonada
Numa beira da estrada
Ou numa estação inglória
A História é um carro alegre
Cheio de um povo contente
Que atropela indiferente
Todo aquele que a negue
É um trem riscando trilhos
Abrindo novos espaços
Acenando muitos braços
Balançando nossos filhos [...]
(Canción por la unidad de Latino América.
Pablo Milanes e Chico Buarque)
Baseado no fragmento e na ação dos sujeitos
históricos, analise.
I. Os autores remetem a uma reflexão sobre o
papel e a função da História na sociedade.
II. A História é feita pelos sujeitos históricos que
são indivíduos, grupos ou classes sociais
participantes dos acontecimentos históricos de
repercussão coletiva e/ou imersos em situações
cotidianas na luta por transformações ou
permanências.
III. Os autores, no fragmento, passam a ideia de
uma História pronta e acabada, inerte à
realidade.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 
a) I, II, III 
b) I, II 
c) II, III 
d) III 
e) 
 
34. (Unioeste 2012) Sobre a História,
enquanto disciplina, é INCORRETO afirmar que 
a) construir a história é uma tarefa de investigação
e o historiador a faz mediante o estudo
desinteressado e neutro dos vestígios que
documentam a atividade humana. 
b) o historiador formula as perguntas a serem
feitas aos documentos selecionados e ele o faz
com base em sua cultura e suas escolhas. 
c) muitos historiadores, até meados do século XX,
privilegiavam o estudo do documento escrito e
davam preferência aos documentos oficiais. 
d) os documentos escritos ainda são considerados
fontes fundamentais para a compreensão dos
fatos, mas, nas últimas décadas, a noção de
documento se ampliou. 
e) o estudo das fontes e a crítica dos documentos
são partes fundamentais do processo de
investigação histórica. 
 
35. (Ufg 2012) Analise a imagem e leia os
artigos da Lei n. 4897 a seguir.
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
Art. 1º Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes, é declarado patrono cívico da Nação
Brasileira.
Art. 2º As Forças Armadas, os
estabelecimentos de ensino, as repartições
públicas e de economia mista homenagearão a
excelsa memória desse patrono, nela inaugurando,
com festividades, no próximo dia 21 de abril,
efeméride comemorativa de seu holocausto, a
efígie do glorioso republicano.
LEI Nº 4.897, de 9 de dezembro de 1965.
Declara Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes, Patrono da Nação Brasileira.
Disponível em: <http://www2.camara.gov.br/legin/
fed/lei/1960-1969/lei-4897-9-dezembro-1965-
368995-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em:
27 ago. 2011.
As sucessivas representações sobre
Tiradentes exemplificam o fenômeno de
apropriação do passado, tal como se observa na
pintura, elaborada no início da República, e na lei,
promulgada durante o regime militar. Essas
apropriações, em suas épocas, objetivavam 
a) referendar o caráter religioso da Inconfidência. 
b) unir a sociedade contra os ideais estrangeiros. 
c) justificar a ação inconfidente contra o governo. 
d) enfatizar o sacrifício individual em prol da
nação. 
e) destacar o caráter violento da história nacional.
 
36. (Uespi 2012) A Igreja Católica centralizou
ações políticas e não se descuidou de aumentar
seu poderio econômico na Idade Média. Teve,
também, presença na formulação do pensamento
e na construção da cultura da época. Um dos
pensadores mais expressivos foi Santo Agostinho,
que: 
a) era favorável ao fim das crenças baseadas
apenas na fé, procurando seguir os princípios
das concepções de mundo de Platão. 
b) escreveu As Confissões, obra de valor para o
catolicismo, responsável pela defesa da razão e
da igualdade social entre os seus adeptos. 
c) construiu reflexões que influenciaram Calvino e
Lutero na efetivação da reforma protestante nos
tempos modernos. 
d) compartilhou com as teorias de Tomás de
Aquino, todas voltadas para defesa da fé
absoluta no poder de Deus. 
e) criticou os excessos cometidos pelos papas da
época, exigiu maior liberdade religiosa e o fim
das crenças politeístas. 
 
