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UNIVERSIDADE CEUMA CURSO DE DIREITO SUZANNE CARIOLANO CARVALHO (015133) RESUMO: Palestra – Fake News e responsabilidade jurídica no Brasil SÃO LUÍS 2023 Palestra - Fake News e responsabilidade jurídica no Brasil Convidado Dr. Paulo Brasil Menezes A democracia brasileira é imatura e frágil, nessa situação é comum visualizarmos que a presença de fake news e outras formas de causar insegurança no que diz respeito a informação. No Brasil, as fake news são mais comumente propagadas no cenário eleitoral, com o objetivo de prejudicar a reputação de candidatos e a visão do povo quanto aos mesmos. A desinformação disparada massivamente não está restrita meramente ao período eleitoral, tendem a ocorrer antes mesmo de os nomes da chapa eleitoral se quer serem formalmente anunciados, quanto a esse cenário o Poder Judiciário tem procurado se movimentar a fim de evitar que as noticiais falsa u adulteradas tomem força de verdade e acabem sendo decisivas nas eleições e em demais cenários. Apesar de Fake News serem repudiadas socialmente, na legislação brasileira não há a tipificação criminal para a condução de criação de uma noticia falsa, o que poderia ser visto como uma necessidade cogitável diante do cenário político de instabilidade democrática e imaturidade eleitoral. A imaturidade e fragilidade da democracia brasileira são desafios evidentes, especialmente quando se observa a disseminação generalizada de fake news e outras formas de desinformação. No contexto brasileiro, as fake news são frequentemente utilizadas como instrumentos no cenário eleitoral, visando prejudicar a reputação de candidatos e influenciar a percepção pública sobre eles. A presença constante de notícias falsas não se limita ao período eleitoral, muitas vezes surgindo mesmo antes da formalização das candidaturas, levando o Poder Judiciário a adotar medidas para conter a propagação de informações adulteradas que possam influenciar de maneira indevida nas eleições e em outros cenários. O papel do Poder Judiciário na contenção das fake news destaca a importância de mecanismos regulatórios e legais para mitigar os danos causados por informações distorcidas, preservando a integridade do processo eleitoral e fortalecendo a confiança na democracia. Embora a desinformação seja amplamente repudiada socialmente, a ausência de uma tipificação criminal específica para a criação e disseminação de notícias falsas na legislação brasileira é uma lacuna considerável. Em um cenário político marcado pela instabilidade democrática e imaturidade eleitoral, a implementação de leis mais específicas poderia ser considerada uma necessidade urgente para responsabilizar aqueles que deliberadamente propagam desinformação. A discussão sobre a tipificação criminal de fake news levanta questões importantes sobre a liberdade de expressão e a regulamentação do espaço digital, onde grande parte da disseminação dessas notícias ocorre. É imperativo que as autoridades brasileiras desenvolvam estratégias eficazes não apenas para punir aqueles que perpetuam informações falsas, mas também para educar a população sobre como identificar e combater a desinformação. Além das ações punitivas, investir em educação midiática e promover a conscientização sobre os riscos associados às fake news são elementos cruciais para fortalecer a resiliência da sociedade contra a manipulação da informação. Em última análise, a construção de uma democracia mais robusta no Brasil demanda um esforço conjunto que envolva a sociedade, as instituições governamentais e a mídia, visando criar um ambiente em que a verdade prevaleça sobre a desinformação. UNIVERSIDADE CEUMA CURSO DE DIREITO SUZANNE CARIOLANO CARVALHO (015133) RESUMO: Palestra – Fake News e responsabilidade jurídica no Brasil
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