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98UNIDADE IV A Compreensão Sobre Questões de Gênero e Direitos Humanos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caro	acadêmico	(a),	chegamos	ao	final	dessa	unidade	e	no	decorrer	dela	contem-
plamos	diversas	temáticas	sobre	as	questões	de	gênero.	Acredito	que	com	esta	unidade,	
você	tenha	encontrado	algumas	respostas	sobre	a	diferenciação	de	gênero,	identidade	e	
sexualidade.	Lembra	do	biscoito	sexual?	
Espero	 que	 nesse	 momento	 do	 processo	 de	 ensino/aprendizagem	 você	 esteja	
encantado	e	fascinado	pelo	tema,	pois	tivemos	uma	construção	conjunta	e	exemplificando	
todas	as	dúvidas	possíveis.	
Nesta	 unidade,	 conhecemos	 também	 os	 conceitos	 chaves	 para	 compreensão	
do	 fenômeno	da	sexualidade,	explicitando	a	 importância	de	compreender	a	sexualidade	
enquanto	produto	social	e	assim	nos	posicionamos	com	propriedade	sobre	o	tema,	e,	com-
preendemos	as	discussões	de	gênero	enquanto	categoria	sócio	histórica.
Conhecemos	a	linguagem	estrutura	gêneros	e	sexualidades,	além	do	processo	de	
socialização	de	gênero	nas	diferentes	instituições	relacionadas	aos	direitos	humanos.	
Por	fim,	quero	agradecer	a	você	por	esse	tempo	de	estudos	que	passamos	juntos	
e	com	a	certeza	que	o	conhecimento	adquirido	de	todo	o	tema	abordado	possa	promover	
em	você	a	construção	de	um	cidadão	compreensivo,	respeitoso,	tolerante	em	relação	ao	
tema	abordado.
Enfim,	sucesso	e	meu...
Muito obrigado!
99UNIDADE IV A Compreensão Sobre Questões de Gênero e Direitos Humanos
WEB 
Leia	também:
Artigo:	R(re)produção do heterossexismo e da heteronormatividade nas re-
lações de trabalho:	a	discriminação	de	homossexuais	por	homossexuais	–	Autor:	Eloiso	
Moulin	de	Souza.			Link:	http://www.scielo.br/pdf/ram/v14n4/v14n4a04.pdf	
http://www.scielo.br/pdf/ram/v14n4/v14n4a04.pdf
100UNIDADE IV A Compreensão Sobre Questões de Gênero e Direitos Humanos
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO 
Título:	Performatividades	Reguladas	-	Heteronormatividade,	Nar-
rativas	Biográficas	e	Educação
Autor:	Marcio	Caetano	
Editora:	Appris	
Sinopse:	As	alterações	que	vivemos	no	século	XXI	nos	inserem	em	
um	contexto	social	em	que	críticas	feministas	ao	sujeito	universal	
reinventaram	discursos	e	dispositivos	de	análise	científica,	política	
e	jurídica	dos	séculos	anteriores	a	respeito	de	sexualidade	e	gêne-
ro.	Entre	outros	fatores,	as	biotecnologias,	os	recursos	midiáticos,	
a	 internet	e	suas	redes	sociais,	as	alterações	nas	dinâmicas	ca-
pitalistas,	a	proliferação	de	uso	das	 instituições	 integradoras	e	a	
emergência	dos	movimentos	sociais	identitários,	sem	esquecer	as	
implicações	ocorridas	no	pós-aids,	resultaram	em	uma	complexa	
rede	 pedagógica	 em	 que	 se	 formam,	 conformam	 e	 regulam	 os	
sujeitos.
Nessa	perspectiva,	o	corpo	foi	tomado	como	o	efeito	criativo	que,	
considerando	as	marcas	sexuais,	raciais	e	de	classe,	performati-
zam	inúmeras	possibilidades.	Com	isso,	os	marcadores	 identitá-
rios	 tradicionais,	a	exemplo	dos	sexuais,	 foram	problematizados	
e	 desestabilizados	 por	 inúmeras	 formas	 de	 vivê-los.	 Este	 livro,	
portanto,	apresenta	os	discursos	sobre	gênero	e	sexualidade	que	
interpelaram	 as	 narrativas	 biográficas	 e	 os	movimentos	 curricu-
lares	de	professoras	e	professores	que	transitam	na	ilegibilidade	
ou	 incoerência	 heteronormativa,	 produzindo	 performatividades,	
acordos	e	negociações	nas	escolas.
