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Material de apoio Incêndio veicular

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INCÊNDIO EM VEÍCULOS – INTRODUÇÃO E INSPEÇÃO
 
 
 
 
 
 INCÊNDIO EM VEÍCULOS – INTRODUÇÃO E INSPEÇÃO
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Objetivos e finalidades: 
 A perícia em veículos incendiados tem a finalidade de 
oferecer esclarecimentos técnicos aos operadores do 
direito e às partes interessadas.
 Dentre as principais requisições de exame pericial, as mais 
frequentes versam sobre os seguintes temas:
 Incêndios criminosos
 Questionamento da seguradora a respeito do incêndio
 Falhas em veículos que não foram submetidos a recall
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Objetivos e finalidades: 
 A perícia em veículos incendiados tem a finalidade de 
oferecer esclarecimentos técnicos aos operadores do 
direito e às partes interessadas.
 Dentre as principais requisições de exame pericial, as mais 
frequentes versam sobre os seguintes temas:
 Foco de fogo em virtude de não conformidade na parte 
elétrica
 Acidente de trânsito seguido de incêndio
 Veículos de maior porte e sua relação com o incêndio
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Levantamento preliminar: 
 O perito, em sua análise preliminar, deve constatar se o 
veículo foi removido do local em que foi incendiado.
 A remoção do veículo sinistrado pode prejudicar a análise 
de alguns vestígios e romper componentes estruturais.
 Marcas de pegadas e impressões pneumáticas sobre o solo 
podem sugerir a empreitada de vários autores e mais de 
um veículo sobre a área imediata.
 Avaliar se a largura da marca pneumática é compatível 
com o pneu utilizado pelo modelo de veículo.
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Levantamento preliminar: 
 Avaliar se no entorno do veículo há a presença de 
vasilhames de líquidos inflamáveis, isqueiros e 
instrumentos contundentes.
 Frequentemente os autores utilizam instrumentos 
contundentes para romper os vidros e promover o incêndio 
no interior do veículo.
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Levantamento preliminar: 
 O perito deve consignar em sua inspeção as características 
da área mediata e se há histórico de incêndios em veículos 
naquela região.
 Analisar se há remanescentes de objetos inflamáveis 
(estopas, papéis, jornais, roupas, etc).
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Levantamento preliminar: 
 Avaliar se no entorno do veículo há a presença de 
vasilhames de líquidos inflamáveis, isqueiros e 
instrumentos contundentes.
 Frequentemente os autores utilizam instrumentos 
contundentes para romper os vidros e promover o incêndio 
no interior do veículo.
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Levantamento preliminar: 
 O perito deve consignar em sua inspeção as características 
da área mediata e se há histórico de incêndios em veículos 
naquela região.
 Analisar se há remanescentes de objetos inflamáveis 
(estopas, papéis, jornais, roupas, etc).
 Caso o veículo tenha sido removido de sua posição inicial, 
certificar se o veículo foi fotografado antes da remoção.
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Levantamento preliminar: 
 Geralmente o veículo entra em combustão quando este 
ainda estava em movimento. Questionar o condutor a 
respeito dos seguintes tópicos:
 Verificar se o veículo apresentava ruídos, falhas e não 
conformidades
 Presença de fumaça e apontar a origem do cheiro
 Como o veículo se comportava na medida em que as não 
conformidades persistiam.
 Qual o tempo de duração do fogo até o início do combate 
ao incêndio.
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Inspeção Técnica: 
 Após a coleta de informações a respeito da área mediata e 
situação relativa ao entorno do veículo, o perito deve 
materializar o veículo em seu laudo técnico pericial.
 Exemplo:
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Inspeção Técnica: Dados do acidente
 Data: 18/03/2019 Dia da semana: 2ª Feira
 Local: Rodovia MG 353 km09 Estado: MG
 Cidade: Coronel Pacheco
 Hora: Aproximadamente 15h
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Inspeção Técnica: Dados do veículo
 Tipo : Caminhão Trator Modelo: LS-1634
 Marca: M. Benz Gravidade: Vítima fatal
 Condutor: AAA Situação do condutor: Habilitado
 Placa: HHH-0099
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Inspeção Técnica: 
 Avaliar se é possível indicar os pontos mais deteriorados 
pela ação das chamas e se o terço inferior foi 
comprometido.
 As rodas e pneus, caso não estejam comburidos, podem 
indicar incompatibilidade com o modelo do veículo.
 Se o veículo apresenta uma quilometragem muito baixa 
não é de se esperar a presença de pneumáticos em mal 
estado de conservação.
 O número de portas abertas pode ser incompatível com 
a quantidade de ocupantes que usualmente trafegam com 
o veículo.
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Inspeção Técnica: 
 O perito deve atentar-se para a coleta das seguintes 
informações:
 Quilometragem total do veículo
 Histórico de revisões
 Se o modelo foi submetido a recall
 Qual a consequência da não realização do recall
 Foram instalados acessórios no veículo? Quais?
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Inspeção Técnica: 
 O perito deve atentar-se para a coleta das seguintes 
informações:
 Local de instalação de som e acessórios
 Se o veículo foi visto momentos antes do incêndio.
 Há central multimídia e outros componentes eletrônicos?
 O condutor tinha o hábito de armazenar objetos pessoais 
no interior do veículo? Quais?
 Se é possível verificar qual a posição da chave de ignição 
após o sinistro.
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Inspeção Técnica: 
 O histórico de manutenção do veículo pode auxiliar o perito 
com relação às falhas dos componentes mecânicos e a 
relação destes itens com o incêndio.
 A bomba d’água danificada, por exemplo, pode ocasionar 
uma elevação da temperatura e consequentemente 
“fundir” o motor.
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Inspeção Técnica: 
 A elevação da temperatura do motor pode ser capaz de 
prover a ignição da manta de isolamento acústico, 
contida no interior do cofre;
 Também pode-se observar o derretimento de 
acabamentos plásticos (geralmente com fixação na 
parte superior do motor).
 O contato de fluido de freio (DOT3 e DOT4) com superfícies 
metálicas superaquecidas pode resultar em foco de fogo.
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 
 INCÊNDIO EM VEÍCULOS – ELEMENTOS TÉCNICOS
 
