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Grazielle Vieira, graziellevieira@hotmail.com
Neopompoar:
A ginástica do Prazer
Grazielle Vieira, graziellevieira@hotmail.com
Neopompoar:
A ginástica do Prazer
Grazielle Vieira
Goiânia - GO
Kelps, 2014
Grazielle Vieira, graziellevieira@hotmail.com
Dedico esse trabalho às pessoas que passaram por meu caminho 
com conhecimento, luz e apoio. Tanto me ensinando quanto me 
deixando ensinar: professores, professoras e alunas queridas! Não 
citarei nomes, pois são várias pessoas. 
E dedico também aos meus filhos José Santana Vieira Neto e 
Aurélio Vinícius Dias Vieira, por serem a luz de minha vida, sempre 
me ajudando e compartilhando os momentos de felicidade e alegria.
Copyright © 2014 by Grazielle Vieira.
 Editora Kelps
Rua 19 nº 100 – St. Marechal Rondon
CEP 74.560-460 – Goiânia – GO
Fone: (62) 3211-1616 
Fax: (62) 3211-1075
E-mail: kelps@kelps.com.br
homepage: www.kelps.com.br
Tatiana Lima
Programação visual
DIREITOS RESERVADOS
É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de qualquer forma ou por qualquer meio, sem a autorização 
prévia e por escrito da autora. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 
184 do Código Penal.
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
2014
GRA Vieira, Grazielle.
neo Neopompoar: a ginástica do prazer. / Grazielle Vieira. – Goiânia: Kelps, 2014.
 
 150p.: il.
 ISBN: 978-85-400-1085-7
1. Sexologia. 2. Sexualidade feminina. 3. Pompoar. 4. Neopompoar. I. Título.
 CDU: 57.017.5
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIP
BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL PIO VARGAS 
Índice para catálogo sistemático:
CDU: 57.017.5
Grazielle Vieira, graziellevieira@hotmail.com
Agradecimentos
Este livro foi fecundado em 1996, ano de nascimento de meu 
primeiro filho, e ano em que tive contato com exercícios 
vaginais. Sua gestação se estendeu por longos períodos, 
ficando plenamente bonita em 2000, ano em que ministrei meus 
primeiros cursos da técnica. Magnificando-se totalmente em 2004, 
ano de nascimento de meu segundo filho, onde pude sentir os 
prazeres de um parto normal sem sequelas. Cresceu em 2008, quando 
tive contato com a Anatomia e Fisiologia. Realmente se valorizou em 
2009, quando retornei para a universidade, indo para a área da saúde 
e começando minha graduação em Fisioterapia. Em 2010 realmente 
decidi parir logo um trabalho. E, por contradição aos benefícios da 
técnica, o parto se estendeu por 4 anos... Mas dando vida e luz a um 
trabalho lindo, cheio de luz e ajudando a milhares de mulheres nesse 
caminho da busca do autoconhecimento e do prazer. 
Quero agradecer aos céus e a todos os Deuses e Deusas de 
todas as filosofias e religiões, que sempre me iluminaram e abriram 
minha visão para várias áreas das ciências, filosofias e terapias. 
Agradecer minha irmã Jacquelline Dias Vieira, que sempre 
me ajudou na organização da agenda da Sala Íntima do evento Só 
para mulheres (organizei a agenda das 4 últimas edições do evento, e 
na última, em 2012, sai até no Programa do Fantástico, rede Globo, 
com as aulas de Pole Dance, em 30/09). E agradecer a meus pais, 
Ana Maria Dias Vieira e José Santana Vieira, que por muito tempo 
sentiram vergonha de meu caminho nas ciências humanas, terapias 
Grazielle Vieira, graziellevieira@hotmail.com
e sexualidade. Que algum dia enxerguem que assim realmente sou 
feliz: ajudando aos outros com meu trabalho, mesmo com tantos 
plágios, insultos, preconceitos e discriminações, afinal todos fazem 
sexo mas ninguém admite! 
Agora no pós-parto, a sensação de orgulho e a certeza de 
trabalho cumprido! Afinal com o Coaching descobri minha missão 
de vida: transformar a vida das pessoas através das palavras, para que 
elas melhorem seus relacionamentos e atinjam a felicidade.
