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Inundações Urbanas: Causas e Impactos

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Introdução
A inundação urbana é um evento tão antigo quanto as cidades ou aglomeraçõesurbanas. Este evento pode ocorrer devido ao comportamento natural dos rios, quando o excesso do volume da chuva que não consegue ser drenado ocupa a várzea e inunda, de acordo com a topografia, as áreas próximas aos rios (inundações ribeirinhas), ou pode ocorrer pelo efeito da alteração produzida pelo homem na urbanização devido à impermeabilizaçãodas superfícies e canalização dos rios.
A cada dia que passa torna-se mais evidente o crescimento no número e na intensidade dos impactos causados pelos assim chamados desastres naturais. Com a globalização da informação são praticamente diárias as notícias de eventos com perdas de vidas e materiais motivadas pela exposição de populações a elementos da natureza. Furacões, terremotos, enchentes, deslizamentos de terra ocorrendo em diferentes partes do globo matam, desabrigam e impõem perdas materiais de elevada monta. Computados, identifica-se hoje mais desabrigados no mundo em consequência de desastres naturais do que de conflitos. 
O presente trabalho pretende explicar no que concerne a inundações e enchentes, desde as suas principais causas, previsão, seu metódos baseados em dados de chuvas,entre outros assuntos relacionado com o tema.
Objectivo
Objectivo Geral 
· Adquirir conhecimentos duma forma resumida sobre as inundações e enchentes.
Objectivos Específicos 
· Distinguir as principais causas das inundações e enchentes;
· Conhecer os tipos e os impactos que influenciam no meio da população;
· Identificar as medidas para controlo de inundações e enchentes;
· Conhecer as previsões de inundações e enchentes.
Metodologia
Para a realização deste presente trabalho teve como fonte a revisão biliográfica, consultas de obras literárias ligado com o tema, documentos electrónicos (PDF'S) e por fim usou se a internet como última fonte alternativa.
Conceito de enchente e inundação 
Inundação é um desastre natural que ocorre no processo de extravasamento de corpos de águas, sendo rios, lagos e oceanos, alcançando toda a sua região da margem (INGC, 2000).
Segundo a Defesa Civil de São Bernardo do Campo – SP (2015) define Inundação, como sendo o transbordamento das águas de um curso d’água, atingindo a planície de inundação área de várzea. 
Enchentes ou cheias são definidas como a elevação do nível de água no canal de drenagem devido ao aumento da vazão, atingindo a cota máxima do canal, porém, sem extravasar; alagamento seria o acúmulo momentâneo de águas em determinados locais por deficiência no sistema de drenagem e enxurrada, o escoamento superficial concentrado e com alta energia de transporte, que pode ou não estar associado a áreas de domínio dos processos fluviais (Defesa Civil de São Bernardo do Campo – SP, 2015). 
Para Valente (2009), alagamentos, são entendidos como acúmulos de água formados pelas enxurradas, que são escoamentos superficiais provocados por chuvas intensas em áreas totais ou parcialmente impermeabilizadas.
Fonte: defesa civil de São Paulo-Brasil
Principais causas de enchentes 
Destacam- se as principais causas de enchentes (VILELA, 1975):
· Excesso de chuva: ocorrem quando a queda aplucométrica e maior que o normal, tedem a escoar as águas para os rios, lagos e lagoas;
· Descarregamento de qualquer volume de água acumulada a montante: pode ser por motivo de rompimento de uma obra hidraúlica que retinha água ou á abertura brusca das comportas de um reservatório;
 Vilela (1975), destaca as principais causas das inundações:
· Excesso de chuva: de tal forma que o canal do rio não suporta a vazão da enchente;
· Existe a jusante da área inundada qualquer obstrução que impede a passagem da vazão de enchente.
Tipos de inundações 
Segundo Vilela et al (1975) existem 2 tipos de Inundações, a destacar: 
 Inundações Repentinas: acontecem pela presença de grande quantidade de água num curto espaço de tempo, sendo frequentes em rios de zonas montanhosas com bastante inclinação e vales profundos. 
Bruscas ou enxurradas ocorrem quando as águas elevam-se de forma paulatina e previsível, mantêm-se em situação de cheia durante algum tempo e, a seguir, escoam-se gradualmente. Normalmente, as inundações são cíclicas e nitidamente sazonais. 