 
 
 
 
 INCÊNDIO EM VEÍCULOS – ELEMENTOS TÉCNICOS
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Princípios básicos da combustão: 
 1) Material a ser comburido
 2) Comburente (Oxigênio)
 3) Calor
 4) Propagação no veículo
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Metodologia científica adotada: 
 1) Definir o problema
 2) Coletar dados
 3) Formular hipóteses
 4) Testar as hipóteses
 5) Conclusão
 Caso a hipóteses seja de que o fluido do veículo teve a 
ignição por conta de uma superfície superaquecida…
 Recomendável testar em uma condição paradigma, coletar 
dados sobre aquele fluido e temperatura média daquela 
superfície (Exemplo: Coletor de escapamento).
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Método indutivo (Exclui hipóteses): 
 O processo é analisado, investigado e os dados são 
sistematicamente processados.
 Exclui-se as causas absurdas e remete-se ao leitor uma 
região, ou linha de raciocínio mais provável.
 A conclusão não expressa exatidão mas pode subsidiar na 
exclusão de hipóteses “absurdas”.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Combustíveis em veículos incendiados: 
 Fluidos
 Podem ser inflamáveis em situações particulares. Calor-
Combustível-Comburente
 Exemplos:
 Gasolina e óleo diesel;
 Líquido refrigerante;
 Óleo de motor;
 Fluido da transmissão;
 Fluido de freio;
 Lumbrificantes em geral;ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Autoignição em fluidos veiculares: 
 O conhecimento das condições de autoignição é 
fundamental para que o perito em incêndio associe as 
circunstâncias em que o veículo foi encontrado.
 Das circunstâncias o próximo passo é avaliar sé existe a 
possibilidade de ocorrer autoignição (Ex: Acidente trânsito).
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Autoignição em fluidos veiculares: 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Autoignição em fluidos veiculares: 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Autoignição em fluidos veiculares: 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Autoignição em fluidos veiculares: 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Autoignição em fluidos veiculares: 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Autoignição em fluidos veiculares: 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Autoignição em fluidos veiculares: 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Autoignição em fluidos veiculares: 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Referências bibliográficas: 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Investigação dos fluidos como possível causa: 
 Em caso de colisão seguida de incêndio o perito deve 
verificar a região avariada, se houve vazamento e quais as 
condições que o fluido identificado foi submetido.
 Caso o incêndio não foi precedido por uma colisão, verificar 
odores, cheiros característicos e histórico de manutenção.
 Gasolina
 Tende a inflamar com maior dificuldade em superfícies 
superaquecidas (Quando comparado com outros fluidos.
 Após a inflamação tende a se comburir rapidamente.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Investigação dos fluidos como possível causa: 
 Óleo motor, transmissão e freio:
 Fluidos com maior tendencia à ignição em superfícies 
superaquecidas mediante a faíscas (mecânicas ou 
elétricas).
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Mit Eclipse 1991 – Colisão
 1) Definir o problema
 2) Coletar dados
 3) Formular hipóteses
 4) Testar as hipóteses
 5) Conclusão
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Mit Eclipse 1991 – Colisão
 1) Definir o problema
 O perito deverá buscar o máximo de informações 
preliminares a fim de traçar a sua linha de investigação.
 Segundo informações o veículo trafegava a 100km/h, por 
volta das 16h, perdeu o controle direcional, evadiu a pista e 
sofreu um capotamento.
 Objetivo: Perícia a fim de analisar se o veículo foi 
deteriorado por incêndio e qual a causa da ignição.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Mit Eclipse 1991 – Colisão
 2) Coletar dados
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Mit Eclipse 1991 – Colisão
 2) Coletar dados
 Inspecionar o veículo in loco a fim de obter vestígios 
técnicos sobre o sinistro para posterior análise.
 Caso não seja possível a vistoria in loco, solicitar 
fotografias, vídeos e inspeção por terceiros.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Mit Eclipse 1991 – Colisão
 2) Coletar dados
 No estudo em questão concluiu-se que a região abaixo do 
capô do veículo apresentava avarias mas sem indícios de 
carbonização.
 Em caso de observância de foco de fogo o perito deve 
avaliar possíveis vazamentos e relacionar a dinâmica das 
avarias no momento do acidente com os componentes 
mecânicos. 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Mit Eclipse 1991 – Colisão
 3) Formular hipóteses
 De acordo com os vestígios coletados e inspecionados, 
quais pontos apresentam relação com incêndio?
 Do local onde constatou-se foco de fogo há elementos 
técnicos que sustentam a linha de raciocínio do perito?
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Mit Eclipse 1991 – Colisão
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Mit Eclipse 1991 – Colisão
 3) Testar e validar as hipóteses levantadas
 Houve vazamento de óleo no entorno do catalisador.
 O veículo encontrava-se em movimento antes do sinistro 
(partes superaquecidas).
 Durante a colisão houve movimentação de partes 
metálicas (possível atritamento mecânico.
 Danos pelo fogo ficaram restritos a determinada região do 
escapamento.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Mit Eclipse 1991 – Colisão
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Mit Eclipse 1991 – Colisão
 
