Vamos analisar cada alternativa para identificar a incorreta: a. Desde a abolição da escravatura, assinada pela Princesa Isabel, em 1888, o Brasil tem vivido momentos de perfeita democracia racial - #somostodosiguais - sem que haja hierarquia entre os grupos, povos indígenas, negros e brancos convivem em plena harmonia e igualdade social. Incorreta. Essa afirmação é uma simplificação e nega as desigualdades raciais que persistem no Brasil, contradizendo a realidade social. b. A branquitude pode ser definida como um fenômeno delirante de superioridade do branco, conservado na lógica do sistema racista. Nesse sentido, homem branco de gravata em listras verdes e amarelas, na charge, demonstra essa superioridade no seu nítido desconforto com a voz assumida pelo coletivo de negros e indígenas. Correta. Essa afirmação reflete uma análise crítica da branquitude e do racismo. c. Para a escrita da história do Brasil, em 1838, o Instituto Brasileiro Geográfico lançou um concurso intitulado “Como escrever a história do Brasil” tendo sido o ganhador o estrangeiro Karl Von Martius (1794-1868). Correta. Essa informação é verdadeira e faz parte da história da historiografia brasileira. d. Apesar da relevância da obra “Casa Grande e Senzala” (1933), Gilberto Freyre (1900-1987), observa-se, nesta obra, uma compreensão falaciosa de harmonia social em que povos indígenas, brancos e negros. Correta. Essa afirmação é uma crítica válida à obra de Freyre, que é frequentemente discutida em relação à sua visão idealizada da sociedade brasileira. e. Em 1950, Florestan Fernandes (1920-1995), em sua pesquisa, demonstra uma peculiaridade brasileira: a de “ter preconceito de ter preconceito”. Ou seja, apesar de ser racista, o brasileiro negava. Correta. Essa afirmação é verdadeira e reflete a análise de Florestan Fernandes sobre a sociedade brasileira. Com base na análise, a alternativa incorreta é a letra a.