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Questoes Sobre Valvopatias


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Questões Sobre Valvopatias 1
Questões Sobre Valvopatias
1. A estenose aórtica tem apresentação bimodal e nos indivíduos jovens 
destacam-se: 
I - A etiologia reumática; 
II - A doença congênita bicúspide; 
III - A doença aórtica juvenil calcífica. 
Está correto o que se afirma em:
a. I e II, apenas. 
b. I e III, apenas. 
c. II e III, apenas. 
d. I, II e III.
2. Homem, 80 anos, apresenta ao exame físico sopro aórtico 
mesosistólico rude (4+/6+) e pulso carotídeo de amplitude reduzida. 
Pode-se afirmar que o sintoma mais associado a um prognóstico ruim 
é: 
a. dispneia 
b. síncope 
c. angina 
d. palpitação
3. Homem de 64 anos vem ao ambulatório de cardiologia para primeira 
consulta. Relata que há três meses vem apresentando dispneia 
progressiva aos esforços. Tinha o hábito de caminhar no parque, 6 
km diários e, atualmente, mal consegue subir alguns degraus de 
escada na sua residência. Em algumas situações, apresenta dor 
torácica associada. Na semana passada, ao tentar ajudar os amigos a 
empurrar um carro, apresentou um episódio de síncope. Está 
normotenso e a ausculta cardíaca evidenciou um sopro sistólico em 
“crescendo-decrescendo” no segundo espaço intercostal, na borda 
esternal direita. Diante desses achados de história e exame físico, 
qual seria sua primeira hipótese diagnóstica? 
a. Comunicação Interatrial; 
b. Estenose Aórtica; 
c. Insuficiência Mitral; 
d. Insuficiência Tricúspide.
4. Um homem de 72 anos vai ao consultório médico queixando-se de 
dispneia aos esforços. É hipertenso e usa enalapril regularmente 
com bom controle. O exame respiratório é normal. Ao exame 
cardiovascular, o ictus cordis é palpado no 5º espaço intercostal 
(EIC) esquerdo com extensão de duas polpas digitais e com duração 
aumentada. A ausculta do precórdio revela ritmo cardíaco irregular 
pela ocorrência de extrassístoles frequentes, bulhas cardíacas 
normofonéticas em todo o precórdio e desdobramento expiratório da 
segunda bulha no 2º EIC esquerdo. Há um sopro sistólico áspero no 
2º EIC direito irradiando para a fúrcula esternal. No ápice 
cardíaco, ausculta-se um sopro sistólico suave, que aumenta de 
intensidade no batimento pós-extrassistólico e diminui a 
intensidade com a manobra de handgrip. Não se ausculta sopro ao 
longo da borda paraesternal esquerda. Assinale o diagnóstico MAIS 
PROVÁVEL nesse caso. 
a. Estenose aórtica. 
b. Estenose aórtica e insuficiência mitral. 
c. Insuficiência mitral. 
d. Prolapso da valva mitral.
5. Um homem de 72 anos é levado a um pronto atendimento com queixa de 
ter apresentado dor no peito seguida de um desmaio quando ajudava a 
esposa a arrastar um armário, há uma hora. Nos últimos três meses 
teve várias vezes sensação de que iria desmaiar, com tonturas e 
escurecimento da vista quando se esforça, o que o obriga a se 
sentar, havendo melhora. Antecedente pessoal: hipertensão arterial 
em uso de captopril 75 mg/dia. Exame físico: PA = 140 x 82 mmHg; FC 
= 96 bpm; coração: bulhas rítmicas com sopro sistólico em foco 
aórtico com irradiação para a região cervical direita. A hipótese 
diagnóstica é: 
Questões Sobre Valvopatias 2
a. Estenose aórtica reumática. 
b. Infarto agudo do miocárdio.
c. Bloqueio atrioventricular Mobitz tipo I.
d. Estenose aórtica calcificada.
6. A síndrome de Heyde consiste na associação de sangramento 
gastrointestinal por angiodisplasia e qual valvulopatia? 
a. Estenose mitral. 
b. Insuficiência aórtica. 
c. Estenose pulmonar.
d. Estenose aórtica. 
e. Insuficiência mitral.
