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BLOCO 01 - CNU - DICAS

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APRESENTAÇÃO 
 Olá, Coruja! 
 Chegamos, enfim, à última semana antes do grande dia : o momento de colocar 
 todo o conhecimento em prática na prova do Concurso Unificado Nacional (CNU)! 
 Que maratona, não foi? 
 No decorrer dos últimos meses, trilhamos uma jornada intensa junto a você. Foram 
 vários cursos, aulas e simulados, tudo isso para deixá-lo cada vez mais capacitado 
 a alcançar seu tão almejado sonho e conseguir, de uma vez por todas, 
 conquistar seu espaço no serviço público! 
 Embora a ansiedade possa estar batendo na porta, sabemos que cada minuto, 
 cada mínimo detalhe , poderá fazer a diferença na sua aprovação! Mais do que 
 nunca, é preciso revisar, aperfeiçoar os detalhes e garantir que, no dia da prova, você 
 estará 100% preparado! 
 Neste contexto, nossos professores reuniram diversas dicas para que você possa ir 
 para a prova com alguns detalhes importantes na cabeça, com observações diretas 
 que poderão ajudá-lo a marcar o “X” naquela questão que fará a diferença no seu 
 resultado final! 
 Gostou da proposta? Então, vamos lá! 
 Bons estudos e sucesso! 
 Estratégia Concursos 
 SUMÁRIO 
 Bloco 01 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias ___________________________ 4 
 Eixo Temático 1 – Gestão Governamental e Governança Pública ______________ 4 
 Gestão Governamental - Elisabete Moreira ____________________________ 4 
 Gestão de Riscos - Rodrigo Rennó __________________________________ 5 
 Controles Interno e Externo e LGPD - Antonio Daud _____________________ 6 
 Sustentabilidade das Contratações - André Rocha _____________________ 10 
 Eixo Temático 2 - Políticas Públicas ____________________________________ 11 
 Propriedade Intelectual e Industrial - Jonathan Roitman _________________ 11 
 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR. Lei nº 9.393/1996 e 
 alterações - Fábio Dutra __________________________________________ 12 
 Legislação sobre Direitos Autorais - Cadu Carrilho _____________________ 12 
 Decreto do SUASA (Decreto nº 5.741/2006) e Lei 14.515/2022 - Nicolle 
 Fridlund _______________________________________________________ 13 
 Legislação Ambiental e Resoluções CONAMA - André Rocha ____________ 14 
 Sistema Nacional de Cadastro Rural - Paulo Sousa ____________________ 16 
 Lei nº 12.111/2009 - Mariana Moronari _______________________________ 17 
 Concessão e Permissão - Herbert Almeida ___________________________ 18 
 Lei nº 9.427/1996 - Mariana Moronari _______________________________ 19 
 Legislação Relativa à Energia Elétrica (Leis nº 10.438/2002, 10.848/2004 e 
 12.783/2013) - Nick Simonek ______________________________________ 20 
 Eixo Temático 3 – Gestão Ambiental e Tecnológica, Sustentabilidade e Energia _ 21 
 Gestão Ambiental e Temas Correlatos - André Rocha ___________________ 21 
 Propriedade Intelectual e Industrial – Cadu Carrilho ____________________ 22 
 Energia e Temas Correlatos - Mariana Moronari _______________________ 23 
 Auditorias - Guilherme Santanna ___________________________________ 24 
 Eixo Temático 4 – Planejamento e Gestão de Obras, Políticas Públicas de 
 Infraestrutura e Acessibilidade ________________________________________ 25 
 Planejamento e Gestão de Obras - Guilherme Venturim _________________ 25 
 Planejamento e Gestão de Obras - 1.5 e 1.6 - Felipe Canella _____________ 26 
 Políticas Públicas Relacionadas à Infraestrutura - André Rocha ___________ 27 
 Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, de Transportes e da Habitação. 
 Estatuto das Cidades - Núbia Ferreira _______________________________ 29 
 Lei no 11.488/2007 (Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da 
 Infraestrutura – REIDI) - Arthur Conde _______________________________ 29 
 Infraestrutura de Energia Elétrica - Mariana Moronari ___________________ 30 
 Acessibilidade - Núbia Ferreira _____________________________________ 31 
 Planejamento e Gestão de Obras - Andressa Lisboa ___________________ 32 
 Eixo Temático 5 – Engenharia Cartográfica E Geoprocessamento ____________ 33 
 Engenharia Cartográfica e Geoprocessamento - Monik Begname _________ 33 
 Engenharia Cartográfica e Geoprocessamento - Alexandre Vastella ________ 35 
 Estatística - Jhoni Zini ____________________________________________ 35 
 2 
 Blocos 1 a 7 - Conhecimentos Gerais ___________________________________ 37 
 Políticas Públicas - Stefan Fantini __________________________________ 37 
 Políticas Públicas - Rodrigo Rennó _________________________________ 39 
 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - Nelma Fontana ___ 39 
 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - Ricardo Torques __ 40 
 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - André Rocha _____ 41 
 Ética e Integridade - Tiago Zanolla __________________________________ 42 
 Ética e Integridade - Antonio Daud __________________________________ 43 
 Ética e Integridade - Paolla Ramos _________________________________ 51 
 Diversidade e Inclusão na Sociedade - Rodolfo Gracioli _________________ 52 
 Administração Pública Federal - Herbert Almeida ______________________ 53 
 Finanças Públicas - Amanda Aires __________________________________ 56 
 Finanças Públicas - Leandro Ravyelle _______________________________ 57 
 3 
 Bloco 01 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias 
 Eixo Temático 1 – Gestão Governamental e Governança 
 Pública 
 Gestão Governamental - Elisabete Moreira 
 PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA 
 No âmbito do planejamento estratégico, são utilizadas diversas metodologias e ferramentas: 
 ● Cinco forças de Porter: analisa a influência de fornecedores, clientes, produtos substitutos, 
 novos entrantes e nível de rivalidade na lucratividade média de uma organização (concorrência). 
 ● Matriz SWOT: levanta informações do ambiente externo – oportunidades e ameaças – e do 
 ambiente interno – pontos fracos e fortes. 
 ● Matriz BCG: analisa volume, participação e o crescimento de mercado do portfólio de produtos 
 de uma empresa, classificando-os como ponto de interrogação, estrela, vaca leiteira e abacaxi (ou 
 vira-lata). 
 ● Matriz GE-McKinsey: analisa, a partir dos eixos atratividade e força competitiva, o portfólio de 
 unidades de negócio, definindo as decisões de investir ou crescer; seletividade ou cautela; e colher ou 
 desinvestir. 
 ● Matriz Ansoff: propõe quatro estratégias de crescimento, a partir dos fatores produto e 
 mercado — penetração de mercado, desenvolvimento de produtos, desenvolvimento de mercados e 
 diversificação. 
 FERRAMENTAS DE GESTÃO PÚBLICA - METODOLOGIA OKR ( OBJECTIVE KEY RESULTS ) 
 OKR ( Objectives and Key Results ) ou Objetivos e Resultados-Chave é uma metodologia sistêmica de 
 gestão que direciona de forma ágil os colaboradores ao alcance de objetivos. Deve estabelecer de três 
 a cinco objetivos de alto nível qualitativo, alinhados com o planejamento estratégico, e cada um deles 
 deve trazer de três a cinco metas mensuráveis e quantitativas, definidas a partir de um formato de 
 pontuação que pode ser de 0,00 a 1,0 ou de o% a 100%. 
