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Floralterapia Básica Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Dr.ª Gisele Damian Antonio Gouveia Revisão Textual: Prof. Me. Luciano Vieira Francisco Fundamentos da Terapia Floral de Bach Fundamentos da Terapia Floral de Bach • Compreender os fundamentos da terapia floral de Bach. OBJETIVO DE APRENDIZADO • A História de Edward Bach; • Filosofia da Floralterapia de Bach. UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach Contextualização Assista ao vídeo intitulado “A luz que nunca se apaga”, e conheça a vivência prática do estu- dioso e médico Edward Bach, quem percorreu incessantemente os campos ingleses em busca de plantas que curassem as dores da alma humana. Disponível em: https://bit.ly/39IdrPT 8 9 A História de Edward Bach Edward Bach nasceu em 24 de setembro de 1886, em Mosely, uma vila perto de Birmingham, Inglaterra, e viveu até 1936. Era uma criança intuitiva, delicada, cheia de vitalidade, com grande amor pela natureza. Deixou a escola aos 16 anos de idade e pas- sou 3 anos na fundação de latão do pai, em Birmingham, a fim de pagar os seus estudos de Medicina (INSTITUTO BACH, 2020). Figura 1 – Edward Bach Fonte: Wikimedia Commons Importante! Mencionar floralterapia é tratar do caminho de Edward Bach, um percurso de persistência de quem entrou profundamente em contato com a natureza, num caminho alquímico para encontrar um novo sistema de cura suave para todas as pessoas em sofrimento. Bach compre- endeu o que já havia sido entendido por grandes médicos, tais como Paracelsus (1493-1541), Culpeper (1616-1654) e Hahnemann (1755-1843), que a natureza é o verdadeiro médico e que o terapeuta é apenas seu mediador. Edward Bach iniciou a sua carreira na área da Saúde em 1906. Ele ingressou na Fa- culdade de Medicina Birmingham. Essa universidade recebeu sua carta real, no ano de 1900, como sucessora do Queen’s College. Foi fundada, no ano de 1825, como Escola de Medicina e Cirurgia de Birmingham e a Faculdade de Ciências Mason, sendo a primeira Universidade Cívica a obter sua própria carta real. Em 1912, diplomou-se pela University College Hospital de Londres, onde se tornou cirurgião residente encarregado das urgên- cias – Casualty Medical Officer e cirurgião de urgências (Causalty House Surgeon) no National Temperance Hospital (INSTITUTO BACH, 2020). 9 UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach Bach foi um médico à frente de seu tempo, um grande um estudioso, com a missão de descobrir um sistema de cura suave para todas as pessoas. Uma doença em 1913 levou-o a abandonar a função de cirurgião do pronto-socorro. Quando se recuperou, abriu um consultório em Harley Street. Entre 1912 e 1914, quando começou a se dedicar a outros estudos, além da Medicina, a fim de entender o porquê as pessoas reagiam de forma diferente a um mesmo tratamento. Então, interessou-se pela imunologia e assumiu um posto como bacteriologista assistente. Entre 1913 e 1917, descobriu que as pessoas portadoras de doenças crônicas pos- suíam certos germes intestinais (bactérias) em quantidade aumentada, e os usava para fazer vacinas injetáveis para os seus pacientes, obtendo grande êxito e notoriedade com seus tratamentos. Esteve sempre imerso em um movimento intenso de estudo e amava a natureza. Entre- tanto, sempre buscou no microcosmo a cura para as pessoas. Dizia que tinha alguma coisa que diferenciava as pessoas em relação à resposta terapêutica. Por isso, estudava incan- savelmente até a vida fazer um chamado! Por quê? Será que Edward Bach não estava no caminho certo? Será que escutava a sua voz interior – a Alma, o verdadeiro Eu? Em 1914, com saúde frágil, doutor Bach tratou os soldados que regressavam da Pri- meira Guerra Mundial. Um dia, de repente ele desmaiou e foi levado de emergência para o bloco operatório, vítima de uma grave hemorragia. Descobriu um câncer intestinal. O tumor lhe foi retirado por seus colegas, porém, seu prognóstico era pouco promissor. Quando se recuperou, foi-lhe dito que lhe restavam escassos três meses de vida (BACH, 1990; MONARI, 1997). O ano de 1917 foi o período de transformação para o doutor Edward Bach. O que aconteceu? Ele mesmo concluiu que foi a consciência de um propósito em sua vida que lhe trouxe de volta a saúde. Passados 3 meses, doutor Bach se sentia mais forte do que nunca. Estava convencido que a sua força de vontade de colocar a missão em prática o salvara: tinha ainda muito trabalho por fazer. Dentro da alma dele, algo lhe dizia: “Eu não finalizei o trabalho aqui na Terra. Eu ainda tenho alguma coisa para fazer. Eu tenho que aprender