37. (Ulbra 2012) Leia o texto abaixo:
As imagens, a Internet, a televisão, os MPs, o
telefone e tudo o mais que permite ao sujeito
articular com os mundos mexeu, descaradamente,
com o tempo pluralizando-o e transformando-o
em bites. As viagens podem ser ao passado, ao
futuro e, quando interessante, a um presente que
pode ser lento ou perene, entre outras coisas. As
reprises de seriados e novelas sobrepõem tempos
acavalando o passado e o presente. Em tempos de
rádio-novela ou mesmo nos primórdios da
televisão, as tramas duravam até dois anos, como
foi o caso da novela de rádio “O direito de nascer”.
Hoje, em tempos pós-modernos, não conseguimos
lembrar ao certo quais novelas ocorreram no ano
em que estamos. Os seriados de televisão podem
provocar vivências em ritmo lento ou podem em
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
pouco tempo transitar por uma infinidade de
informações ou, ainda, vender a ideia de uma vida
em tempo real na TV. Os programas de auditório,
principalmente em sábados e domingos,
sobrepõem cenários, atores e enredos; os filmes
para cinema são consumidos em casa pela via do
DVD e feitos em série ou etapas que confundem a
ordem das estórias. Todas essas novidades do
mundo em que vivemos colocam o sujeito em um
mix de tempo e espaço ao alcance das mãos.
Roberto dos Santos. Pós-modernidade,
história e representação: cultura negra e
identidade. Mouseion, v. 3, n. 5, p. 68-82,
Jan.-Jul./2009. Disponível em
http://www.unilasalle.edu.br/museu/mouseion/po
s_modernidade_cultura_negra.pdf
Qual alternativa abaixo está em consonância
com a ideia de tempo histórico apresentado pelo
texto? 
a) A análise histórica precisa levar em
consideração que o tempo e as informações são
relativizadas pelos sujeitos. 
b) A História é uma ciência estática que mantém
as mesmas ideias desde a sua criação. 
c) O tempo histórico somente pode ser medido
pela sequência de datas e fatos heroicos. 
d) O passado define os caminhos da História, de tal
forma que o presente não atua na construção do
conhecimento histórico. 
e) As informações apresentadas pelos meios de
comunicação devem ser utilizadas, sem
questionamento, para a construção da Ciência
Histórica. 
 
38. (Uern 2012) Leia.
As diferentes percepções do tempo
Percepção I
“Quando olhamos as horas no relógio e
programamos os nossos compromissos, temos
uma vivência bastante comum do tempo
cronológico.”
(Cotrim, Gilberto. História Global – Brasil e
Geral. Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed. São
Paulo: Saraiva 2005, p.12)
Percepção II
“O tempo é muito mais do que as horas
marcadas por um relógio, ou os dias de um
calendário, ou os anos de um século, é também
tradição, mentalidade e ritmo.”
(Cotrim, Gilberto. História Global – Brasil e
Geral. Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed. São
Paulo: Saraiva 2005, p.13)
De acordo com as percepções depreende-se
que 
a) ambas tratam de noções do tempo cronológico.
b) ambas tratam de noções do tempo histórico. 
c) a percepção I trata do tempo histórico e a
percepção II do tempo cronológico. 
d) a percepçãoI trata do tempo cronológico e a
percepção II do tempo histórico. 
e) 
 
39. (Ucs 2012) O estudo e a escrita da
História são realizados com base em pesquisas
documentais e interpretações de fatos históricos.
Como não é possível reconstruir o passado tal
como aconteceu, os historiadores utilizam fontes,
que podem ser interpretadas de maneiras
diferentes, e, por isso, existe uma grande
diversidade de produções historiográficas a
respeito de um mesmo tema. No decorrer do
tempo, o conceito, o uso e o critério de seleção das
fontes históricas mudou.
Atualmente, é correto afirmar que 
a) toda fonte histórica é necessariamente escrita,
as demais são consideradas fontes pré-
históricas. 
b) o historiador deve priorizar as fontes com
notória imparcialidade, tais como jornais e
revistas, que retratam o dia a dia de uma cidade,
um estado ou mesmo um país, da forma mais
fiel possível. 
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
c) filmes, obras literárias, histórias em quadrinho e
pinturas não podem ser consideradas fontes
históricas, pois não têm compromisso com a
verdade. 
d) as diversas manifestações artísticas, como
escultura, pintura ou uma canção, podem ser
consideradas fontes históricas, na medida em
que retratam o espírito de um tempo. 
e) o documento escrito, de preferência o oficial,
imprime um caráter de seriedade ao trabalho do
historiador, evitando que ele trabalhe com
mentiras e falsificações. 
 
40. (Upe 2011) A História é uma área do
conhecimento, que sofreu várias inovações
metodológicas no século XX. Essas inovações
provocaram mudanças que estão ligadas à eclosão
da Escola dos Annales. Nessa perspectiva, é
correto afirmar que 
a) a Escola dos Annales reafirmou os postulados
positivistas, reforçando uma história política
como a única perspectiva de análise da
sociedade. 
b) a produção cultural humana assim como as
mentalidades, o imaginário, o cotidiano e a
cultura popular foram vistos como novos
interesses de estudo dos historiadores. 
c) a análise econômica desaparece da pauta de
temáticas estudadas pela História após o
advento dos Annales. 
d) a única preocupação dos historiadores
influenciados pelo pensamento dos Annales se
refere à cultura. 
e) não existem ainda hoje ecos do pensamento dos
Annales nos estudos sobre a história do Brasil. 
 