 GESTÃO DE PROJETOS 
 Projeto é um esforço temporário para criar um produto, serviço ou resultado único e exclusivo. No 
 contexto de gerenciamento de projetos, podemos ter portfólios, programas e projetos. Os projetos, 
 segundo o Guia PMBOK, devem ser pensadosem termos de áreas de conhecimento que se utilizam 
 de diversas ferramentas, como: 
 ● Termo de Abertura do Projeto: documento que contém informações levantadas durante a fase 
 de iniciação de um projeto, cujo objetivo é formalizar as necessidades do negócio, dos clientes e do 
 novo produto. 
 4 
 ● Rede PERT: diagrama do fluxo de todas as atividades a partir do cálculo da média ponderada 
 das estimativas de tempo otimista, pessimista e mais provável do tempo das atividades de um 
 projeto. 
 ● Rede CPM: diagrama do conjunto de atividades do caminho crítico, as quais não poderão 
 sofrer atrasos, sob pena de comprometer o prazo final do projeto. 
 ● Gráfico de Gantt: diagrama de barras horizontais que detalha as atividades a serem feitas, a 
 ordem em que devem acontecer, seus responsáveis e a duração estimada de cada uma delas. 
 ● EAP – estrutura analítica de projeto: diagrama que representa a subdivisão das entregas e do 
 trabalho a ser executado pela equipe envolvida no projeto, até sua menor divisão, denominada 
 pacotes de trabalho. 
 Gestão de Riscos - Rodrigo Rennó 
 DEFINIÇÃO DE RISCO 
 Um risco é um aspecto futuro que apresenta algum grau de incerteza e que pode afetar positiva ou 
 negativamente a organização. 
 TRATAMENTO DE RISCOS 
 Define as opções para lidar com os riscos identificados e avaliados, buscando mitigar, transferir, evitar 
 ou aceitar riscos, dependendo de sua prioridade e impacto. 
 AVALIAÇÃO DE RISCOS 
 A avaliação de riscos é um processo dentro da gestão de riscos que envolve a análise e a comparação 
 de riscos identificados contra critérios estabelecidos para determinar sua prioridade. Esse processo 
 considera a probabilidade de ocorrência dos riscos e seus impactos potenciais, facilitando a decisão 
 sobre que riscos precisam de tratamento e a ordem de prioridade para ação. 
 5 
 Controles Interno e Externo e LGPD - Antonio Daud 
 CONTROLES INTERNO E EXTERNO 
 6 
 7 
 LGPD 
 8 
 9 
 Sustentabilidade das Contratações - André Rocha 
 PRINCIPAIS TÓPICOS DA SUSTENTABILIDADE NAS CONTRATAÇÕES 
 ⇒ O desenvolvimento nacional sustentável é princípio que deve ser observado na aplicação da 
 Lei de Licitações; 
 ⇒ Incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável é um dos objetivos do 
 processo licitatório; 
 ⇒ Os anteprojetos de engenharia e os projetos básicos deverão considerar o impacto ambiental 
 do empreendimento; 
 ⇒ Os critérios de julgamento das propostas podem considerar os custos indiretos, relacionados 
 com, entre outros fatores vinculados ao seu ciclo de vida, o impacto ambiental do objeto licitado; 
 ⇒ O estudo técnico preliminar deve considerar a descrição de possíveis impactos ambientais e 
 respectivas medidas mitigadoras , incluídos requisitos de baixo consumo de energia e de outros 
 10 
 recursos, bem como logística reversa para desfazimento e reciclagem de bens e refugos, quando 
 aplicável. 
 MARGEM DE PREFERÊNCIA, CRITÉRIOS DE DESEMPATE E DISPENSA 
 ⇒ No processo de licitação, pode ser estabelecida margem de preferência para bens reciclados , 
 recicláveis ou biodegradáveis ; 
 ⇒ Em caso de empate entre duas ou mais propostas, um possível critério de desempate é o 
 serviço ser prestado por empresas que comprovem a prática de mitigação climática; 
 ⇒ É dispensável a licitação para contratação que tenha por objeto a coleta, processamento e 
 comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis , em áreas com sistema de 
 coleta seletiva de lixo, realizados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente de 
 pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais 
 recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde 
 pública. 
 Eixo Temático 2 - Políticas Públicas 
 Propriedade Intelectual e Industrial - Jonathan Roitman 
 CESSÃO OU LICENCIAMENTO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL 
 Cessão é a transferência definitiva da propriedade intelectual para outra pessoa , enquanto o 
 licenciamento é um acordo que permite o uso da propriedade intelectual por terceiros, mas o 
 titular dos direitos mantém a propriedade e o controle sobre a obra . 
 COMPETÊNCIA DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (NIT) 
 O Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) é uma estrutura instituída por uma ou mais Instituições de 
 Ciência e Tecnologia (ICTs), com ou sem personalidade jurídica própria, que tenha por finalidade a 
 gestão de política institucional de inovação. Uma de suas competências é a de opinar pela 
 conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição. 
 DEFINIÇÃO DE INTELIGÊNCIA TECNOLÓGICA 
 Inteligência tecnológica é a capacidade de identificar e interpretar tendências tecnológicas, 
 antecipando-se a possíveis mudanças e descobrindo oportunidades de inovação . 
 11 
 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR. Lei nº 
 9.393/1996 e alterações - Fábio Dutra 
 LANÇAMENTO DO ITR - HOMOLOGAÇÃO 
 A apuração e o pagamento do ITR serão efetuados pelo contribuinte, independentemente de prévio 
 procedimento da administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da 
 Receita Federal, sujeitando-se à homologação posterior. 
 Anualmente , o contribuinte deve apresentar um documento denominado Documento de 
 Informação e Apuração do ITR – DIAT. 
 ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO ITR 
 Compete à Secretaria da Receita Federal a administração do ITR, incluídas as atividades de 
 arrecadação, tributação e fiscalização. 
 A Secretaria da Receita Federal poderá celebrar convênio com o Instituto Nacional de Colonização e 
 Reforma Agrária - INCRA, com a finalidade de delegar as atividades de fiscalização das informações 
 sobre os imóveis rurais 
 IMUNIDADE ITR 
 O ITR não incide sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua família, o 
 proprietário que não possua outro imóvel. 
 Pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a : 
 I - 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal 
 mato-grossense e sul-mato-grossense; 
 II - 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental; 
 III - 30 ha, se localizado em qualquer outro município. 
 Legislação sobre Direitos Autorais - Cadu Carrilho 
 TIPOS DE OBRAS PROTEGIDAS POR DIREITOS AUTORAIS. 
 São consideradas obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio 
 ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais 
 como os textos de obras literárias, artísticas ou científicas; as conferências, alocuções, sermões e outras 
 obras da mesma natureza; as composições musicais, tenham ou não letra; as obras audiovisuais, 
 sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas; entre outras. 
 12 
 SITUAÇÕES QUE NÃO SÃO CONSIDERADAS INVENÇÕES NEM MODELO DE UTILIDADE. 
 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: descobertas, teorias científicas e métodos 
 matemáticos; as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética; 
 programas de computador em si; regras de jogo; técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem 
 como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal.DEFINIÇÃO DE CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO 
 A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de 
 instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em 
 dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade. Esse título poderá ser emitido, 
 com ou sem garantia, real ou fidejussória, cedularmente constituído. 
