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Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental Aula (4)

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Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental 53
4
Planejamento 
Urbano e Ambiental
Introdução
As cidades vêm crescendo de maneira extremamente desordenada, gerando 
grandes consequências para o desenvolvimento humano e, como resultado, a redu-
ção ou perda da qualidade de vida. Essas consequências são evidências da falta de 
ações isoladas de planejamentos equivocados e vão transformando os espaços urba-
nos em projetos isolados e fragmentados do todo. Na atualidade, as tecnologias de 
planejamento urbano e ambiental estão bem avançadas e amplamente divulgadas 
tanto pelo poder público como pelas entidades de classe do setor. No entanto os 
interesses econômicos e políticos, geralmente locais, se sobrepõem às boas práticas 
de planejamento que buscam ser inclusivas socialmente e de pensar na coletividade, 
e prevalecem os acordos de especulação imobiliária, prioridades de gestão pública 
e planejamentos questionáveis. Assim sendo, abordaremos nesse capítulo os princi-
pais pontos do planejamento urbano e ambiental e os desafios do planejamento que 
visa ao desenvolvimento e que, por sua vez, busca a sustentabilidade.
Planejamento Urbano e Ambiental
54 Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
4
4.1 Planejamento urbano
No século XX houve um grande crescimento do conhecimento humano por meio das 
tecnologias de informação e comunicação, proporcionando um amplo desenvolvimento das 
ciências, da tecnologia e o surgimento da industrialização. Como reflexo, ocorreram e atual-
mente ocorrem mudanças nos valores e modos de vida da sociedade. 
Uma dessas mudanças é o crescimento desordenado das cidades que tem trazido gran-
de preocupação no Brasil e no mundo, pois junto a esse crescimento há um enorme aumento 
de problemas sociais e ambientais. Diante deste cenário, o que se constata é a ineficiência 
e em diversos casos a inexistência de um planejamento urbano, ou seja, de infraestrutura 
e de serviços públicos e básicos, que incluem o abastecimento de água potável, a coleta e 
tratamento de esgoto sanitário, a estrutura para a drenagem urbana e o sistema de gestão e 
manejo dos resíduos sólidos. 
Tanto a ausência como a ineficiência desses serviços causam impactos diretos sobre 
os recursos naturais como a água, solo, ar, fauna e flora desses locais, que por sua vez pro-
porcionam desordem e caos como, por exemplo, no surgimento de epidemias e surtos de 
doenças, pressionando ainda mais os sistemas de saúde.
Vale destacar que o planejamento urbano no Brasil tem sua origem no período 
colonial e que só recentemente após a promulgação da carta Magna do Brasil, isto é, 
a Constituição Federal de 1988, incorporou as ideias de desenvolvimento sustentável 
e que tinha sido apresentada pela Organização das Nações Unidas um ano antes no 
“Relatório de Brutland” em 1987.
Segundo o Programa Nacional de Capacitação das Cidades, pelo Ministério das Cidades 
(2016) citando Villaça (1999), o processo de construção do pensamento urbanístico no Brasil 
é dividido em cinco períodos desde as últimas décadas do século XIX e que refletem direta-
mente na cultura do planejamento urbano atual.
O primeiro deles vai de 1880 – 1930, em que o predomínio da classe ruralista defen-
dia a ideia que a nação deveria se formar a partir de sua essência rural. Naquele contex-
to histórico dos grandes fazendeiros, a herança escravista dominava o pensamento social. 
Alberto Torres, que era um abolicionista e influente na classe política, trouxe ideias vindas 
da Europa em atribuir ao Estado o papel de estabelecer uma nova estrutura fundiária, basea-
da na pequena propriedade e no respeito à natureza, em contraponto ao praticado na época 
que a terra estava sendo “mal tratada” com sucessivos desmatamentos e queimadas para 
dar lugar a pecuária e cafezais.
Naquela época a cidade era vista como lugar do artificialismo, da corrupção, da desor-
dem social e política, da improdutividade econômica e consumidora de recursos que teriam 
melhor destinação na zona rural. A cidade ocupava papel secundário nas preocupações dos 
reformadores sociais.
Em consequência desta visão, as intervenções urbanísticas eram apenas pontuais, sem 
nenhum planejamento e não consideravam a totalidade das estruturas urbanas. Tinham 
Planejamento Urbano e Ambiental
Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
4
55
como objeto atuar nas áreas centrais, inspirando-se na remodelação de Paris e Viena no sé-
culo XIX, que eram amplamente elogiadas e um modelo a seguir.