a verdadeira ‘arte de curar’”. Este propósito firme de vida e com toda força da sua alma, fazia-o acreditar que ainda não tinha cumprido a sua grande missão. Com isso, começou a repensar a sua vida profissional e a sua forma de viver. Nesse mesmo ano escreveu a seguinte frase: A doença é única e puramente corretiva, nem vingativa; nem cruel. É o meio ado- tado pelas nossas próprias almas para mostrar-nos os nossos erros, impedindo- -nos de cometer erros maiores e obstar a que façamos mais mal e trazer-nos de volta ao caminho da verdade e da luz, do qual nunca deveríamos ter saído. Ao mesmo tempo em que Edward Bach viveu o seu chamado interno, a guerra militar terminou e chegou à Europa a gripe espanhola, em 1918. 10 11 Doutor Bach tinha percebido que a personalidade e as atitudes das pessoas afetam o seu estado de saúde. Passava muito tempo estudando intimamente cada paciente, comprovando para si muitos fatos interessantes a respeito das doenças. Uma conclusão a que chegou era de que o mesmo tratamento não curava a mesma doença. Observou que a personalidade do paciente era mais importante do que os sintomas e, por isto, deveria fazer parte do tratamento médico (INSTITUTO BACH, 2020). Descontente com as intervenções médicas da época, fez especializações em diversas áreas, entre elas bacteriologia, fisiologia, patologia, saúde pública, imunologia (BACH, 1990; MONARI, 1997). Em 1919, foi convidado para trabalhar no Royal London Homeopathic Hospital. Lá, conheceu a filosofia Hahnemann e intensificou o seu trabalho sobre doenças crônicas. De 1919 a 1922 trabalhou como patologista e bacteriologista nesse hospital. Dedicou-se às pesquisas com as vacinas e os princípios da homeopatia. Adaptou as suas vacinas no sentido de produzir 7 nosódios de Bach, que são vacinas orais baseadas em bactérias intestinais que puri- ficam o trato intestinal, com efeitos notáveis na saúde geral do paciente e em estados crônicos di- fíceis. Este trabalho e sua posterior publicação lhe trouxe alguma fama dentro dos círculos homeo- páticos. Algumas pessoas, na época, começaram a se referir a ele como o “segundo Hanneman” (BACH, 1990; MONARI, 1997). Sabemos que a homeopatia oferece um retrato mais fiel da saúde e doença no ser humano porque considera também os estados mentais. Isso levou Bach a abraçar essa modalidade da Medicina. Nesse período, Bach fez as suas primeiras reflexões sobre a complexa relação entre o indivíduo e a doença. Sua experiência clínica havia demonstrado que existia uma diferença de atitude emocional das pessoas diante da doença, influenciando o prognóstico. Nessa época nasceu a sua filha e faleceu a sua primeira esposa – Bach viveu grandes emo- ções durante toda a sua vida. Em 1928, por volta de seus 42 anos de idade, Edward Bach teve uma revelação. Entediado em um jantar social, passou a se atentar para as atitudes dos convidados e teve os primeiros insights sobre os temperamentos, que mais tarde descreveria como os 12 estados mentais. A partir daí, chegou à inspirada conclusão de que cada tipo de pessoa reagiria à doença de uma maneira particular. Em setembro de 1928, baseado em seus estudos e seguindo a sua intuição, visitou o País de Gales e trouxe consigo duas plantas: Minulus e Impatiens; porque percebeu que as plantas transformaram o seu estado emocional. Preparou-as como o fazia com as vacinas orais e as receitoude acordo com a personalidade do doente, com resultados imediatos e satisfatórios. Durante 6 anos, Edward Bach trabalhou em suas pesquisas florais, onde encontrou as 3 primeiras plantas que deram origem ao sistema floral: Impatiens, Mimulus e Clematis (INSTITUTO BACH, 2020). Durante a epidemia ele se ques- tionava: “Por que em meio a uma infecção tão poderosa, uma parte da população sucumbe, enquanto a outra parte continua saudável? Com tantos infectados, por que al- guns continuavam intactos?” 11 UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach Com os três florais, estava no limiar de desenvolver um sistema de cura inteiramente novo. Mas, na visão de Bach, o método científico que ele empregava nos laboratórios não era capaz de extrair aquele estado de bem-estar experimentado nos jardins de Londres. Du- rante 6 anos assim procedeu, encontrando alguns remédios a cada verão e curando pessoas doentes no inverno. Usava apenas as flores das plantas e árvores. Quando, numa manhã, caminhava por um campo coberto de orvalho, resolveu expe- rimentar o orvalho das flores e observou uma reação diferente no seu estado emocional. Nesse momento compreendeu que cada gota desse orvalho, aquecida pela luz solar, adquiria as propriedades