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Capítulo 4 Recrutamento © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 1 © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 2 Neste capítulo, abordaremos as seguintes questões: •O que é recrutamento? •Quais são as mais importantes fontes de recrutamento? •Quais são as principais políticas de recrutamento que uma organização pode seguir? •Como habitualmente ocorre o processo de recrutamento? Fontes de recrutamento • Dois pontos no processo de recrutamento: 1. Identificar fontes de funcionários (talentos) para a organização. 2. Acionar tais fontes, a fim de encaminhar as pessoas mais adequadas à etapa seguinte, que é a seleção. • Quando conduzido com eficiência, o recrutamento poupa tempo e dinheiro durante o processo seletivo. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 3 • Há dois tipos de recrutamento: • Recrutamento interno, realizado entre profissionais que já trabalham para a organização. • Recrutamento externo, que visa buscar profissionais de fora da organização. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 4 Fontes de recrutamento interno • As duas principais fontes de recrutamento interno são • O inventário de talentos. • Os quadros de substituição. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 5 Inventário de talentos • Arquivo com o cadastros de todas as pessoas da empresa, organizado segundo o cargo que ocupam, suas qualificações, habilidades e competências. • O cadastro é atualizado periodicamente com a avaliação do desempenho do funcionário. • Isso pode ser feito pelo próprio funcionário (autoavaliação), por seu superior ou por outros responsáveis. • Nos sistemas de informação da organização, também pode haver uma conexão entre o inventário de talentos e a análise de cargos. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 6 • Dentro do inventário, deve ser dada uma atenção especial aos chamados high potentials ou altos potenciais. • São profissionais que apresentam alto potencial para exibir novas competências essenciais ao plano estratégico e que serão preparados para assumir funções estratégicas (de liderança ou não) a médio e longo prazo. • São diferentes dos sucessores, profissionais que estão sendo preparados para assumir uma posição-chave específica. • O high potential pode se tornar peça essencial em áreas que ainda nem existem na empresa, mas estão contempladas em seu planejamento estratégico. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 7 • Para identificar high potentials não adianta examinar os índices de desempenho atuais ou passados dos funcionários. • A empresa deve se valer de instrumentos capazes de avaliar a personalidade e os motivadores das pessoas — e depois ajudá-las a desenvolver aquelas competências por meio de programas adequados. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 8 Quadro de substituição • São chamados também de quadros de remanejamento. • Os quadros de substituição aplicam-se apenas a posições específicas e são utilizados em planos de sucessão. • Plano de sucessão é uma estratégia para substituir rapidamente ocupantes de posições-chave da organização. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 9 • Nem toda posição-chave está localizada na alta direção. • Para identificar uma posição-chave, é útil fazer perguntas deste tipo: • Se esse cargo ficasse vago, o alcance dos alvos estratégicos da organização ficaria prejudicado? • As competências do ocupante desse cargo estão relacionadas às competências centrais da organização? • Trata-se de um cargo habitualmente difícil de preencher, ou porque há escassez de profissionais na área, ou porque ele requer conhecimentos e habilidades muito específicos? © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 10 • As decisões tomadas pelo ocupante desse cargo afetam de modo significativo o desempenho da organização como um todo? • O ocupante desse cargo detém uma parcela significativa do conhecimento corporativo? © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 11 • Uma vez mapeadas as posições-chave, devem ser buscados pelo menos dois possíveis substitutos para cada uma — os sucessores. • Esses sucessores costumam ser divididos em três categorias: a) aqueles que têm condições de assumir o cargo no curto prazo (imediatamente ou no máximo em um ano); b) aqueles que terão condições de assumir o cargo no médio prazo (em um ou dois anos); c) aqueles que só terão condições de assumir o cargo no longo prazo (de três a cinco anos). © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 12 © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 13 • Os quadros de substituição funcionam em estreita relação com o mapeamento de competências (ou com as especificações do cargo, em organizações que não usam a metodologia de competências). • É preciso identificar quais conhecimentos, habilidades e atitudes os possíveis sucessores devem desenvolver, a fim de direcioná-los aos programas de treinamento e desenvolvimento adequados. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 14 Anúncios internos de vagas • Anunciar as vagas disponíveis na intranet, no jornal corporativo ou mesmo no mural da empresa pode ser uma importante ferramenta auxiliar de recrutamento. • Anúncios internos exigem que a organização tenha uma política de administração de cargos (análise, descrição e especificação) muito bem estruturada e divulgada. • Caso algum candidato interno não seja aceito, o RH deve ser capaz de explicar claramente as razões da recusa. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 15 Fontes de recrutamento externo • Ao buscar essas fontes, a organização pode ou não se identificar. • O sigilo é recomendável quando: a) o cargo em questão é estratégico; b) a divulgação pode revelar algo sobre os planos da empresa, como a abertura de uma nova unidade de negócios; c) a organização é conhecida demais, de maneira que a simples menção de seu nome atrairia um número exagerado de candidatos; ou d) a empresa pensa em substituir o ocupante atual do cargo e não quer este saiba. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 16 • As principais fontes do recrutamento externo são: • bancos de currículos; • indicações; • anúncios no próprio estabelecimento; • anúncios em jornais, revistas, rádios ou TV; • consultorias especializadas; • contatos com sindicatos, associações de classe e outras entidades civis; • contatos com órgãos governamentais; • contatos com escolas, universidades, diretórios acadêmicos e centros de integração empresa-escola; e • contatos com outras empresas. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 17 Bancos de currículos • Hoje, inúmeras organizações de todos os portes mantêm um link do tipo “Trabalhe conosco”, onde, além de divulgar eventuais vagas, elas abrem um canal permanente para que os visitantes enviem seus currículos. • Além de utilizar os canais eletrônicos, muitas organizações continuam recebendo e armazenando currículos enviados por e-mail, fax, pelo correio ou mesmo entregues pessoalmente. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 18 • Um banco de currículos também pode incluir: • Profissionais que já participaram de processos seletivos na organização, mas não foram contratados. • Funcionários que foram demitidos ou se demitiram. • Funcionários aposentados. • Uma regra muito importante para o banco de currículos é estabelecer um tempo de armazenamento máximo. • Afinal, um currículo muito antigo não serve para nada, a não ser atrapalhar o recrutador na hora da busca. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 19 Indicações • A indicação é a forma mais simples e difundida de recrutamento. • Nos últimos anos, as indicações têm perdido a imagem negativa de apadrinhamento e falta de profissionalismo que antes as acompanhavam e, inclusive, vêm sendo incentivadaspor muitas organizações. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 20 • Os analistas costumam apontar as seguintes vantagens da indicação: • É mais fácil conseguir candidatos que compartilhem os valores da organização. • Características pessoais, como honestidade e dedicação, são altamente valorizadas pelas empresas e, em geral, mais comuns entre candidatos indicados por pessoas da casa; afinal, ninguém quer ter seu nome associado a um funcionário desonesto ou desleixado. • É mais provável obter candidatos competentes. • O raciocínio é o mesmo para fatores técnicos: ninguém quer ser apontado como o responsável pela contratação de um colega incompetente. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 21 • O conhecimento é maior de ambos os lados. • A pessoa que indica normalmente conhece bem o candidato e, por sua vez, este também pode obter várias informações sobre a empresa e o cargo com seu amigo, evitando surpresas desagradáveis mais tarde. • Os vínculos se estreitam. • Na medida em que um novo funcionário é indicado por outro que já trabalha na empresa, torna-se mais fácil a criação de vínculos fortes entre as pessoas, o que facilita o trabalho em equipe. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 22 • Cuidados com a indicação: • Indicação não significa contratação — a pessoa indicada deve passar por todas as etapas do processo seletivo e ser rigorosamente examinado como qualquer outro candidato. • A equipe deve conhecer as características da vaga e o perfil do profissional buscado. • Deixar claro que a pessoa que indica não é absolutamente responsável pelo sucesso ou fracasso da contratação. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 23 Anúncios no próprio estabelecimento • Extremamente simples e barata, essa fonte de recrutamento é usada para cargos operacionais. • É preciso levar em conta se o local onde o cartaz é afixado é de grande circulação e se a empresa terá condições de atender aos candidatos no próprio local, especialmente se eles vierem em grande número. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 24 Anúncios em jornais, revistas, rádios ou TV • Seu uso é indicado quando se quer atingir um amplo espectro do público, incluindo pessoas que não têm muita familiaridade com a Internet. • Também é recomendável para cidades pequenas ou regiões específicas, pois permite um bom foco geográfico. • Outra situação possível é procurar veículos especializados quando se busca um profissional de determinada área. • a empresa pode anunciar em revistas médicas, revistas para engenheiros, decoradores, professores etc. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 25 Consultorias especializadas • Há basicamente dois tipos de serviços prestado por consultorias: • Os voltados ao profissional: consultoria de recolocação. • O profissional paga uma taxa para exibir seu currículo no banco de dados da consultoria e a empresa contratante, por sua vez, exibe suas vagas gratuitamente. • Os voltados às organizações: consultorias de recrutamento (search) e caça-talento (headhunter). • Search: consultoria que se encarrega de todo o processo de recrutamento e, inclusive, da seleção. • Headhunter: consultoria especializada em recrutar e selecionar executivos que se destacam em suas áreas de atuação. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 26 Contatos com sindicatos, associações de classe e outras entidades civis • Alguns sindicatos e associações de classe mantêm balcões de emprego ou bancos de currículos que podem ser úteis como fonte auxiliar de recrutamento. • Além disso, caso a empresa deseje promover a diversidade em seus quadros, contratando, por exemplo, pessoas com necessidades especiais, o contato com uma associação específica pode ser providencial. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 27 Contatos com órgãos governamentais • Vários órgãos da administração federal, estadual ou municipal elaboram programas para promover o emprego. • Um dos mais conhecidos é o Programa de Atendimento ao Trabalhador (PAT), mantido pelo governo do estado de São Paulo. • As empresas interessadas podem divulgar gratuitamente suas vagas no balcão de empregos do PAT — o que representa uma solução econômica, especialmente para cargos operacionais. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 28 Contato com escolas, universidade, diretórios acadêmicos e centros de integração empresa-escola • Essa é uma importante fonte quando o objetivo é recrutar estagiários, trainees e recém-formados. • Além disso, a parceria com entidades educacionais pode ajudar a organização a fortalecer sua imagem institucional e formar recursos humanos de acordo com as suas necessidades. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 29 Contato com outras empresas • Empresas que atuam no mesmo segmento ou na mesma cadeia de valor podem unir seus esforços de recrutamento em um regime de parceria ou cooperação. • Segundo Chiavenato (2009, p. 165), em alguns casos, “esses contatos interempresas chegam a formar cooperativas de recrutamento ou órgãos de recrutamento financiados por um grupo de empresas, que têm uma amplitude de ação maior do que se fossem tomados isoladamente”. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 30 OBRIGADO!!! © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 31 Políticas e processos de recrutamento • Durante a fase de planejamento de sua administração de recursos humanos, a organização precisa determinar qual será sua política de recrutamento. • Será dada prioridade ao recrutamento interno ou ao externo? • Como será o processo de recrutamento? • Haverá esforços de recrutamento contínuo? © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 32 Recrutamento interno ou externo (Continua) © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 33 (Continuação) © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 34 • A maioria das organizações dá preferência ao recrutamento interno, recorrendo ao externo somente quando se esgotam as possibilidades do primeiro. • A política de recrutamento pode ser afetada pelo estilo competitivo da empresa. • Organizações defensoras, que operam em mercados estáveis e pouco numerosos, tendem a desenvolver internamente seus talentos, pois têm tempo para isso. • Organizações prospectadoras, que estão sempre investindo em novos mercados e assumindo riscos, recorrem mais ao recrutamento externo, visto que não têm tempo de treinar seu pessoal para as novas competências exigidas em cada situação. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 35 Recrutamento contínuo • A identificação e a alimentação de fontes de talentos devem ser concebidas como um processo permanente. • O principal benefício do recrutamento contínuo é diminuir os custos e o tempo necessários para preencher uma vaga no momento em que ela surge. • A organização não vai partir do zero — ela já sabe onde estão os candidatos mais adequados. • Além disso, o recrutamento contínuo pode funcionar como uma ação de marketing. • Ajuda a divulgar a marca da empresa. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 36 O processo de recrutamento • Geralmente, o que desencadeia esse processo é: • a substituição de uma pessoa que se desligou da organização (ou que foi promovida/transferida) e para a qual não havia sucessor; • uma decisão estratégica da empresa que exige a rápida busca de novas competências; • uma expectativa de aumento na produção. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 37 • A decisão de criar um cargo novo, ou preencher um cargo que ficou vago, parte sempre do órgão de linha. • Tomada a decisão, o responsável pelo órgão deve preencher e assinar um formulário de requisição de pessoal. • É a aprovação da requisição de pessoal que dá início ao processo de recrutamento eseleção. • A escolha das fontes dependerá da natureza e importância do cargo, do tempo disponível e dos recursos que se pretende investir. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 38 © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 39 Pontos importantes • Recrutamento é o processo de identificar fontes de talentos para a organização e, no momento oportuno, acionar tais fontes, a fim de encaminhar as pessoas mais adequadas à etapa seguinte, que é a seleção. • Existem dois tipos de recrutamento: o recrutamento interno, realizado entre profissionais que já trabalham para a organização, e o recrutamento externo, conduzido entre profissionais de fora da organização. • As principais fontes de recrutamento interno são o inventário de talentos, os quadros de substituição e os anúncios internos de vagas. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 40 • As principais fontes do recrutamento externo são: • bancos de currículos; • indicações; • anúncios no próprio estabelecimento; • anúncios em jornais, revistas, rádios ou TV; • consultorias especializadas; • contatos com sindicatos, associações de classe e outras entidades civis; • contatos com órgãos governamentais; • contatos com escolas, universidades, diretórios acadêmicos e centros de integração empresa-escola; e • contatos com outras empresas. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 41 • A maioria das organizações dá preferência ao recrutamento interno, recorrendo ao externo somente quando se esgotam as possibilidades do primeiro. • Na prática, isso gera um equilíbrio, com uma ligeira predominância do recrutamento interno. • A identificação das fontes de talentos deve ser um processo contínuo. De qualquer modo, existe um momento em que é necessário acionar tais fontes. • Nesse momento, o responsável pelo órgão com a vaga em aberto preenche e assina um formulário de requisição de pessoal, dando início ao processo de recrutamento. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 42 • O desenho do processo depende da política de recrutamento previamente estabelecida pela empresa; a escolha das fontes de recrutamento dependerá, também, da natureza e importância do cargo e do tempo e recursos disponíveis. © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 43 OBRIGADO!!! © 2010 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 44 Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44