Em função da abertura do mercado para a Europa, era dado enfoque para a moderniza-
ção dos portos e dos sistemas de circulação viária, adaptando estruturas urbanas de feição 
colonial às necessidades dos novos meios de transporte como, por exemplo, o trem e o bon-
de. Juntamente com essas intervenções estavam as obras de saneamento que completavam o 
conjunto de intervenções urbanísticas que caracterizavam este primeiro período.
Dentre as obras de saneamento vale destacar o engenheiro Saturnino de Brito em seus 
projetos de sistemas de esgotamento sanitário e abastecimento de água para mais de 20 ci-
dades brasileiras. Em 1896, projetou a cidade de Vitória definindo, além do traçado das vias, 
os quarteirões, lotes e tipos de casa, e as áreas destinadas a um hospital, jardins, bosques, 
cemitério e capela, além de detalhar uma sofisticada proposta para os sistemas de elimina-
ção de esgotos e abastecimento de água.
O segundo período, entre 1930 – 1950, foi caracterizado pelos planos abrangentes que 
consideram a cidade como um todo. A partir de 1930 surgem as primeiras legislações urba-
nísticas, dotadas de zoneamento, racionalizando a ocupação da terra, regulando a presença 
dos diferentes usos e controlando a intensidade de ocupação do solo.
Cabe destacar que os ruralistas ainda exerciam forte influência política e diversas nor-
mas propostas pelos ordenamentos jurídicos não foram aceitos, tanto pelos gestores, como 
pela população, gerando uma série de inconformidades e descumprimentos legais em pro-
jetos e ações de intervenções urbanísticas.
Um marco importante é a criação da disciplina de urbanismo que vinha com um mode-
lo europeu de planejamento urbano, passando a ser ministrada nas principais universidades 
do país. As prefeituras das maiores cidades na época, especialmente São Paulo e Rio de 
Janeiro, criaram com o apoio do Governo Federal estruturas administrativas para organizar 
e controlar a ocupação territorial, fazendo com que a atividade de planejamento passasse a 
ser permanente nas ações da gestão pública, ordenando ocupações e melhorando as infraes-
truturas de mobilidade e saneamento.
No terceiro período, entre 1950 – 1964, surgiram os primeiros planejamentos regionais, 
visando amenizar o crescimento populacional das cidades que, a partir do pós Segunda 
Guerra Mundial, com o advento da industrialização, começaram a receber as pessoas que 
migravam do campo na busca de novas oportunidades de emprego. 
Com a aceleração da urbanização e o crescimento de grandes manchas urbanizadas, que 
ocupavam desde vales fluviais até encostas íngremes, surgiram – pela necessidade da com-
plexificação das cidades em aspectos sociais, ambientais e econômicos, além das concepções 
arquitetônicas – as primeiras equipes interdisciplinares. Nelas os tradicionais engenheiros 
e arquitetos urbanistas começam a dialogar e dividir responsabilidades técnicas e de gestão 
com outros profissionais como os geógrafos, economistas, sociólogos e administradores. 
Neste período houve um avanço extraordinário no desenvolvimento dos estudos urba-
nísticos, com pesquisas em universidades por todo o país, que trouxeram novas temáticas e 
Planejamento Urbano e Ambiental
56 Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
4
metodologias com o diálogo e corresponsabilidade técnica de profissionais que costumeira-
mente não se envolviam com as questões do desenvolvimento urbano.
O Governo Federal, na busca de centralizar as discussões e formas de desenvolvimento, 
cria em 1964 o Serviço Federal deHabitação e Urbanismo (SERFHAU), com a atribuição de 
normatizar e desenvolver ações no planejamento urbano, estabelecendo diretrizes, padrões 
e protocolos. Este órgão também atuou na assessoria técnica e financiamento para os muni-
cípios na elaboração de planos diretores. 
Destaca-se que nessa época o Brasil estava sob o regime da ditadura militar, que possuía 
uma visão tecnocrática com orientações predominantemente desenvolvimentista, não se im-
portando para os temas de inclusão social em espaços públicos e promoção da cidadania, 
dando início a inúmeros problemas de ordem social, ambiental e de infraestrutura sanitária.
Durante o quarto período, que foi entre 1964 – 1988, são estabelecidos os marcos con-
ceituais das hierarquias e sistemas de cidades. Neste cenário político vivido na época sob o 
comando da ditadura militar, os planejamentos urbanos estavam centralizados e conectados 
com o sistema nacional de planejamento, que era executado e administrado pelo SERFHAU.