7. Paciente masculino, 76 anos, com histórico de dispneia aos esforços 
moderados, foi internado com quadro de dor torácica e síncope ao 
realizar esforço. Realizou cateterismo que demonstrou 3 pontes 
pérvias de cirurgia de revascularização coronária realizada há 2 
anos, sem lesões significantes. É diabético mal controlado, em uso 
irregular de insulina 1,6 U/kg/dia e apresenta claudicação em 
membros inferiores, ao caminhar cerca de 150 metros. Ex-tabagista 
de 75 maços/ano, abandonou tabagismo há 2 anos e mantém-se em 
tratamento para enfisema pulmonar moderado. Ao exame, tem IMC: 33,1 
kg/m², PA: 124 x 104 mmHg, pulso regular de 96 bpm com ascensão 
lenta. Sopro sistólico ejetivo com pico telessistólico mais audível 
no 2º espaço intercostal próximo à borda esternal direita. 
Creatinina sérica de 2,3 mg/dL (VR: 0,8-1,3). Eletrocardiograma com 
hipertrofia ventricular esquerda e padrão de sobrecarga. 
Ecocardiograma com fração de ejeção de 48%, pressão sistólica de 
artéria pulmonar estimada em 50 mmHg, área valvar aórtica de 0,7 
cm² e gradiente Ventrículo esquerdo - Aorta de 55 mmHg. LEGENDA: 
VR: valor de referência; IMC: índice de massa corporal; bpm: 
batimentos por minuto. Qual a terapêutica preferencial para o 
paciente nesse momento?
a. Cirurgia de troca valvar aórtica. 
b. Plastia de valva aórtica com balão. 
c. Implante de bioprótese aórtica transcateter. 
d. Reabilitação cardiopulmonar e exercícios físicos estruturados.
8. Homem, 75 anos, dá entrada na emergência após episódio de síncope, 
com queixa de dor torácica aos esforços há 1 ano e dispneia aos 
esforços com piora progressiva. Ao exame, apresenta: PA = 110 x 70, 
FC = 80 bpm, pulmões: MV presente bilateralmente, com crepitações 
nasais e precórdio: sopro sistólico +4/6 em foco aórtico, rude, com 
irradiação cervical. Sobre a patologia apresentada pelo paciente, é 
incorreto afirmar que: 
a. a causa mais comum é a calcificação aórtica, que acomete 
principalmente pacientes idosos. 
b. no exame físico, podemos ter, além do sopro ejetivo, pulsus 
parvus et tardus, hipofonese de B1 e B2, fenômeno de 
Gallavardin e desdobramento paradoxal de B2. 
c. há indicação de troca valvar ou implante de valva aórtica 
transcateter. 
d. a angina pode ser decorrente do desbalanço de oferta/consumo de 
oxigênio em um miocárdio hipertrófico ou redução do gradiente 
de perfusão miocárdico (pd2 elevada). 
e. o uso de vasodilatadores é indicado nesse paciente.
9. Homem, 55 anos, assintomático do ponto de vista cardiovascular. 
Durante sua avaliação complementar de rotina, foi observada 
estenose valvar aórtica importante ao ecodopplercardiograma, com 
área valvar aórtica < 0,9 cm² e gradiente transvalvar médio de 55 
mmHg. Sobre esse quadro, assinale a alternativa INCORRETA. 
a. Está recomendada a troca valvar em pacientes sintomáticos 
(dispneia aos esforços, pré-síncope ou síncope, e angina aos 
esforços). 
b. Está recomendada a troca valvar em pacientes assintomáticos, com 
fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 50%. 
c. Está recomendada a troca valvar em pacientes assintomáticos que 
apresentam queda da pressão arterial durante o teste de 
esforço. 
Paciente jovem, com alta estatura e sopro 
diastólico sugestivo de insuficiência 
aórtica. Diante desse quadro, a principal 
hipótese é a síndrome de Marfan. Sendo 
assim, é mandatório realizar um 
ecocardiograma para quantificar a 
insuficiência aórtica e para rastrear 
Questões Sobre Valvopatias 3
d. Está recomendada a troca valvar em pacientes sintomáticos com 
baixo gradiente transvalvar aórtico, e FEVE< 50%, que 
apresentem, ao ecocardiograma de stress com dobutamina, um 
aumento da velocidade de fluxo aórtico > 4 m/s com área valvar 
< 1.0 cm². 
e. Está recomendada a troca valvar em todos os pacientes 
assintomáticos com FEVE normal.