 Decreto do SUASA (Decreto nº 5.741/2006) e Lei 14.515/2022 - 
 Nicolle Fridlund 
 OBJETIVOS DO SUASA 
 Proteção da saúde dos animais 
 Sanidade dos vegetais 
 Idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária 
 Identidade, qualidade e segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários 
 finais destinados aos consumidores 
 SISTEMAS DO SUAS ADJETIVOS 
 Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (SISBI-POV) 
 Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA) 
 Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Pecuários (SISBI-PEC) 
 Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Agrícolas (SISBI-AGRI) 
 13 
 PRINCÍPIOS ELEMENTARES DA FISCALIZAÇÃO 
 São princípios elementares da fiscalização: 
 I - atuação baseada no gerenciamento de riscos; 
 II - atuação preventiva, a qual permita que eventual irregularidade de natureza leve possa ser sanada 
 antes da autuação do agente, sempre que possível; 
 III - intervenção subsidiária e excepcional na atividade econômica dos agentes, justificada apenas nas 
 situações de prevalência do interesse público sobre o privado; 
 IV - orientação pela isonomia, pela uniformidade e pela publicidade na relação com o agente da ação 
 fiscalizatória, assegurado o amplo acesso aos processos administrativos em que o estabelecimento 
 seja parte interessada; 
 V - obediência às garantias conferidas pela Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, sobretudo em 
 relação ao direito à inovação tecnológica e à presunção de boa-fé, entre outros. 
 Observação: A Lei no 13.874, de 20 de setembro de 2019, institui a Declaração de Direitos de Liberdade 
 Econômica e estabelece garantias de livre mercado. 
 INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 
 A inspeção e a fiscalização de estabelecimentos de produtos de origem animal que realizem o 
 comércio interestadual ou internacional são de competência do Departamento de Inspeção de 
 Produtos de Origem Animal - DIPOA e do Serviço de Inspeção Federal - SIF, vinculado ao MAPA. No 
 caso do SISBI-POA, a inspeção e a fiscalização nos estabelecimentos de produtos de origem animal 
 que realizem comércio interestadual podem ser executadas pelos serviços de inspeção dos Estados, 
 do Distrito Federal e dos Municípios, desde que haja reconhecimento da equivalência dos 
 respectivos serviços (SIE, SIM) junto ao MAPA, conforme o disposto na legislação específica do 
 Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária - SUASA, de acordo com o disposto na Lei nº 
 8.171, de 17 de janeiro de 1991 , e na Lei nº 9.712, de 20 de novembro de 1998 . 
 Porém, não confunda: apenas os estabelecimentos de produtos de origem animal que funcionem sob 
 o SIF podem realizar comércio internacional. 
 Legislação Ambiental e Resoluções CONAMA - André Rocha 
 14 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8171.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8171.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9712.htm
 PROTEÇÃO INTEGRAL X USO SUSTENTÁVEL (SNUC) 
 RESUMO DE SERVIDÃO AMBIENTAL 
 REQUISITOS PARA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE SER COMPUTADA COMO RESERVA 
 LEGAL (LEI Nº 12.651/2012, ART.15). 
 15 
 IMPOSIÇÃO E GRADAÇÃO DA PENALIDADE (LEI Nº 9.605/1998, ART. 6º). 
 Na imposição e gradação das penalidades, a autoridade deve observar os GAS : 
 G ravidade do fato 
 A ntecedentes do infrator 
 S ituação econômica do infrator (no caso da multa) 
 Sistema Nacional de Cadastro Rural - Paulo Sousa 
 CADASTRO NACIONAL DE IMÓVEIS RURAIS – CNIR 
 Quem deve prestar as informações que alimentam a base do CNIR? Conforme o art. 2º, da Lei 
 5.868/1972, ficam obrigados a prestar declaração de cadastro todos os proprietários, titulares de 
 domínio útil ou possuidores a qualquer título de imóveis rurais que sejam ou possam ser destinados à 
 exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal ou agroindustrial. 
 O CCIR - DOCUMENTO EXPEDIDO PELO INCRA QUE COMPROVA A REGULARIDADE CADASTRAL 
 DO IMÓVEL RURAL. 
 Só com o CCIR é possível transferir, arrendar, hipotecar, desmembrar, partilhar, em caso de divórcio ou 
 herança, o imóvel rural. Igualmente, só com ele é possível conseguir financiamentos bancários para 
 investimentos na propriedade rural. Ou seja, sem o CCIR, o proprietário rural fica impedido de mexer 
 em sua propriedade. 
 16 
 REGISTRO DAS TERRAS INDÍGENAS - LEI Nº 10.267/2001 
 Tentando minimizar conflitos indígenas, a Lei passa a exigir o registro das terras indígenas em nome 
 da União, bem como, se constatada a existência de domínio privado nos limites da terra indígena, 
 durante o procedimento de demarcação, a necessidade de a União requerer ao Oficial de Registro a 
 averbação, na respectiva matrícula, dessa circunstância. 
 Lei nº 12.111/2009 - Mariana Moronari 
 SISTEMAS ISOLADOS 
 Atualmente, existem 212 locais isolados , sendo que sua maior parte está na região Norte do Brasil 
 (Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá e Pará). Temos também a ilha de Fernando de Noronha 
 e algumas localidades do estado de Mato Grosso. Com relação às capitais, a única que ainda não está 
 integrada ao SIN é Boa Vista (RR). 
 OPERAÇÃO DOS SISTEMAS ISOLADOS 
 O Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS) é o responsável pela coordenação e controle da 
 operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica do SIN e pelo planejamento da 
 operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização da Aneel. 
 ARTIGO 1 
 O Artigo 1º da Lei nº 12.111/2009 é um alicerce para a atuação das empresas de energia elétrica nos 
 Sistemas Isolados , estabelecendo a obrigatoriedade de atender a todos os mercados por meio de 
 licitação . As concessionárias, permissionárias e autorizadas devem escolher entre a modalidade de 
 concorrência ou leilão, sendo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) responsável por 
 conduzir essas licitações, seguindo as diretrizes do Ministério de Minas e Energia. 
 ARTIGO 3 
 O Artigo 3º detalha como os custos de geração de energia elétrica nos Sistemas Isolados são 
 reembolsados por meio da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Ele abrange os custos 
 associados à geração, regulamenta o reembolso de novos contratos e considera diversos fatores para 
 assegurar a sustentabilidade econômica e energética desses sistemas. 
 17 
 Concessão e Permissão - Herbert Almeida 
 SERVIÇOS PÚBLICOS 
 Desfazimento: 
 ⮚ Advento do termo contratual (término do prazo) 
 ⮚ Encampação (interesse público / lei autorizativa / indenização prévia) 
 ⮚ Caducidade (inadimplência da concessionária / processo administrativo) 
 ⮚ Anulação (ilegalidade) 
 ⮚ Rescisão (inadimplência do poder concedente / decisão judicial) 
 18 
 ⮚ Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, 
 no caso de empresa individual . 
 Observação: A Lei nº 9.074/1995 admite a utilização excepcional do leilão e prevê caso de 
 inexigibilidade de licitação. 