Também vinculado ao SERFHAU, estava o Banco Nacional da Habitação, que foi criado 
em 1966 e tem a missão de administrar a Política Nacional de Habitação. Na década de 1980, 
profundas mudanças começaram a acontecer, especialmente sob pressão internacional dos 
órgãos financeiros, como o Banco Mundial, que começavam a vincular seus financiamentos, 
aos países em desenvolvimento, à inclusão dos temas ambientais e sociais em contraponto 
da visão estritamente econômica das cidades.
Assim, os movimentos sociais e de ambientalistas ganharam importância nos meios 
da gestão pública, embora ainda com muita repressão, fato que fomentou a sociedade ci-
vil a pressionar os movimentos políticos a construir as bases conceituais do capítulo da 
Constituição Federal de 1988, que trata das questões urbanas. 
A partir da Constituição Federal de 1988, os temas do planejamento urbano e da gestão 
das cidades no Brasil começam definitivamente a ter importância nas políticas públicas das 
três esferas administrativas (federal, estadual e municipal), em especial nas municipalida-
des, que passaram a ter maior autonomia política, administrativa e financeira.
A partir de 1988, com a promulgação da nova Constituição brasileira, inicia-se um novo 
período no planejamento urbanístico nacional, especialmente anotado nos artigos 182 e 183, que 
trouxeram e definiram as diretrizes básicas para a política urbana brasileira, assim como a obri-
gatoriedade de algumas cidades em aprovar um documento chamado de “Plano Diretor”. 
No ano de 2001, esses artigos foram regulamentados por meio do sancionamento da Lei 
Federal n. 10.257, conhecida como “Estatuto da Cidade” (BRASIL, 2001), que trouxe grande 
destaque para as políticas habitacionais, pois um dos grandes desafios para a sociedade 
brasileira é ter a casa própria, passando desta forma uma grande responsabilidade aos mu-
nicípios em elaborar políticas públicas de incentivo a esta demanda.
Com este advento, a municipalidade tornou-se estratégica na regulação da atuação do 
mercado imobiliário e o processo de ocupação do território, baseados em seu Plano Diretor 
ou zoneamento em consonância com a política nacional de desenvolvimento urbano e com 
Planejamento Urbano e Ambiental
Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
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57
suas diretrizes, que vão ao encontro dos objetivos da função social da cidade, que foi refe-
rendada no Estatuto da Cidade em 2001. Juntamente com esta característica, conforme o 
Estatuto da Cidade (BRASIL, 2001) em seu artigo 2°, soma-se a responsabilidade e preocu-
pação com a qualidade de vida, conservação do meio ambiente, e conservação da memória 
e patrimônios culturais e históricos. 
Uma das características da Constituição de 1988 foi a inclusão da participação popular 
em processos de tomadas de decisões. O principal mecanismo dessa conquista popular é 
o Plano Diretor, em que as pessoas têm a oportunidade de opinar nas audiências públicas 
sobre as propostas de planejamento urbano.
A elaboração do Plano Diretor tornou-se obrigatória para as cidades com mais de 20.000 
habitantes, além de ser estabelecido o conceito de função social da propriedade que se so-
brepõe ao direito de propriedade. 
Apesar desses avanços nas ações do planejamento urbano, ainda há muito que se me-
lhorar, pois os interesses do mercado imobiliário ainda estão se sobrepondo aos interesses 
da coletividade, na articulação ilegal via câmara dos vereadores ou mesmo no poder execu-
tivo municipal, com a ocorrência de privilégios a determinados grupos, em desacordo com 
os princípios da isonomia e legalidade.
É perceptível que o planejamento das cidades ainda é excludente para as classes sociais 
com menor poder econômico como, por exemplo, os péssimos serviços públicos de sanea-
mento, asfaltamento, arborização urbana e áreas verdes, postos de saúde e escolas que são 
encontrados nas zonas periféricas.
4.2 Planejamento ambiental
As questões do meio ambiente entraram definitivamente na pauta das grandes 
Conferências Internacionais da Organização das Nações Unidas – ONU, a partir de 1972 em 
Estocolmo, na Suécia, e especialmente em 1992, no Rio de Janeiro.
