Buscar

Fundamentos da Floralterapia de Bach

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Floralterapia Básica
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Gisele Damian Antonio Gouveia
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Fundamentos da Terapia Floral de Bach 
Fundamentos da Terapia Floral de Bach 
 
 
• Compreender os fundamentos da terapia floral de Bach.
OBJETIVO DE APRENDIZADO 
• A História de Edward Bach;
• Filosofia da Floralterapia de Bach.
UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach 
Contextualização
Assista ao vídeo intitulado “A luz que nunca se apaga”, e conheça a vivência prática do estu-
dioso e médico Edward Bach, quem percorreu incessantemente os campos ingleses em busca 
de plantas que curassem as dores da alma humana. Disponível em: https://bit.ly/39IdrPT
8
9
A História de Edward Bach
Edward Bach nasceu em 24 de setembro de 1886, em Mosely, uma vila perto de 
Birmingham, Inglaterra, e viveu até 1936. Era uma criança intuitiva, delicada, cheia de 
vitalidade, com grande amor pela natureza. Deixou a escola aos 16 anos de idade e pas-
sou 3 anos na fundação de latão do pai, em Birmingham, a fim de pagar os seus estudos 
de Medicina (INSTITUTO BACH, 2020).
Figura 1 – Edward Bach
Fonte: Wikimedia Commons
Importante!
Mencionar floralterapia é tratar do caminho de Edward Bach, um percurso de persistência 
de quem entrou profundamente em contato com a natureza, num caminho alquímico para 
encontrar um novo sistema de cura suave para todas as pessoas em sofrimento. Bach compre-
endeu o que já havia sido entendido por grandes médicos, tais como Paracelsus (1493-1541), 
Culpeper (1616-1654) e Hahnemann (1755-1843), que a natureza é o verdadeiro médico e que 
o terapeuta é apenas seu mediador.
Edward Bach iniciou a sua carreira na área da Saúde em 1906. Ele ingressou na Fa-
culdade de Medicina Birmingham. Essa universidade recebeu sua carta real, no ano de 
1900, como sucessora do Queen’s College. Foi fundada, no ano de 1825, como Escola de 
Medicina e Cirurgia de Birmingham e a Faculdade de Ciências Mason, sendo a primeira 
Universidade Cívica a obter sua própria carta real. Em 1912, diplomou-se pela University 
College Hospital de Londres, onde se tornou cirurgião residente encarregado das urgên-
cias – Casualty Medical Officer e cirurgião de urgências (Causalty House Surgeon) no 
National Temperance Hospital (INSTITUTO BACH, 2020).
9
UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach 
Bach foi um médico à frente de seu tempo, um grande um estudioso, com a missão de 
descobrir um sistema de cura suave para todas as pessoas. 
Uma doença em 1913 levou-o a abandonar a função de cirurgião do pronto-socorro. 
Quando se recuperou, abriu um consultório em Harley Street. Entre 1912 e 1914, quando 
começou a se dedicar a outros estudos, além da Medicina, a fim de entender o porquê as 
pessoas reagiam de forma diferente a um mesmo tratamento. Então, interessou-se pela 
imunologia e assumiu um posto como bacteriologista assistente.
Entre 1913 e 1917, descobriu que as pessoas portadoras de doenças crônicas pos-
suíam certos germes intestinais (bactérias) em quantidade aumentada, e os usava 
para fazer vacinas injetáveis para os seus pacientes, obtendo grande êxito e notoriedade 
com seus tratamentos. 
Esteve sempre imerso em um movimento intenso de estudo e amava a natureza. Entre-
tanto, sempre buscou no microcosmo a cura para as pessoas. Dizia que tinha alguma coisa 
que diferenciava as pessoas em relação à resposta terapêutica. Por isso, estudava incan-
savelmente até a vida fazer um chamado! Por quê? Será que Edward Bach não estava no 
caminho certo? Será que escutava a sua voz interior – a Alma, o verdadeiro Eu?
Em 1914, com saúde frágil, doutor Bach tratou os soldados que regressavam da Pri-
meira Guerra Mundial. Um dia, de repente ele desmaiou e foi levado de emergência para 
o bloco operatório, vítima de uma grave hemorragia. Descobriu um câncer intestinal. 
O tumor lhe foi retirado por seus colegas, porém, seu prognóstico era pouco promissor. 
Quando se recuperou, foi-lhe dito que lhe restavam escassos três meses de vida (BACH, 
1990; MONARI, 1997).
O ano de 1917 foi o período de transformação para o doutor Edward Bach. O que 
aconteceu? Ele mesmo concluiu que foi a consciência de um propósito em sua vida 
que lhe trouxe de volta a saúde. Passados 3 meses, doutor Bach se sentia mais forte 
do que nunca. Estava convencido que a sua força de vontade de colocar a missão em 
prática o salvara: tinha ainda muito trabalho por fazer. Dentro da alma dele, algo lhe 
dizia: “Eu não finalizei o trabalho aqui na Terra. Eu ainda tenho alguma coisa para 
fazer. Eu tenho que aprender a verdadeira ‘arte de curar’”. Este propósito firme de 
vida e com toda força da sua alma, fazia-o acreditar que ainda não tinha cumprido 
a sua grande missão. Com isso, começou a repensar a sua vida profissional e a sua 
forma de viver. Nesse mesmo ano escreveu a seguinte frase:
A doença é única e puramente corretiva, nem vingativa; nem cruel. É o meio ado-
tado pelas nossas próprias almas para mostrar-nos os nossos erros, impedindo-
-nos de cometer erros maiores e obstar a que façamos mais mal e trazer-nos de 
volta ao caminho da verdade e da luz, do qual nunca deveríamos ter saído. 
