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Fitoterapia e Fitoterápicos

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Farmacognosia 1
Profª Sílvia Raquel Mundo Crivelli
Fitoterápicos - Histórico
3000 a.C. - 1ºs documentos escritos
1500 a.C. - Papiro de Ebers
370-286 a.C. - Theophrastus 
131-201 d.C. - Galeno
1803-1806 - morfina
Fitoterapia
Alopatia
Cura pelo contrario
Fitoterapia
A fitoterapia é uma “terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal”.(Portaria GM/MS 971/2006)
Plantas medicinais
 in natura
 drogas vegetais
 medicamentos fitoterápicos
Fitoterápicos 
Conceitos
Planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos.
Conceitos
Droga vegetal:planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada 
Conceitos
Derivado vegetal:produto da extração da planta medicinal in natura ou da droga vegetal, podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros 
Medicamentos fitoterápicos
Obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais. A eficácia e segurançasão validadas por meio de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização, documentações tecnocientíficas ou evidências clínicas. São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade.Não se considera medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais.
Conceito
 Matérias-primas ativas vegetais
 Eficácia e segurança 
 Não deve possuir substâncias isoladas 
Fitoterápicos 
Estudos farmacognósticos
 Botânico
 Químico
 Farmacológico
 Toxicológico
Fitoterápicos 
Fitoterápicos
da planta ao medicamento
Desenvolvimento de fármacos
Desenvolvimento clássico:
 300 mil compostos sintetizados  20 mil estudos pré-clínicos  200 fase clínica 1 
 40 fase clínica 2  12 fase clínica 3  8 fase aprovados  1 LUCRO
Custo: US$ 50-300 m
Tempo: 10-20 anos
Conhecimento Tradicional da fauna e flora
Custos menores: 100 etnobotânicos – 3 a 5 fármacos úteis
Custo: US$ 500 mil – 5 milhões
Tempo: 5 – 10 anos	
Identificação das Espécies
Extrato
Frações
Etnobiologia
Quimiossistemática
Composto puro
Teste
Biológico
Composto modificado
Obtenção de drogas vegetais
Extrativismo
Conservação da diversidade
Propagação vegetal
Sexuada
Assexuada
Cultivo de Plantas Medicinais
Escolha da planta a ser cultivada
Identificação botânica
Preparo da área de cultivo
Controle de pragas e doenças
Seleção da área
Controle preventivo
Consorciação – plantio de 2 ou mais espécies
Colheita
Tempo seco
Horário depende da % de PA
Fatores edafoclimáticos
Sol
Luz
Clima
Altitude
latitude
Obtenção de Drogas Vegetais
Secagem
Ao sol
À sombra
Ar aquecido
túneis
Estabilização
Armazenamento
Comuição
Operações de Transformação
Operações preliminares (divisão e classificação)
Operações de extração
Operações de purificação 
Operações de concentração 
Operações de secagem
Divisão e Classificação
Divisão
Redução do tamanho da partícula
Obtido pela aplicação de forças mecânicas de impacto, atrito, corte ou a combinação delas
REDUÇÃO DE TAMANHO POR MEIOS MECÂNICOS
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A redução de tamanho em alimentos ao longo da Historia
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A redução de tamanho em alimentos ao longo da Historia
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Os equipamentos usados para subdividir sólidos são chamados: esmagadores, 
moendas, 
trituradores.
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Moagem
As vantagens da redução de tamanho no processamento são:
Aumento da relação superfície /volume, aumentando, com isso, a eficiência de operações posteriores, como extração, aquecimento, resfriamento, desidratação, etc. 
Uniformidade do tamanho das partículas do produto, auxiliando na homogeneização de produtos em pó ou na solubilização dos mesmos (exemplo: sopas desidratadas, preparados para bolos, achocolatados, etc.). 