O conceito de desenvolvimento sustentável apresentado pela ONU em 1987 no 
“Relatório de Brutland” foi ratificado no documento elaborado durante a Rio-92 chamado 
“Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento”, e traz a premissa que o de-
senvolvimento deve estar planejado dentro do limite de sustentabilidade que se baseia em 
diversos princípios, sendo aqui destacados três deles:
• Princípio 3 – O direito ao desenvolvimento deve ser exercido de modo a permitir 
que sejam atendidas equitativamente as necessidades de desenvolvimento e de 
meio ambiente das gerações presentes e futuras.
• Princípio 4 – Para alcançar o desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental 
constituirá parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser con-
siderada isoladamente deste.
• Princípio 5 – Para todos os Estados e todos os indivíduos, como requisito indis-
pensável para o desenvolvimento sustentável, irão cooperar na tarefa essencial de 
erradicar a pobreza, a fim de reduzir as disparidades de padrões de vida e melhor 
atender às necessidades da maioria da população do mundo.
Planejamento Urbano e Ambiental
58 Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
4
Com o advento do conceito de desenvolvimento sustentável, as ideias de planejamento 
ambiental começaram a surgir com bastante divulgação a partir desta época e, conforme 
menciona Canepa (2007), o equilíbrio ambiental está diretamente relacionado à qualidade 
de vida das pessoas. Assim, é necessário que o planejamento urbano incorpore as temáticas 
ambientais nas práticas desenvolvimentistas.
Desta forma, o planejamento ambiental surge em um contexto de necessidades diante 
de tantos danos ambientais amplamente visíveis nas cidades e como bem divulgado nos 
meios de comunicação, por exemplo, rios poluídos, poluição atmosférica, desmatamentos, 
deposição inadequada de lixo etc. Estas formas de degradação ambiental estão ligadas dire-
tamente com a perda da qualidade de vida, com consequências evidentes na saúde. Assim, 
o planejamento ambiental deve ser multifacetado e abranger diversos níveis de atividades 
humanas nas cidades.
O planejamento ambiental, segundo Albano (2013), deve ser fundamental para o de-
senvolvimento do setor econômico das cidades, protegendo com sustentabilidade os recur-
sos naturais como, por exemplo, a segurança hídrica e produtividade agrícola por meio da 
conservação dos solos, e também social, pela gestão de inclusão para os espaços públicos, 
fornecendo serviços gratuitos e de qualidade para a população.
Os principais instrumentos de planejamento ambiental que um município pode utilizar 
são os:
- Zoneamentos ecológicos-econômicos;
- Estudos de impactos ambientais (EIA-RIMA) que foram realizados;
- Planos de bacias hidrográficas que são comumente realizados pelos comi-
tês de bacias hidrográficas;
- Planos de manejo de unidadesde conservação existentes na região do 
município;
- Agenda 21.
Aqui vale destacar a Agenda 21, que é um importante instrumento idealizado na 
Conferência Internacional para o Desenvolvimento e Meio Ambiente em 1992, no Rio de 
Janeiro, que visa ao planejamento participativo rumo ao desenvolvimento sustentável, por 
meio de inúmeras consultas públicas, conferências e debates, a fim de incorporar nos pro-
jetos de planejamento e desenvolvimento os desejos das comunidades (MINISTÉRIO DO 
MEIO AMBIENTE, 2016).
A Agenda 21 tornou-se uma importante estratégia da promoção da transparência dos 
processos públicos e do envolvimento da comunidade na participação da resolução de pro-
blemas locais, proporcionando o espírito de cidadania e criticidade diante aos problemas 
ambientais, que são consequentes de maus planejamentos e manejos dos recursos naturais. 
Isto tem incentivado as pessoas a formarem grupos, associações ou organizações não gover-
namentais para desenvolverem ações de solução de problemas e também a cobrar e fiscali-
zar os serviços públicos, tanto na esfera executiva, como legislativa.
Planejamento Urbano e Ambiental
Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
4
59
Os instrumentos de planejamento ambiental citados podem ser apresentados de dife-
rentes formas, de acordo com o objeto que for utilizado. Os gestores públicos e conselhos de 
meio ambiente devem escolher o instrumento conforme o objetivo que seja enfocado. Por 
exemplo, um planejamento de redução de enchentes deve levar em consideração os planos 
de bacias hidrográficas, realizados pelos comitês de bacias hidrográficas, somados de dados 
específicos da área de intervenção.
O planejamento ambiental deve estar em consonância com o Plano Diretor municipal, 
que deverá englobar diretrizes para a zona urbana e rural no planejamento e zoneamento, 
abordando o controle do uso, ocupação de manchas urbanas, parcelamento e expansão da 
ocupação do solo.