Os Desastres Naturais, dentre eles as Enchentes e Inundações podem ser gerenciados. Isso não significa a sua eliminação, mas a compreensão de que os Governos e a sociedade podem desenvolver mecanismos para evitar, diminuir ou mitigar os riscos envolvidos.
Os principais impactos das inundações e enchentes sobre a população são:
· Prejuízos de perdas bens e alimentos;
· Interrupção da actividades econômica das áreas atingidas, como sendo emprendedorísmos;
· Destruição de infra- estruturas sociais (escolas, hospitais, pontes, estradas);
· Perda de vidas humanas;
· Intrasitabilidade de vias de acessos primárias, secundárias e terceárias;
· Contaminação por doenças de origem hídrica como leptospirose, cólera, entre outros;
Factores que influenciam a ocorrência de enchentes 
Vilela, 1975, defende que os factores que influenciam a ocorrência de enchentes, em uma determinada bacia hidrográfica, podem ser agrupados em: 
Factores naturais
São propiciados pela bacia no seu estado natural (relevo, forma da bacia, tipo de precipitação, cobertura vegetal, capacidade de drenagem, tipo de solo, etc). Além das características físicas da bacia, como as já enumeradas, há características climatológicas que influenciam o processo, com destaque para a distribuição temporal e espacial da precipitação. Geralmente, as precipitações mais intensas atingem justamente pequenas áreas localizadas. As áreas mais planas nas margens dos rios estão mais sujeitas à ocorrência de inundações, também sendo geralmente as preferidas para ocupação pela população.
 Fatores artificiais 
O principal agravante de origem “artificial” para o problema das cheias é a urbanização da bacia contribuinte, que acarreta na impermeabilização da superfície, diminuindo a infiltração e aumentando o escoamento superficial. Isso torna as inundações mais freqüentes e mais intensas – cheias ocorrem mais rapidamente e com picos de vazão maiores, atingindo níveis de água maiores. 
Medidas para controlo de inundações e enchentes 
Medidas estruturais 
Controle da cobertura vegetal : a vegetação interfere no processo chuva-vazão, reduzindo o pico da cheia, amortecendo o escoamento, retardando-o, reduzindo a erosão, etc;
 Controle da erosão do solo : uma maior erosão implica no assoreamento do rio e conseqüente diminuição da área transversal disponível para conduzir as águas; geralmente, é recomendado o reflorestamento, estabilização das margens, práticas agrícolas adequadas (agroecologia), etc; 
Construção de diques : constituem muros laterais aos rios ou arroios, geralmente de concreto ou terra, protegendo áreas ribeirinhas contra o extravasamento da água da calha principal do rio; geralmente essa medida apenas transfere o problema para jusante;
Fonte: www.google.co.mz/setimo portal.wordpress.com
Figura (a) Comportamento do rio antes da implementação da medida;(b) comportamento do rio após a implementação da medida. 
 Modificações no rio : o objetivo no caso é permitir uma maior capacidade de condução do escoamento no rio, o que é alcançado geralmente aumentando a velocidade do escoamento ou a área da seção transversal do rio, com custos elevados na maioria das situações; para aumentar a velocidade, geralmente aumenta-se a declividade do fundo do rio, através de escavação do leito, ou retiram-se obstruções ao escoamento, como restos de árvores, rochas, etc; o aumento da área transversal é realizado com dragagens do fundo do rio ou alargamento da seção;
Fonte:www.googleco.mz/ ebanataw.com.br
Construção de reservatórios : a implantação de barragens nos rios permite reter boa parte do volume de água da cheia, o qual é liberado para o trecho de jusante do rio de forma mais distribuída no tempo.
Fonte:www.google.co.mz/ wsj.com
Medidas não-estruturais 
 Regulamentação de áreas ribeirinhas , visando definir regras de ocupação de tais áreas, como por exemplo a finalidade do uso (recreação, comercial, etc); 
Regulamentação do uso no solo da bacia contribuinte , com o intuito de amenizar o aumento do escoamento superficial decorrente do processo de urbanização; um exemplo é a definição de um percentual da área dos empreendimentos a ser mantida permeável;
 Zoneamento de áreas de inundação , procurando identificar e mapear as áreas - - mais sujeitas às inundações; 
Serviço de previsão e alerta contra cheias , para antever com algum tempo de antecedência a ocorrência de cheias e acionar uma série de ações previamente estabelecidas, de modo a minimizar os prejuízos; 