Sumário
Introdução .......................................................................13
1. Ginástica Feminina Íntima .................................................13
2. História Pessoal .............................................................15
3. Formação Profissional .......................................................18
Parte Teórica 
Capítulo 1 - Pompoar X Neopompoar ........................................23
1. O que é Pompoarismo? ......................................................23
1.1 Problemas do Pompoar e riscos .....................................26
2. O que é Neopompoar? ......................................................30
3. Origem dos Exercícios do Neopompoar ...................................35
3.1 Práticas e Filosofias Feministas ......................................35
a) Wicca e dança do ventre .........................................35
3.2 Filosofias Orientais e Terapias Holísticas ..........................38
a) Tantra ................................................................38
b) Kundalini Yoga ......................................................43
c) Taoismo ..............................................................44
d) Chacraterapia .......................................................45
e) Cabala Feminina ...................................................46
3.3 Exercícios de Kegel ....................................................46
3.4 Bioenergética ..........................................................48
3.5 Ginástica Hipopressiva ...............................................50
Capítulo 2 - Benefícios ........................................................51
1. Sexualidade Feminina e Prazer ..........................................51
2. Bem Estar e Saúde ..........................................................52
3. Apimentando a Vida a Dois .................................................55
Capítulo 3 - Movimentos e Manobras ........................................57
1. Nível Básico ..................................................................58
2. Nível Avançado ..............................................................59
3. Nível Kama-sutra ............................................................59
4. Nível Acrobático ou Halterofilismo Vaginal ..............................60
Grazielle Vieira, graziellevieira@hotmail.com
Capítulo 4 - Acessórios ........................................................61
1. Vibrador ......................................................................63
2. Cones ou Pesitos Vaginais ..................................................65
3. Colar Tailandês ...............................................................67
4. Ben-wa ........................................................................67
5. Sensupower ..................................................................68
Capítulo 5 - Orgasmo ..........................................................71
1. Repressão sexual e falta de orgasmo .....................................71
2. O que é o orgasmo? ........................................................74
3. Desempenho Sexual, Orgasmo e MAP .....................................78
4. Atingindo o Orgasmo ........................................................82
Capítulo 6 - Conheça seu corpo ..............................................83
1. Anatomia da Região Pélvica/Perineal ....................................83
1.1 Anatomia Externa ....................................................83
1.2 Anatomia Interna .....................................................87
1.3 Anatomia Óssea ......................................................91
1.4 Anatomia Muscular ....................................................94
1.5 Anatomia Muscular Adjacente .................................... 103
2. Anatomia Energética: Chacras e Kundaline ........................... 109
2.1 O que é Kundalini? ................................................... 109
2.2 O que é Chakra? ...................................................... 110
Parte Prática 
Capítulo 7 - Exercícios Físicosdo 1º Mês ................................. 113
Autoconhecimento e autoexame: como localizar e trabalhar os MAP 119
1ª. Semana .................................................................... 119
1. Avaliar a História Pessoal ................................................ 119
1.1 Dados Pessoais ....................................................... 119
1.2 Fraqueza Muscular ................................................... 119
1.3 Tensão Pélvica ........................................................ 119
1.4 Descontrole Muscular .............................................. 119
2. Autoexame e Localização Muscular ..................................... 119
2.1 Meditação da Deusa Nua............................................ 120
2.2 Autoexame com Espelho ............................................ 120
2.3 Contração com Espelho ............................................ 120
2.4 Contração com Espelho Isolada ................................... 120
2.5 Localizar a Anatomia Externa ...................................... 120
3. Colar Tailandês Passivo ................................................... 121
2ª. Semana .................................................................... 121
1. Meditação da Deusa Nua .................................................. 121
2. Colar Tailandês Passivo ................................................... 121
3. Testes Especiais ............................................................ 121
3.1 Teste do Jato de Urina .............................................. 122
3.2 Teste do Jato de Urina 2........................................ .....122
3.3 Teste do Jato de Urina 3................... ............ .............122
3.4 Teste do Dedo ........................................................ 123
3.5 Teste do Balão... ............... ......................................123
3.6 Teste do 2º. Cone.. ..... .............................................123