Na sistematização das ações de planejamento ambiental, podem-se destacar as seguin-
tes fases descritas no quadro 1.
Quadro 1 – Fases de um planejamento ambiental.
Fases Característica
Implementação, metodo-
logia e operativa.
Define qual instrumento de planeja-
mento ambiental irá ser utilizado. 
Analise e sistematização de in-
dicadores ambientais. Define os indicadores a serem diagnosticados.
Diagnóstico do meio com identificação 
dos impactos, riscos e eficiência de uso.
Realiza diagnósticos formando um ban-
co de dados sólido para análise.
Elaboração de um modelo de 
organização territorial.
Define por meio de consultas pú-
blicas o zoneamento de ações.
Proposição de medidas e instru-
mentos e mecanismos de gestão. Executa ações definidas nas fases anteriores.
Fonte: Elaborado pelo autor.
O planejamento das cidades no Brasil deve abranger todos os planos setoriais ligados 
à qualidade de vida no processo de urbanização, como, por exemplo, o saneamento básico, 
moradia, transporte e mobilidade. No quadro 2 estão apresentados os principais planos 
por setor, que devem estar sistematizados e incorporados nas ações de gestão prevista no 
planejamento ambiental.
Quadro 2 – Principais planos setorizados a serem contemplados em um planejamento ambiental.
Planos Setorizados Característica
Drenagem urbana Tem o objetivo de reduzir enchentes.
Arborização urbana Tem o objetivo da manutenção e incremento da 
área de cobertura verde nas ruas e praças.
Educação ambiental Tem o objetivo de sensibilizar as pes-
soas com as questões socioambientais.
Resíduos sólidos Atender a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos restabelecida na lei 12.305/2010.
Planejamento Urbano e Ambiental
60 Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
4
Planos Setorizados Característica
Coleta de lixo nas residências Melhorar o serviço público e Atender a Política Nacional 
de Resíduos Sólidos restabelecida na lei 12.305/2010.
Manejo e manuten-
ção de parques, bosques 
e jardins públicos 
Tem o objetivo de dar manutenção e criar novas 
áreas de acordo com a necessidade da população.
Mobilidade Fomentar a diversidade de transporte como 
ciclovias, e transporte coletivo mais eficien-
te e incentivo à mobilidade do pedestre.
Ocupação de áreas de manan-
ciais de abastecimento publico
Tem o objetivo de fiscalizar e regulamen-
tar as importantes áreas produtoras de 
água para o abastecimento público.
Recuperação de áreas 
degradadas
Tem o objetivo de recuperar as áreas degradas públi-
cas municipais como nascentes, matas ciliares, encos-
tas e/ou outras áreas de relevância difusa e coletiva.
Saneamento básico Tem o objetivo de implantar a coleta de esgoto e 
distribuição de água em 100% das residências.
Inclusão socioambiental Tem o objetivo de permitir que todas as classes sociais, 
especialmente as mais desfavorecidas, tenham acesso à 
informação e à políticas públicas de caráter socioambiental.
Moradias sustentáveis Tem o objetivo de fomentar o acesso à moradias 
com projetos sustentáveis, como coleta de água da 
chuva, cisternas, energia solar, reuso da água etc.
Fonte: Elaborado pelo autor.
Vale ressaltar que cada município possui sua especificidade, podendo surgir novas pro-
postas de planos setorizados. O importante é que esses instrumentos sejam compostos por 
ações preventivas e normativas, sugeridas pelo poder público e referendadas pela sociedade 
civil e que possibilitem o controle dos impactos ambientais negativos provindos de ações de 
gestão e investimentos público-privados. Em resultado, almeja-se que os espaços públicos e 
toda sua infraestrutura sejam efetivos na conservação dos patrimônios ambientais promoven-
do maior qualidade de vida para seus habitantes (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2016).
4.3 Planejamento x desenvolvimento 
x sustentabilidade
A partir da Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no século XVIII, mudanças 
profundas começaram a acontecer no modo de vida dos seres humanos. Passamos a ex-
plorar os recursos naturais de uma maneira mais intensa e, em especial, a madeira para 
queima e também os combustíveis fósseis por meio do carvão mineral (PÁDUA, 2002). Isto 
trouxe algumas consequências ambientais desastrosas como, por exemplo, a poluição do ar 
pelas fumaças das fábricas, deixando as cidades com muitas partículas em suspensão, como 
Liverpool na Inglaterra e Boston nos Estados Unidos.