10. Paciente do sexo masculino, 22 anos, procura atendimento médico 
desejando obter atestado para realização de atividade física 
(basquete). O paciente é assintomático, mas o exame físico revela 
altura de 2,0 m, peso de 90 kg, envergadura de 2,20 m. A ausculta 
cardíaca evidencia sopro diastólico 3+/6+ localizado no 3º espaço 
intercostal, na linha paraesternal esquerda. Qual a sua conduta em 
relação à liberação para atividade física nesse caso? 
a. O paciente está liberado para atividades recreativas, mas não 
para atividades competitivas. 
b. O paciente está liberadopara atividades recreativas e 
competitivas. 
c. O paciente está liberado para atividades recreativas e poderá 
ser liberado para atividades competitivas se apresentar 
ecocardiograma normal. 
d. O paciente não pode realizar qualquer atividade esportiva 
extenuante até que outros exames sejam realizados. 
e. O paciente poderá ser liberado para atividade competitiva e 
recreativa após prescrição de betabloqueador.
11. Homem de 35 anos, com quadro de febre reumática, apresentou piora, 
com febre diária, queda do estado geral e dispneia, há alguns dias. 
A suspeita é de endocardite infecciosa com regurgitação aórtica. A 
correta descrição do sopro típico dessa lesão orovalvar e os outros 
achados no exame físico, respectivamente, serão: 
a. sopro diastólico de baixa frequência (rude) em foco aórtico / B2 
apagada e pressão de pulso convergente 
b. sopro sistólico de baixa frequência (rude) em foco aórtico / B1 
apagada e pressão de pulso convergente 
c. sopro sistólico de alta frequência (suave) em foco aórtico 
acessório / B1 apagada e pressão de pulso alargada 
d. sopro diastólico de alta frequência (suave) em foco aórtico 
acessório / B2 apagada e pressão de pulso alargada
12. A Insuficiência Aórtica (IAo) pode ser causada por doença valvar 
primária, doenças da raiz aórtica ou uma combinação de ambas. 
Analise as assertivas relacionadas à IAo. 
I. São causas de IAo valvar: congênita (bicúspide, endocardite 
infecciosa, febre reumática, sífilis, espondilite anquilosante. 
II. São causas de IAo por doença da raiz aórtica: dissecção 
aórtica, síndrome de Marfan, aortite, hipertensão arterial, 
degeneração cística da túnica média. 
III. Na IAo aguda grave a pressão diastólica do ventrículo esquerdo 
eleva-se rapidamente e pode sobrevir edema agudo do pulmão. 
IV. Na IAo crônica grave o ictus cordis é amplo e deslocado lateral 
e inferiormente, e o pulso arterial é descrito como parvus et 
tardus. 
Escolha entre as alternativas abaixo, as assertivas corretas.
a. I e II apenas. 
b. I e IV apenas. 
c. II e III apenas. 
d. I, II e III apenas. 
e. IV apenas.
13. A figura ao lado ilustra a evolução das pressões sistólica e 
diastólica ao longo da história natural da
a. Insuficiência mitral.
b. Insuficiência tricúspide.
c. Estenose aórtica.
d. Insuficiência aórtica.
e. Estenose mitral.
14. Em casos de Insuficiência Aórtica importante podem ocorrer sopro 
mesossistólico aórtico por hiperfluxo e sopro mesodiastólico mitral 
aneurisma de aorta. Nessa condição, o 
paciente pode realizar atividades físicas 
não competitivas, porém, antes, deve 
realizar os exames, já que pode haver 
alguma indicação cirúrgica.
Questões Sobre Valvopatias 4
por fluxo direcionado para valva mitral deixando-a semifechada 
durante a diástole ventricular, caracterizando o sopro de: 
a. Gallavardin. 
b. Graham Steel.
c. Miguel Couto. 
d. Austin Flint.
15. Qual a conduta mais apropriada para um paciente magro de 68 anos 
com insuficiência aórtica importante, assintomático e fração de 
ejeção igual a 50%? 
a. Cirurgia de troca valvar aórtica. 
b. Acompanhamento clínico. 
c. Troca de valva aórtica por cateter. 
d. Tratamento para insuficiência cardíaca e ecodopplercardiograma a 
cada seis meses.