41. (Unesp 2011) Um autor do século VI
assim descreveu o rei Átila, que, comandando os
hunos, chegou às portas de Roma:
Homem vindo ao mundo em um
entrechoque de raças, terror de todos os países,
não sei como ele semeava tanto pavor, a não ser
pela ligação que se fazia de sua pessoa com um
sentimento de terror. Tinha um porte altivo e um
olhar singularmente móvel, se bem que cada um
de seus movimentos traduzisse o orgulho de seu
poder. (...) sua pequena-estatura, seu peito largo,
sua cabeça grande, seus olhos minúsculos, sua
barba rala, sua cabeleira eriçada, seu nariz muito
curto, sua tez escura, eram sinais de suas origens.
(Jordanes. Getica XXXV (c. 551), citado por
Jaime Pinsky (org.). O modo de produção feudal,
1982.)
Ao representar Átila, que imagem dos
bárbaros o autor transmite? 
 
42. (Ufsm 2011) Leia os textos:
Texto I
"A intensa radiação solar na região
equatorial é responsável direta pelas altas taxas
de evaporação da água de sua superfície, levando à
formação de massas de ar quente e úmido que
condicionam os altos índices pluviométricos
observados. Assim, elevadas temperaturas,
intensa radiação solar e muita chuva caracterizam
o clima das regiões tropicais e nos fazem entender
as luxuriantes formações florestais e as riquezas
dos recifes de corais típicos dessas latitudes.
Esses fatores reunidos explicam, ainda, a elevada
produtividade associada aos referidos
ecossistemas."
UZUNIAN & BIRNER. Biologia. São Paulo: Harbra,
2007. p.820.
Texto II
"É seguramente fácil encontrar casos de
correlação íntima entre um fato geográfico e um
fato social. A contiguidade* de duas regiões,
planície e montanha, onde a ordem dos trabalhos
não é a mesma e onde as colheitas amadurecem
em datas diferentes, torna disponíveis os
trabalhadores que alugarão periodicamente seus
braços. A presença de uma grande cidade faz
nascer à sua porta cultivos especiais, associados a
hábitos igualmente especiais, como o dos
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
horticultores. A ocorrência bem localizada de um
produto de primeira necessidade pode engendrar
consequências sociais e políticas."
VIDAL DE LA BLANCHE, Paul. As condições
geográficas dos fatos sociais.
http://www4.fct.unesp.br/raul/
saude_ambiental/
condicoes_geograficas_faros_sociais.pdf
*contiguidade = proximidade, vizinhança.
O desenvolvimento das ciências neste
século XXI oferece uma variedade de explicações
sobre os processos que envolvem as relações entre
os seres humanos e os ecossistemas.
A História, ciência social, na medida em que
estabelece o diálogo e o debate com os demais
campos do conhecimento científico, pode
confrontar explicações e buscar novas e mais
abrangentes formas de entender o conjunto dos
processos que envolveram as ações humanas ao
longo do tempo e nos diversos espaços.
Como se pode perceber, através das
informações da Biologia e da Geografia nos textos
apresentados, essa abertura é possível e
necessária, porque a História é uma ciência cada
vez mais 
a) pragmática. 
b) experimental. 
c) teórica. 
d) interdisciplinar. 
e) factual. 
 
43. (Ufba 2010) Vivemos num mundo muito
diferente daquele em que nossos bisavós viveram.
De lá para cá, as mudanças foram muitas.
Hoje, por meio do fax, pode-se enviar uma
carta ao Japão em menos de um minuto. Com um
telefone celular, pode-se conversar com alguém
que esteja sentado no banco de uma praça. Pela
Internet, pode-se visitar o Louvre — um museu
francês que contém obras de artistas de diferentes
épocas e de várias partes do mundo — sem sair de
casa. Hoje é possível também viajar em trens e
aviões muito mais velozes do que os que nossos
bisavós conheceram.
Se compararmos o modo de se vestir e de se
enfeitar do tempo dos nossos bisavós com o atual,
veremos que aí também houve mudanças
acentuadas. [...]
Para muitas pessoas, a História lembra
apenas velharia, túmulos de reis, cidades em
ruínas, papéis roídos por ratos. Lembra um
passado frio, distante, morto.
Mas a ideia que temos de História é outra.
Acreditamos que faz sentido estudar o passado
porque ele nos ajuda a compreender o presente.
(BOULOS JÚNIOR, 2004, p. 8-9).
Com base no texto, indique dois
componentes indispensáveis à construção do
conhecimento histórico. 
 