 
 
 
 
 
 
 INCÊNDIO EM VEÍCULOS – ELEMENTOS TÉCNICOS
 
 
 
 
 
 INCÊNDIO EM VEÍCULOS – ELEMENTOS TÉCNICOS
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Ford Escort 1995 - Colisão
 1) Definir o problema
 2) Coletar dados
 3) Formular hipóteses
 4) Testar as hipóteses
 5) Conclusão
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Ford Escort 1995 - Colisão
 1) Definir o problema
 Ford Escort colidiu contra a traseira de uma caminhonete.
 Testemunhas notaram um pequeno foco de fogo partindo 
da região abaixo do capô do veículo.
 O fogo teve duração de aproximadamente 5 a 10 minutos e 
foi extinto por extintor de incêndio.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Ford Escort 1995 - Colisão
 1) Definir o problema
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Ford Escort 1995 - Colisão
 2) Coletar dados
 Amassamento e movimentação de componentes 
mecânicos situados abaixo do capô.
 O perito deve conferir no local, ou solicitar informações a 
respeito da posição relativa dos componentes mecânicos, 
alternador, bateria e vazamento de fluidos.
 Verificou-se uma região energrecida
no entorno do coletor de escapamento.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Ford Escort 1995 - Colisão
 2) Coletar dados
 Amassamento do radiador e deslocamento do alternador.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Ford Escort 1995 - Colisão
 3) Formular hipóteses
 Da inspeção pericial verificou-se que houve vazamento de 
líquido refrigerante e óleo no entorno do coletor de escape.
 Hipótese do foco de fogo: 
Superfície metálica superaquecida
+ Comburente (O²)
+ Fluido (óleo / líq refrigerante)
+ Agente provedor da ignição
 Possível faísca de ordem elétrica
advinda do alternador.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Ford Escort 1995 - Colisão
 4) Testar a hipótese mais provável.
 De acordo com os elementos técnicos coletados, sustentar 
uma linha de raciocínio que valida o argumento do perito.
 Coletar dados técnicos a respeito da temperatura de 
ignição e autoinflamação dos fluidos envolvidos;
 Informar a média de temperatura verificada na região do 
coletor de escape;
 Exemplificar ao leitor o processo de ignição e esclarecer 
tecnicamente essa hipótese com base no caso em estudo.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Ford Escort 1995 - Colisão
 5) Conclusão
 O fogo foi original na região frontal do motor, de acordo 
com os vestígios impregnados naquele setor.
 Óleo e/ou líquido refrigerante entraram em contato com o 
coletor de escape e carcaça metálica.
 Condições favoráveis para que uma faísca de ordem 
elétrica provesse a ignição.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Estudo de caso: Ford Escort 1995 - Colisão
 5) Conclusão
 