Ao mesmo tempo em que Edward Bach viveu o seu chamado interno, a guerra militar 
terminou e chegou à Europa a gripe espanhola, em 1918. 
10
11
Doutor Bach tinha percebido que a personalidade e as atitudes das pessoas afetam 
o seu estado de saúde. Passava muito tempo estudando intimamente cada paciente, 
comprovando para si muitos fatos interessantes a respeito das doenças. Uma conclusão 
a que chegou era de que o mesmo tratamento não curava a mesma doença. Observou 
que a personalidade do paciente era mais importante do que os sintomas e, por isto, 
deveria fazer parte do tratamento médico (INSTITUTO BACH, 2020). 
Descontente com as intervenções médicas da época, fez especializações em diversas 
áreas, entre elas bacteriologia, fisiologia, patologia, saúde pública, imunologia (BACH, 
1990; MONARI, 1997). 
Em 1919, foi convidado para trabalhar no Royal London Homeopathic Hospital. Lá, 
conheceu a filosofia Hahnemann e intensificou o seu trabalho sobre doenças crônicas. De 
1919 a 1922 trabalhou como patologista e bacteriologista nesse hospital. Dedicou-se às 
pesquisas com as vacinas e os princípios da homeopatia. Adaptou as suas vacinas no sentido 
de produzir 7 nosódios de Bach, que são vacinas 
orais baseadas em bactérias intestinais que puri-
ficam o trato intestinal, com efeitos notáveis na 
saúde geral do paciente e em estados crônicos di-
fíceis. Este trabalho e sua posterior publicação lhe 
trouxe alguma fama dentro dos círculos homeo-
páticos. Algumas pessoas, na época, começaram 
a se referir a ele como o “segundo Hanneman” 
(BACH, 1990; MONARI, 1997).
Sabemos que a homeopatia oferece um retrato mais fiel da saúde e doença no ser humano 
porque considera também os estados mentais. Isso levou Bach a abraçar essa modalidade 
da Medicina. Nesse período, Bach fez as suas primeiras reflexões sobre a complexa relação 
entre o indivíduo e a doença. Sua experiência clínica havia demonstrado que existia uma 
diferença de atitude emocional das pessoas diante da doença, influenciando o prognóstico. 
Nessa época nasceu a sua filha e faleceu a sua primeira esposa – Bach viveu grandes emo-
ções durante toda a sua vida. 
Em 1928, por volta de seus 42 anos de idade, Edward Bach teve uma revelação. 
Entediado em um jantar social, passou a se atentar para as atitudes dos convidados e 
teve os primeiros insights sobre os temperamentos, que mais tarde descreveria como 
os 12 estados mentais. A partir daí, chegou à inspirada conclusão de que cada tipo de 
pessoa reagiria à doença de uma maneira particular. 
Em setembro de 1928, baseado em seus estudos e seguindo a sua intuição, visitou o 
País de Gales e trouxe consigo duas plantas: Minulus e Impatiens; porque percebeu que as 
plantas transformaram o seu estado emocional. Preparou-as como o fazia com as vacinas 
orais e as receitoude acordo com a personalidade do doente, com resultados imediatos 
e satisfatórios. Durante 6 anos, Edward Bach trabalhou em suas pesquisas florais, onde 
encontrou as 3 primeiras plantas que deram origem ao sistema floral: Impatiens, Mimulus 
e Clematis (INSTITUTO BACH, 2020). 
Durante a epidemia ele se ques-
tionava: “Por que em meio a uma 
infecção tão poderosa, uma parte 
da população sucumbe, enquanto 
a outra parte continua saudável? 
Com tantos infectados, por que al-
guns continuavam intactos?”
11
UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach 
Com os três florais, estava no limiar de desenvolver um sistema de cura inteiramente novo. 
Mas, na visão de Bach, o método científico que ele empregava nos laboratórios não era 
capaz de extrair aquele estado de bem-estar experimentado nos jardins de Londres. Du-
rante 6 anos assim procedeu, encontrando alguns remédios a cada verão e curando pessoas 
doentes no inverno. Usava apenas as flores das plantas e árvores.
Quando, numa manhã, caminhava por um campo coberto de orvalho, resolveu expe-
rimentar o orvalho das flores e observou uma reação diferente no seu estado emocional. 
Nesse momento compreendeu que cada gota desse orvalho, aquecida pela luz solar, 
adquiria as propriedades curativas da planta na qual se encontrava depositada. Então, 
pensou: “se eu usar todos os conhecimentos alquímicos que a natureza me traz, empre-
garei os quatro elementos e terei a quintessência – a essência floral”. Isto o inspirou a 
desenvolver um método de preparação de florais utilizando água pura.