Planejamento Urbano e Ambiental
Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
4
61
Dentre tantas consequências dessas formas de desenvolvimento, que inclusive são pra-
ticados até hoje como uma forma de herança cultural do Brasil colonial, tanto nas cidades 
como no meio rural, podemos destacar: 
• Destruição das florestas de uma maneira muito rápida e com métodos dizimado-
res como campanhas de corte de madeiras e o fogo. 
• Poluição dos rios com esgotos jogados a céu aberto.
• Poluição do ar atmosférico pelas indústrias e o fogo das queimadas.
• Destinação do lixo de maneira inadequada poluindo inúmeros mananciais 
de água.
Os impactos nos recursos naturais são complexos e tem caráter global como, por exemplo, 
as mudanças climáticas com consequências sociais e econômicos locais, onde, por exemplo, no 
meio rural agricultores perdem a capacidade de produção agrícola pela desertificação; ou povos 
tradicionais como indígenas são expulsos de suas terras pela inviabilidade da manutenção de 
seu modo de vida. No ambiente urbano não é diferente, sendo comumente relatados grandes 
problemas de ordem de defesa civil como enchentes, secas, terremotos induzidos pela explora-
ção mineraria do subsolo e incêndios florestais sob o efeito da atividade humana.
Agravando os problemas dos temas ambientais está a questão social, que também vem 
se degradando pela concentração de capital por minorias, exclusão e desigualdade social e 
descontrole no crescimento demográfico, gerando altos impactos nos recursos naturais. 
Os problemas ambientais são inúmeros e estão presentes em qualquer meio urbano, seja ele 
grande ou pequeno, e é somente por meio do planejamentoambiente que a mitigação, redução 
ou eliminação desses problemas vai ter efetividade na implementação de ações prioritárias. 
Desde os anos 60, especialistas ao redor do mundo vem se reunindo para debater acerca 
dos modelos de desenvolvimento adotados, que geram altos impactos nos recursos natu-
rais. A Conferência Internacional sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente em Estocolmo, 
em 1972, deu início a uma grande reflexão global e encaminhamento técnico para a elabora-
ção de políticas públicas.
Além dessa conferência, em 1983, a Assembleia Geral da ONU criou a Comissão 
Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, presidida por Gro Harlem Brundtland. 
Desse encontro foi gerado um relatório, o “Nosso Futuro Comum”, que determinou metas 
para a viabilização de um novo conceito de desenvolvimento chamado sustentável. 
Um ponto importante trazido pelo relatório “Nosso Futuro Comum” foi o alerta 
sobre os recursos naturais serem limitados, e, portanto, termos que buscar meios de 
proporcionar o bem-estar das gerações futuras, mas sem ignorar as necessidades da 
geração atual que já sofre por causa das disparidades sociais. Assim, o desenvolvimento 
sustentável tem como objetivos integrar e compatibilizar o desenvolvimento econômico 
e social e a qualidade ambiental.
Ressalta-se e alerta-se que o termo desenvolvimento, como bem lembrado por Cavalcanti 
(2012), não significa expansão ou aumento, mas sim mudança, evolução, progresso, e que 
este conceito deve estar presente na elaboração de políticas públicas em que prevaleça a 
Planejamento Urbano e Ambiental
62 Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
4
qualidade das ações e serviços e não somente a quantidade, trazendo melhorias significati-
vas para a qualidade de vida das pessoas
De acordo com Guimarães (2007), as práticas do cotidiano – que estão longe de ser 
sustentáveis, pois a cultura hegemônica é do acumulo em quantidade e não em qualidade, 
mesmo que o alto consumo seja legitimado por certificações de qualidade dos processos e 
produtos – deixam claro que há um erro na interpretação do conceito de desenvolvimento 
sustentável. Destaca-se que o conceito de desenvolvimento sustentável é diverso, e a co-
munidade pode ter interpretações diferenciadas pelas suas vivências e cotidianos de suas 
realidades. No entanto, a ideia da mudança, evolução e progresso deve ser ponto comum 
entre as práticas, no que tange a conservação dos patrimônios ambientais e culturais de uma 
região ou de um país.
Dessa forma, os resultados do planejamento, quando adotados os princípios descritos 
anteriormente, devem estar atrelados aos rumos do desenvolvimento, sejam eles locais, re-
gionais ou nacionais, tendo como paradigma o desafio de ser ambientalmente sustentável 
no acesso, uso e preservação da biodiversidade e recursos naturais; socialmente sustentável 
na redução da pobreza e das desigualdades sociais e que promova justiça e equidade; cul-
turalmente sustentável na preservação de valores, práticas, símbolos que definem a identi-
dade nacional através dos tempos e politicamente sustentável ao aprofundar a democracia 
e garantir o acesso à participação de todos nas tomadas de decisões.