 
 
 
 
 
 
 INCÊNDIO EM VEÍCULOS – ELEMENTOS TÉCNICOS
 
 
 
 
 
 INCÊNDIO EM VEÍCULOS – ELEMENTOS TÉCNICOS
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Padrões de Queima:
 De acordo com os remanescentes o perito pode identificar 
alguns padrões a fim de limitar a área ao local mais 
provável de origem do fogo.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Padrões de Queima:
 No veículo abaixo o fogo teve origem na região abaixo do 
capô, propagou para o interior da cabine e progrediu 
através das janelas.
 Influência do vento;
 Materiais contidos no interior do veículo;
 Iníciodo incêndio, tempo de duração, combate…
 Incêndio após colisão.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Padrões de Queima:
 Atenção ao setor angular dianteiro esquerdo:
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Padrões de Queima:
 Avaliar a disposição dos componentes mecânicos abaixo do 
capô deste modelo de veículo.
 Reprodução simulada do tipo de impacto e consequência 
das deformações para um possível foco de fogo primário. 
(Levantamento de hipótese).
 Avaliar condições do veículo antes do incêndio.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Padrões de Queima:
 Linhas oblíquas abaixo do capô. Concentração de vestígios 
no setor angular dianteiro esquerdo.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Padrões de Queima:
 Vestígios com maior intensidade de queima na região do 
“banco do passageiro”.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Padrões de Queima:
 Região abaixo do capô com concentração no setor anterior.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Padrões de Queima:
 Descontinuidade da dianteira para a traseira
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Padrões de Queima:
 Vestígio enegrecidos na região superior da figura
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Padrões de Queima:
 Direção de propagação das ondas de calor – Da direita para 
a esquerda.
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS TÉCNICOS PERICIAIS
 Propagação através de portas e janelas:
 Dependendo da formatação dos vestígios e 
descontinuidade apresentada pelas fotografias, o perito 
pode constatar se as portas e/ou janelas encontravam-se 
abertas durante o curso do incêndio.
 
 
 
 
 
 
 
 ELETRICIDADE COMO CAUSA DE INCÊNDIO EM VEÍCULOS
 
 
 
 
 