LIVRO 2
Título:	Gênero,	sexualidade	e	educação:	Uma	perspectiva	pós-es-
truturalista
Autor: Guacira	Lopes	Louro 
Editora: Educação	Pós-Crítica	
Sinopse: Este	 livro	 tem	o	caráter	de	 introdução	aos	estudos	de	
gênero.	A	obra	apresenta	conceitos	e	teorias	recentes	no	campo	
dos	estudos	feministas	e	suas	relações	com	a	educação,	estuda	
as	relações	do	gênero	com	a	sexualidade,	as	redes	do	poder,	raça,	
classe,	a	busca	de	diferenciação	e	 identificação	pessoal	e	suas	
implicações	com	as	práticas	educativas	atuais.
101UNIDADE IV A Compreensão Sobre Questões de Gênero e Direitos Humanos
LIVRO 3
Título:	“Relações	étnico-raciais	para	o	ensino	da	identidade	e	da	
diversidade	cultural	brasileira”.
Autor: MICHALISZYN,	Mario	Sergio.
Editora:	INTERSABERES,	2014.
Sinopse:	A	pluralidade	de	crenças,	costumes	e	conhecimentos	no	
Brasil	exige	um	constante	aprendizado	de	respeito	às	diferenças	
e	de	percepção	da	riqueza	cultural.	Por	isso,	é	indispensável	que	
os	profissionais	envolvidos	com	a	educação	discutam	as	relações	
étnicas	e	 raciais.	Com	o	propósito	de	oferecer	 subsídios	para	o	
acompanhamento	 e	 a	 compreensão	 dos	 conteúdos	 acerca	 das	
relações	étnico-raciais,	esta	obra	aborda	os	aspectos	relacionados	
à	cultura,	ao	imaginário	social	e	à	construção	de	representações	
sociais.
FILME/VÍDEO 
Título: Tomboy
Ano: 2012
Diretora: Céline	Sciamma
Sinopse: Em	uma	cidade	do	interior	da	França,	Laure,	10	anos,	
muda	com	sua	família,	durante	as	férias	de	verão,	para	um	novo	
bairro.	Laure	passa	os	dias	brincando	com	sua	irmã	mais	nova,	ao	
lado	do	pai	e	da	mãe,	grávida	de	um	irmãozinho.	Aos	poucos,	vai	
se	enturmando	com	as	outras	crianças	do	condomínio,	dedicadas	
a	uma	rotina	de	brincadeiras	e	descobertas.	Tudo	perfeito	se	não	
fosse	por	um	detalhe:	Laure	não	se	identifica	como	menina,	mas	
como	menino	e	se	apresenta	aos	novos	colegas	como	Michael.	
Os	pais,	ainda	que	bastante	afetuosos,	não	conseguem	lidar	com	
a	complexidade	da	situação.
FILME / VÍDEO 2
Título:	Hoje	Eu	Quero	Voltar	Sozinho	
Ano:	2014.
Diretor: Daniel	Ribeiro.
Sinopse:	Leonardo,	um	adolescente	cego,	tenta	lidar	com	a	mãe	
superprotetora	ao	mesmo	tempo	em	que	busca	sua	independên-
cia.	 Quando	 Gabriel	 chega	 em	 seu	 colégio,	 novos	 sentimentos	
começam	a	surgir	em	Leonardo,	 fazendo	com	que	ele	descubra	
mais	sobre	si	mesmo	e	sua	sexualidade.
102UNIDADE IV A Compreensão Sobre Questões de Gênero e Direitos Humanos
FILME / VÍDEO 3
Título:	“Cores	e	Botas”.
Ano:	São	Paulo,	(2010).
Diretora:	Juliana	Vicente.
Sinopse:	Joana	tem	um	sonho	comum	a	muitas	meninas	dos	anos	
80:	 ser	Paquita.	Sua	 família	 é	 bem	sucedida	 e	 a	 apoia	 em	seu	
sonho.	Porém,	Joana	é	negra,	e	nunca	se	viu	uma	paquita	negra	
no	programa	da	Xuxa.