 Lei nº 9.427/1996- Mariana Moronari 
 INSTITUIÇÃO DA ANEEL 
 FINALIDADE 
 19 
 DIREÇÃO DA ANEEL 
 Legislação Relativa à Energia Elétrica (Leis nº 10.438/2002, 
 10.848/2004 e 12.783/2013) - Nick Simonek 
 ATRIBUIÇÕES ANEEL 
 A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL tem por finalidade regular e fiscalizar a produção, 
 transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, em conformidade com as políticas e 
 diretrizes do governo federal, ou seja, atua em todo o ciclo da energia elétrica até a chegada ao 
 consumidor final. 
 Em relação às suas atribuições, temos: 1) regulação e fiscalização da produção, transmissão, 
 distribuição e comercialização da energia elétrica; 2) implementar as políticas e diretrizes do governo 
 federal para a exploração da energia elétrica e o aproveitamento dos potenciais hidráulicos; 3) 
 estabelecer tarifas; 4) mediar conflitos entre os agentes e entre estes e os consumidores; 5) fiscalizar 
 concessões, permissões e serviços de energia elétrica; e 6) promover, mediante delegação, com base 
 no plano de outorgas e diretrizes aprovadas pelo Poder Concedente, os procedimentos licitatórios 
 para a contratação de concessionárias e permissionárias de serviço público para produção, 
 transmissão e distribuição de energia elétrica e para a outorga de concessão para aproveitamento de 
 potenciais hidráulicos 
 DIREÇÃO ANEEL 
 A ANEEL é dirigida por um Diretor-Geral e quatro Diretores, em regime de colegiado, cujas funções 
 são próprias de atos de gestão. Integram a estrutura da Aneel uma Procuradoria e uma Ouvidoria. 
 O Diretor-Geral e os Diretores serão nomeados pelo Presidente da República para cumprir mandatos 
 não coincidentes de 5 (cinco) anos, vedada a recondução . A nomeação dos membros da Diretoria 
 Colegiada dependerá de prévia aprovação do Senado Federal, nos termos da alínea “f” do inciso III do 
 art. 52 da Constituição Federal. 
 20 
 Eixo Temático 3 – Gestão Ambiental e Tecnológica, 
 Sustentabilidade e Energia 
 Gestão Ambiental e Temas Correlatos - André Rocha 
 DIFERENÇA ENTRE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO NO CONTEXTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
 Adaptação : iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos 
 frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima. 
 Mitigação : mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por 
 unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases 
 de efeito estufa e aumentem os sumidouros. 
 DIFERENÇA ENTRE ASPECTO AMBIENTAL E IMPACTO AMBIENTAL. 
 Aspecto ambiental : elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização, que interage 
 ou pode interagir com o meio ambiente. Ex.: produto tóxico no ambiente. 
 Impacto ambiental : modificação no meio ambiente, tanto adversa como benéfica, total ou 
 parcialmente resultante dos aspectos ambientais de uma organização. Ex.: morte da fauna edáfica 
 em função da presença de produto tóxico no ambiente. 
 ESTRUTURA DO SISNAMA 
 21 
 ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO SOBRE O MEIO AMBIENTE 
 (RIMA) 
 Exigidos para empreendimentos potencialmente causadores de significativa degradação do meio 
 ambiente. 
 Propriedade Intelectual e Industrial – Cadu Carrilho 
 ALCANCE DO CONCEITO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL 
 Propriedade intelectual é uma proteção assegurada por lei aos direitos sobre as criações humanas. 
 Sendo dividida em propriedade industrial, proteção essa prevista na Lei 9.279 de 1996, e direito autoral, 
 regrados na Lei 9.610 de 1998. 
 INSTITUTOS PROTEGIDOS PELA PROPRIEDADE INDUSTRIAL 
 A proteção legal sobre a propriedade industrial consiste na concessão de patentes de invenção e de 
 modelo de utilidade, além de prever o registro de marca e de desenho industrial. Essa lei procura 
 assegurar também repressão às falsas indicações geográficas e à concorrência desleal. 
 REGRAS BÁSICAS DE DIREITOS AUTORAIS 
 Nos termos da lei, os direitos autorais são considerados bens móveis para efeitos legais, e os negócios 
 jurídicos envolvendo direitos autorais devem ser interpretados restritivamente. Além disso, a 
 contrafação é um instituto previsto na lei que consiste na reprodução não autorizada de obra 
 protegida pelo direito autoral. 
 REQUISITOS PARA PATENTE 
 É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação 
 industrial. É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível 
 22 
 de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que 
 resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. 
 Energia e Temas Correlatos - Mariana Moronari 
 ORGANOGRAMA DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO 
 MATRIZ ENERGÉTICA E MATRIZ ELÉTRICA 
 A matriz energética representa o conjunto de fontes de energia disponíveis para diversos fins , 
 como, por exemplo, para movimentar automóveis, cozinhar, etc. Já a matriz elétrica é formada pelo 
 conjunto de fontes disponíveis para uma finalidade específica: a produção de energia elétrica ! 
 FONTES DE ENERGIA 
 Fontes não renováveis são consideradas aquelas que podem se esgotar, considerando uma 
 utilização mais veloz do que o tempo necessário para sua reposição na natureza. 
 Fontes renováveis são consideradas aquelas em que a reposição na natureza ocorre de forma mais 
 rápida. Dessa forma, a fonte primária de energia renova-se em ciclos caracterizados por um prazo 
 menor, sendo compatível com as necessidades energéticas. 
 23 
 ENERGIA HIDRÁULICA 
 O Brasil dispõe de uma matriz elétrica de origem predominantemente renovável , com destaque 
 para a fonte hídrica, que atualmente corresponde a 61,9% da oferta interna. 
 MODALIDADES TARIFÁRIAS 
 LIVRE ACESSO 
 Conforme a Lei Nº 9074/1995, é assegurado aos fornecedores e respectivos consumidores livre 
 acesso aos sistemas de distribuição e transmissão de concessionário e permissionário de serviço 
 público, mediante ressarcimento do custo de transporte envolvido , calculado com base em 
 critérios fixados pelo poder concedente ( § 6º) . 
 Auditorias - Guilherme Santanna 
 TIPOS DE AUDITORIA NO SETOR PÚBLICO 
 Auditoria Operacional: aquela que visa emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da 
 eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos 
 resultados. 
 24 
 CLASSIFICAÇÃO DO RELATÓRIO QUANTO À FORMA 
 Sumário executivo: tipo de relato com o resumo dos principais tópicos , pontos mais relevantes, 
 materiais ou críticos do relatório detalhado. Tem a finalidade de informar sucintamente o leitor e 
 motivar a continuidade da leitura das seções do relatório detalhado . A redação deve ser do tipo 
 manchete , porém sem perder de vista a objetividade e a clareza . 
 CLASSIFICAÇÃO DO RELATÓRIO QUANTO À NATUREZA DA OPINIÃO 
 Quanto à natureza da opinião, o relatório de auditoria classifica-se em relatório sem ressalva , com 
 ressalva (também chamado de “qualificado exceto por”), adverso e com abstenção de opinião . 
 Eixo Temático 4 – Planejamento e Gestão de Obras, Políticas 
 Públicas de Infraestrutura e Acessibilidade 
 Planejamento e Gestão de Obras - Guilherme Venturim 
 VIABILIDADE ECONÔMICA: VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) E TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 
 O VPL consisteem trazer para a data zero (data do investimento), usando a Taxa Mínima de 
 Atratividade (TMA) da empresa, todos os fluxos de caixa do investimento para somá-los ao valor do 
 investimento inicial (𝑭𝑪 𝟎 ), enquanto a TIR é a taxa que faz com que todas as entradas se igualem a 
 todas as saídas de caixa do empreendimento (VPL = 0). 