Plano de evacuação: baseado no zoneamento e no sistema de previsão e alerta, pode ser traçado um plano de evacuação direcionado para as áreas mais sujeitas às cheias ou com maiores riscos, o qual é acionado conforme o sistema de alerta. 
Previsão de enchentes 
Para Tucci (2000), ressalta que a ocorrência de enchentes pode trazer prejuízos econômicos e perdas de vidas, dependendo de sua intensidade e do local, Previsão de enchentes. É caracterizada sob duas (02) formas principais, quanto ao tempo de antecedência da Previsão: (i) Previsão de curto prazo; (ii) Previsão de longo prazo. 
(i) Previsão de curto prazo
Também conhecida como Previsão em tempo actual ou real, é utilizada para alertar a população ribeirinha e os operadores de obras hidráulicas durante a ocorrência de um evento, com uma antecedência de horas ou dias, função do tempo de deslocamento da água na bacia atéa seção do rio em questão.
Para a previsão em tempo real é necessário um sistema de coleta e transmissão de dados, geralmente precipitação e nível de água no rio, estando associado geralmente a um Plano de Defesa Civil, constituído por um conjunto de ações visando combater a situação. Esse tipo de previsão pode ser realizado com base em: 
· previsão da precipitação: é feita a previsão da precipitação com radar e sensoriamento remoto, estimando em seguida a subida do nível da água no rio através da representação do processo de transformação chuva-vazão na bacia contribuinte; 
· conhecida a precipitação ocorrida: é feita a medição da precipitação ocorrida, cujo registro é transmitido (geralmente via rede telemétrica, rádio ou telefonia celular) para uma central, onde é feita a estimativa da cheia no rio, através da transformação chuva- vazão – este caso difere do anterior apenas pelo fato da precipitação ser medida e não estimada; 
· conhecida a vazão no rio em uma seção a montante: é realizada a medição do nível do rio em uma seção a montante (a partir da qual se estima a vazão correspondente, com o uso da curva-chave – ver capítulo sobre Fluxo Fluvial) e estimada a vazão e nível da água no rio em uma seção de interesse a jusante. Também aqui é necessário algum sistema de transmissão das informações recém registradas, como rede telemétrica, rádio ou telefone. Essa forma proporciona um menor tempo de previsão, o qual é função do tempo de deslocamento da cheia da seção de montante onde se mediu a vazão até a seção de interesse – dependendo do trecho e do rio, pode ser de apenas algumas horas. conhecida a precipitação ocorrida e a vazão no rio em uma seção a montante: este caso compreende uma combinação dos dois anteriores, sendo feita a estimativa da transformação chuva-vazão com base no valor medido de precipitação e, em seguida, estimado o deslocamento da onda de cheia até a seção de interesse, usando a vazão na seção a montante. 
(ii) Previsão de longo prazo 
 A previsão de longo prazo é caracterizada pela quantificação das chances de ocorrência de uma determinada inundação, estatisticamente, sem precisar quando ocorrerá.
Métodos de previsão de enchentes baseados em dados de chuva
Hidrograma Unitário- conhecida como uma chuva crítica de uma bacia, isto é, a intensidade dessa chuva, com duração que produza o máximo escoamento superficial (normalmente adota-se essa duração igual ao tempo de concntração), conhecidos o Hidrograma Unitário da bacia e o coeficiente à chuva dada. Cada chuva terá um período de recorrência que será o período recorrência da enchente. 
Fórmula Racional
Q= Cim.A
Onde: Q= é a vazão devida à chuva de intensidade média (im) sobre a área de drenagem (A) e C é o coeficiente de escoamento superficial.
Se a chuva de intensidade (i) é relacionada com a duração da chuva crítca (tc) (normalmente tempo concentração da bacia) e o período de recorrência.
Fórmula empírica para cálculo de vazão de enchentes 
Recomenda- se o uso de Fórmulas empíricas somente em casos em que não seja possível fazer qualquer outra esquemativa pelos outros métodos aqui descritos.
Fórmula empírica de Burkli- Ziegler
Q= 0,022 M R c 
Onde: Q= é a vazão de enchentes ;
 M= é área de drenagem (hectares);
 R= é a precipitação média, durante a chuva crítica (cm/ h);
 S= é a declividade da média da bacia (m por 1 000 m)
 c= coeficiente variável com anatureza da superfífie drenada.
 