Portanto, um grande desafio a ser enfrentado no planejamento urbano e ambiental 
é superar nas dimensões da sustentabilidade elencadas anteriormente (sustentabilidade 
ecológica, econômica ou social) os interesses das minorias que detém o poder, e expandir 
para o bem difuso e de interesses da coletividade, trazendo para a paisagem urbana ideias 
de inclusão socioambiental nos espaços e serviços públicos. Desta forma, uma cidade mais 
justa, humana e sustentável é possível, e toda a comunidade tem a ganhar com melhoria 
na qualidade de vida, um espaço urbano mais humano, mais saúde, biodiversidade, paz e 
melhor relação entre as pessoas.
 Ampliando seus conhecimentos
A importância do estatuto da cidade na busca 
por cidades mais justas
(MLADANER, 2015)
Urbanismo
Tem sido uma tarefa muito difícil conceituar o termo urbanismo, foram 
vários estudiosos que o trabalharam. Sabe-se que ele evoluiu do “esté-
tico para o social”, pois nos primórdios fora considerado apenas como 
Planejamento Urbano e Ambiental
Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
4
63
a arte de embelezar a cidade. Entretanto, seu real significado vai muito 
além disso, como qualifica de forma clássica Hely Lopes Meirelles (2008, 
p. 522), que denota: “Urbanismo é o conjunto de medidas estatais destina-
das a organizar os espaços habitáveis, de modo a propiciar melhores con-
dições de vida ao homem na comunidade”. Lembrando que os espaços 
habitáveis são as áreas em que o homem pode exercer de forma coletiva a 
habitação, o trabalho, a circulação ou recreação. Além do mais, Meirelles 
(2008, p. 521) defende que o urbanismo não é responsável apenas por esse 
“embelezamento da cidade”, e Carvalho Filho (2013, p. 5) complementa 
que ele corresponde também ao desenvolvimento de suas funções sociais 
e à garantia do bem-estar aos cidadãos. 
Atualmente o urbanismo no Brasil é marcado por uma diversidade de 
acontecimentos. É cada vez maior o número de jovens que migram para 
os grandes centros, enquanto que as outras cidades sofrem com o esva-
ziamento demográfico, sendo povoadas pela população mais velha. Nas 
áreas de grande movimentação e oportunidades de emprego, crescem e 
surgem novas cidades, assim como os loteamentos irregulares, as favelas 
e periferias. Em vista disso, faz-se necessário, claramente, o uso de normas 
para controlar o uso do solo, as áreas livres e tudo o que se relacione com a 
ordenação espacial e a organização comunitária. Eis então a relação entre 
o Direito e o Urbanismo, sob a premissa do Direito Urbanístico, pois não 
pode haver atuação urbanística sem uma imposição legal.
Lei 10.257/2001
Todos os setores da sociedade são regulamentados por leis. Em relação às 
políticas urbanas podemos destacar a Lei 10.257 de 10 de julho de 2001, 
denominada Estatuto da Cidade.
Esta lei constitui um dos maiores avanços legislativos, após um vagaroso 
processo de tramitação ela foi aprovada e hoje é sem dúvida um símbolo de 
inovação e progresso, no que tange a construção de cidades sustentáveis. 
Conforme estudo técnico do Instituto Pólis, organização não governa-
mental do estado de São Paulo, foram poucas leis na história que foram 
feitas com um trabalho coletivo tão minucioso e o Instituto ainda explica:
A aprovação do Estatuto da Cidade é uma conquista dos movimen-
tos populares, que se mobilizaram por mais de uma década na luta 
por sua aprovação. Esta luta foi conduzida a partir da ativa participa-
ção de entidades civis e de movimentos sociais em defesa do direito 
Planejamento Urbano e Ambiental
64 Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
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à cidade e à habitação e de lutas cotidianas por melhores serviços 
públicos e oportunidades de uma vida digna (PÓLIS, 2002, p. 15).
Assim sendo, percebe-se que a luta por essa aprovação foi muito além 
do desejo de um espaço para habitar, esta também foi uma luta contra a 
intensa desigualdade e a exclusão social. A busca por cidades sustentá-
veis é um desejo de todos aqueles que se encontram em um espaço que 
representa não só um risco à saúde, mas também um risco à própria vida. 