44. (Enem 2ª aplicação 2010) De fato, que
alternativa restava aos portugueses, ao se verem
diante de uma mata virgem e necessitando de
terra para cultivo, a não ser derrubar a mata e
atear-lhe fogo? Seria, pois, injusto dessa maneira.
Todavia, podemos culpar os seus descendentes, e
com razão, por continuarem a queimar as florestas
quando há agora, no início do século XIX, tanta
terra limpa e pronta para o cultivo à sua
disposição.
SAINT-HILAIRE Viagem às nascentes do rio
S. Francisco [1847].
Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo:
EDUSP,1975 (adaptado).
No texto, há informações sobre a prática da
queimada em diferentes períodos da história do
Brasil. Segundo a análise apresentada, os
portugueses 
a) evitaram emitir juízo de valor sobre a prática da
queimada.b) consideraram que a queimada era necessária
em certas circunstâncias. 
c) concordaram quanto à queimada ter sido uma
prática agrícola insuficiente. 
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
d) entenderam que a queimada era uma prática
necessária no início do séc. XIX. 
e) relacionaram a queimada ao descaso dos
agricultores da época com a terra. 
 
45. (Ufg 2010) Leia o texto a seguir.
Origens do regime feudal, diz-se. Onde
buscá-las? Alguns responderam em “Roma”.
Outros “na Germânia”. As razões dessas miragens
são evidentes […]. Das duas partes, sobretudo, eram
empregadas palavras – tais como “benefício”
(beneficium) para os latinos, “feudo” para os
germanos – das quais essas gerações persistiram
em se servir, ainda que lhes conferindo, sem se dar
conta, um conteúdo quase inteiramente novo. Pois,
para o grande desespero dos historiadores, os
homens não têm o hábito, a cada vez que mudam o
costume, de mudar de vocabulário.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o
ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar. p. 58.
(Adaptado).
Neste fragmento, Marc Bloch discute de que
forma os historiadores lidam com a questão das
origens, indicando que a 
a) origem dos fenômenos históricos deve ser
buscada no encadeamento dos acontecimentos,
o que confere à História um sentido de
continuidade. 
b) origem é o ponto de partida da mudança que
demarca a ruptura com as formas históricas
precedentes. 
c) ideia de origem desconsidera a cronologia,
ferramenta metodológica que concede sentido à
explicação histórica. 
d) busca da origem dos fenômenos históricos
encobre a relação entre as forças de
conservação e de mudança que compõem a vida
social. 
e) origem dos fenômenos históricos pode ser
encontrada na permanência dos costumes e do
uso do vocabulário. 
 
46. (Enem 2010) Quem construiu a Tebas de
sete portas?
Nos livros estão nomes de reis.
Arrastaram eles os blocos de pedra?
E a Babilônia várias vezes destruída. Quem a
reconstruiu tantas vezes?
Em que casas da Lima dourada moravam os
construtores?
Para onde foram os pedreiros, na noite em
que a Muralha da China ficou pronta?
A grande Roma está cheia de arcos do
triunfo.
Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os
césares?
BRECHT, B. Perguntas de um trabalhador
que lê.
Disponível em:
http://recantodasletras.uol.com.br. Acesso em: 28
abr. 2010.
Partindo das reflexões de um trabalhador
que lê um livro de História, o autor censura a
memória construída sobre determinados
monumentos e acontecimentos históricos.
A crítica refere-se ao fato de que 
a) os agentes históricos de uma determinada
sociedade deveriam ser aqueles que realizaram
feitos heroicos ou grandiosos e, por isso, ficaram
na memória. 
b) a História deveria se preocupar em memorizar
os nomes de reis ou dos governantes das
civilizações que se desenvolveram ao longo do
tempo. 
c) grandes monumentos históricos foram
construídos por trabalhadores, mas sua
memória está vinculada aos governantes das
sociedades que os construíram. 
d) os trabalhadores consideram que a História é
uma ciência de difícil compreensão, pois trata
de sociedades antigas e distantes no tempo. 
e) as civilizações citadas no texto, embora muito
importantes, permanecem sem terem sido alvos
de pesquisas históricas. 
 
