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Direito Eleitoral - Aulas - atualizado até 07 06 2023

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Justiça eleitoral
1. Funções da Justiça Eleitoral:
a) Função Administrativa;
b) Função Jurisdicional;
c) Função Normativa;
d) Função Consultiva.
2. Órgãos da Justiça Eleitoral:
CF. Art. 118. São órgãos da Justiça 
Eleitoral:
I - o Tribunal Superior Eleitoral;
II - os Tribunais Regionais Eleitorais;
III - os Juízes Eleitorais;
IV - as Juntas Eleitorais.
2. Tribunal Superior Eleitoral (TSE):
- Art. 119 da CF
- 7 membros
a) mediante eleição, pelo voto secreto:
- 3 juízes dentre os Ministros do Supremo
Tribunal Federal;
- 2 juízes dentre os Ministros do Superior
Tribunal de Justiça;
b) por nomeação do Presidente da República,
dois juízes dentre seis advogados de notável
saber jurídico e idoneidade moral, indicados
pelo Supremo Tribunal Federal.
Obs: O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu
Presidente e o Vice-Presidente dentre os
Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o
Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do
Superior Tribunal de Justiça.
Justiça eleitoral
2. Tribunal Superior Eleitoral (TSE):
- Não podem fazer parte do TSE cidadãos
que tenham entre si parentesco, ainda que
por afinidade, até o quarto grau (art. 16 do
CE)
- A nomeação feita pelo Presidente da
República não pode recair em cidadão (art.
16 do CE):
a) que ocupe cargo público de que seja
demissível ad nutum;
b) que seja diretor, proprietário ou sócio de
empresa beneficiada com subvenção,
privilegio, isenção ou favor em virtude de
contrato com a administração pública;
c) que exerça mandato de caráter político,
federal, estadual ou municipal.
2. Tribunal Superior Eleitoral (TSE):
- delibera por maioria de votos, em
sessão pública, com a presença da
maioria de seus membros (art. 19 do
CE);
- Decisões sobre com a presença de
todos os Ministros (art. 19 do CE):
a) a interpretação do Código Eleitoral
em face da Constituição;
b) cassação de registro de partidos
políticos;
c) recursos que importem anulação
geral de eleições ou perda de diplomas.
Justiça eleitoral
2. Tribunal Superior Eleitoral (TSE):
- CF. Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais,
dos juízes de direito e das juntas eleitorais.
Competência Jurisdicional do TSE (art. 22 do CE):
I - Processar e julgar originariamente:
a) o registro e a cassação de registro de partidos políticos, dos seus diretórios nacionais e de 
candidatos à Presidência e vice-presidência da República
b) os conflitos de jurisdição entre Tribunais Regionais e juizes eleitorais de Estados diferentes;
c) a suspeição ou impedimento aos seus membros, ao Procurador Geral e aos funcionários da 
sua Secretaria;
d) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus próprios 
juizes e pelos juizes dos Tribunais Regionais;
e) o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, relativos a atos do 
Presidente da República, dos Ministros de Estado e dos Tribunais Regionais; ou, 
Justiça eleitoral
2. Tribunal Superior Eleitoral (TSE):
- CF. Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos
tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.
Competência Jurisdicional do TSE (art. 22 do CE):
I - Processar e julgar originariamente:
e) o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, relativos a atos do 
Presidente da República, dos Ministros de Estado e dos Tribunais Regionais; ou, ainda, 
o habeas corpus, quando houver perigo de se consumar a violência antes que o juiz 
competente possa prover sobre a impetração; (Vide suspensão de execução pela 
RSF nº 132, de 1984)
f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto 
à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos;
g) as impugnações á apuração do resultado geral, proclamação dos eleitos e expedição 
de diploma na eleição de Presidente e Vice-Presidente da República;
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Congresso/RSF/ResSF132-1984.htm
Justiça eleitoral
2. Tribunal Superior Eleitoral (TSE):
- CF. Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos
juízes de direito e das juntas eleitorais.
Competência Jurisdicional do TSE (art. 22 do CE):
I - Processar e julgar originariamente:
h) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos nos Tribunais Regionais dentro de trinta 
dias da conclusão ao relator, formulados por partido, candidato, Ministério Público ou parte 
legitimamente interessada. (Redação dada pela Lei nº 4.961, de 1966)
i) as reclamações contra os seus próprios juizes que, no prazo de trinta dias a contar da conclusão, 
não houverem julgado os feitos a eles distribuídos. (Incluído pela Lei nº 4.961, de 1966)
j) a ação rescisória, nos casos de inelegibilidade, desde que intentada dentro de cento e vinte dias 
de decisão irrecorrível, possibilitando-se o exercício do mandato eletivo até o seu trânsito em 
julgado. (Incluído pela LCP nº 86, de 1996) (Produção de efeito)
II - julgar os recursos interpostos das decisões dos Tribunais Regionais nos termos do Art. 276 
inclusive os que versarem matéria administrativa.
Parágrafo único. As decisões do Tribunal Superior são irrecorrível, salvo nos casos do Art. 281
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4961.htm#art6
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4961.htm#art6
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp86.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp86.htm#art2
Justiça eleitoral
2. Órgãos da Justiça Eleitoral:
II - os Tribunais Regionais Eleitorais;
III - os Juízes Eleitorais;
IV - as Juntas Eleitorais.
2. Tribunal Superior Eleitoral (TSE):
CE. Art. 21 Os Tribunais e juizes
inferiores devem dar imediato
cumprimento às decisões,
mandados, instruções e outros atos
emanados do Tribunal Superior
Eleitoral.
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA ELEITORAL 
A) MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
LC 75/1993.
Art. 72. Compete ao Ministério Público Federal exercer, no que couber, junto à Justiça Eleitoral, as 
funções do Ministério Público, atuando em todas as fases e instâncias do processo eleitoral.
Art. 75. Incumbe ao Procurador-Geral Eleitoral:
I - designar o Procurador Regional Eleitoral em cada Estado e no Distrito Federal;
Art. 76. O Procurador Regional Eleitoral, juntamente com o seu substituto, será designado pelo 
Procurador-Geral Eleitoral, dentre os Procuradores Regionais da República no Estado e no Distrito 
Federal, ou, onde não houver, dentre os Procuradores da República vitalícios, para um mandato de dois 
anos.
§ 1º O Procurador Regional Eleitoral poderá ser reconduzido uma vez.
§ 2º O Procurador Regional Eleitoral poderá ser destituído, antes do término do mandato, por iniciativa do 
Procurador-Geral Eleitoral, anuindo a maioria absoluta do Conselho Superior do Ministério Público Federal.
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA ELEITORAL 
A) MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
LC 75/1993
Art. 77. Compete ao Procurador Regional Eleitoral exercer as funções do Ministério Público nas causas de 
competência do Tribunal Regional Eleitoral respectivo, além de dirigir, no Estado, as atividades do setor.
Parágrafo único. O Procurador-Geral Eleitoral poderá designar, por necessidade de serviço, outros membros do 
Ministério Público Federal para oficiar, sob a coordenação do Procurador Regional, perante os Tribunais 
Regionais Eleitorais.
Art. 78. As funções eleitorais do Ministério Público Federal perante os Juízes e Juntas Eleitorais serão exercidas 
pelo Promotor Eleitoral.
Art. 79. O Promotor Eleitoral será o membro do Ministério Público local que oficie junto ao Juízo incumbido do 
serviço eleitoral de cada Zona.