103
REFERÊNCIAS
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Hedra,	2003.	São	Paulo:	Hedra,	2001.	CONCLUSÃO	GERAL
108
CONCLUSÃO GERAL
Chegamos	ao	fim	do	nosso	curso	de	Formação	Sociocultural.	Nossa	viagem	ao	
passado	terminou	e	conseguimos	alcançar	nosso	objetivo	de	ao	olhar	para	nosso	espaço	
de	experiência	(o	passado)	conseguindo	perceber	nosso	presente	e,	quem	sabe,	projetar	
um	horizonte	de	expectativa	(futuro)	mais	humanizado.
Em	nosso	espaço	de	experiência	compreendemos	que,	nos	dois	primeiros	módulos	
da	apostila,	durante	nossa	história	os	detentores	do	poder	criaram	mecanismos	para	ma-
nutenção	de	seu	próprio	poder,	mantendo	nas	camadas	mais	baixas	a	população	indígena,	
branca	empobrecida	 e	 a	 população	negra.	Em	seguida,	 entendemos	 como	 funcionou	a	
escravidão	no	Brasil	em	vários	períodos	histórico	para	que,	só	assim,	pudéssemos	com-
preender	como	foi	a	escravidão	moderna	no	Oceano	Atlântico.	Também	compreendemos	
como	foi	a	vida	do	africano	no	Brasil	através	da	biografia	de	um	ex-escravizado	chamado	
Mahommah	G.	Baquaqua	e	por	fim,	entendemos	como	esses	escravizados	 resistiram	à	
escravidão	e	como	 foi	o	maior	exemplo	de	 resistência	negra	no	Brasil,	o	Quilombo	dos	
Palmares.
Verificamos	nas	Unidades	 III	e	 IV,	durante	o	processo	histórico	brasileiro,	vários	
fatos	historiográficos	 sobre	a	 cultura	 indígena	no	Brasil.	Desde	o	 século	XV	quando	os	
africanos	ainda	não	eram	trazidos	às	Américas	até	o	século	XIX	e	XX	onde	africanos	e	seus	
descendentes	são	 libertos	e	 indígenas,	mesmo	livres	 legalmente,	eram	sequestrados	de	
suas	tribos	para	serem	utilizados	como	mão	de	obra	escrava	nos	seringais	do	norte	do	país.
Usamos	 a	 Lei	 11.645/2008	 para	 complementar	 a	 Lei	 10.639/2003	 que	 trata	 de	
grupos	minoritários	no	Brasil,	como	negros	e	indígenas.	Para	essa	análise	foi	necessário	
combater	um	olhar	eurocêntrico	e	promover	uma	desmistificação	do	eurocentrismo	com	o	
objetivo	de	destacar	a	história	e	cultura	indígena	no	país.
Mostramos	o	conceitode	índio	e	indígena	na	sociedade	atual	através	da	reflexão	
da	sociodiversidade	indígena,	seus	direitos	e	suas	diferenças	entre	seus	troncos	étnico-lin-
guísticos.	E	claro,	ressaltamos	que	não	é	possível	desprezar	o	indígena	na	historiografia	
brasileira	e	para	isso	comparamos	passado	e	presente,	semelhanças	e	diferenças,	inclusive	
religiosas,	entre	as	várias	culturas	que	compõem	esses	povos.
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No	 fim	 de	 nossa	 jornada	 debatemos	 as	 questões	 de	Gênero	 e	 suas	 vertentes.	
Abordamos	alguns	conceitos	chaves	para	que	possamos	compreender	o	termo	gênero	e	
sexualidade.	Apresentamos	e	explanar	os	conceitos	de	heterossexualidade	compulsória,	
heteronormatividade	e	naturalização.
Portanto,	ao	fim	dessa	viagem	espero	que	seu	horizonte	de	expectativa	tenha	sido	
alterado,	pois	somos	fruto	de	uma	herança	multiétnica	e,	desta	forma,	a	humanização	das	
relações	entre	os	povos	se	torna	possível	quando	os	conhecemos	melhor	e	possamos	ver	
que	o	outro	é	igualzinho	a	mim.
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	REFERÊNCIAS
	CONCLUSÃO GERAL

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