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
47. (Unesp 2010) A Ilíada, de Homero, data
do século VIII a.C. e narra o último ano da Guerra
de Troia, que teria oposto gregos e troianos alguns
séculos antes. Não se sabe, no entanto, se esta
guerra de fato ocorreu ou mesmo se Homero
existiu. Diante disso, o procedimento usual dos
estudiosos tem sido: 
a) desconsiderar os relatos atribuídos a Homero,
pois não temos certeza de sua procedência, nem
se eles nos contam a verdade sobre o passado
grego. 
b) identificar na obra, apesar das dúvidas,
características da sociedade grega antiga, como
a valorização das guerras e a crença na
interferência dos deuses na vida dos homens. 
c) desconfiar de Homero, pois ele era grego e
assumiu a defesa de seu povo, abrindo mão da
completa neutralidade que todo relato histórico
deve ter. 
d) acreditar que a Guerra de Troia realmente
aconteceu, pois Homero não poderia ter
imaginado tantos detalhes e personagens tão
complexos como os que aparecem no poema. 
e) descartar o uso da obra como fonte histórica,
pois, mesmo que a guerra tenha ocorrido, a
Ilíada é um relato literário e não foi escrita com
rigor e precisão científica. 
 
48. (Udesc 2009) Algumas análises
observam que, durante um longo tempo, as
populações indígenas e afrodescendentes foram
invisibilizadas na escrita da História de Santa
Catarina.
Comente a exclusão ou o ocultamento
dessas populações na escrita da História. 
 
49. (Enem 2009) Para Caio Prado Jr., a
formação brasileira se completaria no momento
em que fosse superada a nossa herança de
inorganicidade social ¯ o oposto da interligação
com objetivos internos ¯ trazida da colônia.
Este momento alto estaria, ou esteve, no
futuro. Se passarmos a Sérgio Buarque de Holanda,
encontraremos algo análogo. O país será moderno
e estará formado quando superar a sua herança
portuguesa, rural e autoritária, quando então
teríamos um país democrático.
Também aqui o ponto de chegada está mais
adiante, na dependência das decisões do presente.
Celso Furtado, por seu turno, dirá que a nação não
se completa enquanto as alavancas do comando,
principalmente do econômico, não passarem para
dentro do país. Como para os outros dois, a
conclusão do processo encontra-se no futuro, que
agora parece remoto.
SCHWARZ, R. Os sete fôlegos de um livro.
Sequências brasileiras. São Paulo: Cia. das
Letras,1999 (adaptado).
Acerca das expectativas quanto à formação
do Brasil, a sentença que sintetiza os pontos de
vista apresentados no texto é: 
a) Brasil, um país que vai pra frente. 
b) Brasil, a eterna esperança. 
c) Brasil, glória no passado, grandeza no presente.
d) Brasil, terra bela, pátria grande. 
e) Brasil, gigante pela própria natureza. 
 
50. (Udesc 2009) "A Proclamação da
República, seja pelo que ela oferece como
momento de ruptura institucional, seja pela
complexidade do quadro de transição em que se
deu, ou ainda pelo imprevisível de seu desfecho,
tem sido um dos temas mais revisitados pela
historiografia, isto é, pelos historiadores que
trabalham a História do Brasil. Rastrear estas
várias visões sobre o 15 de novembro de 1889
permite quase sistematizar o pensamento
historiográfico no Brasil, pois respeitados
estudiosos de nossa ciência histórica não têm
resistido ao seu fascínio, ou melhor dizendo, ao
seu desafio."
(MARTINS, Ana Luiza. "Despertar da
República". São Paulo: Editora Contexto, 2001, p.14)
Disserte sobre uma das visões fornecidas
pela História que explique as circunstâncias que
resultaram na queda do regime monárquico e na
Proclamação da República no Brasil. 
 