Parágrafo único. Na inexistência de Promotor que oficie perante a Zona Eleitoral, ou havendo impedimento ou 
recusa justificada, o Chefe do Ministério Público local indicará ao Procurador Regional Eleitoral o substituto a ser 
designado.
Art. 80. A filiação a partido político impede o exercício de funções eleitorais por membro do Ministério Público 
até dois anos doseu cancelamento.
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA ELEITORAL 
B) DEFENSORIA PÚBLICA ELEITORAL
CF. Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime
democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos
humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e
coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art.
5º desta Constituição Federal.
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA ELEITORAL 
B) DEFENSORIA PÚBLICA ELEITORAL
LC 80/1994 – LEI ORGÂNICA DA DPU.
Art. 14. A Defensoria Pública da União atuará nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios,
junto às Justiças Federal, do Trabalho, Eleitoral, Militar, Tribunais Superiores e instâncias
administrativas da União.
Art. 20. Os Defensores Públicos Federais de 2ª Categoria atuarão junto aos Juízos Federais, aos
Juízos do Trabalho, às Juntas e aos Juízes Eleitorais, aos Juízes Militares, às Auditorias Militares,
ao Tribunal Marítimo e às instâncias administrativas.
Art. 21. Os Defensores Públicos Federais de 1ª Categoria atuarão nos Tribunais Regionais
Federais, nas Turmas dos Juizados Especiais Federais, nos Tribunais Regionais do Trabalho e nos
Tribunais Regionais Eleitorais.
Art. 22. Os Defensores Públicos Federais de Categoria Especial atuarão no Superior Tribunal de
Justiça, no Tribunal Superior do Trabalho, no Tribunal Superior Eleitoral, no Superior Tribunal
Militar e na Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais.
Art. 23. O Defensor Publico-Geral atuará junto ao Supremo Tribunal Federal.
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA ELEITORAL 
B) DEFENSORIA PÚBLICA ELEITORAL
LC 80/1994 – LEI ORGÂNICA DA DPU.
Art. 91. Além das proibições decorrentes do exercício de cargo público, aos membros da 
Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios é vedado:
(...)
V - exercer atividade políticopartidária, enquanto atuar junto à Justiça Eleitoral.
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA ELEITORAL 
C) ADVOCACIA ELEITORAL
CF. Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por 
seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
- Atos de advocacia constituem múnus público (art. 2º, §2º e §2-a, da Lei 8.906/1994)
questão
(Magistratura/CE – 2012 – CESPE) Assinale a opção correta a respeito do Ministério Público
Eleitoral.
(A) Incumbe ao procurador-geral eleitoral dirimir conflitos de atribuições.
(B) O vice-procurador-geral eleitoral é designado pelo Colégio de Procuradores da República.
(C) Compete privativamente ao procurador regional eleitoral designar, por necessidade de
serviço, outros membros do Ministério Público Federal para oficiar, sob sua coordenação, perante
os TREs.
(D) O promotor eleitoral incumbido do serviço eleitoral de cada zona deve ser membro do MP
local indicado pelo procurador regional eleitoral.
(E) Compete ao Colégio de Procuradores da República aprovar a destituição do procurador
regional eleitoral.
questão
(Magistratura/CE – 2012 – CESPE) Assinale a opção correta a respeito do Ministério Público
Eleitoral.
(A) Incumbe ao procurador-geral eleitoral dirimir conflitos de atribuições.
(B) O vice-procurador-geral eleitoral é designado pelo Colégio de Procuradores da República.
(C) Compete privativamente ao procurador regional eleitoral designar, por necessidade de
serviço, outros membros do Ministério Público Federal para oficiar, sob sua coordenação, perante
os TREs.
(D) O promotor eleitoral incumbido do serviço eleitoral de cada zona deve ser membro do MP
local indicado pelo procurador regional eleitoral.
(E) Compete ao Colégio de Procuradores da República aprovar a destituição do procurador
regional eleitoral.
De fato, a única resposta correta é encontrada na assertiva “A”, uma vez observado o que dispõe o 
art. 30, III, “c” e art. 73 da Lei Orgânica do Ministério Público (Lei 1.341/51).
Partidos políticos
1. Conceito Inicial de Partido Político
2. Ao Origem dos Partidos Políticos
3. Conceito Constitucional de 
Partido Político
Natureza Jurídica dos Partidos Políticos
Lei 9.096/1995:
Art. 1º O partido político, pessoa jurídica
de direito privado, destina-se a assegurar,
no interesse do regime democrático, a
autenticidade do sistema representativo e
a defender os direitos fundamentais
definidos na Constituição Federal.
Parágrafo único. O partido político não se 
equipara às entidades paraestatais.
Partidos políticos
Partidos Registrados no TSE
O art. 7º da Lei 9.096/1995
prevê que o “partido político,
após adquirir personalidade
jurídica na forma da lei civil,
registra seu estatuto no
Tribunal Superior Eleitoral”.
Existem 32 partidos políticos
atualmente registrados do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Liberdade e Autonomia Partidárias
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação
e extinção de partidos políticos, resguardados
a soberania nacional, o regime democrático,
o pluripartidarismo, os direitos fundamentais
da pessoa humana e observados os seguintes
preceitos:
I - caráter nacional;
II - proibição de recebimento de recursos
financeiros de entidade ou governo
estrangeiros ou de subordinação a estes;
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo
com a lei.
Lei 9.096/1995:
Art. 5º A ação do partido tem caráter
nacional e é exercida de acordo com seu
estatuto e programa, sem subordinação a
entidades ou governos estrangeiros.
Art. 6º É vedado ao partido político ministrar
instrução militar ou paramilitar, utilizar-se
de organização da mesma natureza e adotar
uniforme para seus membros.
Fidelidade Partidária
A fidelidade partidária é um princípio
fundamental da democracia representativa e
tem um papel importante na organização e
funcionamento dos partidos políticos no
Brasil. A fidelidade partidária é entendida
como o compromisso dos membros de um
partido político em seguir e defender as
diretrizes e os objetivos do mesmo.
Partidos políticos
Art. 17, §1º, da CF:
§ 1º É assegurada aos partidos políticos
autonomia para definir sua estrutura interna e
estabelecer regras sobre escolha, formação e
duração de seus órgãos permanentes e
provisórios e sobre sua organização e
funcionamento e para adotar os critérios de
escolha e o regime de suas coligações nas eleições
majoritárias, vedada a sua celebração nas
eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de
vinculação entre as candidaturas em âmbito
nacional, estadual, distrital ou municipal,
devendo seus estatutos estabelecer normas de
disciplina e fidelidade partidária.
Partidos políticos
Lei 9.096/1995:
Art. 22. O cancelamento imediato da
filiação partidária verifica-se nos casos
de:
(...)
III - expulsão;
Lei 9.096/1995:
Art. 22-A. Perderá o mandato o detentor de cargo
eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo
qual foi eleito. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)
Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a
desfiliação partidária somente as seguintes hipóteses:
(Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)
I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa
partidário; (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)
II - grave discriminação política pessoal; e (Incluído pela
Lei nº 13.165, de 2015)
III - mudança de partido efetuada durante o período de
trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em
lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional,
ao término do mandato vigente. (Incluído pela Lei nº
13.165, de 2015)
Partidos políticos
Art. 23. A responsabilidade por violação dos
deveres partidários deve ser apurada e
punida pelo competente órgão, na
conformidade do que disponha o estatuto
de cada partido.
§ 1º Filiado algum pode sofrer medida
disciplinar ou punição por conduta que não
esteja tipificada no estatuto do partido
político.