Moagem
  A trituração ou moagem pode ser considerada muito ineficaz do ponto de vista energético. Somente uma pequena parte da energia é empregada realmente para a ruptura  ou fragmentação do sólido. A maior parte se dirige para a deformação desse sólido e a criação de novas linhas de sensibilidade que pode produzir a ruptura sucessiva dos fragmentos. O resto da energia se dissipa em forma de calor. 
Os sólidos podem ser reduzidos no seu tamanho por vários métodos. 
A compressão (compactação, esmagamento). 
Geralmente a redução de tamanho em uma industria exige uma combinação destas operações em uma certa seqüência . 
O impacto (choque). 
O atrito superficial (esfregar). 
O corte por facas (cisalhamento agudo).
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Principais tipos de redutores de tamanho:
A. Moinhos quebradores (partículas grossas e finas)
		1. Triturador giratório
		2. Moinho de rolos
B. Trituradores (tamanho intermediário e fino)
		1. Moinho de martelos
		2. Moinho de rolos de compressão
		3. Moinhos de discos de atrito
		4. Moinho com bolas
C. Trituradores Ultrafinos
		1. Moinho de bolas com classificação interna
		2. Trituradores que usam fluidos auxiliares
	
D. Trituradores de corte
 1. Moinho de facas
 2. Escova de pinos
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Tipos de moinhos
MOINHO DE ROLOS – Mais utilizado na moagem de cereais em uso caseiro, fornece um produto de textura mais uniforme.Dois ou mais cilindros pesados giram em direções contrárias, a velocidades iguais ou diferentes. Partículas na alimentação são submetidas a forças de compressão.A distância entre os rolos, que giram em sentidos opostos, é regulável e deve ser ajustada às condições da matéria prima, da torrefação e do próprio sistema de extração. 
Moinhos de rolo
Na Figura ao lado é mostrado um moinho de rolo liso típico. Os rolos giram em direções opostas e a velocidades diferentes. Sua superfície sofre muito desgaste.
A proporção de redução varia de 4:1 a 2,5:1
Também existem os rolos únicos giram contra uma superfície fixa. 
Os rolos dentados também são bastante usados. 
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Tipos de moinhos
Moinhos de martelos
Apropriado para a moagem grosseira de folhas, cascas, raízes e ervas.
Moinho de martelo
Os moinhos de martelo são usados para reduzir o material de tamanho entre intermediário a pequeno. 
O material é quebrado pelo impacto dos martelos e pulverizado entre os martelos e a cobertura. O pó então passa por uma grelha ou a tela de arame na descarga. 
Muitas vezes os produtos dos esmagadores de maxila e dos trituradores giratórios são processados em um moinho de martelo. 
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Moinhos de bolas giratórias
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Tipos de moinhos
MOINHOS DE DISCO – Geralmente usado para moagem de granulação fina, são pequenos e de difícil regulagem. São os mais comuns no Brasil.
Tipos de moinhos
MOINHOS DE BOLAS: Uma capa cilíndrica, que gira em um eixo horizontal, é carregada com bolas de aço ou porcelana. A redução de tamanho é feita pela ação do impacto e da fricção das bolar ao girar o moinho.
Tipos de moinhos
Moinho de pinos
Apropriado para a pulverização de material duro, quebradiço, como cascas e raízes, assim como folhas. Não recomendado para sementes, flores e frutos.
Tipos de moinhos
Jato de ar
Apropriado para a pulverização de material duro, quebradiço como cascas e raízes. Não é apropriado para sementes, flores e frutos.
Tipos de moinhos
Moinho de facas
Apropriado para materiais secos, moles, quebradiços, como folhas, flores, ervas e rizomas. Aplicado a sementes e frutos, pode levar a uma redução excessiva do tamanho da partícula.
Classificação
Medição de tamanho de partícula 
Com os dados experimentais se elaboram gráficos que permitem:
- observar a distribuição de tamanho,
- calcular o diâmetro médio de partícula (mm) 
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Peneira vibratória industrialFinos
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Peneira de Laboratório
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Extração
Retirar, da forma mais seletiva e completa possível, as substâncias ou fração ativa contida na droga vegetal, utilizando um líquido ou mistura de líquidos tecnologicamente apropriados e toxicologicamente seguros.