curativas da planta na qual se encontrava depositada. Então, pensou: “se eu usar todos os conhecimentos alquímicos que a natureza me traz, empre- garei os quatro elementos e terei a quintessência – a essência floral”. Isto o inspirou a desenvolver um método de preparação de florais utilizando água pura. Mais para o fim de 1930, escreveu a curta obra intitulada Cura-te a ti mesmo – Heal thyself –, com a sua mensagem de que a doença física resulta de um conflito entre a personalidade e alma de cada pessoa. Este livro foi publicado em 1931 e continua a ser reeditado desde então. Leia o livro Cura-te a ti mesmo e aprecie esta obra. Disponível em: https://bit.ly/3rL0YRG Em 1932, Bach escreveu o livro Liberte-se. Nesta obra argumenta que cada um de nós tem uma missão divina neste mundo e nossas almas usam as nossas mentes e cor- pos como instrumentos para a realização dessa missão, de modo que quando os três, alma, mente e corpo, trabalham em uníssono, o resultado é a perfeita saúde e felicidade. Todas as coisas materiais são apenas a interpretação das coisas espirituais. A menor e mais insignificante ocorrência tem, atrás de si, um propósito divino. Desde agosto de 1930 até 1934, o doutor Bach fixou-se em Cromer, na costa de Norfolk, encontrando e preparando mais florais e com estes tratou os seus pacientes com sucesso. O doutor Bach não cobrava pelas suas consultas e os seus recursos financeiros estavam diminuindo. Entretanto, ainda não satisfeito, Edward decidiu deixar completamente a sua vida e prestígio em Londres e, sob o protesto de seus colegas médicos que o tinham como um líder e gênio da pesquisa, foi viver no campo para se dedicar ao que sentia ser a sua missão no momento: descobrir os tipos ou estados mentais e os novos remédios que pudessem curar aquelas pessoas. Em 1934, mudou-se para Mount Vernon, a pequena casa de Oxfordshire que atualmente é o Bach Center. Vale lembrar que, ao deixar Londres, por engano trocou a mala onde levava os seus instrumen- tos de pesquisa pela mala de sapatos. Como nada é por acaso, descobriu que estes seriam os instrumentos necessários nesta sua nova fase de pesquisas: sapatos para percorrer incessan- temente os campos ingleses em busca de plantas que curassem as dores da alma humana. 12 13 Continuou a trabalhar, escrevendo, tratando doentes em Sotwell e em Londres, pros- seguindo a sua busca a outros florais. Sua descoberta igualmente revolucionária, deta- lhadamente desenvolvida pela íntima observação dos indivíduos, foi a de que não era a doença que precisava ser tratada, mas o estado de humor e as características da personalidade do paciente (INSTITUTO BACH, 2020). Entre 1930 e 1932, Bach encontrou e preparou as essências florais daqueles que ele mesmo chamou de os doze curadores: Impatiens, Mimulus, Clematis, Agrimony, Chicory, Vervain, Centaury, Cerato, Scleranthus, Water Violet, Gentian e Rock Rose. Classificou as pessoas em sete grupos diferentes, em função das características de com- portamento: desespero, desinteresse, incerteza, medo, preocupação excessiva, muito influenciável e solidão. Leia o livro intitulado “Os doze curadores”. Disponível em: https://bit.ly/3rRQRKW Durante essa fase sofreu consideravelmente, tanto mental como fisicamente até con- seguir encontrar a planta que aliviasse os seus sintomas. Mas continuou a trabalhar, a ensinar e ao mesmo tempo a formar assistentes que continuassem o seu trabalho. Ao longo de anos de tentativa e erro, preparando e testando milhares de plantas, doutor Bach encontrou um a um e todos os remédios que procurava. Cada planta tencionando tratar um estado mental ou emocional específico. Desse modo ele descobriu que, tratan- do a personalidade e os sentimentos de seus pacientes, sua infelicidade e tensão física poderiam ser aliviadas naturalmente, à medida que o potencial curativo de seus cor- pos se ia desbloqueando e permitindo o seu correto funcionamento. Ele percebeu que quanto mais ele sintonizava com a natureza, o seu humor, bem-estar e a sua vitalidade melhoravam (BACH, 1990; MONARI, 1997). Desse modo, com grande esforço e sacrifício pessoal ele pôde completar o trabalho de sua vida. Um ano após ter dado por terminada a sua pesquisa e o seu sistema floral por completo doutor Bach faleceu, na noite de 26 de novembro de 1936, pacificamente, enquanto dormia, satisfeito com o seu trabalho aos amigos e colegas que tinha formado. Ele tinha apenas 50 anos de idade, porém, havia superado o seu prognóstico de vida em mais de 20 anos (MONARI, 1997). O trabalho do doutor Bach foi por este entregue às mãos de seus colegas e amigos Nora Weeks, Victor Bullen