 ELETRICIDADE COMO CAUSA DE INCÊNDIO EM VEÍCULOS
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Introdução: 
 A ignição originada por fatores elétricos está relacionada à 
passagem de corrente elétrica na forma de curto circuito, 
faísca ou aquecimento por efeito Joule.
 Curto Circuito: É a passagem de corrente elétrica acima 
do normal em um circuito devido à redução abrupta da 
impedância deste. (V = Rxi)
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Introdução: 
 Faísca (Arco elétrico): Um arco elétrico é resultante de 
uma ruptura dielétrica de um gás a qual produz uma 
descarga de plasma, similar a uma fagulha instantânea, 
resultante de um fluxo de corrente em meio normalmente 
isolante tal como o ar.
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Faísca – Possibilidades:
 Cabo desconectado como consequência de uma colisão;
 Material isolante foi danificado.
 Desconexão e movimentação do alternador.
 Folgas nas extremidades dos conectores, “Mal contato”, etc
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Introdução: 
 Efeito Joule: A lei de Joule é uma lei física que expressa a 
relação entre o calor gerado e a corrente elétrica que 
percorre um condutor em determinado tempo. Um resistor 
é um dispositivo que transforma a energia elétrica 
integralmente em calor
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: 
 A inspeção técnica dos componentes eletrônicos, 
condutores, bateria e enrolamentos é fundamental para 
relacionar a eletricidade como causa do incêndio.
 A instalação de centrais multimídia, som e acessórios em 
lojas duvidosas pode acarretar consequências relacionadas 
a incêndios promovidos por faíscas e curto circuitos.
 A fiação geralmente percorre o interior do veículo através 
da parte inferior do carpete, e a fuga de corrente pode ser 
capaz de promover a ignição destes materiais.
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Estatísticas: 
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Estatísticas: Referências bibliográficas
 Ahrens, M., “An Overview of the U.S. Highway Vehicle Fire 
Problem,” SAE 2005-01-1420, 2005.
 Fray, M., Southall, D., Galer, I.A.R., Reducing the Risk of 
Non-Electrical Car Fires, SMMT, UMTRI - 82645, 1991.
 Powell, A.H., "Review of the Electrical Causes of Fires in 
Cars," ERA Report 89-0047, February 1989.
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Eletricidade em veículos
 O perito em incêndio deve distinguir de maneira precisa o 
condutor deteriorado por faíscas daquele derretido pela 
ação das chamas.
 Figura a esquerda: Condutor deteriorado pela ação das 
chamas
 Figura a direita: Passagem de corrente elétrica de alta 
magnitude na extremidade do condutor (Pérola de fusão)
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Eletricidade em veículos
 O perito em incêndio deve distinguir de maneira precisa o 
condutor deteriorado por faíscas daquele derretido pela 
ação das chamas.
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Eletricidade em veículos
 Colisão seguida de incêndio: No exemplo da figura a 
deformação do setor anterior do veículo foi capaz de prover 
o contato do terminal energizado do alternador com a 
estrutura metálica do automóvel.
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Eletricidade em veículos
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Eletricidade em veículos
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Eletricidade em veículos
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Eletricidade em veículos
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Eletricidade em veículos
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Eletricidade em veículos
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Eletricidade em veículos
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Eletricidade em veículos
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Eletricidade em veículos
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Eletricidade em veículos
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Eletricidade em veículos
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Bateria automotiva
 Consiste em um acumulador de cargas que tem o objetivo 
de armazenar energia sob a forma química a fim de prover 
corrente elétrica ao veículo.
 São estruturadas na tensão de 12V e alimentam 
dispositivos como vidro elétrico, central multimídia, faróis, 
som automotivo, dentre outros.
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Bateria automotiva
 Durante a inspeção, caso o perito suspeite que a bateria 
tenha participação no incêndio, é importante questionar 
com relação aos seguintes itens:
 Marca e amperagem da bateria;
 Se o modelo da bateria tem histórico de falhas;
 Verificar se a bateria foi “reformada” (placas trocadas);
 Se a bateria é selada ou com manutenção;
 
 
 
 
 
 
A ELETRICIDADE E OS INCÊNDIOS
 Inspeção técnica: Bateria automotiva
 A figura abaixo ilustra um incêndio em veículo. O evento 
ocorreu em função de sobrecarga do sistema elétrico.
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Estudo de caso Ford F150: 
 Veículo não foi submetido a colisão e os danos 
concentraram na região indicada abaixo.
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Estudo de caso Ford F150: 
 Veículo não foi submetido a colisão e os danos 
concentraram na região indicada abaixo.
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Estudo de caso Ford F150: 
 Identificação do problema: Perícia a fim de identificar a 
causa do incêndio.
 Veículo operando normalmente antes do incêndio;
 Não houve colisão;
 Condutor identificou um cheiro estranho quando 
estacionou o veículo, mas não viu nenhum vestígio.
 Incêndio foi descoberto abaixo do capô a aproximadamente 
15 minutos após sentir os primeiros odores.
 
 
 
 
 
 
O PERITO EM VEÍCULOS INCENDIADOS
 Estudo de caso Ford F150: 
 Nas proximidades de um controlador composto por resistor 
foi identificado vestígios comburidos e intensos.
 Desconexão de fio com vestígios de combustão.VAZAMENTOS E INCÊNDIO EM VEÍCULOS DE MAIOR PORTE
 
 
 
 
 