16. São causas possíveis de estenose da valva mitral, EXCETO:
a. Doença reumática. 
b. Mucopolissacaridose. 
c. Tumor carcinoide maligno. 
d. Valva mitral tricúspide. 
e. Lúpus eritematoso sistêmico.
17. Um paciente de 45 anos de idade foi encaminhado para avaliação de 
disfagia há cerca de seis meses, com sensação de “parada da descida 
do alimento” no meio do tórax. O paciente relata histórico de 
dispneia com piora progressiva e passado de tratamento irregular 
para febre reumática. Ao exame, observaram-se ritmo cardíaco 
regular em dois tempos, com sopro diastólico audível em ápice; FC = 
86 bpm; FR = 20 ipm; e SatO2 = 95%. O esofagograma atual mostra 
compressão extrínseca do esôfago. Com base nesse caso clínico e nos 
conhecimentos médicos correlatos, julgue os item a seguir: O 
aumento do átrio direito é a causa provável da compressão 
esofágica. 
a. Certo. 
b. Errado.
18. O principal sintoma na estenose mitral é:
a. Dispneia.
b. Hemoptise. 
c. Palpitação. 
d. Taquicardia.
19. Assinale a alternativa que apresenta o achado propedêutico esperado 
em um paciente com estenose mitral grave. 
a. reforço pré-sistólico + sopro holossistólico
b. reforço pré-sistólico + ruflar diastólico
c. reforço pré-sistólico + estalido de abertura mitral 
d. quarta bulha do VE + hiperfonese de B2
e. terceira bulha do VE + estalido de abertura mitral
20. Mulher, 35 anos, queixa-se de dispneia aos esforços há 3 meses. 
Exame físico: FC = 92 bpm, PA = 120 x 82 mmHg, ritmo cardíaco 
regular, com hiperfonese da primeira bulha cardíaca, sopro 
mesotelediastólico 2+/4+, de baixa frequência, mais intenso em 
região apical com paciente em decúbito lateral esquerdo, iniciado 
logo após som de estalo mesodiastólico. Qual é o diagnóstico mais 
provável? 
a. Estenose mitral. 
b. Prolapso valvar mitral. 
c. Insuficiência tricúspide. 
d. Comunicação interventricular.
21. Qual das valvopatias indicadas a seguir é compatível, quando 
ocorrida isoladamente, com as alterações presentes neste 
eletrocardiograma?
a. Insuficiência aórtica. 
b. Estenose mitral.
c. Insuficiência tricúspide.
Devemos nos lembrar que a estenose mitral 
causa grande aumento do átrio ESQUERDO e 
essa cavidade cardíaca é posterior, tendo 
grande relação com o esôfago e com o nervo 
laringeo recorrente. Sendo assim, o 
aumento do átrio esquerdo pela estenose 
mitral pode cursar com disfagia e 
rouquidão (síndrome de Ortner). 
Incorreta a afirmativa. Os sintomas são 
justificados pelo aumento do átrio 
esquerdo, que tem correlação com o 
esôfago. O átrio direito é uma es
Questões Sobre Valvopatias 5
d. Estenose pulmonar.
22. Considere as imagens abaixo. As alterações indicadas pelas setas 
correspondem, provavelmente, a um paciente portador de:
a. estenose mitral.
b. hipertensão pulmonar primária.
c. aneurisma de ventrículo esquerdo.
d. estenose tricúspide.
e. insuficiência aórtica.
23. No paciente com estenose mitral, a administração de 
betabloqueadores reduz o gradiente de pressão transvalvar devido à 
diminuição do(a): 
a. Pressão venosa. 
b. Inotropismo.
c. Frequência cardíaca. 
d. Pré-carga.
e. Pressão venular.
24. Considere um paciente jovem, com passado de doença reumática, 
evoluindo com dispneia aos pequenos esforços. Realizou 
ecocardiograma transtorácico, que mostrou estenose mitral 
importante, com escore de Block de 8. Em relação a esse escore, 
utilizado na avaliação de pacientes com estenose mitral, deve-se 
considerar os seguintes critérios:
a. Calcificação, espessamento, mobilidade das cúspides e trombo em 
átrio esquerdo.
b. Calcificação, espessamento, mobilidade das cúspides e grau de 
regurgitação. 
c. Calcificação, espessamento, mobilidade das cúspides e aparato 
subvalvar. 
d. Calcificação, espessamento, mobilidade das cúspides e diâmetro 
do anel valvar.