Uma vez que todos esses espaços inabitáveis acabaram sendo ocupados 
de forma desordenada, surgiram em decorrência da ausência de um pla-
nejamento concreto para a criação e o desenvolvimento das cidades.
Os princípios básicos desse estatuto são o planejamento participativo e a 
função social da propriedade, visando o bem coletivo que engloba não só a 
proteção ambiental, mas também o bem-estar e a segurança de todos os cida-
dãos. Mas por se tratar de uma lei geral, para ser plenamente aplicável aos 
municípios, necessita-se que estes editem seus Planos Diretores Municipais, 
pois são eles que vão concretizar em âmbito municipal todas as diretrizes e 
instrumentos de política urbana dispostos no Estatuto da Cidade.
A partir doque se entende por justiça e a partir do conceito de cidade 
justa podemos analisar este Estatuto, e assim, compreender os fatores que 
levam a minimização da exclusão social e as condições, que por outro 
lado, ampliem as estratégias de inclusão para, desta forma, promover um 
desenvolvimento sustentável e contínuo da cidade.
O Estatuto da Cidade surge como uma tentativa de minimizar os graves 
problemas observados, que são decorrentes da rápida e desordenada ocu-
pação do espaço, como por exemplo, a formação de periferias, e também 
é uma tentativa de democratizar a gestão das cidades brasileiras. Esse 
Estatuto é a esperança de mudança do cenário urbano brasileiro, pois 
através de seus instrumentos, ele reforça a atuação do poder público na 
busca de cidades mais democráticas, equitativas e sustentáveis.
A lei 10.257/2001 criou a garantia ao direito a cidades sustentáveis. É 
imprescindível que, para a execução de seus objetivos, tanto a popula-
ção, quanto os municípios através de seus Planos Diretores, tornem-se 
responsáveis pela garantia da aplicação desta lei, para assim acabar com 
o crescimento globalizado descontrolado, que favorece os interesses de 
uma minoria capitalista, enquanto que a maioria da população vive mal e 
em locais precários.
Planejamento Urbano e Ambiental
Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
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 As funções sociais da cidade têm por objetivo proporcionar o bem-
-estar de seus habitantes, no entanto, essas funções não são definidas 
pela Constituição Federal. Jorge Luiz Bernardi em seu estudo define 
os três importantes grupos de funções sociais da cidade, destacando as 
funções urbanísticas:
[...] funções de habitação, trabalho, lazer e mobilidade; as funções 
sociais de cidadania responsáveis pela educação, saúde, segurança 
e proteção; e as funções sociais de gestão, como a prestação de ser-
viços, planejamento, preservação do patrimônio cultural e natural e 
sustentabilidade urbana [...] (BERNARDI, 2006, p. 10).
 Como foi acentuado pelo autor, estes são três importantes grupos de fun-
ções sociais da cidade, o que não significa que sejam os únicos. Logo, a 
cidade cumpre sua função social quando disponibiliza a todos os seus 
habitantes e às futuras gerações os serviços acima identificados, levando 
em consideração o princípio de desenvolvimento sustentável.
No entanto, não há que se falar em cumprimento da função social da 
cidade quando os Municípios deixarem de realizar corretamente o seu 
planejamento, que deve ser baseado em regras gerais estabelecidas pela 
Lei Federal e também pelas diretrizes gerais de política urbana previstas 
no Estatuto da Cidade.
 Atividades
1. Escolha um ou mais espaços urbanos e visite-os observando os problemas en-
contrados, por exemplo, de mobilidade, saneamento, arborização urbana, etc. 
Relacione-os em uma tabela e aponte as possíveis soluções que devam constar no 
planejamento urbano.
2. Escolha um ou mais espaços urbanos e visite-os observando os problemas encon-
trados relacionados ao planejamento ambiental como, por exemplo, parques mal 
cuidados, ausência de arborização urbana etc. Relacione-os em uma tabela e aponte 
as possíveis soluções que devam constar no planejamento ambiental.
3. Por meio de análise de artigos, planos e projetos que podem ser acessados via inter-
net, ou mesmo nos órgãos ambientais e nas prefeituras, identificar a estrutura or-
ganizacional, as fases, os métodos e técnicas utilizados nos diferentes instrumentos 
de planejamento ambiental: zoneamentos, estudos de impacto ambiental, planos de 
manejo, planos de bacias hidrográficas, planos diretores ambientais, entre outros.

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