 VAZAMENTOS E INCÊNDIO EM VEÍCULOS DE MAIOR PORTE
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Vazamentos
 De acordo com a literatura técnica a temperatura de 
ignição do etanol está em torno de 200ºC, gasolina 300ºC e 
diesel 450ºC.
 Nesse caso deve-se verificar junto ao responsável pelo 
veículo se era comum a presença de cheiro de combustível 
no interior ou proximidades do veículo.
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Vazamentos
 O vazamento de combustível líquido, em contato com 
superfícies superaquecidas, pode deflagrar um incêndio.
 A temperatura do coletor de escapamento atinge uma 
média de 500ºC e os gases superaquecidos na faixa de 700 
a 800ºC.
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Sistema de arrefecimento
> mangueiras ressecadas
> braçadeiras danificadas
> radiador furado
> tampa do reservatório mal encaixada ou deformada
> rachadura do recipiente do líquido de arrefecimento
> bomba d'água danificada
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Óleo lumbrificante
> Filtro de óleo mal rosqueado ou borracha de vedação 
ressecada
> Desgaste das juntas do cárter (reservatório em que o 
óleo é armazenado) ou da tampa de válvulas
> Problema no sistema de direção hidráulica (podem surgir 
vazamentos na bomba, nas mangueiras ou na própria 
caixa)
> Caixa de marchas defeituosa
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Óleo lumbrificante
Como identificar
> O óleo do motor tem tons que variam do âmbar ao 
marrom ou preto;
> Os óleos da direção hidráulica e da transmissão 
automática têm cor avermelhada;
> O óleo da transmissão manual é amarelo e viscoso
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Combustível
> O óleo do motor tem tons que variam do âmbar ao 
marrom ou preto;
> Os óleos da direção hidráulica e da transmissão 
automática têm cor avermelhada;
> O óleo da transmissão manual é amarelo e viscoso
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Combustível
Como identificar
> O cheiro forte de combustível é o principal indicativo. 
Esse tipo de vazamento deve ser sanado de imediato, por 
haver risco de incêndio;
> O carro tem que ser rebocado até a oficina.
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Fluido de freio
> Rompimento ou má conexão nos tubos flexíveis;
> Fissuras ou problemas de encaixe nas tubulações 
metálicas;
> Dano nos retentores do reservatório de fluido, sob o capô
 Como identificar
> Sua cor varia de transparente a marrom. 
 O líquido é mais “escorregadio” do que o óleo do motor. 
Esse tipo de fluido é muito agressivo para a pintura da 
carroceria e também pode deteriorar áreas metálicas e 
borrachas
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Atrito entre componentes
 O atrito proveniente de polias, correia dentada, correia do 
alternador e demais componentes do veículo podem 
propiciar um ambiente favorável a uma ignição.
 O perito em incêndio deve tomar especial atenção com 
relação ao sistema de freios, sobretudo em veículos de 
maior porte.
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Atrito entre componentes
 Observações com relação à perícia:
 Verificar se o veículo trafegava com carga superior à 
máxima permitida.
 Caso o veículo esteja totalmente carbonizado, verificar a 
possibilidade de inspecionar os freios e se é possível 
identificar vestígios particularizadores. 
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Tambor de freio - Riscos
 Riscos e ondulações são os danos que ocorrem nos 
tambores de freio quando o calor gerado no momento da 
frenagem ultrapassa o ponto de tolerância.
 Nessas ocasiões ocorre fusão e troca de materiais entre a 
pista do tambor e a lona de freio, em diferentes pontos da 
área de trabalho do conjunto, podendo causar áreas 
ásperas, trincas, pontos azulados e pontos “duros”.
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Tambor de freio - Trincas
 Os pontos “riscados” ou com ondulações apresentam um 
maior atrito durante o funcionamento dos freios, 
aumentando ainda mais a tempertura e produzindo pontos 
de aquecimento permanente.
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Tambor de freio - Trincas
 Se estes pontos ocorrerem próximos uns aos outros, o 
aquecimento tende a prover uma trinca que pode 
aumentar de tamanho e profundidade, provocando o 
rompimento do tambor de freio.
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Tambor de freio - Trincas
 As trincas geralmente decorrem de:
 Pancadas no manuseio ou transporte;
 Temperatura excessiva em um tempo superior ao de 
projeto;
 Desgaste irregulares entre a lona e o tambor de freio;
 Resistência mecânica baixa do tambor de freio;
 Montagem forçada.
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Tambor de freio - Fissuras
 A foto à direita apresenta fissuras decorrentes da fadiga 
térmica do material. 
 Caso as fissuras tenham mais de 1,0mm de profundidade, 
segundo a maioria das fabricantes, é necessária a retirada 
dessas fissuras através de uma retífica na pista de 
frenagem do tambor de freio.
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Tambor de freio - Irregularidades
 O desgaste irregular, na maior parte dos casos, decorre de:
 Inclusão de corpos estranhos na região de contato (rebite, 
sujeira etc);
 Desgaste excessivo da lona de freio;
 Material abrasivo ou lonas de má qualidade
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Tambor de freio 
 Temperatura média durante a frenagem:
 