e Mary Tabor, expressando o seu desejo de que dessem continuidade e se mantivessem fiéis à essência de simplicidade que ele alcançara (MONARI, 1997). Ele pediu que a casa continuasse a constituir a fonte de informações sobre a sua obra. Por isso, ainda hoje, Bach Center, em Mount Vernon oferta aconselhamentos e educação e continua a preparar as tinturas-mãe. Os curadores asseguram a manutenção das tradições e dos princípios de pureza, simplicidade e integridade (INSTITUTO BACH, 2020). Eis as palavras do doutor Bach em uma carta no fim de sua vida: Pela Graça de Deus, foi revelado que tem agradado a Ele, dar a todos os que sofrem a cura para suas adversidades. Estas curas podem ser encon- tradas entre certas ervas curativas e plantas e árvores da natureza. Além disso, agrada-lhe dar esses remédios para as próprias pessoas, pois tal 13 UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach é a sua simplicidade que as pessoas podem curar-se [...] e uns aos outros as suas adversidades. E está provado que por meio destas ervas divinas, não recuperam apenas os doentes, mas acrescentam alegria e felicidade e gentileza e utilidade entrar na vida de todos aqueles que participam de sua virtude de cura [...]. (BACH, 1990) Filosofia da Floralterapia de Bach Os florais de Bach são constituídos de 38 essências à base de plantas e flores, cada uma formulada para lidar com as personalidades e emoções que afetam a vida diária. Agem sobre os estados emocionais de homens, animais e plantas (SANTOS, 2014). Para se compreender a natureza da doença, é necessário conhecer as ideias funda- mentais de Edward Bach. Vejamos, então, a base terapêutica e filosófica da terapia floral de Bach, extraídas do livro Cura-te a ti mesmo, para se alcançar o equilíbrio pleno para as nossas vidas. A Importância da Simplicidade A palavra-chave do doutor Bach era simplicidade. Ele dizia que tudo na natureza é simples e que ela fornece tudo de que você precisa para sobreviver – alimento, água, ar e calor. Por isso, ela também pode fornecer os meios para a pessoa ficar bem (NEVES; SELLI; JUNGES,2010). Figura 2 Fonte: Flaticon “Eu quero fazer isto tão simples quanto possível: Eu tenho fome, eu vou sair e pegar uma alface da minha horta para meu chá, eu tenho medo e estou doente, eu vou tomar uma dose de Mimulus”. (BACH [19--] – como relato em Medical Discoveries). O sistema de tratamento de Edward Bach tem o poder de curar a doença e em sua simplicidade, por isso pode ser usado para o autocuidado autônomo. É a sua simplicidade, combinada com todos os seus efeitos de cura, que o torna tão maravilhoso (BACH, 2014). 14 15 Trocando Ideias... O ponto importante do método de cura de Bach com essências florais é que, sem qual- quer conhecimento biomédico, o uso dos florais pode ser compreendido por qualquer pessoa de forma fácil. Não é a doença que importa, é a pessoa, porque a mesma doença pode apresentar sintomas diferentes em pessoas diferentes. Não é o que a pessoa tem, mas o que ela sente, é o que ela é e o que pretende ser na vida. A cura da doença está dentro de nós. Tudo o que temos que fazer é encontrar o que está de errado no nosso estado de humor e na nossa característica da personalidade mais evidente, a fim de erradicar essas falhas pelo desenvolvimento pleno da virtude oposta. As ações e os pensamentos errados impedem a pessoa de manter o padrão evo- lutivo desejado pela Alma. Não devemos lutar contra o errado, mas permitir que a virtude oposta inunde o nosso Ser e ilumine a falha de nossa natureza. A promoção da saúde plena vem de dentro, da própria Alma que, através de sua bondade e qualidades, promove harmonia por toda a personalidade, quando se permite que assim seja (BACH, 2014). Trocando Ideias... Devemos praticar a paz, harmonia, individualidade e firmeza de propósito. O estado de humor atual e a personalidade da pessoa nos guiarão para a seleção da essência floral necessária. A mente, sendo a parte mais delicada e sensível do corpo, demonstra o curso da doença muito mais objetivo do que o corpo, por isto o panorama mostrado pela men- te é escolhido como guia para a escolha do floral necessário. São os aspectos centrados na pessoa e individualizados que precisam ser tratados, porque servem de Norte para se atingir a verdadeira origem da doença. Trate a Pessoa, Não a Doença A doença, segundo a filosofia dos florais, é o resultado do conflito que surge quando a personalidade (as características próprias e particulares que definem uma pessoa) se recusa a manter o padrão evolutivo desejado pela Alma (Eu Espiritual ou Superior). En- quanto as nossas almas e personalidades