 PLANEJAMENTO DE OBRAS: CAMINHO CRÍTICO DA REDE PERT-CPM 
 O Caminho Crítico consiste na sequência de atividades que determina a duração total de um projeto. 
 É a rota mais longa entre seu início e seu fim. Um atraso em suas atividades resulta em um atraso de 
 cronograma. Por outro lado, atividades fora do caminho crítico podem atrasar sem afetar diretamente 
 o prazo final do empreendimento. 
 ORÇAMENTO DE OBRAS: CUSTOS INDIRETOS (SINAPI) E DESPESAS INDIRETAS 
 Custos indiretos envolvem serviços de apoio à obra (ADM Local; Canteiro; Mob/Desmob; etc.), que não 
 são diretamente atribuídos a uma atividade/item específico, mas constam em valor monetário (R$) 
 no orçamento. As Despesas Indiretas, por outro lado, relacionam-se à sede da empresa (ADM Central; 
 Tributos; Despesas Financeiras; Risco; etc.) e compõem o famoso percentual (%) do BDI. 
 25 
 CURVA S E CURVA ABC 
 A curva S é uma representação gráfica (em forma de “S”) da evolução do empreendimento em 
 termos, principalmente, de custo acumulado ao longo do tempo. A curva ABC, por outro lado, 
 consiste em classificar os insumos em ordem decrescente de custo (impacto financeiro no 
 orçamento), agrupando-os nas categorias A, B e C. 
 CUSTOS DE MÃO DE OBRA: ENCARGOS SOCIAIS E ENCARGOS COMPLEMENTARES 
 A distinção entre encargos sociais e encargos complementares reside na forma como são calculados 
 (percentual da folha de pagamento versus valor fixo por posto de trabalho) e em suas finalidades 
 específicas (benefícios trabalhistas versus custos associados à execução da obra). 
 Planejamento e Gestão de Obras - 1.5 e 1.6 - Felipe Canella 
 ISO 9001 
 Lembre-se sempre de que a ISO 9001 estabelece os REQUISITOS para o Sistema de Gestão da 
 Qualidade, e não a ISO 9000! Assim, falou nessa palavra mágica, é sobre a ISO 9001. 
 26 
 Políticas Públicas Relacionadas à Infraestrutura - André 
 Rocha 
 TITULARIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO (LEI Nº 11.445/2007) 
 Lembrando, ainda, que o exercício da titularidade dos serviços de saneamento pode ser realizado 
 também por gestão associada , mediante consórcio público ou convênio de cooperação. 
 MATERIAIS SUJEITOS À LOGÍSTICA REVERSA (POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS) 
 - Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; 
 - Produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso; 
 - Pilhas e baterias; 
 - Pneus; 
 - Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; 
 - Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; 
 - Produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 
 27 
 CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE URBANO (POLÍTICA NACIONAL DE 
 MOBILIDADE URBANA) 
 APLICAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS 
 28 
 Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, de 
 Transportes e da Habitação. Estatuto das Cidades - Núbia 
 Ferreira 
 PLANO DIRETOR 
 O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e 
 expansão urbana. A lei que o instituir deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos. 
 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO 
 A Política Nacional de Habitação propôs a criação de um conjunto de instrumentos, sendo eles o 
 Sistema Nacional de Habitação, o Desenvolvimento Institucional, o Sistema de Informação, Avaliação 
 e Monitoramento da Habitação (SIMAHAB) e o Plano Nacional de Habitação. 
 PRINCÍPIOS DA POLÍTICA NACIONAL DE TRANSPORTES 
 São princípios da Política Nacional de Transportes (PNT) o respeito à vida; a excelência institucional; o 
 planejamento e integração territorial; a infraestrutura sustentável; a eficiência logística; o 
 desenvolvimento econômico, social e regional; a responsabilidade socioambiental; e a integração e 
 cooperação internacional. 
 Lei no 11.488/2007 (Regime Especial de Incentivos para o 
 Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI) - Arthur Conde 
 REIDI 
 ✔ É beneficiária do Reidi a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado para implantação de 
 obras de infraestrutura nos setores de transportes, portos, energia, saneamento básico e irrigação . 
 ✔ As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional (Microempresas e Empresas de 
 Pequeno Porte) não poderão aderir ao Reidi. 
 ✔ Um dos principais atrativos do REIDI é a suspensão de contribuições fiscais (PIS/PASEP e 
 COFINS) na aquisição ou importação de máquinas, equipamentos e materiais de construção 
 novos , destinados às obras de infraestrutura. Essa suspensão abrange tanto as vendas no mercado 
 interno quanto às importações diretas por empresas beneficiadas pelo regime. 
 ✔ Os benefícios fiscais do REIDI são temporários , limitando-se a um período de cinco anos a 
 partir da habilitação da empresa no regime (art. 5º) para investimentos em “novas infraestruturas”. 
 29 
 Caso o investimento seja em modernização de uma infraestrutura já “pronta”, o prazo para utilização 
 desse benefício será de 24 meses (art. 6º, §1º). 
 Infraestrutura de Energia Elétrica - Mariana Moronari 
 POLÍTICA NACIONAL DE COMPARTILHAMENTO DE POSTES - POSTE LEGAL 
 PRINCÍPIOS DA PNCP 
 30 
 REN ANEEL Nº 1.044/2022 
 Art. 1º Esta Resolução Normativa dispõe sobre os procedimentos para o compartilhamento de 
 infraestrutura de concessionárias e permissionárias de energia elétrica como meio de suporte para 
 instalação de equipamentos de terceiros ou para utilização da rede elétrica como meio de transporte 
 de sinais para comunicação. 
 DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA 
 De acordo com o Art. 10 da Lei nº 9.072/1995: 
 Cabe à ANEEL declarar a utilidade pública , para fins de desapropriação ou instituição de servidão 
 administrativa , das áreas necessárias à implantação de instalações de concessionários, 
 permissionários e autorizados de energia elétrica. 
 Acessibilidade - Núbia Ferreira 
 CONCEITO DE DESENHO UNIVERSAL 
 Desenho universal é a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados 
 por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de 
 tecnologia assistiva. 
 MÓDULO DE REFERÊNCIA 
 Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma 
 pessoa utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não. 
 SÍMBOLO INTERNACIONAL DE ACESSO 
 A indicação de acessibilidade nas edificações, no mobiliário, nos espaços e nos equipamentos 
 urbanos deve ser feita por meio do símbolo internacional de acesso – SIA. A representação do SIA 
 consiste em um pictograma branco sobre fundo azul, ou opcionalmente um pictograma branco sobre 
 o fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco. 
 31 
 Planejamento e Gestão de Obras - Andressa Lisboa 
 CONCEITO DE BIM 
 Considera-se BIM ou Modelagem da Informação da Construção o conjunto integrado de processos e 
 tecnologias que permite criar, utilizar, atualizar e compartilhar, colaborativamente , modelos digitais 
 de uma construção, de forma a servir potencialmente a todos os participantes do empreendimento 
 durante o ciclo de vida da construção. 