25. Uma mulher de 45 anos é portadora de estenose mitral de origem 
reumática e faz uso de atenolol. Apresenta-se em classe funcional 
II. O ecocardiograma transesofágico mostra área valvar mitral de 
0,9 cm², com boa morfologia e insuficiência mitral mínima, ausência 
de trombos no átrio esquerdo; diâmetro e função sistólica do VE 
preservados. O ritmo no ECG é de fibrilação atrial. A conduta mais 
apropriada para a lesão valvar mitral é:
a. Troca valvar por prótese biológica. 
b. Plastia mitral.
c. Acompanhamento clínico apenas, com betabloqueadores e 
ecocardiograma a cada 6 meses. 
d. Troca valvar por prótese metálica. 
e. Valvulotomia percutânea por balão.
26. Paciente de 24 anos se apresenta ao ambulatório de cardiologia, 
referenciado por queixa de dispneia associada a sopro 
mesodiastólico em ruflar, com hiperfonese de B1. A respeito desse 
quadro clínico,assinale a alternativa INCORRETA: 
a. A principal etiologia para esse sopro no Brasil é febre 
reumática. 
b. A indicação de tratamento cirúrgico está intimamente relacionada 
aos achados clínicos e ecocardiográficos. 
c. Os achados radiológicos que podem estar relacionados a essa 
patologia são o sinal da bailarina, o abaulamento do 4º arco 
cardíaco esquerdo e o deslocamento posterior do esôfago em 
exame contrastado. 
d. Nas formas isoladas dessa patologia valvar, é muito comum a 
disfunção ventricular esquerda com aumentos importantes do 
volume ventricular esquerdo. 
e. Muitos desses pacientes necessitam de anticoagulação com 
inibidores da vitamina K por apresentar chance de eventos 
cardioembólicos, como complicação arritmogênica relacionada à 
valvopatia.
27. Grávida de 20 anos, na 20ª semana de gestação, queixa-se de 
dispneia progressiva aos esforços. A ausculta cardíaca sugere 
estenose mitral e o ecocardiograma transtorácico mostra sinais 
Questões Sobre Valvopatias 6
compatíveis com estenose mitral pura, sem calcificação e sem 
deformidade do aparelho subvalvar, com área mitral de 0,5 cm². A 
melhor opção terapêutica é: 
a. Tratamento conservador com betabloqueador até o termo; 
b. Colocação de prótese biológica mitral;
c. Colocação de prótese mecânica mitral;
d. Valvoplastia percutânea por balão; 
e. Comissurotomia mitral.
28. Insuficiência mitral secundária, IM crônica secundária, ou 
funcional, deve-se a alterações na geometria ventricular, estando 
fora de seus conceitos que: 
a. Resulta em má coaptação das cúspides valvares e aparecimento de 
refluxo valvar. 
b. Habitualmente é causada por doença isquêmica cardíaca. 
c. As indicações de tratamento não são distintas da IM primária, 
uma vez que o problema básico está nas cúspides valvares. 
d. É causada por outras cardiopatias dilatadas, de diversas 
etiologias.
29. Paciente do sexo feminino, 21 anos, com história de dor torácica, 
dispneia e palpitações. A avaliação complementar apresenta ao 
ecocardiograma um prolapso moderado de valva mitral. Qual sua 
conduta?
a. bloqueadores do canal de cálcio. 
b. implante de marca-passo cardíaco. 
c. betabloqueadores em baixas doses. 
d. indicar cirurgia para troca valvar.
30. O Prolapso da Valva Mitral (PVM) tem apresentações clínicas muito 
variáveis em decorrência dos diferentes mecanismos patológicos que 
envolvem o aparelho valvar mitral. Analise as assertivas 
relacionadas ao PVM. 
I. O PVM é a anormalidade que mais comumente leva à insuficiência 
mitral primária. 
II. O PVM é encontrado com frequência em pacientes com distúrbios 
hereditários do tecido conetivo, como síndrome de Marfan, 
osteogênese imperfeita e síndrome de Ehlers-Danlos. 
III. O folheto anterior da valva mitral é o mais afetado no PVM, e 
o anel valvar frequentemente encontra-se dilatado. 