§ 2º Ao acusado é assegurado amplo direito
de defesa.
Art. 24. Na Casa Legislativa, o integrante da
bancada de partido deve subordinar suaação parlamentar aos princípios
doutrinários e programáticos e às diretrizes
estabelecidas pelos órgãos de direção
partidários, na forma do estatuto.
Art. 25. O estatuto do partido poderá estabelecer,
além das medidas disciplinares básicas de caráter
partidário, normas sobre penalidades, inclusive com
desligamento temporário da bancada, suspensão
do direito de voto nas reuniões internas ou perda
de todas as prerrogativas, cargos e funções que
exerça em decorrência da representação e da
proporção partidária, na respectiva Casa
Legislativa, ao parlamentar que se opuser, pela
atitude ou pelo voto, às diretrizes legitimamente
estabelecidas pelos órgãos partidários.
Art. 26. Perde automaticamente a função ou cargo
que exerça, na respectiva Casa Legislativa, em
virtude da proporção partidária, o parlamentar que
deixar o partido sob cuja legenda tenha sido eleito.
Res. 22.610/2007 do TSE:
Art. 1º O partido político interessado pode
pedir, perante a Justiça Eleitoral, a decretação
da perda de cargo eletivo em decorrência de
desfiliação partidária sem justa causa.
(...)
§ 2º Quando o partido político não formular o
pedido dentro de 30 (trinta) dias da
comunicação da desfiliação, efetivada pela
Justiça Eleitoral nos termos do 25-B da Res.-
TSE nº 23.596/2018, pode fazê-lo, em nome
próprio, nos 30 (trinta) subsequentes, quem
tenha interesse jurídico ou o Ministério
Público Eleitoral.
Res. 22.610/2007 do TSE:
§ 3º O mandatário que se desfiliou ou 
pretenda desfiliar-se pode pedir a 
declaração da existência de justa 
causa, fazendo citar o partido, na 
forma desta resolução.
Art. 2º O Tribunal Superior Eleitoral é 
competente para processar e julgar 
pedido relativo a mandato federal; 
nos demais casos, é competente o 
tribunal eleitoral do respectivo 
estado.
Partidos políticos
Outros aspectos constitucionais sobre a
fidelidade partidária
a) Vedação à dupla filiação
b) Relação com o sistema proporcional de
votação
c) Inaplicabilidade da perda de mandato
por infidelidade aos eleitos para cargos
majoritários (decisões do stf e do tse).
Partidos políticos
DIREITO CONSTITUCIONAL E ELEITORAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. RESOLUÇÃO Nº 22.610/2007 DO
TSE. INAPLICABILIDADE DA REGRA DE PERDA DO MANDATO POR INFIDELIDADE PARTIDÁRIA AO SISTEMA ELEITORAL
MAJORITÁRIO. (...) 2. As decisões nos Mandados de Segurança 26.602, 26.603 e 26.604 tiveram como pano de fundo o
sistema proporcional, que é adotado para a eleição de deputados federais, estaduais e vereadores. As características
do sistema proporcional, com sua ênfase nos votos obtidos pelos partidos, tornam a fidelidade partidária importante
para garantir que as opções políticas feitas pelo eleitor no momento da eleição sejam minimamente preservadas. Daí
a legitimidade de se decretar a perda do mandato do candidato que abandona a legenda pela qual se elegeu. 3. O
sistema majoritário, adotado para a eleição de presidente, governador, prefeito e senador, tem lógica e dinâmica
diversas da do sistema proporcional. As características do sistema majoritário, com sua ênfase na figura do candidato,
fazem com que a perda do mandato, no caso de mudança de partido, frustre a vontade do eleitor e vulnere a
soberania popular (CF, art. 1º, parágrafo único; e art. 14, caput). 4. Procedência do pedido formulado em ação direta
de inconstitucionalidade.
(STF, ADI 5081, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, j. 27/05/2015)
questão
(Magistratura/ES – 2011 – CESPE) À luz da jurisprudência do STF, assinale a opção correta a respeito de direitos
políticos e partidos políticos.
(A) O reconhecimento da justa causa para transferência de partido político afasta a perda do mandato eletivo por
infidelidade partidária e transfere ao novo partido do detentor do mandato o direito de sucessão à vaga.
(B) É válida a dispensa, por Lei estadual que discipline os procedimentos necessários à realização das eleições para
implementação da justiça de paz, de filiação partidária para os candidatos a juiz de paz.
(C) A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal no curso do mandato de determinado prefeito afasta a
inelegibilidade prevista na CF para o cônjuge de prefeito.
(D) O domicílio eleitoral na respectiva circunscrição e a filiação partidária constituem condições de elegibilidade que
podem ser disciplinadas por Lei ordinária.
(E) Para a aplicação das condições de elegibilidade referentes à eleição indireta para governador e vice-governador de
estado — realizada pela assembleia legislativa em caso de dupla vacância desses cargos executivos no último biênio do
período de governo — previstas no art. 14 da CF, faz-se necessária expressa previsão em Lei estadual.
questão
Magistratura/ES – 2011 – CESPE) À luz da jurisprudência do STF, assinale a opção correta a respeito de direitos
políticos e partidos políticos.
(A) O reconhecimento da justa causa para transferência de partido político afasta a perda do mandato eletivo
por infidelidade partidária e transfere ao novo partido do detentor do mandato o direito de sucessão à vaga.
(B) É válida a dispensa, por Lei estadual que discipline os procedimentos necessários à realização das eleições
para implementação da justiça de paz, de filiação partidária para os candidatos a juiz de paz.
(C) A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal no curso do mandato de determinado prefeito afasta a
inelegibilidade prevista na CF para o cônjuge de prefeito.
(D) O domicílio eleitoral na respectiva circunscrição e a filiação partidária constituem condições de elegibilidade
que podem ser disciplinadas por Lei ordinária.
(E) Para a aplicação das condições de elegibilidade referentes à eleição indireta para governador e vice-
governador de estado — realizada pela assembleia legislativa em caso de dupla vacância desses cargos
executivos no último biênio do período de governo — previstas no art. 14 da CF, faz-se necessária expressa
previsão em Lei estadual.
De fato a única resposta correta encontra-se na assertiva “D”, tendo em vista 
posicionamentoposicionamento do STF já consolidado neste sentido (ADI 1.057-MC, Rel. Min. 
Celso de Mello, julgamento em 20-4-1994, Plenário, DJ de 6-4-2001.) No mesmo sentido: ADI 
4.298-MC, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 7-10-2009, Plenário, DJE de 27-11-2009.
Partidos políticos
- Financiamento partidário:
• Sistema misto (Estado + Particulares)
i) fundo partidário;
ii) doações privadas, de pessoas físicas;
* Vedado o financiamento por pessoa jurídica (art. 31, II, da Lei
9.096/1995).
iii) comercialização de bens;
iv) comercialização de eventos.
Partidos políticos
fundo partidário
Lei 9.096/1995. Art. 38. O Fundo Especial de Assistência Financeira aos
Partidos Políticos (Fundo Partidário) é constituído por:
I - multas e penalidades pecuniárias aplicadas nos termos do Código
Eleitoral e leis conexas;
II - recursos financeiros que lhe forem destinados por lei, em caráter
permanente ou eventual;
III - doações de pessoa física ou jurídica, efetuadas por intermédio de
depósitos bancários diretamente na conta do Fundo Partidário;
IV - dotações orçamentárias da União em valor nunca inferior, cada
ano, ao número de eleitores inscritos em 31 de dezembro do ano
anterior ao da proposta orçamentária, multiplicados por trinta e cinco
centavos de real, em valores de agosto de 1995.