 DIMENSÕES BIMAs principais dimensões BIM são: 
 ● 3D: Forma 
 ● 4D: Tempo 
 ● 5D: Custo 
 ● 6D: Sustentabilidade 
 ● 7D: Gerenciamento/Operação e manutenção 
 NÍVEIS DE MATURIDADE BIM 
 Os níveis de maturidade BIM são: 
 ● Nível 0, também chamado de pré-BIM (baixa colaboração): Prática tradicional, desenhos e 
 detalhes em 2D, fluxo de trabalho baseado em documentos. 
 ● Nível 1: Colaboração parcial, transição do 2D para o 3D, disciplinas ainda separadas, 
 documentação final composta por 2D. 
 ● Nível 2: Colaboração completa, informação compartilhada entre as disciplinas, modelagem 
 com interoperabilidade, uso do 4D (tempo) e 5D (custo), detecção de conflitos entre disciplinas 
 automatizadas. 
 ● Nível 3: Integração completa, integração total na nuvem, envolvidos interagem em tempo real, 
 inseridos 6D (sustentabilidade) e 7D (gestão), comunicação sincronizada através de servidor. 
 BIM NA LEI DE LICITAÇÕES 
 Nas licitações de obras e serviços de engenharia e arquitetura, sempre que adequada ao objeto da 
 licitação, será preferencialmente adotada a Modelagem da Informação da Construção ( Building 
 32 
 Information Modelling - BIM) ou tecnologias e processos integrados similares ou mais avançados que 
 venham a substituí-la. 
 REQUISITOS DA INFORMAÇÃO DA NBR 19.650/22 
 OIR, AIR, EIR e PIR são siglas relacionadas ao processo de gerenciamento de informações em projetos 
 de construção no contexto do BIM. Esses documentos são utilizados para realizar a coleta de 
 informações no início do projeto. 
 ● OIR: Requisitos da informação da organização 
 ● AIR: Requisitos de informação do ativo 
 ● EIR: Requisitos para troca de informações 
 ● PIR: Requisitos de informações do projeto 
 Eixo Temático 5 – Engenharia Cartográfica E 
 Geoprocessamento 
 Engenharia Cartográfica e Geoprocessamento - Monik 
 Begname 
 RESOLUÇÃO DE IMAGENS 
 Cada resolução está associada a uma característica diferente dos alvos que ajuda a descrevê-los. São 
 quatro resoluções ao todo: espacial, espectral, radiométrica e temporal. 
 A resolução espacial de uma imagem (ou sensor) está relacionada à capacidade em descrever as 
 características geométricas dos alvos nela contidos, como forma e tamanho. 
 A resolução espectral de uma imagem é medida pela quantidade de bandas espectrais nela 
 contidas. 
 A resolução radiométrica de uma imagem pode ser entendida como a capacidade do sensor de 
 registrar níveis de cinza diferentes. 
 A resolução temporal refere-se à frequência com que um sensor é capaz de adquirir imagens de um 
 determinado local. 
 SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO (SGB) 
 O Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) é composto por redes de altimetria, gravimetria e planimetria. 
 O REFERENCIAL DE ALTIMETRIA vincula-se ao GEOIDE, descrito como uma superfície equipotencial 
 do campo gravimétrico da Terra, coincidente com o marco “zero” do Marégrafo de Imbituba, 
 localizado no Estado de Santa Catarina. 
 33 
 O REFERENCIAL DE GRAVIMETRIA está vinculado a milhares de estações distribuídas sobre o 
 território nacional, que recolhem dados acerca da aceleração da gravidade. 
 O REFERENCIAL DE PLANIMETRIA é representado hoje pelo SIRGAS2000. 
 CLASSIFICAÇÃO DAS PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 
 Classificação quanto às deformações apresentadas: 
 PROJEÇÕES CONFORMES ou SEMELHANTES: mantêm a verdadeira forma das áreas a serem 
 representadas, não deformando os ângulos existentes no mapa. 
 PROJEÇÕES EQUIDISTANTES: apresentam constância entre as distâncias representadas, ou seja, não 
 possuem deformações lineares. 
 EQUIVALENTES: possuem a propriedade de manter constantes as dimensões relativas das áreas 
 representadas, isto é, não as deformam. Essas projeções, entretanto, não se constituem como 
 projeções conformes. 
 PROJEÇÕES AFILÁTICAS ou ARBITRÁRIAS: não possuem nenhuma das propriedades das anteriores, 
 isto é, não conservam áreas, ângulos, distâncias nem os azimutes. 
 SISTEMA UNIVERSAL TRANSVERSAL DE MERCATOR (UTM) 
 O sistema UTM adota uma projeção do tipo cilíndrica, transversal e secante ao globo terrestre. 
 Ele possui 60 fusos, cada um com 6° de amplitude, contados a partir do antimeridiano de Greenwich, 
 no sentido oeste-leste. 
 Os limites de mapeamento são os paralelos 80ºS e 84ºN , a partir dos quais se utiliza uma projeção 
 estereográfica polar. 
 Esse sistema adota coordenadas métricas planas ou plano-retangulares. 
 POSICIONAMENTO GEODÉSICO E DA NAVEGAÇÃO 
 O posicionamento pelo GNSS divide-se em posicionamento absoluto e posicionamento relativo. O 
 posicionamento absoluto caracteriza-se pela utilização de um único receptor. Já o posicionamento 
 relativo caracteriza-se pela utilização de 2 ou mais receptores, em que um receptor fica estacionado 
 em um local de coordenadas conhecidas e os demais receptores são utilizados para rastrear as novas 
 posições. 
 34 
 Engenharia Cartográfica e Geoprocessamento - Alexandre 
 Vastella 
 GEOGRAFIA URBANA: CRESCIMENTO DAS CIDADES MÉDIAS 
 Um ponto que a banca tem cobrado bastante — e que está sendo cada vez mais discutido no Brasil, 
 por contrariar as tendências do século XX — é o crescimento das cidades médias, impulsionado pelo 
 agronegócio, pela desconcentração industrial, pelas iniciativas do Estado e pela “fuga” das grandes 
 cidades. Hoje, as cidades médias crescem mais do que as grandes metrópoles. 
 INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS (IDE) 
 O objetivo principal de uma IDE ou de um SIG Web é o acesso de dados por cidadãos comuns, 
 evitando a duplicidade de informações por parte dos órgãos do governo que produzem dados 
 geográficos. Lembrar da importância do metadado (o dado do dado), que ganha cada vez mais 
 relevância neste cenário. 
 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 
 SIGs são SISTEMAS computacionais para o processamento de dados geográficos — logo, deve-se 
 ignorar todas as alternativas que citam apenas hardware , software ou dados. Este sistema aceita 
 dados em raster (imagens em matrizes de pixels) e vetores (pontos, linhas e polígonos), cada um com 
 suas vantagens e desvantagens. 