Mais para o fim de 1930, escreveu a curta obra intitulada Cura-te a ti mesmo – Heal 
thyself –, com a sua mensagem de que a doença física resulta de um conflito entre a 
personalidade e alma de cada pessoa. Este livro foi publicado em 1931 e continua a ser 
reeditado desde então.
Leia o livro Cura-te a ti mesmo e aprecie esta obra. Disponível em: https://bit.ly/3rL0YRG
Em 1932, Bach escreveu o livro Liberte-se. Nesta obra argumenta que cada um de 
nós tem uma missão divina neste mundo e nossas almas usam as nossas mentes e cor-
pos como instrumentos para a realização dessa missão, de modo que quando os três, 
alma, mente e corpo, trabalham em uníssono, o resultado é a perfeita saúde e felicidade. 
Todas as coisas materiais são apenas a interpretação das coisas espirituais. A menor e 
mais insignificante ocorrência tem, atrás de si, um propósito divino.
Desde agosto de 1930 até 1934, o doutor Bach fixou-se em Cromer, na costa de 
Norfolk, encontrando e preparando mais florais e com estes tratou os seus pacientes com 
sucesso. O doutor Bach não cobrava pelas suas consultas e os seus recursos financeiros 
estavam diminuindo.
Entretanto, ainda não satisfeito, Edward decidiu deixar completamente a sua vida e 
prestígio em Londres e, sob o protesto de seus colegas médicos que o tinham como um 
líder e gênio da pesquisa, foi viver no campo para se dedicar ao que sentia ser a sua 
missão no momento: descobrir os tipos ou estados mentais e os novos remédios que 
pudessem curar aquelas pessoas. Em 1934, mudou-se para Mount Vernon, a pequena 
casa de Oxfordshire que atualmente é o Bach Center. 
Vale lembrar que, ao deixar Londres, por engano trocou a mala onde levava os seus instrumen-
tos de pesquisa pela mala de sapatos. Como nada é por acaso, descobriu que estes seriam os 
instrumentos necessários nesta sua nova fase de pesquisas: sapatos para percorrer incessan-
temente os campos ingleses em busca de plantas que curassem as dores da alma humana. 
12
13
Continuou a trabalhar, escrevendo, tratando doentes em Sotwell e em Londres, pros-
seguindo a sua busca a outros florais. Sua descoberta igualmente revolucionária, deta-
lhadamente desenvolvida pela íntima observação dos indivíduos, foi a de que não era a 
doença que precisava ser tratada, mas o estado de humor e as características da 
personalidade do paciente (INSTITUTO BACH, 2020).
Entre 1930 e 1932, Bach encontrou e preparou as essências florais daqueles que 
ele mesmo chamou de os doze curadores: Impatiens, Mimulus, Clematis, Agrimony, 
Chicory, Vervain, Centaury, Cerato, Scleranthus, Water Violet, Gentian e Rock Rose. 
Classificou as pessoas em sete grupos diferentes, em função das características de com-
portamento: desespero, desinteresse, incerteza, medo, preocupação excessiva, muito 
influenciável e solidão.
Leia o livro intitulado “Os doze curadores”. Disponível em: https://bit.ly/3rRQRKW
Durante essa fase sofreu consideravelmente, tanto mental como fisicamente até con-
seguir encontrar a planta que aliviasse os seus sintomas. Mas continuou a trabalhar, a 
ensinar e ao mesmo tempo a formar assistentes que continuassem o seu trabalho. Ao 
longo de anos de tentativa e erro, preparando e testando milhares de plantas, doutor 
Bach encontrou um a um e todos os remédios que procurava. Cada planta tencionando 
tratar um estado mental ou emocional específico. Desse modo ele descobriu que, tratan-
do a personalidade e os sentimentos de seus pacientes, sua infelicidade e tensão física 
poderiam ser aliviadas naturalmente, à medida que o potencial curativo de seus cor-
pos se ia desbloqueando e permitindo o seu correto funcionamento. Ele percebeu que 
quanto mais ele sintonizava com a natureza, o seu humor, bem-estar e a sua vitalidade 
melhoravam (BACH, 1990; MONARI, 1997).
Desse modo, com grande esforço e sacrifício pessoal ele pôde completar o trabalho 
de sua vida. Um ano após ter dado por terminada a sua pesquisa e o seu sistema floral 
por completo doutor Bach faleceu, na noite de 26 de novembro de 1936, pacificamente, 
enquanto dormia, satisfeito com o seu trabalho aos amigos e colegas que tinha formado. 
Ele tinha apenas 50 anos de idade, porém, havia superado o seu prognóstico de vida 
em mais de 20 anos (MONARI, 1997).