IV. A regurgitação mitral decorrente do prolapso do folheto 
anterior da valva mitral provoca um sopro irradiado para a base do 
coração. Escolha entre as alternativas abaixo, as assertivas 
corretas.
a. I e II apenas. 
b. I e IV apenas. 
c. II e III apenas. 
d. I, II e III apenas.
e. IV apenas.
31. A Insuficiência Mitral (IM) primária crônica é uma das valvopatias 
mais prevalentes mundialmente. A etiologia reumática ainda é 
predominante no Brasil, embora o prolapso da valva mitral tenha 
aumentado em frequência. Algumas das características de 
insuficiência mitral primária, importantes ao exame físico, são 
listadas abaixo, indique a fora de contexto: 
a. Ictus cordis desviado para a esquerda e para baixo. 
b. Primeira bulha hiperfonética.
c. Segunda bulha hiperfonética. 
d. Sopro sistólico regurgitativo ≥ +++/6+.
32. Você detecta em uma mulher assintomática de 29 anos um sopro 
aspirativo 3+/4+, mais intenso na ponta com irradiação para a axila 
esquerda. O sopro começa logo após B1 e contínua até A2, sem variar 
em timbre ou amplitude (tipo platô). Também não varia com a 
respiração. 3 semanas após terminar trinta e três sessões de 
tratamento radioterápico para carcinoma de cordas vocais. A pressão 
arterial 110/70 mmHg; a frequência de pulso 80 por minuto. Os 
pulsos venoso, jugular e carotídeo estão normais. Além de uma 
doença de 80 dias de duração aos 10 anos, que a deixou sem ir à 
escola em virtude de dor e desconforto nos joelhos e tornozelos, a 
Questões Sobre Valvopatias 7
paciente nega outras doenças. O diagnóstico mais provável, nesse 
caso, é: 
a. Estenose subaórtica hipertrófica 
b. Sopro de Austin Flint
c. Regurgitação mitral 
d. Sopro funcional 
e. Estenose aórtica
33. Paciente do gênero feminino, 65 anos, tabagista, hipertensa, 
apresenta dispneia de esforço e ortopneia de evolução progressiva. 
Realizada ausculta cardíaca com presença de sopro holossistólico, 
mais audível em região de ápice. O raio-X simples de tórax em PA 
(póstero-anterior) mostra a imagem ao lado. Adicionalmente à 
ecografia com Doppler, nota-se jato de alta velocidade de fluxo 
sanguíneo regurgitante para dentro do átrio esquerdo durante a 
sístole. Considerando o caso apresentado, haverá indicação 
cirúrgica na presença da seguinte alteração: 
a. Corda tendínea rota. 
b. Associação com fibrilação atrial. 
c. Átrio esquerdo aumentado em 50%. 
d. Infarto do miocárdio prévio.
34. Mulher, 35a, com diagnóstico de prolapso mitral há 10 anos, 
assintomática. Exame físico: Bulhas rítmicas normofonéticas com 
sopro sistólico em foco mitral 4+/6+. Ecocardiograma: diâmetros 
atrial e ventricular esquerdos acima do valor normal e fração de 
ejeção do ventrículo esquerdo de 45%, prolapso incontinente da 
valva mitral com refluxo grave. Assinale a alternativa CORRETA: 
a. Não há indicação cirúrgica, visto que a patologia tem evolução 
favorável.
b. A indicação cirúrgica irá depender da possibilidade de 
realização de reparo valvar. 
c. Valvotomia percutânea com balão pode ser proposta para adiar a 
indicação cirúrgica. 
d. Indica-se tratamento cirúrgico, mesmo sendo a paciente 
assintomática.
35. Sobre as doenças da valva tricúspide, é CORRETO afirmar que: 
a. Nos casos de insuficiência tricúspide, o tratamento cirúrgico é 
quase sempre indicado, mesmo quando há lesão pura, sem estenose 
tricúspide associada. 
b. Nos pacientes com insuficiência tricúspide grave, as pressões 
diastólicas finais médias do átrio direito e do ventrículo 
direito se mostram reduzidas.
c. A estenose tricúspide dificilmente está associada a outras 
doenças valvares.
d. Icterícia, cirrose, anasarca são achados físicos que podem estar 
presentes em pacientes portadores de estenose tricúspide grave. 
e. As causas não reumáticas de estenose tricúspide são as mais 
frequentes
36. Nos casos de insuficiência tricúspide importante (IT), ocorre 
dilatação progressiva do anel valvar tricúspide. Dentre as causas 
primárias, destacamos diversos itens, EXCETO: 
a. Acometimento reumático. 
b. Hipertensão arterial pulmonar primária. 
c. Prolapso e degeneração mixomatosa. 
d. Lesão actínica por radiação (pós-radioterapia).
