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EEEP MARIA MÔSA DA SILVA PROFESSOR: DE ASSIS LOPES COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA TURMA: 1° ANO C, INFORMÁTICA Ocara, 06 de Março de 2024 Os fenômenos geológicos e suas consequências • Ao longo da história, os fenômenos geológicos têm causado catástrofes e afetado a humanidade. Uma das mais conhecidas foi a destruição da cidade de Pompeia, na Itália, soterrada pelas lavas e cinzas do vulcão Vesúvio em 79 d.C. Vestígios desse acontecimento ainda impressionam o mundo, como você pode observar na foto abaixo. • Por meio de pesquisas, alguns estudiosos supõem que os materiais expelidos dos vulcões emanem da região do magma, uma das camadas internas do planeta, situada a cerca de 50 km abaixo da crosta terrestre. A análise desses materiais mostra, por exemplo, a presença de ferro, elemento que estaria na composição do magma. Mas o que são vulcões e como acontecem as erupções vulcânicas? • Segundo a Teoria da Tectônica de Placas, as massas rochosas que formam a superfície terrestre estão em constante movimento, pois flutuam no material pastoso do magma. O afastamento entre elas pode provocar rachaduras na crosta e a expulsão de lavas, cinzas e gases que, na superfície, se manifestam na forma de erupções vulcânicas. Os vulcões são estruturas geológicas, em geral na forma de cone, que se formam a partir da explosão desses materiais ejetados do interior do planeta. • O movimento das placas tectônicas também é responsável pela ocorrência de abalos sísmicos. Os de alta intensidade são chamados terremotos e ocorrem quando as pressões de uma placa sobre a outra liberam uma energia explosiva. Exemplo disso é o choque das placas africana e eurasiana, que provoca terremotos na Turquia e no Irã. Abalos sísmicos de baixa intensidade, ou tremores de terra, também podem ocorrer em áreas da crosta terrestre localizadas no meio de uma placa tectônica. É o caso do Brasil, situado no centro da placa sul-americana, que tem registrado pequenos tremores de terra em estados do Nordeste e do Centro-Oeste. Os desastres ambientais e o espaço geográfico • Quando a movimentação das placas tectônicas desloca grandes blocos rochosos no assoalho oceânico, resultando em terremotos ou vulcanismo, provoca a formação de ondas gigantescas, que são chamadas de tsunamis ou maremotos. Nesse caso, os tsunamis são também considerados fenômenos geológicos. Mas eles podem ser causados ainda pelo deslizamento de sedimentos em taludes submarinos, pela ação de furacões ou pelo forte impacto de meteoritos na água oceânica. • Tsunami é uma palavra de origem japonesa que pode ser traduzida como “onda do porto” (tsu significa “porto” e nami “onda”). As ondas dos tsunamis podem se deslocar no oceano por milhares de quilômetros a uma velocidade de até 700 km/h. Em alto-mar, onde as águas são profundas, essas ondas causam poucos impactos; mas quando atingem as áreas costeiras, de baixa profundidade, elas podem alcançar até 40 metros de altura. Nessas dimensões, as ondas destroem edifícios e chegam a causar milhares de mortes. • Uma indicação prévia de tsunami é a retração das águas costeiras minutos antes da sua ocorrência. Infelizmente, esse intervalo de tempo é demasiado pequeno para evitar as grandes tragédias. Os sismógrafos, entretanto, podem detectar ondas de propagação de tremores de terra em solos oceânicos a quilômetros de distância e alertar sobre o avanço de tsunamis a caminho das áreas costeiras. • Foi o que aconteceu no Japão, em 2011, quando um terremoto de 8,9 graus na escala Richter, com epicentro no Oceano Pacífico, a 130 km do país, atingiu o território. O alerta sobre o terremoto, e a subsequente vinda de um tsunami, possibilitou a evacuação de muitas pessoas da linha costeira japonesa e de outros países do Pacífico. Mesmo assim, ondas de até 10 metros de altura cobriram a costa nordeste do país, e o tsunami destruiu quase tudo que encontrou pela frente, causando a morte de centenas de pessoas. • Mas o maior desastre ambiental do Japão ainda estava por vir. As fortes ondas atingiram a usina nuclear da província de Fukushima, causando a explosão e o incêndio de seis reatores atômicos. Esse desastre nuclear foi o segundo maior do mundo, só perdendo para a explosão na usina nuclear de Chernobil, na antiga União Soviética, em 1986. A tragédia no Japão alarmou o mundo e obrigou líderes mundiais a reverem as condições de segurança nas instalações atômicas, tanto naquelas que seriam construídas quanto nas que já estavam em funcionamento. Vulcões ativos no mundo • Villarica – Chile • Tungurahua – Equador • Monte Rainier – Estados Unidos • Santa Helena – Estados Unidos • Colima – México • Nyiragongo – Congo • Vesúvio – Itália • Etna – Itália • Eyjafjallajökull – Islândia • Sakurajima – Japão Slide 1: EEEP MARIA MÔSA DA SILVA PROFESSOR: DE ASSIS LOPES Slide 2: Os fenômenos geológicos e suas consequências Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6: Os desastres ambientais e o espaço geográfico Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18: Vulcões ativos no mundo
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