O trabalho do doutor Bach foi por este entregue às mãos de seus colegas e amigos Nora 
Weeks, Victor Bullen e Mary Tabor, expressando o seu desejo de que dessem continuidade 
e se mantivessem fiéis à essência de simplicidade que ele alcançara (MONARI, 1997). Ele 
pediu que a casa continuasse a constituir a fonte de informações sobre a sua obra. Por 
isso, ainda hoje, Bach Center, em Mount Vernon oferta aconselhamentos e educação e 
continua a preparar as tinturas-mãe. Os curadores asseguram a manutenção das tradições 
e dos princípios de pureza, simplicidade e integridade (INSTITUTO BACH, 2020). 
Eis as palavras do doutor Bach em uma carta no fim de sua vida:
Pela Graça de Deus, foi revelado que tem agradado a Ele, dar a todos os 
que sofrem a cura para suas adversidades. Estas curas podem ser encon-
tradas entre certas ervas curativas e plantas e árvores da natureza. Além 
disso, agrada-lhe dar esses remédios para as próprias pessoas, pois tal 
13
UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach 
é a sua simplicidade que as pessoas podem curar-se [...] e uns aos outros 
as suas adversidades. E está provado que por meio destas ervas divinas, 
não recuperam apenas os doentes, mas acrescentam alegria e felicidade 
e gentileza e utilidade entrar na vida de todos aqueles que participam de 
sua virtude de cura [...]. (BACH, 1990)
Filosofia da Floralterapia de Bach
Os florais de Bach são constituídos de 38 essências à base de plantas e flores, cada 
uma formulada para lidar com as personalidades e emoções que afetam a vida diária. 
Agem sobre os estados emocionais de homens, animais e plantas (SANTOS, 2014).
Para se compreender a natureza da doença, é necessário conhecer as ideias funda-
mentais de Edward Bach. Vejamos, então, a base terapêutica e filosófica da terapia floral 
de Bach, extraídas do livro Cura-te a ti mesmo, para se alcançar o equilíbrio pleno para 
as nossas vidas.
A Importância da Simplicidade
A palavra-chave do doutor Bach era simplicidade. Ele dizia que tudo na natureza é 
simples e que ela fornece tudo de que você precisa para sobreviver – alimento, água, ar 
e calor. Por isso, ela também pode fornecer os meios para a pessoa ficar bem (NEVES; 
SELLI; JUNGES,2010).
Figura 2
Fonte: Flaticon
“Eu quero fazer isto tão simples quanto possível: Eu tenho fome, eu vou sair e pegar 
uma alface da minha horta para meu chá, eu tenho medo e estou doente, eu vou 
tomar uma dose de Mimulus”. (BACH [19--] – como relato em Medical Discoveries).
O sistema de tratamento de Edward Bach tem o poder de curar a doença e em sua 
simplicidade, por isso pode ser usado para o autocuidado autônomo. É a sua simplicidade, 
combinada com todos os seus efeitos de cura, que o torna tão maravilhoso (BACH, 2014).
14
15
Trocando Ideias...
O ponto importante do método de cura de Bach com essências florais é que, sem qual-
quer conhecimento biomédico, o uso dos florais pode ser compreendido por qualquer 
pessoa de forma fácil. Não é a doença que importa, é a pessoa, porque a mesma doença 
pode apresentar sintomas diferentes em pessoas diferentes. Não é o que a pessoa tem, 
mas o que ela sente, é o que ela é e o que pretende ser na vida.
A cura da doença está dentro de nós. Tudo o que temos que fazer é encontrar o que 
está de errado no nosso estado de humor e na nossa característica da personalidade 
mais evidente, a fim de erradicar essas falhas pelo desenvolvimento pleno da virtude 
oposta. As ações e os pensamentos errados impedem a pessoa de manter o padrão evo-
lutivo desejado pela Alma. Não devemos lutar contra o errado, mas permitir que a virtude 
oposta inunde o nosso Ser e ilumine a falha de nossa natureza. A promoção da saúde 
plena vem de dentro, da própria Alma que, através de sua bondade e qualidades, promove 
harmonia por toda a personalidade, quando se permite que assim seja (BACH, 2014). 
Trocando Ideias...
Devemos praticar a paz, harmonia, individualidade e firmeza de propósito. O estado de 
humor atual e a personalidade da pessoa nos guiarão para a seleção da essência floral 
necessária. A mente, sendo a parte mais delicada e sensível do corpo, demonstra o curso 
da doença muito mais objetivo do que o corpo, por isto o panorama mostrado pela men-
te é escolhido como guia para a escolha do floral necessário. São os aspectos centrados 
na pessoa e individualizados que precisam ser tratados, porque servem de Norte para se 
atingir a verdadeira origem da doença.
Trate a Pessoa, Não a Doença
A doença, segundo a filosofia dos florais, é o resultado do conflito que surge quando 
a personalidade (as características próprias e particulares que definem uma pessoa) se 
recusa a manter o padrão evolutivo desejado pela Alma (Eu Espiritual ou Superior). En-
quanto as nossas almas e personalidades estiverem em harmonia, tudo será felicidade, 
paz e saúde (BACH, 1990).