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
51. (Enem cancelado 2009) Para uns, a Idade
Média foi uma época de trevas, pestes, fome,
guerras sanguinárias, superstições, crueldade.
Para outros, uma época de bons cavaleiros, damas
corteses, fadas, guerras honradas, torneios,
grandes ideais. Ou seja, uma Idade Média “má” e
uma Idade Média “boa”.Tal disparidade de apreciações com relação
a esse período da História se deve 
a) ao Renascimento, que começou a valorizar a
comprovação documental do passado, formando
acervos documentais que mostram tanto a
realidade “boa” quanto a “má”. 
b) à tradição iluminista, que usou a Idade Média
como contraponto a seus valores racionalistas, e
ao Romantismo, que pretendia ressaltar as
“boas” origens das nações. 
c) à indústria de videojogos e cinema, que
encontrou uma fonte de inspiração nessa
mistura de fantasia e realidade, construindo
uma visão falseada do real. 
d) ao Positivismo, que realçou os aspectos
positivos da Idade Média, e ao marxismo, que
denunciou o lado negativo do modo de produção
feudal. 
e) à religião, que com sua visão dualista e
maniqueísta do mundo, alimentou tais
interpretações sobre a Idade Média. 
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
Gabarito 
Resposta da questão 1: [C]
Somente a alternativa [C] está correta.
Grandes fatos históricos que ocorreram no século
XV podem marcar o início da Idade Moderna, entre
eles, a Queda de Constantinopla, a invenção da
imprensa e o descobrimento da América em 1492. 
Resposta da questão 2: F – V – V – V – F.
1ª afirmativa: Falsa, porque a Idade Moderna
não produziu menos fontes escritas do que a Idade
Média. Aliás, a produção escrita era mais
facilitada na Modernidade;
5ª afirmativa: Falsa, porque a Declaração de
Direitos do Homem e do Cidadão não propôs o
igualitarismo no plano econômico, apesar de
exigir o fim das estruturas feudais na França. 
Resposta da questão 3: 01 + 02 + 04 + 08 = 15.
Há diversas formas de compreender a
temporalidade. Enquanto o tempo cronológico tem
como referência as horas, dias, meses, anos etc., o
tempo histórico leva em consideração as
dimensões sociais, culturais, econômicas,
políticas, religiosas. No tempo histórico
observamos permanências e rupturas em relação
à política, economia, religião. Os historiadores
dividiram o processo histórico em “Idades”, tais
como: Antiga, Média, Moderna e Contemporânea
levando em consideração a história da Europa no
âmbito da política. 
Resposta da questão 4: [A]
Todos os elementos citados constituem
fontes históricas. Fonte Histórica é todo elemento
capaz de apresentar algum indício de um tempo
passado. 
Resposta da questão 5: [B]
Somente a alternativa [B] está correta.
Tributária da Escola dos Analles, a Nova História
ampliou a noção de documento e novos sujeitos
históricos tornaram-se objetos de pesquisa, tais
como, a bruxaria, as mulheres, as festas, a morte,
etc. Os imperadores e os generais romanos já eram
estudados pela historiografia tradicional. 
Resposta da questão 6: [D]
Somente a alternativa [D] está correta. 
[I] Falsa. A História não privilegia o estudo das
experiências coletivas de grupos humanos, pois
também estuda a vida de indivíduos comuns,
não estando, portanto, excluídos de sua análise.
[II] Falsa. A História se utiliza também da memória
oral de indivíduos e coletividades, registrando
as culturas e formas de compreensão do
mundo, tornando, assim, o conhecimento
histórico sobre as diversas experiências mais
completo e plural.
[III] Falsa. Os personagens históricos com suas
obras expressam por meio delas suas ideias;
dessa forma, são constantemente relembrados
por essas contribuições, que continuam
influenciando nossas sociedades.
[IV] Verdadeira. Quando a memória, por meio de
depoimentos orais, fica registrada em
documentos, como gravações, por exemplo,
interage com a história porque produz novas
possibilidades de compreensão dos
acontecimentos.
[V] Verdadeira. Um determinado fato
histórico se expressa em diversos documentos
(pinturas, fotografias, diários, leis), e as atividades
de interpretação sobre esses materiais podem
mudar e aprimorar a compreensão sobre o teor do
referido fato. 
Resposta da questão 7: [E]
As afirmativas [I] e III] estão incorretas
porque a linha do tempo foi feita à posteriori dos
principais acontecimentos que ela descreve, já no
século XX. Logo, não foi desenvolvida na Grécia
Antiga. Além disso, os marcos referenciais da
linha são europeus e, por isso, ela não foi
desenvolvida pelo IHGB. 
Resposta da questão 8: [B]
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
Os conceitos de macro-história e micro-
história são amplamente difundidos no “fazer”
História enquanto ciência atualmente. 
Resposta da questão 9: [B]
Os marcos transitórios da História, todos
definidos a partir da ocidentalidade, são: a Pré-
História, marcada pela Revolução Urbana (a partir
do advento da agricultura), tem fim com a
invenção da escrita, que inaugura a História
Antiga. Depois dela, a História Medieval é