 
 
 
 
 
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE E VAZAMENTOS
 Inspeção técnica: Tambor de freio - Irregularidades
 Tambor de freio: Problemas mais comuns nos freios de 
caminhões
 Preliminarmente à busca dos vestígios latentes e 
caracterizadores de falha no sistema de freios, o perito 
deverá buscar hipóteses se o veículo apresentava não 
conformidades.
 Frequentemente o veículo demonstra alguns sintomas 
antes que o problema evolua até um cenário de 
superaquecimento e consequente incêndio.
 Ver tabela de inspeção prévia.
 
 
 
 
 
 
 
 INCÊNDIOS EM AUTOMÓVEIS – ANÁLISE PERICIAL
 
 
 
 
 
 INCÊNDIOS EM AUTOMÓVEIS – ANÁLISE PERICIAL
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Objetivos de uma perícia em veículo incendiado
 Oferecer uma conclusão técnica sobre o sinistro a fim de 
auxiliar:
 Seguradoras;
 Proprietários de veículos;
 Empresas;
 Advogados;
 Processos que demandam um parecer de especialista;
 Interessados na causa do incêndio.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Objetivos de uma perícia em veículo incendiado
 O maior desafio do perito em incêndio é apontar a origem 
do fogo e elaborar uma redação técnica de forma a 
justificar cientificamente o porquê daquele foco.
 Assim como perícias em imóveis incendiados o profissional 
necessita de vários documentos, hipóteses e relatos 
sobre a vida pregressa do veículo, forma de utilização e se 
este apresentava alguma não conformidade.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Objetivos de uma perícia em veículo incendiado
 De posse de todos os dados o perito em incêndio 
trabalhará uma linha de raciocínio, verificar se o caso 
apresenta congruência e traçar uma lista de hipóteses.
 Os incêndios, em sua maioria, originam-se dos seguintes 
locais:
 Interior do veículo;
 A partir do cofre do motor;
 Região do porta malas;
 A partir de um foco de fogo externo.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Compartimento do motor:
 Quando o incêndio é suprimido por combate, ou não evolui 
a um cenário de total carbonização, o perito devebuscar 
vestígios compatíveis com as figuras a seguir:
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Compartimento do motor:
 Incêndios com fogo na região do motor, frequentemente 
danificam a parte inferior do para-brisas. 
 No momento em que as chamas progridem para a parte 
superior do capô é possível identificar padrões de linhas 
radiais e concêntricas no para brisas.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Compartimento do motor:
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Compartimento do motor:
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Compartimento do motor:
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Compartimento do motor: Possíveis causas
 Falta de manutenção;
 O veículo não foi submetido a recall;
 Acidente de trânsito com consequente ruptura de 
componente mecânico;
 Estatísticas:
 Baixa relação com incêndio de natureza criminosa;
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Compartimento do motor:
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Compartimento do motor:
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Interior do veículo:
 Incêndios com foco de fogo no interior do veículo 
frequentemente são de origem criminosa.
 Outros elementos podem auxiliar o perito como 
fragmentos de vidro no interior do veículo, indicando 
uma ruptura do material por parte do autor.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Interior do veículo:
 O foco do fogo pode ser ativado a partir da associação de 
líquidos inflamáveis a materiais combustíveis contidos 
no interior do veículo.
 Nesse caso o perito deve buscar descontinuidade nos 
remanescentes e padrões compatíveis com queima 
acelerada.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Interior do veículo:
 A origem do fogo também pode estar relacionada a curto 
circuito de componentes eletrônicos, abaixo do painel, 
acessórios, mal contato, etc.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Interior do veículo: Dinâmica do fogo
 Inicialmente as chamas progridem no interior do veículo 
com consequente acúmulo de fumaça e gases 
superaquecidos.
 Os gases superaquecidos e fumaça tendem a ocupar a 
porção superior do compartimento interno do veículo.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Interior do veículo:
 Os vestígios podem ser observados a partir da porção 
superior do para brisas, local de maior contato com os 
gases e fumaça.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Interior do veículo:
.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Interior do veículo:
.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Interior do veículo:
.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Interior do veículo: Dinâmica do fogo
 Na medida em que o curso do incêndio progride ao longo 