37. Homem, 62 anos, é encaminhado ao cardiologista para avaliar edema 
periférico e palpitações. Ao exame físico, apresenta sopro 
holossistólico +++/6 no bordo esternal esquerdo inferior, que 
aumenta à inspiração, acompanhado de B3. Uma onda "v" proeminente é 
observada no pulso venoso jugular. Qual é o diagnóstico mais 
provável? 
a. Estenose mitral.
b. Insuficiência aórtica. 
c. Pericardite constritiva. 
d. Insuficiência tricúspide grave.
Questões Sobre Valvopatias 8
e. Síndrome da veia cava superior.
38. Mulher de 53 anos relata que há um ano apresenta episódios 
paroxísticos recorrentes de rubor não pruriginoso na face, pescoço 
e tórax superior, de duração de cerca de um minuto e que melhora 
espontaneamente, associado a chieira torácica e palpitação 
(percepção de taquicardia regular) de curta duração. Há três meses, 
vem apresentando seis evacuações ao dia com fezes liquidas contendo 
muco, sem sangueou pus, precedidas de dor abdominal em cólica que 
alivia após as evacuações. Nega febre ou emagrecimento. Sua última 
menstruação ocorreu há 18 meses. Ao exame, aparenta leve confusão 
mental. O exame cardiovascular revela ritmo cardíaco regular, 
movimento paraesternal inferior esquerdo da parece torácica, sopro 
holossistólico suave na mesma região, mais audível à inspiração, e 
sopro diastólico inicial, aspirativo e suave, audível ao longo da 
borda paraesternal esquerda. O pulso arterial está normal, e o 
pulso venoso central elevado com onda V gigante. O fígado está 
aumentado à palpação, de consistência aumentada e superfície 
nodular irregular. A pele apresenta áreas de hiperemia, 
hiperpigmentação e descamação na face, pescoço e antebraços. Há 
queilite angular e glossite. Assinale a alternativa que apresenta 
as anormalidades cardíacas que MAIS PROVAVELMENTE justificariam os 
achados do exame físico dessa paciente: 
a. Comunicação interatrial e insuficiência mitral.
b. Dupla lesão tricúspide. 
c. Insuficiência aórtica e estenose pulmonar.
d. Insuficiência pulmonar e insuficiência tricúspide.
39. Uma paciente de 30 anos procura atendimento na emergência devido à 
dispneia, palpitações e hemoptise. Ela relatou história de febre 
reumática diagnosticada aos 7 anos de idade. Exame físico: Paciente 
lúcida, hipocorada 2+/4+, taquipneica, acianótica e anictérica. PA: 
100 x 78 mmHg, FR: 26 IRPM, Pulso Radial: 98 BPM, Tax: 36,7 graus 
celsius. Jugulares túrgidas a 45 graus. AR: Estertores finos nos 
1/3 inferiores de ambos os pulmões. ACV: Ritmo irregular. B1 
hiperfonética no foco mitral. P2>A2. Sopro diastólico 3+/6+ no foco 
mitral. Sopro diastólico de 2+/6+ no foco pulmonar. Sopro sistólico 
de 2+/6+ no foco tricúspide. B3 no foco tricúspide. Frequência 
cardíaca: 130 BPM. Abdômen em ventre de batráquio. Fígado a 6 cm do 
RCD, doloroso ao toque e pulsátil. Sinal do piparote ausente. 
Traube com percussão maciça. MMII: edema de 3+/4+, frio, mole e 
indolor. O nome do sopro localizado no foco pulmonar e sua 
respectiva etiologia são: 
a. Sopro de Graham-Steel e insuficiência pulmonar funcional. 
b. Sopro de Graham-Steel e insuficiência pulmonar reumática. 
c. Sopro de Austin-Flint e estenose pulmonar funcional.
d. Sopro de Austin-Flint e estenose pulmonar reumática.