Extração
Maceração
Digestão
Maceração dinâmica
Remaceração
Extração
Infusão 
Decocção
Turbo-extração
Percolação
Extração por CO2 supercrítico
Extração
Percolação
Extração
Extração por CO2 supercrítico
Secagem
Evaporação sob vácuo (rotavapor)
Liofilização – sublimação da água
Spray-drying – aumenta a área de contato do extrato com o fluido de secagem.
Purificação
Isolar substâncias
Cromatografias
Filtração 
Extrações com solventes de diferentes polaridades
Marcadores
Substâncias que auxiliam na na quantificação de princípios ativos
Legislação
Normas vigentes
RDC nº 14, de 31/03/2010: Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos.
RE nº 90, de 16/03/2004: Guia para a realização de estudos de toxicidade pré-clínica de fitoterápicos.
IN nº 5, de 11/12/2008: Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado.
IN nº 5, de 31/03/2010: Lista de referências bibliográficas para avaliação de segurança e eficácia de Fitoterápicos. 
RESOLUÇÃO-RDC No- 14, DE 31 DE MARÇO DE 2010
DOU Nº 63, 5 de abril de 2010
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Seção I
Objetivo
Art. 1° Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer os requisitos mínimos para o registro de medicamentos fitoterápicos.
§ 1º São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, cuja eficácia
e segurança são validadas por meio de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização, documentações tecnocientíficas ou evidências
clínicas.
§ 2º Os medicamentos fitoterápicos são caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela
reprodutibilidade e constância de sua qualidade.
§ 3º Não se considera medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais,
nem as associações dessas com extratos vegetais.
RESOLUÇÃO-RDC No- 14, DE 31 DE MARÇO DE 2010
DOU Nº 63, 5 de abril de 2010
Definições
Art. 2º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:
III - derivado vegetal: produto da extração da planta medicinal in natura ou da droga vegetal, podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros;
V - droga vegetal: planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada;
VII - estudo etno-orientado: coleta de informações acerca do uso de plantas medicinais baseada em aspectos etnológicos do grupo
humano que as utiliza;
VIII - excipiente: substância adicionada ao medicamento com a finalidade de prevenir alterações, corrigir e/ou melhorar as características organolépticas, biofarmacotécnicas e tecnológicas do medicamento;
IX - fitocomplexo: substâncias originadas no metabolismo primário e/ou secundário responsáveis, em conjunto, pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de seus derivados;
RESOLUÇÃO-RDC No- 14, DE 31 DE MARÇO DE 2010
DOU Nº 63, 5 de abril de 2010
VIII - excipiente: substância adicionada ao medicamento com a finalidade de prevenir alterações, corrigir e/ou melhorar as
características organolépticas, biofarmacotécnicas e tecnológicas do medicamento;
IX - fitocomplexo: substâncias originadas no metabolismo primário e/ou secundário responsáveis, em conjunto, pelos efeitos
biológicos de uma planta medicinal ou de seus derivados;
XI - marcador: composto ou classe de compostos químicos (ex: alcalóides, flavonóides, ácidos graxos, etc.) presentes na matéria prima
vegetal, preferencialmente tendo correlação com o efeito terapêutico, que é utilizado como referência no controle da qualidade
da matéria-prima vegetal e do medicamento fitoterápico;
XII - matéria-prima vegetal: compreende a planta medicinal, a droga vegetal ou o derivado vegetal;
XIII - nomenclatura botânica: espécie;
XIV - nomenclatura botânica completa: espécie, autor do binômio, variedade, quando aplicável, e família;
RESOLUÇÃO-RDC No- 14, DE 31 DE MARÇO DE 2010
DOU Nº 63, 5 de abril de 2010
XV - perfil cromatográfico: padrão cromatográfico de constituintes característicos, obtido em condições definidas, que possibilite a identificação da espécie vegetal em estudo e a diferenciação de outras espécies;
XVI - planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos;
XVII - prospecção fitoquímica: testes de triagem, qualitativos ou semiquantitativos, que utilizam reagentes de detecção específicos para evidenciar a presença de grupos funcionais característicos na matéria-prima vegetal e que auxiliam na identificação da espécie vegetal e a diferenciação de outras espécies; 
XVIII - relação "droga vegetal: derivado vegetal": expressão que define a relação entre uma quantidade de droga vegetal e a respectiva quantidade de derivado vegetal obtida. O valor é dado como um primeiro número, fixo ou na forma de um intervalo, correspondente à quantidade de droga utilizada, seguido de dois pontos (:) e, depois desses, o número correspondente à quantidade obtida de derivado Vegetal.