Partidos políticos
Vedações de financiamento
Art. 31. É vedado ao partido receber, direta ou indiretamente, sob qualquer
forma ou pretexto, contribuição ou auxílio pecuniário ou estimável em
dinheiro, inclusive através de publicidade de qualquer espécie, procedente
de:
I – entidade ou governo estrangeiros;
II – entes públicos e pessoas jurídicas de qualquer natureza, ressalvadas as
dotações referidas no art. 38 desta Lei e as proveniente do Fundo Especial de
Financiamento de Campanha;
Partidos políticos
- Outras Fontes de Financiamento:
• 1) Fundo Especial de Financiamento de Campanha – FEFC,
previsto no art. 16-C da Lei 9.504/1997 e “constituído por
dotações orçamentárias da União em ano eleitoral”;• 2) o financiamento da propaganda eleitoral no rádio e na
televisão, a qual é custeada mediante compensação fiscal.
Partidos políticos
FILIAÇÃO PARTIDÁRIA
LEI 9.096/1995
Art. 16. Só pode filiar-se a partido o eleitor que estiver no pleno gozo de seus direitos políticos.
Art. 17. Considera-se deferida, para todos os efeitos, a filiação partidária, com o atendimento das
regras estatutárias do partido.
Parágrafo único. Deferida a filiação do eleitor, será entregue comprovante ao interessado, no
modelo adotado pelo partido.
Art. 19. Deferido internamente o pedido de filiação, o partido político, por seus órgãos de direção
municipais, regionais ou nacional, deverá inserir os dados do filiado no sistema eletrônico da Justiça
Eleitoral, que automaticamente enviará aos juízes eleitorais, para arquivamento, publicação e
cumprimento dos prazos de filiação partidária para efeito de candidatura a cargos eletivos, a
relação dos nomes de todos os seus filiados, da qual constará a data de filiação, o número dos
títulos eleitorais e das seções em que estão inscritos.
§ 1º Nos casos de mudança de partido de filiado eleito, a Justiça Eleitoral deverá intimar
pessoalmente a agremiação partidária e dar-lhe ciência da saída do seu filiado, a partir do que
passarão a ser contados os prazos para ajuizamento das ações cabíveis.
Partidos políticos
FILIAÇÃO PARTIDÁRIA
LEI 9.096/1995
Art. 21. Para desligar-se do partido, o filiado faz comunicação escrita ao órgão de
direção municipal e ao Juiz Eleitoral da Zona em que for inscrito.
Parágrafo único. Decorridos dois dias da data da entrega da comunicação, o vínculo
torna-se extinto, para todos os efeitos.
Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:
I - morte;
II - perda dos direitos políticos;
III - expulsão;
IV - outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido
no prazo de quarenta e oito horas da decisão.
V - filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da
respectiva Zona Eleitoral.
Partidos políticos
CRIAÇÃO E REGISTRO DO PARTIDO POLÍTICO
ART. 8º DA LEI 9.096/1995
1) Registro dirigido ao cartório competente do Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local
de sua sede;
2) subscrito pelos seus fundadores, em número nunca inferior a 101 (cento e um), com
domicílio eleitoral em, no mínimo, 1/3 (um terço) dos Estados;
§ 3º Adquirida a personalidade jurídica na forma deste artigo, o partido promove a obtenção do
apoiamento mínimo de eleitores a que se refere o § 1º do art. 7º e realiza os atos necessários para
a constituição definitiva de seus órgãos e designação dos dirigentes, na forma do seu estatuto.
Partidos políticos
CRIAÇÃO E REGISTRO DO PARTIDO POLÍTICO
ART. 7º DA LEI 9.096/1995
Art. 7º O partido político, após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil,
registra seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral.
CARÁTER NACIONAL
- Comprovar, no período de 2 anos, o apoio de eleitores não filiados a partido
político
- pelo menos, 0,5% (cinco décimos por cento) dos votos dados na última eleição
geral para a Câmara dos Deputados, não computados os votos em branco e os
nulos;
- distribuídos por um terço, ou mais, dos Estados (incluso do DF);
- no mínimo de 0,1% (um décimo por cento) do eleitorado que haja votado em
cada Unidade da Federação;
Partidos políticos
EXTINÇÃO DO PARTIDO POLÍTICO
LEI 9.096/1995
Art. 27. Fica cancelado, junto ao Ofício Civil e ao Tribunal Superior Eleitoral, o
registro do partido que, na forma de seu estatuto, se dissolva, se incorpore ou
venha a se fundir a outro.
Art. 28. O Tribunal Superior Eleitoral, após trânsito em julgado de decisão, determina o
cancelamento do registro civil e do estatuto do partido contra o qual fique provado:
I - ter recebido ou estar recebendo recursos financeiros de procedência estrangeira;
II - estar subordinado a entidade ou governo estrangeiros;
III - não ter prestado, nos termos desta Lei, as devidas contas à Justiça Eleitoral;
IV - que mantém organização paramilitar.
questão
(2017 – FCC – TRE/SP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)
Deodoro, engenheiro civil em determinada empresa, é filiado ao partido político “X”, mas identificou-se com as
ideologias do partido “Y”, desejando, então, a este filiar-se. De acordo com a Lei n° 9.096/95, Deodoro poderá filiar-se
ao partido “Y”,
a)se cancelada, de imediato, a filiação partidária no partido “X”, desde que comunique o fato ao juiz da respectiva
Zona Eleitoral.
b)apenas se prevista essa hipótese no estatuto de ambos os partidos, com comunicação obrigatória ao partido “X” no
prazo previsto nos estatutos.
c)mantendo a filiação ao partido “X”, desde que comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral.
d)apenas se houver justa causa assim considerada como tal no estatuto do partido “X”, com comunicação obrigatória
ao partido “Y”.
e)apenas se cumprido o período de filiação de doze meses no partido “X”, não sendo necessária, neste caso, a
comunicação do fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral, mantendo dupla filiação.
questão
(2017 – CESPE – MPE/RR – PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) A respeito de partidos políticos,
assinale a opção correta.
a)Os partidos políticos podem utilizar os recursos do fundo partidário para pagar multas
eleitorais decorrentes de infração à Lei das Eleições.
b)Os partidos políticos não são obrigados a cumprir exigências licitatórias para contratar e
realizar despesas com recursos do fundo partidário.
c)O partido político adquire personalidade jurídica com o registro de seu estatuto no TSE.
d)As contas partidárias que forem desaprovadas não poderão receber novas cotas do fundo
partidário até que sejam regularizadas.
SISTEMAS ELEITORAIS
SISTEMA MAJORITÁRIO
- REPRESENTAÇÃO DA MAIORIA;
- LÓGICA MAJORITÁRIA;
- Eleições para a chefia do Poder Executivo (Presidente da República, Governador,
Prefeito e respectivos vices) e Senador (e respectivos suplentes), conforme se vê nos
artigos 28, caput, 29, II, 32, § 2o, 46 e 77, § 2º, DA CF.
- MAJORITÁRIO SIMPLES: ELEIÇÕES PARA PREFEITO – MUNICÍPIOS COM MENOS DE
200 MIL ELEITORES (ART. 29, II, DA CF)
SISTEMAS ELEITORAIS
SISTEMA MAJORITÁRIO
- MAJORITÁRIO DE DOIS TURNOS (PRESIDENTE, GOVERNADOR, PREFEITO DE MUNIC. +
200 ELEITORES E DE CAPITAIS DE ESTADOS):
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, 
simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no 
último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do 
término do mandato presidencial vigente.