A doença é, em si mesma, benéfica, e tem por objetivo conduzir a personalidade 
de volta à Divina Vontade da Alma; dessa forma, podemos ver que ela é evitável e 
remediável, pois se pudéssemos perceber por nós mesmos os erros que cometemos e 
corrigi-los através de recursos mentais e espirituais, não haveria necessidade de passar 
pelas severas lições do sofrimento. Cada oportunidade nos é proporcionada pelo Divino 
Poder para corrigir os nossos caminhos antes que, como um último recurso, a dor e o 
sofrimento tenham de ser aplicados. É o método adotado por nossa própria Alma para 
nos trazer ao caminho da compreensão (BACH, 1990).
15
UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach 
Figura 3
Fonte: Flaticon
As verdadeiras doenças fundamentais do homem são defeitos tais como o orgulho, 
a crueldade, o ódio, egoísmo, a ignorância, instabilidade e ambição. O orgulho é a 
incapacidade de aceitar que todas as vitórias da vida não são méritos da sua personalidade, 
mas uma benção da Divindade Interior. A crueldade é uma incapacidade de se compreen-
der que toda ação adversa para o outro está em oposição ao Todo e é, portanto, uma ação 
contrária à Unidade. O ódio é uma negação ao Criador; conduz apenas a pensamentos 
contrários ao ato de amar. Já o egoísmo faz com que coloquemos os nossos interesses 
pessoais antes do bem-estar da humanidade, do carinho e da proteção que deveríamos 
dedicar aos que estão mais perto de nós. A ignorância é o fracasso em aprender, a recusa 
em ver a Verdade quando se tem a oportunidade para tanto, e conduz a muitos atos er-
rôneos. A instabilidade ocorre quando a personalidade se recusa a ser governada pelo Eu 
Superior, levando-nos a trair os outros por causa da nossa fraqueza. A ambição conduz ao 
desejo de poder – defeitos que são as verdadeiras doenças (BACH, 1990). 
As causas reais de doenças são: controlar os outros, medo, inquietude, indecisão, indiferença, 
fraqueza de caráter, dúvida, excesso de entusiasmo, ignorância, impaciência, terror, tristeza.
Para aliviar o sofrimento do corpo físico é necessário promover a transformação 
do egoísmo em altruísmo, ou seja, uma atitude de amor ao próximo ou a ausência de 
egoísmo. Se praticarmos a Lei do Amor de forma consciente com todos os que estão 
ao nosso redor, alegrando-nos com a gloriosa missão de ajudar aos outros sem esperar 
nada em troca, as nossas tristezas, frustrações e sofrimentos rapidamente acabarão. 
Este é o grande objetivo da vida: a perda de nossos próprios interesses no serviço da 
humanidade. Com firmeza devemos andar para frente e adiante, sem nunca olharmos 
para trás, mas sim para o futuro glorioso com a sua luz brilhante e que está sempre à 
nossa frente (BACH, 1990).
As Cinco Verdades de Bach 
A Alma é seu verdadeiro Eu Interior, Eu Superior, Divino Ser Humano: 
a verdadeira sabedoria vem de dentro de nós mesmos, através da nossa 
comunicação silenciosa com a Alma. Nossa Alma é aquela voz interior 
16
17
que nos orienta por meio da nossa intuição, de nossos instintos, dos 
nossos desejos, das nossas ideais, dos nossos gostos e desagrados. Por 
isso é importante escutar a nossa Alma, porque é responsável pelo nosso 
bem-estar. Não devemos dar tanta atenção para o que os outros acham 
dos nossos atos. Quanto mais nos libertarmos das influências externas, 
mais a nossa Alma se fortalecerá e nos guiará para a nossa missão de 
vida. (BACH, 2014; BACH, 1990)
Figura 4
Fonte: Flaticon
Importante!
São qualidades da sua Alma: amor, compaixão, paz, firmeza, prestatividade, força, com-
preensão, tolerância, sabedoria, perdão, coragem e alegria.
• Somos apenas personalidades no mundo, com o propósito de obter todo o co-
nhecimento e a experiência através da existência terrestre. Precisamos aprender a 
cultivar as qualidades da Alma de que carecemos para eliminar os erros e alcançar a 
evolução da nossa natureza. Devemos sempre lembrar que não existe o acaso, mas 
que todas as pessoas que passam por nosso caminho estão nos ajudando a crescer, 
seja isto agradável ou doloroso. “Precisamos ter a consciência de perceber o nosso 
papel e o de cada um em nossa existência, com a transformação de tudo o que não 
gostamos em nós ou ao nosso redor” (ROKA, 2002, p. 2);
• A vida é um momento de evolução: é um curto tempo de aprendizado. Nossas 
almas nos guiarão se lhes dermos ouvidos, em todas as circunstâncias, em cada difi-
culdade. E a mente e o corpo assim dirigidos transporão a vida irradiando felicidade 
e perfeita saúde, livres de todas as preocupações e responsabilidades, tal como uma 
criança confiante. 
A vida não espera de nós sacrifícios inatingíveis, ela apenas pede que façamos nossa 
jornada com alegria em nosso coração e sejamos uma bênção para todos aqueles 
que nos rodeiam. Assim, se fizermos um mundo melhor com a nossa visita, cumpri-
remos com a nossa Missão (BACH, 1990).