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DOU Nº 63, 5 de abril de 2010
Seção I
Medidas Antecedentes
Art. 3º A empresa deverá notificar a produção de lotes-piloto de acordo com o "Guia para a notificação de lotes-piloto de
medicamentos",
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DOU Nº 63, 5 de abril de 2010
Seção II
Documentação
Art. 4º Todos os documentos deverão ser encaminhados em via impressa, assinada na folha final e rubricada em todas as folhas pelo responsável técnico da empresa, juntamente a uma cópia em mídia eletrônica, com arquivos em formato aceito pela ANVISA.
Art. 6º A empresa deverá protocolar um processo para cada medicamento fitoterápico, com relatórios separados para cada forma farmacêutica, apresentando os seguintes documentos:
I - formulários de petição (FP);
II - via original do comprovante de recolhimento da taxa de fiscalização de vigilância sanitária, ou isenção, quando for o caso;
III - cópia da licença de funcionamento da empresa (alvará sanitário), atualizada, ou protocolo da solicitação da renovação da referida licença;
IV - cópia do Certificado de Responsabilidade Técnica (CRT), atualizado, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia;
V - cópia do protocolo da notificação da produção de lotespiloto;
VI - cópia do CBPFC, atualizado, emitido pela ANVISA para a linha de produção na qual o medicamento fitoterápico será fabricado; e
VII - relatório técnico.
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Seção III
Relatório Técnico
Art. 7º O relatório técnico deve conter as seguintes informações:
I - nomenclatura botânica completa;
II - parte da planta utilizada;
III - layout de bula, rótulo e embalagem, conforme legislação vigente;
IV - documentação referente a cada local de fabricação, caso a empresa solicite o registro em mais de um local de fabricação;
V - dados de produção;
VI - controle de qualidade; e
VII - dados sobre segurança e eficácia.
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Seção IV
Relatório de Produção e Controle de Qualidade
Art. 8º O relatório de produção deve conter as seguintes informações:
I - forma farmacêutica;
II - descrição detalhada da fórmula conforme a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, em sua ausência, a Denominação Comum Internacional (DCI) ou a denominação utilizada no Chemical Abstracts Service (CAS);
III - descrição da quantidade de cada componente expresso no Sistema Internacional de unidades (SI) por unidade farmacotécnica, indicando sua função na fórmula;
IV - tamanhos mínimo e máximo dos lotes industriaisa serem produzidos;
V - descrição de todas as etapas do processo de produção, contemplando os equipamentos utilizados;
VI - metodologia de controle do processo produtivo; e
VII - descrição dos critérios de identificação do lote industrial.
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DOU Nº 63, 5 de abril de 2010
Seção IV
Art. 10. Quando a empresa fabricante do medicamento fitoterápico for também produtora do derivado vegetal, ou quando a droga vegetal for empregada como ativo no medicamento fitoterápico, conforme previsto no artigo 34, deve ser apresentado laudo de análise da droga vegetal, indicando o método utilizado, especificação e resultados obtidos para um lote dos ensaios abaixo descritos.