do tempo, é possível verificar a ruptura do para brisas.
 O perito em incêndio neste caso deve buscar por vestígios 
compatíveis com aqueles ilustrado no lado direito da figura 
abaixo.
 Deformações radiais na pintura do capô são indícios de 
progressão de incêndio com foco de fogo no interior do 
veículo.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Interior do veículo: Dinâmica do fogo
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Interior do veículo: Dinâmica do fogo
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Outros vestígios – Subtração do VIN
 Vários veículos são furtados com o objetivo de remover o 
número do chassi. O VIN ou NIV é o número identificador 
do veículo.
 Após o roubo e remoção do número NIV o autor busca uma 
forma de destruir o veículo e o incêndio geralmente é 
uma forma menos complexa.
 O perito deve buscar informações a respeito do NIV e 
se ele encontra-se fixado no veículo.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Outros vestígios – Subtração do VIN
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Outros vestígios – Subtração do VIN
 A existência de esquírolas de vidro, no entorno do veículo, 
sem vestígios de esfumaçamento pode ser um 
indicativo de que aquele material foi rompido antes do 
incêndio.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Outros vestígios – Subtração do VIN
 Posição da chave de ignição (se houver), alavanca do freio 
de mão e posição da haste do câmbio.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Ação direta das chamas sobre a pintura
 A ação direta das chamas sobre a pintura permite o perito 
aferir algumas considerações técnicas com relação ao 
incêndio.
 O fogo em contato direto irá deteriorar por completo a 
película de tinta de modo a expor a superfície 
metálica na forma de “chapa viva”.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Ação direta das chamas sobre a pintura
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Carbonização e focos múltiplos
 Em incêndios criminosos frequentemente é possível 
observar que o autor tem o intuito de acelerar o 
processo de destruição do veículo.
 Assim sendo é possível constatar o emprego de líquidos 
inflamáveis e focos múltipos de fogo a fim de que o 
veículo seja consumido pelo incêndio no menor espaço de 
tempo possível.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Carbonização e focos múltiplos
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Carbonização e focos múltiplos
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Incêndios intencionais
 Grande parte dos veículos da frota brasileira são segurados 
e na maior parte dos contratos o proprietário do veículo 
pode perceber o valor da tabela FIPE em caso de 
roubo ou perda total.
 Alguns segurados, no intuito de obter o valor da tabela 
FIPE, buscam formas de causar uma perda total no 
veículo e o incêndio geralmente é um artifício utilizado por 
estes autores.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Incêndios intencionais
 Em algumas ocorrências é possível constatar que a fraude 
foi arquitetada a partir de uma colisão de pequena ou 
média monta “seguida” de incêndio.
 Na verdade o autor não consegue estabelecer uma relação 
do impacto promovido pelo acidente com relação a 
um possível incêndio.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Incêndios intencionais
 Também é possível observar em alguns casos a ruptura 
da estrutura de vidro para o lançamento de objetos 
inflamáveis no interior do veículo a fim de “parecer” que o 
automóvel teve um incêndio em decorrência da colisão.
 Na literatura referente a perícia em acidentes de trânsito é 
possível obter algumas informações genéricas que 
sugerem uma relação da deformação com a velocidade e 
dimensão dos danos causados no cofre do motor.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Incêndios intencionais
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Incêndios intencionais – Análise técnica
 Acidente de trânsito ocasionado de maneira proposital pelo 
autor. Colisão de pequena monta “seguida” de incêndio.
 Suponha a ocorrência de um incêndio do veículo da figura à 
direita.
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Incêndios intencionais – Análise técnica
 Danos observados:
 Quebra do para-choque dianteiro; V(Estimada) = 25km/h
 Quebra dos faróis;
 Deformar lataria do setor anterior;
 O próximo passo é verificar quais as condições do motor, 
radiador e componentes contidos no interior do cofre.
 
 
 
 
ANÁLISE PERICIAL EM AUTOMÓVEIS
 Incêndios intencionais – Análise técnica
 Vestígios observados pelo perito:
 1) Fragmentos de vidro há impregnação de fumaça?
 2) Os remanescentes apresentam descontinuidade?
 3) É possível observar a progressão do fogo a partir do 
cofre do motor ou nas proximidades da caixa de fusíveis?
 
 
 
 
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