estiverem em harmonia, tudo será felicidade, paz e saúde (BACH, 1990). A doença é, em si mesma, benéfica, e tem por objetivo conduzir a personalidade de volta à Divina Vontade da Alma; dessa forma, podemos ver que ela é evitável e remediável, pois se pudéssemos perceber por nós mesmos os erros que cometemos e corrigi-los através de recursos mentais e espirituais, não haveria necessidade de passar pelas severas lições do sofrimento. Cada oportunidade nos é proporcionada pelo Divino Poder para corrigir os nossos caminhos antes que, como um último recurso, a dor e o sofrimento tenham de ser aplicados. É o método adotado por nossa própria Alma para nos trazer ao caminho da compreensão (BACH, 1990). 15 UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach Figura 3 Fonte: Flaticon As verdadeiras doenças fundamentais do homem são defeitos tais como o orgulho, a crueldade, o ódio, egoísmo, a ignorância, instabilidade e ambição. O orgulho é a incapacidade de aceitar que todas as vitórias da vida não são méritos da sua personalidade, mas uma benção da Divindade Interior. A crueldade é uma incapacidade de se compreen- der que toda ação adversa para o outro está em oposição ao Todo e é, portanto, uma ação contrária à Unidade. O ódio é uma negação ao Criador; conduz apenas a pensamentos contrários ao ato de amar. Já o egoísmo faz com que coloquemos os nossos interesses pessoais antes do bem-estar da humanidade, do carinho e da proteção que deveríamos dedicar aos que estão mais perto de nós. A ignorância é o fracasso em aprender, a recusa em ver a Verdade quando se tem a oportunidade para tanto, e conduz a muitos atos er- rôneos. A instabilidade ocorre quando a personalidade se recusa a ser governada pelo Eu Superior, levando-nos a trair os outros por causa da nossa fraqueza. A ambição conduz ao desejo de poder – defeitos que são as verdadeiras doenças (BACH, 1990). As causas reais de doenças são: controlar os outros, medo, inquietude, indecisão, indiferença, fraqueza de caráter, dúvida, excesso de entusiasmo, ignorância, impaciência, terror, tristeza. Para aliviar o sofrimento do corpo físico é necessário promover a transformação do egoísmo em altruísmo, ou seja, uma atitude de amor ao próximo ou a ausência de egoísmo. Se praticarmos a Lei do Amor de forma consciente com todos os que estão ao nosso redor, alegrando-nos com a gloriosa missão de ajudar aos outros sem esperar nada em troca, as nossas tristezas, frustrações e sofrimentos rapidamente acabarão. Este é o grande objetivo da vida: a perda de nossos próprios interesses no serviço da humanidade. Com firmeza devemos andar para frente e adiante, sem nunca olharmos para trás, mas sim para o futuro glorioso com a sua luz brilhante e que está sempre à nossa frente (BACH, 1990). As Cinco Verdades de Bach A Alma é seu verdadeiro Eu Interior, Eu Superior, Divino Ser Humano: a verdadeira sabedoria vem de dentro de nós mesmos, através da nossa comunicação silenciosa com a Alma. Nossa Alma é aquela voz interior 16 17 que nos orienta por meio da nossa intuição, de nossos instintos, dos nossos desejos, das nossas ideais, dos nossos gostos e desagrados. Por isso é importante escutar a nossa Alma, porque é responsável pelo nosso bem-estar. Não devemos dar tanta atenção para o que os outros acham dos nossos atos. Quanto mais nos libertarmos das influências externas, mais a nossa Alma se fortalecerá e nos guiará para a nossa missão de vida. (BACH, 2014; BACH, 1990) Figura 4 Fonte: Flaticon Importante! São qualidades da sua Alma: amor, compaixão, paz, firmeza, prestatividade, força, com- preensão, tolerância, sabedoria, perdão, coragem e alegria. • Somos apenas personalidades no mundo, com o propósito de obter todo o co- nhecimento e a experiência através da existência terrestre. Precisamos aprender a cultivar as qualidades da Alma de que carecemos para eliminar os erros e alcançar a evolução da nossa natureza. Devemos sempre lembrar que não existe o acaso, mas que todas as pessoas que passam por nosso caminho estão nos ajudando a crescer, seja isto agradável ou doloroso. “Precisamos ter a consciência de perceber o nosso papel e o de cada um em nossa existência, com a transformação de tudo o que não gostamos em nós ou ao nosso redor” (ROKA, 2002, p. 2); • A vida é um momento de evolução: é um curto tempo de aprendizado. Nossas almas nos guiarão se lhes dermos ouvidos, em todas as circunstâncias, em cada difi- culdade. E a mente e o corpo assim dirigidos transporão a vida irradiando felicidade e perfeita saúde, livres de todas as preocupações e responsabilidades, tal como uma criança confiante. A vida não espera de nós sacrifícios inatingíveis, ela apenas pede que façamos nossa jornada com alegria em nosso coração e sejamos uma bênção para todos aqueles que nos rodeiam. Assim, se fizermos um mundo melhor com a nossa visita, cumpri- remos com a nossa Missão (BACH, 1990). 