17
UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach 
A vida é a completa união entre corpo, alma e espírito, que trabalham juntos, gerando 
alegria, abundância, felicidade plena, saúde, evolução, consciência e vitalidade. Um corpo 
sem espírito e sem alma é um saco vazio; uma pessoa desanimada (BACH, 1990). 
Trocando Ideias...
Não devemos ter medo de mergulhar na vida; estamos aqui para cumprir nossa missão, 
de modo que se não enfrentarmos a realidade e não dermos o máximo de nós mesmos; 
pouco aprenderemos sobre a nossamissão! Busque as respostas sobre a sua missão de 
vida, em seus sentidos e em sua mente, mas a resposta verdadeira virá do interior da sua 
alma. Escute a sua voz interior! Aprenda a individualizar os seus sentimentos e emoções 
segundo a voz da própria alma e não permita que ninguém interfira ou lhe desvie de 
sua evolução, de sua missão. Compartilhe as qualidades de sua alma para os que estão 
ao redor.
• O conflito entre alma e personalidade é a base da doença e infelicidade. Todo 
ser humano é formado por um aspecto espiritual e um aspecto físico. O conflito 
surge quando a personalidade é desviada do caminho estabelecido pela Alma por 
causa dos desejos terrenos e/ou pela persuasão de outras pessoas. 
Doutor Edward Bach ensinou que a base de toda doença está na desarmonia entre a alma 
e personalidade. Essa  desarmonia produz infelicidade, tortura mental, medo, cansaço e 
submissão. Diminui a vitalidade do organismo e permite o aparecimento de doença. Por-
tanto, lembre-se sempre de que os florais de Bach não tratam os efeitos, mas as causas das 
doenças – os estados de humor e personalidade. Os florais podem ser aliados positivos na 
luta contra todas as desarmonias, pois ajudam a fortalecer o comprometimento e a res-
ponsabilidade com a sua própria saúde, entre outros aspectos (MONARI, 2004). Os florais 
funcionam através do equilíbrio de sensações negativas, estimulando o corpo a se curar. 
Auxilia a pessoa a ter autocontrole, a sentir-se bem consigo e a usufruir daquilo que a vida 
lhe oferece de bom.
Nosso único dever é escutar a voz da nossa Alma, da nossa própria consciên-
cia que, em momento nenhum, deve tolerar o domínio de outra personalidade. É 
preciso lembrar que a Alma busca alcançar a missão estabelecida e que, se não 
realizada, haverá inevitavelmente conflito entre a Alma e personalidade, que ne-
cessariamente se expressará sob a forma de doença física. No momento em que o 
pensamento de outra pessoa penetra em nossas mentes nos desviamos de nosso 
verdadeiro caminho;
• A unidade de todas as coisas é o amor. A consciência humana é uma manifes-
tação do amor. Deste modo, qualquer ação contra nós mesmos ou contra alguma 
outra pessoa afeta o Todo. Edward Bach diz ser essencial aprender a não julgar 
os outros, porque o que é certo para um não o é para o outro. Se cada pessoa 
respeitar a Lei do amor e obedecer aos desígnios de sua Alma, evoluirá corretamen-
te, alcançando o equilíbrio entre corpo-mente e vitalidade. Para isto, precisamos 
aprender a ter consciência, ter instinto, escutar a nossa intuição e desenvolver ma-
nifestações de amor em nossas vidas.
18
19
A Regra Básica do Tratamento
Trate a pessoa de acordo com o seu estado interior, com a sua personalidade, indi-
vidualidade, com o seu estado de humor atual e você não errará! Lembre-se sempre de 
que esteja a pessoa doente ou tentando evitar a doença, seja esta aguda ou crônica, o 
princípio é sempre o mesmo: “Elabore o seu plano terapêutico centrado na pessoa”.
Figura 5
Fonte: Flaticon
Os florais funcionam através do equilíbrio de sensações negativas, estimulando o cor-
po a se curar. Auxilia a pessoa a ter autocontrole, a sentir-se bem consigo e a usufruir 
daquilo que a vida lhe oferece de bom. Segundo Roka (2002), as essências florais usam a 
linguagem do amor, tocando o íntimo de cada pessoa que busca o caminho do encontro 
consigo. A força do amor é a transformação organizando o interior e fazendo nascer o 
verdadeiro “ser dentro de nós”. As flores são o amor que a natureza nos dá por meio das 
suas fragrâncias. Tocam as pessoas pelo amor, fazendo-as florescer no coração.
A saúde é nossa herança, nosso direito. Ela resulta dos pensamentos, das emoções e dos 
sentimentos. Os florais devem atuar sobre o estado emocional e a personalidade de cada 
pessoa – e não os efeitos (sinais e sintomas físicos) que afetam o corpo físico humano. Os 
remédios florais não curam doenças – corpo físico (“lixeira”) –, mas elevam a vibração do 
corpo emocional e espiritual, inundando todos os demais corpos sutis com as belas vibra-
ções da natureza captadas e emanadas do céu e da terra. 