 Estatística - Jhoni Zini 
 TAMANHO DA AMOSTRA 
 Var = variância 
 E = erro 
 Z = escore da distribuição normal atrelado à confiança 
 35 
 PRINCIPAIS VALORES DE Z (ESCORE DA DISTRIBUIÇÃO NORMAL PADRÃO) 
 AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA 
 o POPULAÇÃO DIVIDIDA EM GRUPOS 
 o UMA AMOSTRA DE CADA GRUPO 
 o TODOS OS GRUPOS PARTICIPAM 
 o EXIGE UMA LISTAGEM DE TODOS OS ELEMENTOS DA POPULAÇÃO 
 AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADOS 
 o POPULAÇÃO DIVIDIDA EM GRUPOS 
 o SORTEIA POUCOS GRUPOS 
 o ENTREVISTA TODOS DESSES GRUPOS 
 o NÃO EXIGE UMA LISTAGEM DE TODOS OS ELEMENTOS DA POPULAÇÃO 
 36 
 Blocos 1 a 7 - Conhecimentos Gerais 
 Políticas Públicas - Stefan Fantini 
 CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS 
 TIPOS DE ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS 
 37 
 POLITY X POLITICS X POLICY 
 POLÍTICAS DISTRIBUTIVAS X POLÍTICAS REDISTRIBUTIVAS 
 38 
 Políticas Públicas - Rodrigo Rennó 
 DEFINIÇÃO E ORIGENS DO FEDERALISMO 
 Federalismo é uma forma de governo que divide o poder entre um governo central e várias entidades 
 subnacionais, promovendo autonomia regional dentro de uma estrutura nacional. Originou-se para 
 equilibrar controle e liberdade local. 
 VANTAGENS DO FEDERALISMO 
 Promove a diversidade regional, permitindo que políticas sejam adaptadas às necessidades locais, ao 
 mesmo tempo que mantém a estabilidade e a unidade nacional. 
 DESAFIOS DO FEDERALISMO 
 O principaldesafio do federalismo é encontrar o equilíbrio certo entre autonomia local e controle 
 central. Questões de distribuição de recursos e competências legais surgem frequentemente, 
 exigindo negociações contínuas e ajustes políticos. 
 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - 
 Nelma Fontana 
 DEMOCRACIA 
 No Brasil, adotamos uma democracia partidária, uma vez que um dos requisitos indispensáveis para 
 que alguém possa concorrer a um mandato eletivo é a filiação partidária no prazo determinado por 
 lei. 
 DEMOCRACIA REPRESENTATIVA 
 No Brasil, o povo exerce seu poder de duas formas: 1) por meio da eleição de representantes que 
 exercerão mandatos no Executivo e no Legislativo; 2) por meio de participação direta, quando faz uso 
 de institutos como plebiscito, referendo e iniciativa popular. Assim, adotamos um modelo de 
 democracia semidireta. 
 39 
 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - 
 Ricardo Torques 
 PNDH-3 
 # Envolve diferentes dimensões de direitos humanos; 
 # Devem ser implementados por intermédio de uma visão de transversalidade; e 
 # Leva em consideração a indivisibilidade e a interdependência dos direitos humanos 
 DEFICIÊNCIA 
 # Caracteriza-se pela limitação de longo prazo + barreira; 
 # Cordão de fita com desenhos de girassóis é o símbolo nacional de identificação de pessoas com 
 deficiências ocultas (de uso opcional e não dispensa apresentação de documento comprobatório); 
 # É uma pessoa civilmente capaz que, excepcionalmente, pode ter limitada sua capacidade, por 
 intermédio da curatela, para a prática de atos negociais e patrimoniais. 
 RACISMO ESTRUTURAL 
 O racismo é parte da estrutura social. A ordem social tem o racismo como um de seus elementos 
 estruturantes. A atuação meramente inerte ou "normal" das instituições resulta em práticas racistas, 
 pois as instituições reproduzem a ordem social racista. 
 40 
 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - 
 André Rocha 
 CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE ( TRIPLE BOTTOM LINE ) 
 DIFERENÇA ENTRE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO NO CONTEXTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
 Adaptação : iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos 
 diante dos efeitos atuais e esperados das mudanças do clima. 
 Mitigação : mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por 
 unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases 
 de efeito estufa e aumentem os sumidouros. 
 41 
 OBJETIVO GERAL DO ACORDO DE PARIS 
 Manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais e 
 envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. 
 Ética e Integridade - Tiago Zanolla 
 DIRETRIZES DE GOVERNANÇA PÚBLICA 
 Consistem em práticas essenciais para avaliar, direcionar e monitorar a administração, visando a 
 eficácia das políticas públicas e dos serviços prestados à sociedade, tendo como princípios a 
 capacidade de resposta, a integridade, a confiabilidade, a melhoria regulatória, a responsabilidade e a 
 transparência. 
 ÉTICA E DEMOCRACIA 
 A ética no serviço público exige mais do que simples obediência às normas, requer um compromisso 
 com a cidadania ativa, incentivando os servidores a participarem ativamente na construção de uma 
 administração pública mais justa, transparente e participativa. 
 COMPORTAMENTO E PROFISSIONALISMO 
 A atuação descortês viola os princípios de dignidade, decoro e boa-fé, sendo essencial que os 
 servidores mantenham um comportamento exemplar em todas as suas ações, preservando a 
 imagem da Administração Pública e garantindo um atendimento de qualidade aos cidadãos. 
 COMPORTAMENTO E PROFISSIONALISMO: 
 A ética é uma responsabilidade tanto individual quanto coletiva dos servidores, sendo fundamental 
 para a construção de uma Administração Pública mais justa, transparente, eficiente e focada no bem 
 comum. 
 42 
 Ética e Integridade - Antonio Daud 
 PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA POLÍTICA DE TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO 
 43 
 44 
 QUALIDADES DA INFORMAÇÃO 
 45 
 46 
 47 
 48 
 49 
 50 
 Ética e Integridade - Paolla Ramos 
 ASPECTOS DO USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DE FORMA RESPONSÁVEL 
 ● A inteligência artificial (IA) pode ser definida como "sistemas baseados em máquinas que 
 podem, para um dado conjunto de objetivos definidos por humanos, realizar predições, 
 recomendações ou decisões que influenciam ambientes reais ou virtuais" 
 ● Viés algorítmico, ou Discriminação algorítmica, é um conceito que corresponde ao ato de 
 algoritmos tomarem atitudes discriminatórias ou exclusórias em relação a seres humanos. Essas 
 atitudes podem ser desde simples erros em detecções faciais, até a condenação de um indivíduo por 
 algoritmos jurídicos baseados em suas características raciais. 
 ● A Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial fundamenta-se nos cinco princípios definidos 
 pela OCDE, entre eles: transparência e explicabilidade e responsabilização ou prestação de contas 
 (accountability). 
 ● Para promover transparência e imparcialidade no uso da IA no âmbito do serviço público, os 
 sistemas devem ser, entre outros aspectos: 
 ○ Transparentes: capacidade de um modelo ser intrinsecamente compreensível; 
 ○ Explicáveis: capacidade de oferecer explicações como uma interface entre humanos e o 
 modelo; 
 ○ Interpretáveis: capacidade de um modelo explicar ou providenciar o significado em 
 termos compreensíveis para humanos; 
 51 
 ○ Compreensíveis: capacidade de um modelo representar o conhecimento aprendido de 
 uma forma compreensível por humanos. 
 ● A IA explicável é usada para descrever um modelo de IA, seu impacto esperado e potenciais 
 vieses. Ela ajuda a caracterizar a precisão, justiça, privacidade, transparência e resultados em tomadas 
 de decisão alimentadas por IA. 