17 UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach A vida é a completa união entre corpo, alma e espírito, que trabalham juntos, gerando alegria, abundância, felicidade plena, saúde, evolução, consciência e vitalidade. Um corpo sem espírito e sem alma é um saco vazio; uma pessoa desanimada (BACH, 1990). Trocando Ideias... Não devemos ter medo de mergulhar na vida; estamos aqui para cumprir nossa missão, de modo que se não enfrentarmos a realidade e não dermos o máximo de nós mesmos; pouco aprenderemos sobre a nossamissão! Busque as respostas sobre a sua missão de vida, em seus sentidos e em sua mente, mas a resposta verdadeira virá do interior da sua alma. Escute a sua voz interior! Aprenda a individualizar os seus sentimentos e emoções segundo a voz da própria alma e não permita que ninguém interfira ou lhe desvie de sua evolução, de sua missão. Compartilhe as qualidades de sua alma para os que estão ao redor. • O conflito entre alma e personalidade é a base da doença e infelicidade. Todo ser humano é formado por um aspecto espiritual e um aspecto físico. O conflito surge quando a personalidade é desviada do caminho estabelecido pela Alma por causa dos desejos terrenos e/ou pela persuasão de outras pessoas. Doutor Edward Bach ensinou que a base de toda doença está na desarmonia entre a alma e personalidade. Essa desarmonia produz infelicidade, tortura mental, medo, cansaço e submissão. Diminui a vitalidade do organismo e permite o aparecimento de doença. Por- tanto, lembre-se sempre de que os florais de Bach não tratam os efeitos, mas as causas das doenças – os estados de humor e personalidade. Os florais podem ser aliados positivos na luta contra todas as desarmonias, pois ajudam a fortalecer o comprometimento e a res- ponsabilidade com a sua própria saúde, entre outros aspectos (MONARI, 2004). Os florais funcionam através do equilíbrio de sensações negativas, estimulando o corpo a se curar. Auxilia a pessoa a ter autocontrole, a sentir-se bem consigo e a usufruir daquilo que a vida lhe oferece de bom. Nosso único dever é escutar a voz da nossa Alma, da nossa própria consciên- cia que, em momento nenhum, deve tolerar o domínio de outra personalidade. É preciso lembrar que a Alma busca alcançar a missão estabelecida e que, se não realizada, haverá inevitavelmente conflito entre a Alma e personalidade, que ne- cessariamente se expressará sob a forma de doença física. No momento em que o pensamento de outra pessoa penetra em nossas mentes nos desviamos de nosso verdadeiro caminho; • A unidade de todas as coisas é o amor. A consciência humana é uma manifes- tação do amor. Deste modo, qualquer ação contra nós mesmos ou contra alguma outra pessoa afeta o Todo. Edward Bach diz ser essencial aprender a não julgar os outros, porque o que é certo para um não o é para o outro. Se cada pessoa respeitar a Lei do amor e obedecer aos desígnios de sua Alma, evoluirá corretamen- te, alcançando o equilíbrio entre corpo-mente e vitalidade. Para isto, precisamos aprender a ter consciência, ter instinto, escutar a nossa intuição e desenvolver ma- nifestações de amor em nossas vidas. 18 19 A Regra Básica do Tratamento Trate a pessoa de acordo com o seu estado interior, com a sua personalidade, indi- vidualidade, com o seu estado de humor atual e você não errará! Lembre-se sempre de que esteja a pessoa doente ou tentando evitar a doença, seja esta aguda ou crônica, o princípio é sempre o mesmo: “Elabore o seu plano terapêutico centrado na pessoa”. Figura 5 Fonte: Flaticon Os florais funcionam através do equilíbrio de sensações negativas, estimulando o cor- po a se curar. Auxilia a pessoa a ter autocontrole, a sentir-se bem consigo e a usufruir daquilo que a vida lhe oferece de bom. Segundo Roka (2002), as essências florais usam a linguagem do amor, tocando o íntimo de cada pessoa que busca o caminho do encontro consigo. A força do amor é a transformação organizando o interior e fazendo nascer o verdadeiro “ser dentro de nós”. As flores são o amor que a natureza nos dá por meio das suas fragrâncias. Tocam as pessoas pelo amor, fazendo-as florescer no coração. A saúde é nossa herança, nosso direito. Ela resulta dos pensamentos, das emoções e dos sentimentos. Os florais devem atuar sobre o estado emocional e a personalidade de cada pessoa – e não os efeitos (sinais e sintomas físicos) que