O papel do terapeuta é estimular a pessoa a cultivar a sua saúde, pois quem realiza a 
cura é o próprio indivíduo, ou seja, trata-se de mobilizar a vida dentro deste ser. A cura 
é um processo de autoconhecimento, aceitação, descoberta, reencontro, compreensão e 
reflexão “dos porquês” de estarmos doentes, das causas do desequilíbrio. O terapeuta é 
o facilitador deste caminho, apoiando e incentivando a pessoa a caminhar com os seus 
próprios pés e buscar a força para abandonar os maus hábitos (ROKA, 2002). 
19
UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach 
Figura 6
Fonte: Flaticon
Cada terapeuta deve ser como um espelho limpo e claro para que a pessoa possa se ver e 
interiorizar, promovendo a sua própria cura. Por estas razões, devemos limpar as nossas 
limitações, os nossos preconceitos para fazer o processo de cura e sentir o efeito dos florais 
em si, para, assim, ajudar o outro. Neste sentido, cabe se perguntar:
• Como você está se sentindo hoje e/ou nos últimos 3 meses?
• Sente-se triste, deprimido(a)?
• Guarda ressentimentos e/ou mágoas?
• Sofre de ansiedade ou estresse?
• Culpa os outros pelo que lhe acontece?
• Sente medos e/ou inseguranças?
• Sente-se vítima das circunstâncias?
• Os azares lhe perseguem?
• Sente-se doente e/ou sem energia?
O terapeuta ajuda o outro a sentir o sofrimento da Alma, buscando alguma essência 
que vá fazer a sua transformação e libertar a sua qualidade. Para tudo isto devemos ter 
humildade, empatia e vínculo com a pessoa, além de sempre sermos gratos pela opor-
tunidade de troca de saber. Contudo,
[...] a maior sabedoria da vida é aprendermos a viver o presente, transfor-
mando o passado através do entendimento, e abrirmos horizontes para 
o futuro através de um viver do nosso Eu consciente iluminado por sua 
consciência divina em todos os passos de seu caminho. (ROKA, 2002)
Nunca o terapeuta dirá: “Eu curei a pessoa”. A pessoa é que se cura.
Agora compreenderemos o método de preparo das essências florais elaborado por 
Edward Bach.
3 Método de Preparo dos Florais
As essências florais são feitas usando um dos seguintes dois métodos: 
20
21
• Solar: envolve macerar as flores em água pura por três horas, sob luz solar direta; e
• De ebulição: consiste em ferver as partes floridas da planta por meia-hora 
em água pura. 
Em ambos os métodos, o calor transfere a energia das flores para a água. 
Essa água energizada é, então, filtrada e uma quantidade igual de conhaque é adicio-
nada como conservante, criando a tintura-mãe, a qual é diluída na proporção de 2 gotas 
a cada 30 mL para fazer os frascos de estoque que se vê nas farmácias (INSTITUTO 
BACH, 2020).
Figura 7 – Métodos de produção floral
Fonte: Adaptada de Freepik | Flaticon | Divulgação
Trocando Ideias...
Você pode fazer um floral para si: escolha uma manhã ensolarada e sem nuvens. Encha 
uma tigela pequena de vidro fino com água pura e, em seguida, gentilmente e simples-
mente corte as flores diretamente na superfície da água, ou cubra a palma da mão com 
uma folha larga para inclinar as flores na água sem tocá-las. Fique calmo(a), aproveite 
a experiência e lembre-se de aguardar um momento para agradecer à planta ou árvore 
quando terminar. É realmente tão simples assim.
21
UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach 
Modo de Preparo e de Uso do Floral
Para preparar o remédio floral, deve-se retirar 2 gotas da solução de estoque do floral 
escolhido e misturar com 23 mL de água mineral e 7 mL de conhaque (brandy 30%) para 
conservação da água. Recomenda-se usar frasco de vidro escuro (âmbar) de 30 mL, com 
conta-gotas. A dosagem usual é de 4 gotas, 4 vezes ao dia, pingadas diretamente embaixo 
da língua.
Nos casos agudos ou urgentes, sugere-se ministrar as doses a intervalos curtos, como 
de 10 em 10 minutos, mantendo essa frequência até que a pessoa melhore.
Para as dores em geral é possível aplicar, nolocal, 6 gotas do floral stock em um 
recipiente com 2 copos com água pura e em compressas. A validade de um floral é de 
aproximadamente 3 meses (JESUS; NASCIMENTO, 2015).