§ 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele 
registrado.
§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido 
político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os 
nulos.
SISTEMAS ELEITORAIS
SISTEMA MAJORITÁRIO
- MAJORITÁRIO DE DOIS TURNOS (PRESIDENTE, GOVERNADOR, PREFEITO DE MUNIC. +
200 ELEITORES E DE CAPITAIS DE ESTADOS):
§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á 
nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os 
dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a 
maioria dos votos válidos.
§ 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou 
impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de 
maior votação.
§ 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, 
mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.
SISTEMAS ELEITORAIS
SISTEMA PROPORCIONAL
CÓDIGO ELEITORAL
Art. 106. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos
válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral,
desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.
Art. 107. Determina-se para cada partido o quociente partidário dividindo-se pelo
quociente eleitoral o número de votos válidosdados sob a mesma legenda,
desprezada a fração.
SISTEMAS ELEITORAIS
SISTEMA PROPORCIONAL
Art. 108. Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido que
tenham obtido votos em número igual ou superior a 10% (dez por cento) do
quociente eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente partidário indicar, na
ordem da votação nominal que cada um tenha recebido. (Redação dada pela Lei
nº14.211, de 2021)
Parágrafo único. Os lugares não preenchidos em razão da exigência de votação
nominal mínima a que se refere o caput serão distribuídos de acordo com as regras
do art. 109.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14211.htm#art1
SISTEMAS ELEITORAIS
SISTEMA PROPORCIONAL
Art. 109. Os lugares não preenchidos com a aplicação dos quocientes partidários e
em razão da exigência de votação nominal mínima a que se refere o art. 108 serão
distribuídos de acordo com as seguintes regras:
I - dividir-se-á o número de votos válidos atribuídos a cada partido pelo número de
lugares por ele obtido mais 1 (um), cabendo ao partido que apresentar a maior
média um dos lugares a preencher, desde que tenha candidato que atenda à
exigência de votação nominal mínima;
II - repetir-se-á a operação para cada um dos lugares a preencher;
III - quando não houver mais partidos com candidatos que atendam às duas
exigências do inciso I deste caput, as cadeiras serão distribuídas aos partidos que
apresentarem as maiores médias.
SISTEMAS ELEITORAIS
SISTEMA PROPORCIONAL
§ 1º O preenchimento dos lugares com que cada partido for contemplado far-se-á
segundo a ordem de votação recebida por seus candidatos.
§ 2º Poderão concorrer à distribuição dos lugares todos os partidos que
participaram do pleito, desde que tenham obtido pelo menos 80% (oitenta por
cento) do quociente eleitoral, e os candidatos que tenham obtido votos em
número igual ou superior a 20% (vinte por cento) desse quociente.
Art. 110. Em caso de empate, haver-se-á por eleito o candidato mais idoso.
Art. 111. Se nenhum partido alcançar o quociente eleitoral, considerar-se-ão
eleitos, até serem preenchidos todos os lugares, os candidatos mais votados.
SISTEMAS ELEITORAIS
SISTEMA PROPORCIONAL
Art.112. Considerar-se-ão suplentes da representação partidária:
I - os mais votados sob a mesma legenda (ou federação partidária) e não eleitos
efetivos das listas dos respectivos partidos;
II - em caso de empate na votação, na ordem decrescente da idade.
Parágrafo único. Na definição dos suplentes da representação partidária, não há
exigência de votação nominal mínima prevista pelo art. 108. (Incluído pela
Lei nº 13.165, de 2015)
Art. 113. Na ocorrência de vaga, não havendo suplente para preenchê-la, far-se-á
eleição, salvo se faltarem menos de nove meses para findar o período de mandato.
SISTEMA DISTRITAL
- NÃO É ATUALMENTE ADOTADO NO BRASIL (ADOTADO NOS EUA)
- JÁ FOI ADOTADO PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS – IMPÉRIO E REPÚBLICA
VELHA
- EXTINTO PELO DECRETO 21.076/1932 (PRIMEIRO CÓDIGO ELEITORAL)
- ELEIÇÕES LEGISLATIVAS;
- “DISTRITÃO”: DISCUSSÕES DE IMPLANTAÇÃO NO BRASIL.
Alistamento eleitoral
- OBRIGATÓRIO AOS MAIORES DE 18 ANOS
- FACULATIVO PARA:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
Alistamento eleitoral
- DOMICÍLIO ELEITORAL:
CE. Art. 42. O alistamento se faz mediante a qualificação e inscrição do eleitor.
Parágrafo único. Para o efeito da inscrição, é domicílio eleitoral o lugar de
residência ou moradia do requerente, e, verificado ter o alistando mais de uma,
considerar-se-á domicílio qualquer delas.
CC. Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver DIVERSAS RESIDÊNCIAS, onde,
alternadamente, viva, CONSIDERAR-SE-Á DOMICÍLIO SEU QUALQUER DELAS.
- DOMICÍLIO ELEITORAL:
Lei 6.996/1982:
Art. 8º - A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes
exigências:
[...]
III - residência mínima de 3 (três) meses no novo domicílio, declarada, sob as penas
da lei, pelo próprio eleitor.
Alistamento eleitoral
- DOMICÍLIO ELEITORAL:
ELEIÇÃO 2012. RECURSO ESPECIAL. REGISTRO DE CANDIDATO. DEFERIMENTO.
DOMICÍLIO ELEITORAL. ABRANGÊNCIA. COMPROVAÇÃO. CONCEITO ELÁSTICO.
DESNECESSIDADE DE RESIDÊNCIA PARA SE CONFIGURAR O VÍNCULO COM O
MUNICÍPIO. PROVIMENTO. 1) Na linha da jurisprudência do TSE, o conceito de
domicílio eleitoral é mais elástico do que no Direito Civil e se satisfaz com a
demonstração de vínculos políticos, econômicos, sociais ou familiares.
Precedentes. 2) Recurso especial provido para deferir o registro de candidatura.
(TSE, RESPE nº 37481, Acórdão de 18/02/2014, Relator(a) designado(a) Min. DIAS
TOFFOLI, Publicação: DJE - Diário de justiça eletrônico, Tomo 142, Data 4/8/2014,
Página 28/29)
CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE 
A) a nacionalidade brasileira;
B) pleno exercício dos direitos políticos;
C) alistamento eleitoral;
F) o domicílio eleitoral na circunscrição;
E) a filiação partidária;
F) idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito,
Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
CAUSAS DE INELEGIBILIDADE (LC 64/1990)
I - PARA QUALQUER CARGO
a) os inalistáveis e os analfabetos;
b) Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores que tenham
perdido o mandato com base nos incisos I e II do art. 55 da Constituição Federal,
dos dispositivos equivalentes sobre perda de mandato das Constituições Estaduais e
Leis Orgânicas dos Municípios e do Distrito Federal, para as eleições que se
realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos
e nos oito anos subseqüentes ao término da legislatura;
CF: Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador: I - que infringir qualquer das
proibições estabelecidas no artigo anterior; II - cujo procedimento for declarado
incompatível com o decoro parlamentar;
CAUSAS DE INELEGIBILIDADE (LC 64/1990)
d) por representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada
em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de ABUSO
DO PODER ECONÔMICO OU POLÍTICO, para a eleição na qual concorrem ou tenham
sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes;
e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por 
órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) 
anos após o cumprimento da pena, pelos CRIMES:
1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; 2. contra o 
patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência; 3. 