afetam o corpo físico humano. Os remédios florais não curam doenças – corpo físico (“lixeira”) –, mas elevam a vibração do corpo emocional e espiritual, inundando todos os demais corpos sutis com as belas vibra- ções da natureza captadas e emanadas do céu e da terra. O papel do terapeuta é estimular a pessoa a cultivar a sua saúde, pois quem realiza a cura é o próprio indivíduo, ou seja, trata-se de mobilizar a vida dentro deste ser. A cura é um processo de autoconhecimento, aceitação, descoberta, reencontro, compreensão e reflexão “dos porquês” de estarmos doentes, das causas do desequilíbrio. O terapeuta é o facilitador deste caminho, apoiando e incentivando a pessoa a caminhar com os seus próprios pés e buscar a força para abandonar os maus hábitos (ROKA, 2002). 19 UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach Figura 6 Fonte: Flaticon Cada terapeuta deve ser como um espelho limpo e claro para que a pessoa possa se ver e interiorizar, promovendo a sua própria cura. Por estas razões, devemos limpar as nossas limitações, os nossos preconceitos para fazer o processo de cura e sentir o efeito dos florais em si, para, assim, ajudar o outro. Neste sentido, cabe se perguntar: • Como você está se sentindo hoje e/ou nos últimos 3 meses? • Sente-se triste, deprimido(a)? • Guarda ressentimentos e/ou mágoas? • Sofre de ansiedade ou estresse? • Culpa os outros pelo que lhe acontece? • Sente medos e/ou inseguranças? • Sente-se vítima das circunstâncias? • Os azares lhe perseguem? • Sente-se doente e/ou sem energia? O terapeuta ajuda o outro a sentir o sofrimento da Alma, buscando alguma essência que vá fazer a sua transformação e libertar a sua qualidade. Para tudo isto devemos ter humildade, empatia e vínculo com a pessoa, além de sempre sermos gratos pela opor- tunidade de troca de saber. Contudo, [...] a maior sabedoria da vida é aprendermos a viver o presente, transfor- mando o passado através do entendimento, e abrirmos horizontes para o futuro através de um viver do nosso Eu consciente iluminado por sua consciência divina em todos os passos de seu caminho. (ROKA, 2002) Nunca o terapeuta dirá: “Eu curei a pessoa”. A pessoa é que se cura. Agora compreenderemos o método de preparo das essências florais elaborado por Edward Bach. 3 Método de Preparo dos Florais As essências florais são feitas usando um dos seguintes dois métodos: 20 21 • Solar: envolve macerar as flores em água pura por três horas, sob luz solar direta; e • De ebulição: consiste em ferver as partes floridas da planta por meia-hora em água pura. Em ambos os métodos, o calor transfere a energia das flores para a água. Essa água energizada é, então, filtrada e uma quantidade igual de conhaque é adicio- nada como conservante, criando a tintura-mãe, a qual é diluída na proporção de 2 gotas a cada 30 mL para fazer os frascos de estoque que se vê nas farmácias (INSTITUTO BACH, 2020). Figura 7 – Métodos de produção floral Fonte: Adaptada de Freepik | Flaticon | Divulgação Trocando Ideias... Você pode fazer um floral para si: escolha uma manhã ensolarada e sem nuvens. Encha uma tigela pequena de vidro fino com água pura e, em seguida, gentilmente e simples- mente corte as flores diretamente na superfície da água, ou cubra a palma da mão com uma folha larga para inclinar as flores na água sem tocá-las. Fique calmo(a), aproveite a experiência e lembre-se de aguardar um momento para agradecer à planta ou árvore quando terminar. É realmente tão simples assim. 21 UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach Modo de Preparo e de Uso do Floral Para preparar o remédio floral, deve-se retirar 2 gotas da solução de estoque do floral escolhido e misturar com 23 mL de água mineral e 7 mL de conhaque (brandy 30%) para conservação da água. Recomenda-se usar frasco de vidro escuro (âmbar) de 30 mL, com conta-gotas. A dosagem usual é de 4 gotas, 4 vezes ao dia, pingadas diretamente embaixo da língua. Nos casos agudos ou urgentes, sugere-se ministrar as doses a intervalos curtos, como de 10 em 10 minutos, mantendo essa frequência até que a pessoa melhore. Para as dores em geral é possível aplicar, nolocal, 6 gotas do floral stock em um recipiente com 2 copos com água pura e em compressas. A validade de um floral é de aproximadamente 3 meses (JESUS; NASCIMENTO, 2015). Diluições a: • 30%: 180 gotas de brandy ou 9 mL 420 gotas de água ou 21 mL • 20%: 60 gotas de brandy ou 6 mL 480 gotas de água ou 24 mL • 10%: 60 gotas de brandy ou 3 mL 540 gotas de água ou 27 mL Regras Básicas Para a Prescrição • Investigar a história clínica da pessoa da forma mais completa possível desde a sua infância