 ● No Brasil, a Resolução 332/2020 CNJ diz, no Art. 7º, que as decisões judiciais apoiadas em 
 ferramentas de Inteligência Artificial devem preservar a igualdade, a não discriminação, a 
 pluralidade e a solidariedade, auxiliando no julgamento justo, com criação de condições que 
 visem eliminar ou minimizar a opressão, a marginalização do ser humano e os erros de julgamento 
 decorrentes de preconceitos. Por fim, qualquer solução computacional do Poder Judiciário que utilize 
 modelos de Inteligência Artificial deverá assegurar total transparência na prestação de contas, com o 
 fim de garantir o impacto positivo para os usuários finais e para a sociedade. 
 ● São direitos do titular dos dados como previsto na LGPD (Lei nº 13.709) no art. 20: o titular dos 
 dados tem direito a solicitar a revisão de decisões tomadas unicamente com base em tratamento 
 automatizado de dados pessoais que afetem seus interesses, incluídas as decisões destinadas a 
 definir seu perfil pessoal, profissional, de consumo e de crédito ou os aspectos de sua personalidade. 
 Diversidade e Inclusão na Sociedade - Rodolfo Gracioli 
 O CONCEITO DE INTERSECCIONALIDADE 
 O termo  interseccionalidade  permite-nos compreender melhor as desigualdades e a sobreposição 
 de opressões e discriminações existentes em nossa sociedade. Pode ser considerado uma ferramenta 
 analítica importante para refletirsobre as relações sociais de raça, sexo e classe, e os desafios para a 
 adoção de políticas públicas eficazes. 
 RACISMO 
 Segundo dados do IBGE, o Brasil conta com 55,5% da população brasileira autodeclarada negra 
 (pretos e pardos). Esse aspecto reforça a necessidade de desenvolver ações para enfrentamento do 
 racismo e injúria racial, bem como as demais formas de intolerância. 
 ORIENTAÇÃO SEXUAL 
 A orientação sexual é a atração ou ligação afetiva que se sente por outra pessoa. Ela geralmente 
 também envolve questões sentimentais, não somente sexuais. Assim, se a pessoa gosta de indivíduos 
 do sexo oposto, falamos que ela é heterossexual (ou heteroafetiva). Se a atração é por aqueles do 
 mesmo sexo, sua orientação é homossexual (ou homoafetiva). Há também aqueles que se interessam 
 por ambos: os bissexuais (ou biafetivos). " 
 52 
 POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA 
 Garantir os direitos básicos das pessoas em situação de rua é o objetivo central da Lei 14.821 , que 
 instituiu a Política Nacional de Trabalho Digno e Cidadania para a População em Situação de Rua 
 (PNTC PopRua).  
 Administração Pública Federal - Herbert Almeida 
 TETO CONSTITUCIONAL 
 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 53 
https://normas.leg.br/?urn=urn:lex:br:federal:lei:2024-01-16;14821
 AGENTES PÚBLICOS 
 54 
 LEI 8.112/1990 – ESTATUTO DOS SERVIDORES 
 55 
 Finanças Públicas - Amanda Aires 
 FUNÇÕES DO GOVERNO 
 O governo desempenha três funções na economia: a. Função distributiva, b. Função alocativa, c. 
 Função estabilizadora. 
 
 56 
 FUNÇÃO ALOCATIVA 
 A função alocativa diz respeito à alocação dos recursos na economia por meio da provisão de bens e 
 serviços. 
 FUNÇÃO DISTRIBUTIVA 
 Já a função distributiva se refere à redistribuição de rendas realizada através das transferências, dos 
 impostos e dos subsídios governamentais. 
 FUNÇÃO ESTABILIZADORA 
 Finalmente, a função estabilizadora está associada à execução das políticas econômicas - fiscal ou 
 monetária - com o objetivo de estabilizar emprego e renda na economia. 
 Finanças Públicas - Leandro Ravyelle 
 AGENDAS TRANSVERSAIS 
 Agenda transversal é o conjunto de atributos que encaminha problemas complexos de políticas 
 públicas, podendo contemplar aquelas focalizadas em públicos-alvo ou temas específicos, que 
 necessitam de uma abordagem multidimensional e integrada por parte do Estado para serem 
 encaminhados de maneira eficaz e efetiva. 
 PROGRAMAS FINALÍSTICOS E PROGRAMAS DE GESTÃO 
 Programa Finalístico é o conjunto coordenado de ações governamentais financiadas por recursos 
 orçamentários e não orçamentários, com vistas à concretização do objetivo. Já os programas de 
 gestão são o conjunto de ações governamentais relacionadas à gestão da atuação governamental ou 
 à manutenção da capacidade produtiva das empresas estatais, financiadas por ações orçamentárias e 
 não orçamentárias que não são passíveis de associação aos programas finalísticos 
 ORÇAMENTAÇÃO DE MÉDIO PRAZO 
 A orçamentação de médio prazo é uma abordagem moderna de elaboração do orçamento público 
 que amplia o horizonte alocativo para além do calendário anual. Ela é importante porque ajuda a 
 remediar a miopia alocativa, ou seja, a vista curta na alocação de recursos. Dado o caráter transversal e 
 o impacto multissetorial das políticas públicas, uma mesma despesa pode contribuir para uma ou 
 mais prioridades de Governo quando associadas às diretrizes do Plano Plurianual. 
 57 
 RECEITAS QUANTO AO IMPACTO NA SITUAÇÃO LÍQUIDA 
 Receita orçamentária efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram 
 precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes. 
 Já a receita orçamentária não efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos 
 foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações 
 correspondentes, como é o caso das operações de crédito. 
 POLÍTICA FISCAL 
 Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas 
 de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a 
 alocação de recursos. A função estabilizadora consiste na promoção do crescimento econômico 
 sustentado, com baixo desemprego e estabilidade de preços. A função distributiva visa assegurar a 
 distribuição equitativa da renda. Por fim, a função alocativa consiste no fornecimento eficiente de 
 bens e serviços públicos, compensando as falhas de mercado. 
 RECEITAS E DESPESAS 🡪 CLASSIFICAÇÃO POR INDICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO 
 As RECEITAS PRIMÁRIAS referem-se, predominantemente, às receitas correntes que advêm dos 
 tributos, das contribuições sociais, das concessões, dos dividendos recebidos pela União, da 
 cota-parte das compensações financeiras, das decorrentes do próprio esforço de arrecadação das 
 UOs, das provenientes de doações e convênios e outras também consideradas primárias. 
 As RECEITAS FINANCEIRAS são aquelas que não alteram o endividamento líquido do Governo (setor 
 público não financeiro) no exercício financeiro correspondente, uma vez que criam uma obrigação ou 
 extinguem um direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou externo. São 
 adquiridas junto ao mercado financeiro. A exceção a essa regra é a receita advinda dos juros de 
 operações financeiras, que, apesar de contribuírem com a redução do endividamento líquido, 
 também se caracterizam como receita financeira . 
 RECEITAS PÚBLICAS 
 Outras Receitas de Capital englobam arrecadações cujas características não permitam o 
 enquadramento nas demais classificações da receita de capital, tais como resultado do Banco Central, 
 remuneração das disponibilidades do Tesouro, entre outras. 
 RECEITAS PÚBLICAS 
 Receitas públicas originárias são as arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas 
 pela Administração Pública e resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e 
 imobiliário do Estado. Já as Receitas públicas derivadas são as obtidas pelo poder público por meio 
 da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal e, por isso, são auferidas de forma 
 impositiva. 
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