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Ciclo de vida das tartarugas

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CICLO DE VIDA DAS TARTARUGAS 
As tartarugas marinhas apresentam um ciclo de vida complexo, utilizando diferentes ambientes ao longo da vida, o que implica em mudanças de hábitos. Embora sejam marinhas, utilizam o ambiente terrestre (praia) para desova, garantindo o local adequado à incubação dos ovos e o nascimento dos filhotes.
Ao nascerem, as tartaruguinhas rumam imediatamente para o alto mar. No Atlântico Norte, sabe-se que as tartaruguinhas atingem zonas de convergência de correntes que formam grandes aglomerados de algas (principalmente sargaços) e matéria orgânica flutuante. Nestas áreas, que formam um verdadeiro ecossistema, os filhotes encontram alimento e proteção – e assim permanecem, por vários anos, migrando passivamente pelo oceano. No Atlântico Sul, no entanto, pouco se sabe sobre onde as tartarugas marinhas permanecem nos primeiros anos de vida.
Algumas espécies podem permanecer no ambiente oceânico por toda a vida, como a tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Outras migram para regiões costeiras ou insulares, na fase juvenil, passando a se alimentar de organismos bentônicos e pelágicos.
Embora espécies como a tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e a tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata atinjam a maturidade sexual por volta de 15 anos, as demais só se tornam adultas entre os 20 e 30 anos. Nesta fase, residem em suas áreas de alimentação preferenciais, de onde saem apenas na época da reprodução, quando migram para as praias onde nasceram.
A época de desova é regida principalmente pela temperatura, ocorrendo nos períodos mais quentes do ano. No litoral brasileiro, acontece entre setembro a março, com variação entre as espécies. Nas ilhas oceânicas, entre dezembro a junho, registrando-se somente desovas de tartaruga-verde (Chelonia mydas).

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