I - testes de autenticidade, caracterização organoléptica, identificação macroscópica e microscópica;
II - descrição da droga vegetal em farmacopéias reconhecidas pela ANVISA, ou, em sua ausência, publicação técnico-científica indexada ou laudo de identificação emitido por profissional habilitado;
III - testes de pureza e integridade, incluindo:
a) cinzas totais e/ou cinzas insolúveis em ácido clorídrico;
b) umidade e/ou perda por dessecação;
c) pesquisa de matérias estranhas;
d) pesquisa de contaminantes microbiológicos; e
e) pesquisa de metais pesados;
IV - método de estabilização, quando empregado, secagem e conservação utilizados, com seus devidos controles, quando cabível;
V - método para eliminação de contaminantes, quando empregado, e a pesquisa de eventuais alterações;
VI - avaliação da ausência de aflatoxinas, a ser realizado quando citado em monografia específica em farmacopéia reconhecida ou
quando existir citação em literatura científica da necessidade dessa avaliação ou de contaminação da espécie por aflatoxinas;
VII - local de coleta;
VIII - perfil cromatográfico ou prospecção fitoquímica; e
IX - análise quantitativa do(s) marcador(es) ou controle biológico.
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DOU Nº 63, 5 de abril de 2010
Seção V
Relatório de Eficácia e Segurança
Art. 15. O relatório técnico deve conter informações sobre segurança e eficácia comprovadas por uma das opções:
I - pontuação em literatura técnico-científica;
II - ensaios pré-clínicos e clínicos de segurança e eficácia;
III - tradicionalidade de uso; ou
IV - presença na "Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado", publicada pela ANVISA na IN 5, de 11 de dezembrode 2008, ou suas atualizações.
RESOLUÇÃO-RDC No- 14, DE 31 DE MARÇO DE 2010
DOU Nº 63, 5 de abril de 2010
Art. 18. A tradicionalidade de uso deverá ser comprovada por meio de estudo etnofarmacológico, ou etno-orientado de utilização, documentações técnico-científicas, como a Farmacopéia Brasileira, ou outras publicações, que serão avaliadas conforme os seguintes critérios:
I - indicação de uso episódico ou para curtos períodos de tempo;
II - indicação para doenças de baixa gravidade;
III - coerência das indicações terapêuticas propostas com as comprovadas pelo uso tradicional;
IV - ausência de risco tóxico ao usuário;
V - ausência de grupos ou substâncias químicas tóxicas, ou presentes dentro de limites comprovadamente seguros; e
VI - comprovação de continuidade de uso seguro por período igual ou superior a 20 anos.
Parágrafo único. Para os medicamentos fitoterápicos que comprovarem segurança e eficácia por tradicionalidade de uso, deve ser inserida a seguinte frase na bula, embalagem e material publicitário:
	
"Medicamento registrado com base no uso tradicional, não sendo recomendado seu uso por período prolongado".
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 11 de dezembro de 2008
Determina a publicação da "LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO". 
§ 1º As atualizações da "LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO" serão periodicamente publicadas no site da ANVISA no link http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/fitoterapicos/index.htm. 
Nomenclatura botânica Aesculus hippocastanum L.
Nome popular Castanha da Índia
Parte usada Sementes
Padronização/Marcador Escina
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Fragilidade capilar, insuficiência venosa
Dose Diária 32 a 120 mg de escina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Allium sativum L.
Nome popular Alho
Parte usada Bulbo
Padronização/Marcador Alicina
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura/óleo
Indicações/Ações terapêuticas Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arterial leve, auxiliar na prevenção da aterosclerose
Dose Diária 2,7 a 4,1 mg de alicina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Atividade estruturada Legislação brasileira atual sobre fitoterápicos 2
Adquirir, em uma farmácia, 2 drogas vegetais e verificar se tais medicamentos encontram-se de acordo com a legislação brasileira.
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