contra o meio ambiente e a saúde pública; 4. eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; 5. 
de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à inabilitação para o 
exercício de função pública; 6. de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; 7. de tráfico de 
entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; 8. de redução à condição análoga à de 
escravo; 9. contra a vida e a dignidade sexual; e 10. praticados por organização criminosa ou associação 
criminosa;
CAUSAS DE INELEGIBILIDADE (LC 64/1990)
f) os que forem declarados INDIGNOS DO OFICIALATO, ou com ele incompatíveis, 
pelo prazo de 8 (oito) anos;
g) os que tiverem suas CONTAS relativas ao exercício de cargos ou funções públicas 
REJEITADAS POR IRREGULARIDADE INSANÁVEL QUE CONFIGURE ATO DOLOSO DE 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, e por decisão irrecorrível do órgão competente, 
salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições 
que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão, 
aplicando-se o disposto no inciso II do art. 71 da Constituição Federal, a todos os 
ordenadoresde despesa, sem exclusão de mandatários que houverem agido nessa 
condição; 
CAUSAS DE INELEGIBILIDADE (LC 64/1990)
h) os DETENTORES DE CARGO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA direta, indireta ou 
fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo ABUSO DO PODER 
ECONÔMICO OU POLÍTICO, que forem condenados em decisão transitada em 
julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, para a eleição na qual concorrem 
ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos 
seguintes;
i) os que, em estabelecimentos de crédito, financiamento ou seguro, que tenham 
sido ou estejam sendo objeto de processo de LIQUIDAÇÃO JUDICIAL OU 
EXTRAJUDICIAL, hajam exercido, nos 12 (doze) meses anteriores à respectiva 
decretação, cargo ou função de direção, administração ou representação, enquanto 
não forem exonerados de qualquer responsabilidade;
CAUSAS DE INELEGIBILIDADE (LC 64/1990)
J) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por
órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por CORRUPÇÃO ELEITORAL, por CAPTAÇÃO
ILÍCITA DE SUFRÁGIO, POR DOAÇÃO, CAPTAÇÃO OU GASTOS ILÍCITOS DE RECURSOS
DE CAMPANHA ou por CONDUTA VEDADA AOS AGENTES PÚBLICOS EM
CAMPANHAS ELEITORAIS QUE IMPLIQUEM CASSAÇÃO DO REGISTRO OU DO
DIPLOMA, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleição;
k) o Presidente da República, o Governador de Estado e do Distrito Federal, o
Prefeito, os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, da
Câmara Legislativa, das Câmaras Municipais, que RENUNCIAREM A SEUS
MANDATOS DESDE O OFERECIMENTO DE REPRESENTAÇÃO OU PETIÇÃO CAPAZ DE
AUTORIZAR A ABERTURA DE PROCESSO por infringência a dispositivo da
Constituição Federal, da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou
da Lei Orgânica do Município, para as eleições que se realizarem durante o período
remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos 8 (oito) anos
subsequentes ao término da legislatura;
CAUSAS DE INELEGIBILIDADE (LC 64/1990)
l) os que forem CONDENADOS À SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS, em decisão
transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de
improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento
ilícito, desde a condenação ou o trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito)
anos após o cumprimento da pena;
m) os que forem excluídos do exercício da profissão, por decisão sancionatória do órgão
profissional competente, em decorrência de infração ético-profissional, pelo prazo de 8
(oito) anos, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder Judiciário;
n) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão
judicial colegiado, em razão de terem DESFEITO OU SIMULADO DESFAZER VÍNCULO
CONJUGAL OU DE UNIÃO ESTÁVEL PARA EVITAR CARACTERIZAÇÃO DE
INELEGIBILIDADE, pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão que reconhecer a fraude;
o) os que forem DEMITIDOS DO SERVIÇO PÚBLICO EM DECORRÊNCIA DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO OU JUDICIAL, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se
o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário;
CAUSAS DE INELEGIBILIDADE (LC 64/1990)
p) a pessoa física e os dirigentes de pessoas jurídicas RESPONSÁVEIS POR DOAÇÕES
ELEITORAIS TIDAS POR ILEGAIS por decisão transitada em julgado ou proferida por
órgão colegiado da Justiça Eleitoral, pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão,
observando-se o procedimento previsto no art. 22;
q) os MAGISTRADOS E OS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO QUE FOREM
APOSENTADOS COMPULSORIAMENTE por decisão sancionatória, que tenham
perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria
voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar, pelo prazo de 8 (oito)
anos;
Demais Casos de Ineliegibilidades:
Ver a LC 64/1990:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp64.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp64.htm
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Aspectos Gerais
• Coligações:
Art. 6º É facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar coligações
para eleição majoritária.
• Federações:
Art. 6º-A Aplicam-se à federação de partidos de que trata o art. 11-A da Lei nº 9.096, de 19 de 
setembro de 1995 (Lei dos Partidos Políticos), todas as normas que regem as atividades dos 
partidos políticos no que diz respeito às eleições, inclusive no que se refere à escolha e registro 
de candidatos para as eleições majoritárias e proporcionais, à arrecadação e aplicação de 
recursos em campanhas eleitorais, à propaganda eleitoral, à contagem de votos, à obtenção de 
cadeiras, à prestação de contas e à convocação de suplentes.
Parágrafo único. É vedada a formação de federação de partidos após o prazo de realização das 
convenções partidárias.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Convenções:
Art. 7º As normas para a escolha e substituição dos candidatos e para a formação de coligações serão estabelecidas no estatuto 
do partido, observadas as disposições desta Lei.
§ 1º Em caso de omissão do estatuto, caberá ao órgão de direção nacional do partido estabelecer as normas a que se refere 
este artigo, publicando-as no Diário Oficial da União até cento e oitenta dias antes das eleições.
§ 2º Se a convenção partidária de nível inferior se opuser, na deliberação sobre coligações, às diretrizes legitimamente 
estabelecidas pelo órgão de direção nacional, nos termos do respectivo estatuto, poderá esse órgão anular a deliberação e os 
atos dela decorrentes. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
§ 3o As anulações de deliberações dos atos decorrentes de convenção partidária, na condição acima estabelecida, deverão ser 
comunicadas à Justiça Eleitoral no prazo de 30 (trinta) dias após a data limite para o registro de candidatos.
• Convenções:
Art. 8º A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período de 20 de julho a
5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça
Eleitoral, publicada em vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação.
§ 1º Aos detentores de mandato de Deputado Federal, Estadual ou Distrital, ou de Vereador, e aos que tenham exercido esses
cargos em qualquer período da legislatura que estiver em curso, é assegurado o registro de candidatura para o mesmo cargo
pelo partido a que estejam filiados. INCONSTITUCIONAL - STF
§ 2º Para a realização das convenções de escolha de candidatos, os partidos políticos poderão usar gratuitamente prédios
públicos, responsabilizando-se por danos causados com a realização do evento.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Convenções:
Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na
respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida
pelo partido no mesmo prazo.
Parágrafo único. Havendo fusão ou incorporação de partidos após o prazo estipulado
no caput, será considerada, para efeito de filiação partidária, a data de filiação do
candidato ao partido de origem.
• Registro de Candidaturas:
Art. 10. Cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as
Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no total de até 100% (cem por cento) do número de lugares a
preencher mais 1 (um).
§ 3º Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação preencherá o
mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo.