Fórmula empírica de Kresnik
Onde: 
Q= é a vazão de pico da enchente
A= é a área de drenagem 
α = coeficiente variável entre 0,03 e 1,61
Conclusão 
Bibliografias 
MOÇAMBIQUE, Assembleia da República (AR). Decreto n° 38/99, 10 de junho, Boletim da República, Maputo, n° 23, 1999, I série.
SÃO BERNARDO DO CAMPO, Defesa Civil. Enchente, Inundação, Alagamento ou Enxurrada? Disponível em: http://dcsbcsp.blogspot.com.br/2011/06/enchente-inundacao-ou- alagamento.html Acessado em maio de 2015. 
TOMINAGA, L.K; SANTORO, J; AMARAL,R.(Org), Desatres Naturais: conhecer para prevenir, São Paulo, Instituto Geológico, 2009.
TUCCI, C. Hidrologia- ciência e aplicação. Editora da Universidade, ABRH, Porto Alegre, 2000.
VILELA, S, M. E MATOS, A. Hidrologia Aplicada. Editora Mcgraw Hill, São Paulo, 1975
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Introdução
 
A inundação urbana é um evento tão antigo quanto as cidades ou aglomeraçõesurbanas. 
Este evento pode ocorrer devido ao comportamento natural dos rios, quando o
 
excesso 
do volume da chuva que não consegue ser 
drenado ocupa a várzea e inunda, de
 
acordo 
com a topografia, as áreas próximas aos rios (inundações ribeirinhas), ou pode ocorrer
 
pelo efeito da alteração produzida pelo homem na urbanização devido à 
impermeabilizaçãodas superfícies e canalização dos rios.
 
A
 
cada dia que passa torna
-
se mais evidente o crescimento no número e na intensidade 
dos impactos causados pelos assim chamados desastres naturais. Com a globalização da 
informação são praticamente diárias as notícias de eventos com perdas de vidas e 
materi
ais motivadas pela exposição de populações a elementos da natureza. Furacões, 
terremotos, enchentes, deslizamentos de terra ocorrendo em diferentes partes do globo 
matam, desabrigam e impõem perdas materiais de elevada monta. Computados, 
identifica
-
se hoje
 
mais desabrigados no mundo em consequência de desastres naturais 
do que de conflitos. 
 
O
 
presente trabalho pretende explicar no que concerne a inundaç
õ
es e enchentes, desde 
as suas principais causas, previs
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o, seu met
ó
dos baseados em dados de chuvas,entre 
outros assuntos relacionado com o tema.
 
 
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duma forma resum
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