Diluições a:
• 30%: 180 gotas de brandy ou 9 mL
420 gotas de água ou 21 mL
• 20%: 60 gotas de brandy ou 6 mL
480 gotas de água ou 24 mL
• 10%: 60 gotas de brandy ou 3 mL
540 gotas de água ou 27 mL
Regras Básicas
Para a Prescrição 
• Investigar a história clínica da pessoa da forma mais completa possível desde a sua 
infância e nos últimos 3 meses;
• Elencar uma queixa principal com essa pessoa; 
• Identificar o estado de humor atual mais evidente, a personalidade, as causas dos 
sintomas relacionados à queixa principal e apontados pela pessoa, pois os florais 
auxiliam nos aspectos emocionais e de personalidade em sua raiz. A origem das 7 
doenças é proveniente de 7 defeitos do homem: i) orgulho; ii) crueldade; iii) ódio; 
iv) egoísmo; v) ignorância; vi) instabilidade mental; e vii) cobiça, gula. E são 7 os 
caminhos do equilíbrio (liberdade): i) paz; ii) esperança; iii) alegria; iv) fé; v) certeza; 
vi) sabedoria; e vii) amor; 
• Prestar atenção à relação entre a postura física e o discurso da pessoa; 
• Diferenciar o que é crônico, emergente e circunstancial; 
• Não selecionar mais de 6 essências florais numa mesma composição no mesmo frasco; 
• Hierarquizar as emoções mais evidentes em desequilíbrio, ou seja, priorizar as prin-
cipais desarmonias emocionais, espirituais e mentais em ordem crescente de inten-
sidade para indicar o floral adequado; 
22
23
• Os estados emocionais e mentais em desequilíbrio devem ser conscientes ou per-
ceptíveis à observação do terapeuta; 
• Não restringir o uso de floral quando o remédio alopático for necessário; 
• Acompanhar a evolução das pessoas a cada 15 dias. Observar o surgimento de 
novo aspecto desarmonioso que possa requerer outro floral.
Informações à Pessoa em Tratamento Floral
• Manter o remédio floral em temperatura ambiente, não refrigerar, não deixar o 
frasco aberto por muito tempo, não deixar o frasco de uso na claridade, no calor, 
perto de perfumes ou medicamentos; 
• Tomar 4 gotas 4 vezes ao dia: assim que acordar, antes do almoço, antes do jantar 
e antes de dormir. Caso não seja possível dividir em 4 tomadas, pode-se sugerir 8 
gotas 2 vezes ao dia (assim que acordar e antes de dormir);
• Nunca aumentar o número de gotas – se necessário, aumentar o número de vezes 
que se toma durante o dia;
• Não tomar com bebidas alcoólicas, bebidas gasosas, chocolate ou café;
• Não tomar próximo ao momento de escovar os dentes;
• Evitar encostar o conta-gotas na boca;
• Qualquer pessoa pode fazer uso do medicamento homeopático, mesmo que estejam 
com sintomas respiratórios, febre ou quaisquer outras doenças ou comorbidades.
23
UNIDADE Fundamentos da Terapia Floral de Bach 
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Floral de Bach
https://bit.ly/3uuYRmV
 Leitura
Os florais do doutor Bach: essências e os remédios
https://bit.ly/3ugz5ma
Cura-te a ti mesmo: somos a causa do nosso sofrimento
https://bit.ly/3rL0YRG
Os doze curadores e outros remédios
https://bit.ly/3rRQRKW
Liberte-se
https://bit.ly/3mntd7G
As palestras de Wallingford como proferidas por Edward Bach
https://bit.ly/3cSe37G
24
25
Referências
BACH, E. Os doze curadores e outros remédios. 2014. Disponível em: <https://
www.bachcentre.com/new/wp-content/uploads/2019/10/Portuguese_Doze_Curado-
res_1941.pdf>. Acesso em: 08/12/2020.
________. Cura-te a ti mesmo: somos a causa do nosso sofrimento. 1990. Disponível 
em: <https://www.bachcentre.com/new/pt/educacao/livros-e-listas-de-leitura/downlo-
ads-gratuitos>. Acesso em: 08/12/2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Atenção à Saú-
de. Glossário temático: práticas integrativas e complementares em saúde. Brasília, 
DF, 2018. Disponível em: <https://nutritotal.com.br/pro/wp-content/uploads/si-
tes/3/2019/03/Pr%C3%A1ticas-Integrativas-e-complementares-em-saude.pdf>. Aces-
so em: 08/12/2020.
GIMENES, O. M. P.; SILVAS, M. J. P. da; BENKO, M. A. Essências florais: intervenção 
vibracional de possibilidades diagnósticas e terapêuticas. Rev. Esc. Enferm. USP, v. 38, 
n. 4, p. 386-395, 2004. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0080-62342004000400004>. Acesso em: 08/12/2020.
JESUS, E. C. de; NASCIMENTO, M. de J. P. do. Florais de Bach: uma medicina natural 
na prática. Rev. Enferm. Unisa. n. 6, p. 32-37, 2005. Disponível em: <https://www.
ufjf.br/proplamed/files/2013/01/2005-05.pdf>. Acesso em: 08/12/2020.
MONARI, C. Participando da vida com os florais de Bach: uma visão mitológica e 
prática. São Paulo: Roka, 1997.
NEVES, L. C. P.; SELLI, L.; JUNGES, R. J. A integralidade na terapia floral e a viabilidade 
de sua inserção no sistema único de saúde. O Mundo da Saúde, v. 35, n. 1, p. 57-64, 
2010. Disponível em: <http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/74/07_original_
integridade.pdf>. Acesso em: 08/12/2020.
SANTOS, M. C. N. G. dos S. Tratado de medicina floral. [S.l.]: Madras, 2008.
Site Visitado
THE simplicity of the Bach system. Bach Center. 2020. Disponível em: <https://
www.bachcentre.com/new/pt/os-florais>. Acesso em: 08/12/2020.
25

Continue navegando