§ 4º Em todos os cálculos, será sempre desprezada a fração, se inferior a meio, e igualada a um, se igual ou
superior.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Registro de Candidaturas:
§ 5o No caso de as convenções para a escolha de candidatos não
indicarem o número máximo de candidatos previsto no caput, os órgãos
de direção dos partidos respectivos poderão preencher as vagas
remanescentes até trinta dias antes do pleito.
• Registro de Candidaturas:
Art.11. Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove
horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Registro de Candidaturas:
§ 1º O pedido de registro deve ser instruído com os seguintes
documentos:
I - cópia da ata a que se refere o art. 8º;
II - autorização do candidato, por escrito;
III - prova de filiação partidária;
IV - declaração de bens, assinada pelo candidato;
V - cópia do título eleitoral ou certidão, fornecida pelo cartório eleitoral,
de que o candidato é eleitor na circunscrição ou requereu sua inscrição
ou transferência de domicílio no prazo previsto no art. 9º;
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Registro de Candidaturas:
VI - certidão de quitação eleitoral;
VII - certidões criminais fornecidas pelos órgãos de distribuição da
Justiça Eleitoral, Federal e Estadual;
VIII - fotografia do candidato, nas dimensões estabelecidas em instrução
da Justiça Eleitoral, para efeito do disposto no § 1º do art. 59.
IX - propostas defendidas pelo candidato a Prefeito, a Governador de
Estado e a Presidente da República.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Registro de Candidaturas:
§ 4o Na hipótese de o partido ou coligação não requerer o registro de seus
candidatos, estes poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral, observado o prazo
máximo de quarenta e oito horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pela
Justiça Eleitoral.
• Registro de Candidaturas:
§ 5º Até a data a que se refere este artigo, os Tribunais e Conselhos de Contas
deverão tornar disponíveis à Justiça Eleitoral relação dos que tiveram suas contas
relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade
insanável e por decisão irrecorrível do órgão competente, ressalvados os casos em
que a questão estiver sendo submetida à apreciação do Poder Judiciário, ou que haja
sentença judicial favorável ao interessado.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Registro de Candidaturas:
Art. 15. A identificação numérica dos candidatos se dará mediante a
observação dos seguintes critérios:
I - os candidatos aos cargos majoritários concorrerão com o número
identificador do partido ao qual estiverem filiados;
II - os candidatos à Câmara dos Deputados concorrerão com o número
do partido ao qual estiverem filiados, acrescido de dois algarismos à
direita;
III - os candidatos às Assembléias Legislativas e à Câmara Distrital
concorrerão com o número do partido ao qual estiverem filiados
acrescido de três algarismos à direita;
IV - o Tribunal Superior Eleitoral baixará resolução sobre a numeração
dos candidatos concorrentes às eleições municipais.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Registro de Candidaturas:
Art. 16-A. O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar
todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário
eleitoral gratuito no rádio e na televisão e ter seu nome mantido na urna
eletrônica enquanto estiver sob essa condição, ficando a validade dos
votos a ele atribuídos condicionada ao deferimento de seu registro por
instância superior.
(...)
Art. 16-B. O disposto no art. 16-A quanto ao direito de participar da
campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito, aplica-
se igualmente ao candidato cujo pedido de registro tenha sido
protocolado no prazo legal e ainda não tenha sido apreciado pela
Justiça Eleitoral.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Campanha Eleitoral:
Art. 15. A identificação numérica dos candidatos se dará mediante a
observação dos seguintes critérios:
I - os candidatos aos cargos majoritários concorrerão com o número
identificador do partido ao qual estiverem filiados;
II - os candidatos à Câmara dos Deputados concorrerão com o número
do partido ao qual estiverem filiados, acrescido de dois algarismos à
direita;
III - os candidatos às Assembléias Legislativas e à Câmara Distrital
concorrerão com o número do partido ao qual estiverem filiados
acrescido de três algarismos à direita;
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Financiamento de Campanha e Prestação de Contas:
Art. 17. As despesas da campanha eleitoral serão realizadas sob a responsabilidade dos
partidos, ou de seus candidatos, e financiadas na forma desta Lei.
• Financiamento de Campanha e Prestação de Contas:
Art. 20. O candidato a cargo eletivo fará, diretamente ou por intermédio de pessoa por ele
designada, a administração financeira de sua campanha usando recursos repassados pelo
partido, inclusive os relativos à cota do Fundo Partidário, recursos próprios ou doações de
pessoas físicas, na forma estabelecida nesta Lei.
Art. 21. O candidato é solidariamente responsável com a pessoa indicada na forma do
art. 20 desta Lei pela veracidade das informações financeiras e contábeis de sua
campanha, devendo ambos assinar a respectiva prestação de contas.
Art. 22. É obrigatório para o partido e para os candidatos abrir conta bancária específica
para registrar todo o movimento financeiro da campanha.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Financiamento de Campanha e Prestação de Contas:
• Art. 22-A. Os candidatos estão obrigados à inscrição no Cadastro Nacional da 
Pessoa Jurídica - CNPJ.
• § 1o Após o recebimento do pedido de registro da candidatura, a Justiça Eleitoral 
deverá fornecer em até 3 (três) dias úteis, o número de registro de CNPJ.
• § 2o Cumprido o disposto no § 1o deste artigo e no § 1o do art. 22, ficam os 
candidatos autorizados a promover a arrecadação de recursos financeiros e a 
realizar as despesas necessárias à campanha eleitoral.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Financiamento de Campanha e Prestação de Contas:
• § 3º Desde o dia 15 de maio do ano eleitoral, é facultada aos pré-candidatos a 
arrecadação prévia de recursos na modalidade prevista no inciso IV do § 4o do art. 
23 desta Lei, mas a liberação de recursos por parte das entidades arrecadadoras 
fica condicionada ao registro da candidatura, e a realização de despesas de 
campanha deverá observar o calendário eleitoral. (Incluído pela Lei nº 13.488, de 
2017)
• § 4o Na hipótese prevista no § 3o deste artigo, se não for efetivado o registro da 
candidatura, as entidades arrecadadoras deverão devolver os valores arrecadados 
aos doadores. (Incluído pela Lei nº 13.488, de 2017)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13488.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13488.htm#art1
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Pesquisa Eleitoral (art. 33):
- registro junto à Justiça Eleitoral, 5 dias antes da divulgação;
- Indicação de quem contratou a pesquisa;
- valor e origem dos recursos, metodologia e período de realização da
pesquisa;
- plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução,
nível econômico e área física de realização do trabalho a ser executado,
intervalo de confiança e margem de erro;
- sistema interno de controle e verificação, conferência e fiscalização da
coleta de dados e do trabalho de campo;
- nome de quem pagou pela realização do trabalho e cópia da respectiva
nota fiscal.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Pesquisa Eleitoral (art. 33):
• § 3º A divulgação de pesquisa sem o prévio registro das informações
de que trata este artigo sujeita os responsáveis a multa no valor de
cinqüenta mil a cem mil UFIR.
• § 4º A divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível
com detenção de seis meses a um ano e multa no valor de cinqüenta
mil a cem mil UFIR.
• § 5º É vedada, no período de campanha eleitoral, a realização de
enquetes relacionadas ao processo eleitoral.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Propaganda Eleitoral.:
Art. 36. A propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto do ano da
eleição.
§ 1º Ao postulante a candidatura a cargo eletivo é permitida a realização, na quinzena
anterior à escolha pelo partido, de propaganda intrapartidária com vista à indicação de
seu nome, vedado o uso de rádio, televisão e outdoor.