encerrada com a queda do Império Romano do
Ocidente e a fase seguinte – História Moderna –
tem como marca as Grandes Navegações que
levam ao achamento da América. Por fim, a
História Contemporânea foi marcada pelas
Revoluções Industriais. 
Resposta da questão 10: [B]
Somente a proposição [B] está correta. A
questão aponta para a apropriação da imagem de
Tiradentes após a sua morte. Logo no início da
Proclamação da República brasileira, em 1889, e
dentro de uma perspectiva Positivista, Tiradentes
tornou-se herói nacional, símbolo da República,
afinal a jovem República precisava construir
heróis para integrar a sociedade e unir passado e
presente. A imagem de Tiradentes não foi
esquecida na primeira metade do século XX, foi
utilizada para reforçar a ideia de liberdade e
patriotismo. 
Resposta da questão 11: [D]
O processo de produção histórica é pessoal:
cada historiador, ao analisar uma fonte, faz a ela
as “perguntas” que acha conveniente para o objeto
da sua pesquisa. Nesse sentido, cabe ao
historiador deixar claro qual a intenção e o
objetivo de suas escolhas de pesquisa. 
Resposta da questão 12: [A]
O conhecimento das origens configura
conservação da memória do passado; as
circunstâncias e o curso das ações configuram
quadro cronológico; e o conjunto dessas
habilidades configura interpretação dos
acontecimentos. Essas são as características da
escrita da História presentes no texto. 
Resposta da questão 13: [C]
O texto do historiador Lucien Febvre possui
um caráter etnocêntrico através de um olhar
europeu. É uma visão ocidental que deita raízes na
Grécia antiga quando surgiu a ideia de “bárbaro”,
ou seja, bárbaro é todo aquele que não possui a
cultura grega. O Eurocentrismo tem o mesmo viés,
de conceber a Europa como o centro da
civilização. Vale dizer que esta postura
etnocêntrica-eurocêntrica está ultrapassada. 
Resposta da questão 14: [E]
Somente a proposição [E] está correta. A
questão remete ao texto do historiador francês
Marc Bloch que integrava o grupo dos Analles. A
questão pode ser respondida a partir das
alternativas incorretas. A História não visa fazer
previsões sobre o futuro, não significa um
conhecimento inútil sobre o passado, não é
determinada pela imaginação do historiador e não
se refugia no passado para não compreender o
presente. 
Resposta da questão 15: [B]
A questão remete ao importante
personagem histórico Luís Alves de Lima e Silva, o
Duque de Caxias, considerado o patrono do
exército brasileiro. Porém sua biografia está
vinculada a truculência contra as massas
populares principalmente na revolta chamada
Balaiada ocorrida no Maranhão,1838-1841, quando
ajudou a derrotar os insurgentes a retomaram o
poder da província. Uma historiografia mais
crítica vinculada as massas populares desconstrói
seu papel de herói construído pela historiografia
oficial. 
Resposta da questão 16: [C]
Existe uma diferença fundamental entre a
escola Positivista e a Escola dos Annales: a
primeira considera que o estudo histórico deve
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
basear-se no maior número de fontes para narrar
um acontecimento e segunda pressupõe que o
estudo histórico deve ser profundo, buscando
analisar as estruturas que contribuíram para que
um acontecimento superficial ocorresse. 
Resposta da questão 17: [A]
O estudo da História, ao apresentar a
gerações presentes os fatos, acontecimentos e
modificações gerados pelas gerações passadas,
desenvolve a consciência e a identidade dos
indivíduos enquanto cidadãos. 
Resposta da questão 18: [B]
A corrente historiográfica que praticava o
contar a história tal como ela ocorreu buscava
produzir uma história linear e cronológica, que
levava em consideração os personagens
principais e as datas, não levando em
consideração as nuances por detrás dos fatos. 
Resposta da questão 19: [C]
A Escola dos Analles surgiu em 1929 na
França através de vários historiadores como
March Bloch. A escola criticou o pensamento
positivista que considerava fonte histórica apenas
documentos escritos. Assim, o grupo dos analles
ampliou a noção de documento histórico e
começou a estudar novas temas como a história
da morte, festas, bruxaria, história da mulher, da
sexualidade, etc. A linguagem da narrativa
histórica fugiu daquele rigor acadêmico e ganhou
contornos literários. Na década de 1950, surgiu a
História Nova herdeira dos analles. A escola dos
analles considerava a narrativa Mitológica
vinculada a busca das origens. 
Resposta da questão 20: [B]
O texto do escritor brasileiro Machado de
Assis defende que a História necessita das
crônicas, porém não pode se confundir com a
mesma. Este gênero literário é o esqueleto da
História, ou seja, contribui muito com o trabalho
do historiador na construção de sua narrativa
histórica. 
Resposta da questão 21: [B]
Fonte Histórica: tudo aquilo que, produzido
pelo homem ou trazendo traços de sua
interferência, pode nos proporcionar acesso à
compreensão do passado humano.
Referência da citação:
www.escritadahistoria.blogspot.com.br
A partir da definição apresentada acima,
podemos concluir que os dois textos são fontes
históricas e, logo, contribuem para o estudo
histórico. 
Resposta da questão 22: [B]
As pesquisas arqueológicas e antropológicas
servem como ferramenta para ajudar a História a
esclarecer os primórdios da Humanidade. 
Resposta da questão 23: [C]
Somente a proposição [C] está correta. A
questão remete a importância das fontes
históricas enquanto documentos imprescindíveis
para a narrativa histórica. A doutrina Positivista
defendia que somente documentos escritos eram
fontes históricas, isto significa que antes da
escrita não havia História, era a Pré-História.
Porém, esta concepção Positivista foi muita
criticada pela Escola dos Analles que surgiu na
França a partir de 1930 e que culminou na “Nova
História”. Os historiadores dos Analles ampliaram
a noção de documento histórico, são vários, como
documento escrito, oral, pinturas, diferentes tipos
de imagens, etc. Assim o termo Pré-História está
ultrapassado. 
Resposta da questão 24: [B]
A alternativa [B] está correta. A História
enquanto ciência necessita de outras disciplinas
para melhor compreensão do processo histórico.
Neste sentido, a Economia, a Geografia, a
Sociologia, a Filosofia, a Antropologia, Arqueologia,
entre outras, são fundamentais para a
compreensão do homem em sua totalidade. O
trabalho do arqueólogo está sempre inserido em
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Lista de Exercícios : História | Introdução 
um determinado contexto histórico. Só se
compreende a arte cerâmica de uma civilização se
conhecer a história desta mesma civilização. As
demais proposições estão equivocadas. A
arqueologia não negligencia as fontes escritas e
orais. As escavações arqueológicas são
fundamentais para a melhor compreensão da Pré-
História. Sem dúvida a arqueologia contribuiu para
o estudo do Egito. História e Arqueologia possuem
uma relação interdisciplinar nos estudos sobre a
Pré-História, a Antiguidade bem como outros
períodos da História. 
Resposta da questão 25: [E]
Jean Chesneaux em sua obra “Devemos
fazer tábula rasa do passado?” elabora uma
interessante reflexão sobre teoria da História e
sobre a relação entre passado e presente. Mostra
como o passado é narrado a luz do presente ao
afirmar que “o controle do passado e da memória
coletiva pelo aparelho ideológico de Estado dirige
sua atenção para as fontes. Ora se mutila e se
deforma, ora se faz silêncio completo” e que o
passado está organizado de forma diferente em
outros países. O sistema tripartite que divide a
História em Antiga, Média, Moderna e
contemporânea tem como referência somente a
História da Europa. Queda de Roma em 476, queda
de Constantinopla em 1453, Revolução Francesa
em 1789. Assim, Chesneaux entende que a
organização da História é uma construção cultural
conforme aponta a alternativa [E]. 
Resposta da questão 26: [C]
Somente a proposição [C] está correta. O
texto é bem claro quanto à relação entre o arquivo
e o historiador. É uma relação ambígua oscilando
entre a necessidade do arquivo para a construção
da narrativa, porém não pode se transformar em
um saber absoluto. As demais alternativas estão
em desacordo com o texto apresentado. Todo o
conhecimento histórico não se esgota com o
arquivo, faz se necessário o papel do historiador. É
fundamental a presença do arquivo para o
historiador. 
Resposta da questão 27: [D]
Somente a alternativa [D] está correta. O
grande historiador francês Fernand Braudel em
sua obra “Escritos Sobre a História” fornece
elementos importantes para a teoria da História ao
trabalhar com a ideia da “longa duração”. Critica,
por exemplo, o hábito dos historiadores de criar
grandes períodos dentro da História e estudá-lo de
forma unificada e homogênea. Este tipo de
abordagem engessa e atrapalha o bom
entendimento da História. A vida humana é
múltipla e dinâmica modificando de forma
desigual ao longo do tempo. Daí que Braudel
afirma que “as ciências, as técnicas, as instituições
políticas, as ferramentas mentais, as civilizações
apresentam ritmos próprios de vida e de
crescimento”. As demais alternativas estão
incorretas. 
Resposta da questão 28: [C]
A proposição [C] está correta. Os
historiadores valorizam todos os registros
históricos de uma civilização seja ele escrito ou
não. O patrimônio imaterial de uma sociedade
como expressões culturais, músicas, saberes,
festas, danças, entre outros, são valorizados pelos
historiadores como forma de expressão de uma
determinada cultura. O Positivismo do século XIX
valorizava apenas documentos escritos, daí o
termo Pré-História, ou seja, onde não há escrita
não há história. Porém a partir de 1950 com a Nova
História tributária da Escola dos Analles ampliou-
se a noção de documento valorizando outras
fontes históricas não escritas. As demais
alternativas estão incorretas. 
Resposta da questão 29: [B]
Para o estudo da História,

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