e nos últimos 3 meses; • Elencar uma queixa principal com essa pessoa; • Identificar o estado de humor atual mais evidente, a personalidade, as causas dos sintomas relacionados à queixa principal e apontados pela pessoa, pois os florais auxiliam nos aspectos emocionais e de personalidade em sua raiz. A origem das 7 doenças é proveniente de 7 defeitos do homem: i) orgulho; ii) crueldade; iii) ódio; iv) egoísmo; v) ignorância; vi) instabilidade mental; e vii) cobiça, gula. E são 7 os caminhos do equilíbrio (liberdade): i) paz; ii) esperança; iii) alegria; iv) fé; v) certeza; vi) sabedoria; e vii) amor; • Prestar atenção à relação entre a postura física e o discurso da pessoa; • Diferenciar o que é crônico, emergente e circunstancial; • Não selecionar mais de 6 essências florais numa mesma composição no mesmo frasco; • Hierarquizar as emoções mais evidentes em desequilíbrio, ou seja, priorizar as prin- cipais desarmonias emocionais, espirituais e mentais em ordem crescente de inten- sidade para indicar o floral adequado; 22 23 • Os estados emocionais e mentais em desequilíbrio devem ser conscientes ou per- ceptíveis à observação do terapeuta; • Não restringir o uso de floral quando o remédio alopático for necessário; • Acompanhar a evolução das pessoas a cada 15 dias. Observar o surgimento de novo aspecto desarmonioso que possa requerer outro floral. Informações à Pessoa em Tratamento Floral • Manter o remédio floral em temperatura ambiente, não refrigerar, não deixar o frasco aberto por muito tempo, não deixar o frasco de uso na claridade, no calor, perto de perfumes ou medicamentos; • Tomar 4 gotas 4 vezes ao dia: assim que acordar, antes do almoço, antes do jantar e antes de dormir. Caso não seja possível dividir em 4 tomadas, pode-se sugerir 8 gotas 2 vezes ao dia (assim que acordar e antes de dormir); • Nunca aumentar o número de gotas – se necessário, aumentar o número de vezes que se toma durante o dia; • Não tomar com bebidas alcoólicas, bebidas gasosas, chocolate ou café; • Não tomar próximo ao momento de escovar os dentes; • Evitar encostar o conta-gotas na boca; • Qualquer pessoa pode fazer uso do medicamento homeopático, mesmo que estejam com sintomas respiratórios, febre ou quaisquer outras doenças ou comorbidades. 23 UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites Floral de Bach https://bit.ly/3uuYRmV Leitura Os florais do doutor Bach: essências e os remédios https://bit.ly/3ugz5ma Cura-te a ti mesmo: somos a causa do nosso sofrimento https://bit.ly/3rL0YRG Os doze curadores e outros remédios https://bit.ly/3rRQRKW Liberte-se https://bit.ly/3mntd7G As palestras de Wallingford como proferidas por Edward Bach https://bit.ly/3cSe37G 24 25 Referências BACH, E. Os doze curadores e outros remédios. 2014. Disponível em: <https:// www.bachcentre.com/new/wp-content/uploads/2019/10/Portuguese_Doze_Curado- res_1941.pdf>. Acesso em: 08/12/2020. ________. Cura-te a ti mesmo: somos a causa do nosso sofrimento. 1990. Disponível em: <https://www.bachcentre.com/new/pt/educacao/livros-e-listas-de-leitura/downlo- ads-gratuitos>. Acesso em: 08/12/2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Atenção à Saú- de. Glossário temático: práticas integrativas e complementares em saúde. Brasília, DF, 2018. Disponível em: <https://nutritotal.com.br/pro/wp-content/uploads/si- tes/3/2019/03/Pr%C3%A1ticas-Integrativas-e-complementares-em-saude.pdf>. Aces- so em: 08/12/2020. GIMENES, O. M. P.; SILVAS, M. J. P. da; BENKO, M. A. Essências florais: intervenção vibracional de possibilidades diagnósticas e terapêuticas. Rev. Esc. Enferm. USP, v. 38, n. 4, p. 386-395, 2004. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0080-62342004000400004>. Acesso em: 08/12/2020. JESUS, E. C. de; NASCIMENTO, M. de J. P. do. Florais de Bach: uma medicina natural na prática. Rev. Enferm. Unisa. n. 6, p. 32-37, 2005. Disponível em: <https://www. ufjf.br/proplamed/files/2013/01/2005-05.pdf>. Acesso em: 08/12/2020. MONARI, C. Participando da vida com os florais de Bach: uma visão mitológica e prática. São Paulo: Roka, 1997. NEVES, L. C. P.; SELLI, L.; JUNGES, R. J. A integralidade na terapia floral e a viabilidade de sua inserção no sistema único de saúde. O Mundo da Saúde, v. 35, n. 1, p. 57-64, 2010. Disponível em: <http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/74/07_original_ integridade.pdf>. Acesso em: 08/12/2020. SANTOS, M. C. N. G. dos S. Tratado de medicina floral. [S.l.]: Madras, 2008. Site Visitado THE simplicity of the Bach system. Bach Center. 2020. Disponível em: <https:// www.bachcentre.com/new/pt/os-florais>. Acesso em: 08/12/2020. 25