• Propaganda Eleitoral.:
§ 2º Não será permitido qualquer tipo de propaganda política paga no rádioe na
televisão.
§ 4o Na propaganda dos candidatos a cargo majoritário deverão constar, também, os
nomes dos candidatos a vice ou a suplentes de senador, de modo claro e legível, em
tamanho não inferior a 30% (trinta por cento) do nome do titular.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Propaganda Eleitoral.:
Art. 36-A. Não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não
envolvam pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura, a exaltação
das qualidades pessoais dos pré-candidatos e os seguintes atos, que poderão ter
cobertura dos meios de comunicação social, inclusive via internet:
- entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet
(dever de conferir tratamento isonômico)
• Propaganda Eleitoral.:
Art. 36-B. Será considerada propaganda eleitoral antecipada a convocação, por
parte do Presidente da República, dos Presidentes da Câmara dos Deputados, do
Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal, de redes de radiodifusão para
divulgação de atos que denotem propaganda política ou ataques a partidos
políticos e seus filiados ou instituições.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Propaganda Eleitoral.:
Art. 37. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a
ele pertençam, e nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública,
sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros
equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza,
inclusive pichação, inscrição a tinta e exposição de placas, estandartes, faixas, cavaletes,
bonecos e assemelhados.
*PENALIDADE: MULTA DE 2 A 8 MIL REAIS
• Propaganda Eleitoral:
Art. 37. § 2º Não é permitida a veiculação de material de propaganda eleitoral em bens
públicos ou particulares, exceto de:
I - bandeiras ao longo de vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom
andamento do trânsito de pessoas e veículos;
II - adesivo plástico em automóveis, caminhões, bicicletas, motocicletas e janelas
residenciais, desde que não exceda a 0,5 m² (meio metro quadrado)
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Propaganda Eleitoral:
§ 8o A veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares deve ser espontânea e
gratuita, sendo vedado qualquer tipo de pagamento em troca de espaço para esta
finalidade.
• Propaganda Eleitoral:
Art. 39. A realização de qualquer ato de propaganda partidária ou eleitoral, em recinto
aberto ou fechado, não depende de licença da polícia.
§ 1º O candidato, partido ou coligação promotora do ato fará a devida comunicação à
autoridade policial em, no mínimo, vinte e quatro horas antes de sua realização, a fim
de que esta lhe garanta, segundo a prioridade do aviso, o direito contra quem tencione
usar o local no mesmo dia e horário.
§ 2º A autoridade policial tomará as providências necessárias à garantia da realização
do ato e ao funcionamento do tráfego e dos serviços públicos que o evento possa
afetar.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Propaganda Eleitoral:
§ 3º O funcionamento de alto-falantes ou amplificadores de som, ressalvada a hipótese
contemplada no parágrafo seguinte, somente é permitido entre as oito e as vinte e duas
horas, sendo vedados a instalação e o uso daqueles equipamentos em distância inferior a
duzentos metros.
• Propaganda Eleitoral
§ 6o É vedada na campanha eleitoral a confecção, utilização, distribuição por comitê,
candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes,
cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar
vantagem ao eleitor.
§ 7o É proibida a realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de
candidatos, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade
de animar comício e reunião eleitoral.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Propaganda Eleitoral:
Art. 43. São permitidas, até a antevéspera das eleições, a divulgação paga, na imprensa
escrita, e a reprodução na internet do jornal impresso, de até 10 (dez) anúncios de
propaganda eleitoral, por veículo, em datas diversas, para cada candidato, no espaço máximo,
por edição, de 1/8 (um oitavo) de página de jornal padrão e de 1/4 (um quarto) de página de
revista ou tabloide.
• Propaganda Eleitoral:
Art. 44. A propaganda eleitoral no rádio e na televisão restringe-se ao horário gratuito
definido nesta Lei, vedada a veiculação de propaganda paga.
• Propaganda Eleitoral:
Art. 44. A propaganda eleitoral no rádio e na televisão restringe-se ao horário gratuito
definido nesta Lei, vedada a veiculação de propaganda paga.
Art. 47. As emissoras de rádio e de televisão e os canais de televisão por assinatura
mencionados no art. 57 reservarão, nos trinta e cinco dias anteriores à antevéspera das
eleições, horário destinado à divulgação, em rede, da propaganda eleitoral gratuita, na forma
estabelecida neste artigo.
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Propaganda Eleitoral:
Art. 44. A propaganda eleitoral no rádio e na televisão restringe-se ao horário gratuito definido nesta Lei,
vedada a veiculação de propaganda paga.
Art. 47. As emissoras de rádio e de televisão e os canais de televisão por assinatura mencionados no art. 57
reservarão, nos trinta e cinco dias anteriores à antevéspera das eleições, horário destinado à divulgação, em
rede, da propaganda eleitoral gratuita, na forma estabelecida neste artigo.
• Propaganda Eleitoral:
Art. 46. Independentemente da veiculação de propaganda eleitoral gratuita no horário definido nesta Lei, é
facultada a transmissão por emissora de rádio ou televisão de debates sobre as eleições majoritária ou
proporcional, assegurada a participação de candidatos dos partidos com representação no Congresso Nacional,
de, no mínimo, cinco parlamentares, e facultada a dos demais, observado o seguinte: (Redação dada pela
Lei nº 13.488, de 2017)
I - nas eleições majoritárias, a apresentação dos debates poderá ser feita:
a) em conjunto, estando presentes todos os candidatos a um mesmo cargo eletivo;
b) em grupos, estando presentes, no mínimo, três candidatos;
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Propaganda Eleitoral:
Art. 57-A. É permitida a propaganda eleitoral na internet, nos termos desta Lei,
após o dia 15 de agosto do ano da eleição.
Art. 57-B. A propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas seguintes
formas:
I - em sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e
hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet
estabelecido no País;
II - em sítio do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à
Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de
internet estabelecido no País;
ELEIÇÕES – lei 9.504/1997
• Propaganda Eleitoral:
III - por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente
pelo candidato, partido ou coligação;
IV - por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e aplicações
de internet assemelhadas cujo conteúdo seja gerado ou editado por:
a) candidatos, partidos ou coligações; ou
b) qualquer pessoa natural, desde que não contrate impulsionamento de conteúdos.
• Propaganda Eleitoral:
Art. 57-C. É vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na
internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de
forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos, coligações e
candidatos e seus representantes.
ILÍCITOS ELEITORAIS
• Crimes Eleitorais – Art. 289 e segs. do CE e outros
• Captação ilícita de sufrágio – Art. 41-A da Lei 9.504/1997
• Gastos de campanha indevidos – Art. 30-A da Lei 9.504/1997
• Condutas Vedadas – art. 73 da Lei 9504/1997
• Abuso de Poder Político – Art. 22 da LC 64/1990 e Art. 14, §10, CF
• Abuso de Poder Econômico – Art. 22 da LC 64/1990 e Art. 14, §10, CF
• Abuso de Meios de Comunicação – Art. 22 da LC 64/1990 e Art. 14,
§10, CF
Direito processual eleitoral
• Ações Eleitorais:
1) Ação de Investigação Judicial Eleitoral - AIJE
2) Ação de Impugnação de Mandato Eletivo –AIME
3) Impugnação de Candidatura
• Recursos no Processo Eleitoral:
1) Recurso Eleitoral
2) Recurso Especial – RESPE
3) Recurso Extraordinário
4) Recurso contra a Expedição de Diploma

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