3.7 Teste do Pum ......................................................... 123
3.8 Teste do Sensupower ............................................... 124
3ª. Semana .................................................................... 124
1. Meditação da Deusa Nua .................................................. 124
2. Colar Tailandês Passivo ................................................... 124
3. Conheça sua Pelve ......................................................... 124
3.1 As cristas ilíacas direita e esquerda .............................. 124
3.2 Espinha ilíaca póstero-superior .................................... 124
3.3 Espinha ilíaca ântero-superior ..................................... 124
3.4 Ísquio direito e esquerdo ........................................... 124
3.5 Articulações sacro-ilíacas .......................................... 124
3.6 A sínfise púbica ....................................................... 124
3.7 Região urogenital ou trígono urogenital ......................... 124
3.8 Região anal ou trígono anal ........................................ 124
Grazielle Vieira, graziellevieira@hotmail.com
www.graziellevieira.com.br 15
4. Sinta sua Pelve ............................................................ 125
4.1 As cristas ilíacas direita e esquerda .............................. 125
4.2 Espinha ilíaca póstero-superior .................................... 125
4.3 Espinha ilíaca ântero-superior ..................................... 125
4.4 Ísquio direito e esquerdo ........................................... 125
4.5 Articulações sacro-ilíacas .......................................... 125
4.6 A sínfise púbica ....................................................... 125
4.7 Região urogenital ou trígono urogenital ......................... 125
4.8 Região anal ou trígono anal ....................................... 125
5. Contração Molhada 1 ...................................................... 125
4ª. Semana: ................................................................... 126
1. Meditação da Deusa Nua .................................................. 126
2. Colar Tailandês Passivo ................................................... 126
3. Contração Molhada 1 ...................................................... 126
4. Orgasmo com Vibrador 1 (Clitóris) ..................................... 126
5. Orgasmo com Vibrador 2 (Ponto G) ..................................... 128
6. Exercício com o 1º. Cone Passivo (cone de 20g, rosa) ............... 128
Capítulo 8 Exercícios do 2º e 3º Mês do DVD .............................. 129
1. Programa de Treinamento 2º Mês ....................................... 133
2. Programa de Treinamento 3º Mês ....................................... 136
Apêndice: ..................................................................... 139
1 Avaliar a História Pessoal ................................................ 139
2. Meditação da Deusa Nua ................................................. 143
3. Programa de Treinamento 1º. Mês ...................................... 145
Bibliografia ..................................................................... 147
Introdução
Durante muitos anos, os médicos inadvertidamente 
retiraram a responsabilidade do músculo PC de suas 
possuidoras. Usaram de três métodos para isso- cirúrgico, 
químico e elétrico, sendo o primeiro, de longe, o mais comum 
deles. (LADAS, WHIPPLE, PERRY, 1982:122)
1. Ginástica Feminina Íntima 
Você já ouviu falar sobre contração de músculos vaginais? E 
sobre a importância de músculos vaginais (MAP ou músculos do 
assoalho pélvico1) fortes? E que existem exercícios que fortalecem 
essa musculatura e melhoram sua vida sexual, resolvendo problemas 
de dor durante a relação, sensação de “vagina larga”, frigidez e falta de 
orgasmos? E que esses exercícios previnem a incontinência urinária?
Para a maioria das mulheres do ocidente, pedir para elas 
realizarem uma contração vaginal é quase que o mesmo que pedir 
para elas contraírem a orelha. E mas palavras de Lysebeth (1994: 
244): “as mulheres ocidentais têm uma vagina tão musculada quanto 
um chinelo velho.” Mas não se culpe, pois ninguém nos ensina nada 
sobre sexualidade, a não ser que sempre devemos fechar as pernas, 
pois a vagina é feia e suja. Também não se desespere, pois nunca é 
tarde para começar a malhação vaginal! 
1 Nesse livro usarei a sigla MAP para me referir aos músculos do assoalho pélvico. 
Grazielle Vieira, graziellevieira@hotmail.com
16 www.graziellevieira.com.br www.graziellevieira.com.br 17
Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
Segundo Shelly (2004), “A reabilitação dos músculos do 
assoalho pélvico (MAP) envolve os músculos esqueléticos localizados 
na base da cavidade abdominal. A área inclui músculos esqueléticos 
sob controle voluntário, que respondem às mesmas técnicas de 
treinamento dos outros músculos esqueléticos do corpo”. Ou seja, 
você tem controle e domínio sobre essa musculatura. E com esse 
fortalecimento você previne problemas ocasionados pelo avanço da 
idade ou por gestações, passa a ter mais prazer nas relações sexuais e 
atinge o tão sonhado orgasmo. E ainda melhora e apimenta sua vida 
sexual com o parceiro, pois a mulher pode apertar o pênis somente 
com a força vaginal, fazendo brincadeiras na hora da relação sexual. 
E isso pode salvar o relacionamento! Além de melhorar a autoestima, 
pois você passa a ter domínio e controle sobre a relação.
Devido à falta de autoconhecimento feminino e à falta de 
informações seguras a respeito do tema da ginástica íntima, resolvi 
criar a metodologia de treinamento do Neopompoarismo, que é uma 
atividade física holística2 desenvolvida exclusivamente por mim, 
ampliada e baseada em uma visão científica, anatomia, fisiologia3, 
e cuja meta é fortalecer os MAP para três objetivos4 relacionados à 
valorização e ao empoderamento de ser mulher. 
E é um método totalmente diferenciado com minha metodologia 
exclusiva, onde você terá acesso ao Programa de Treinamento do 1º. 
Mês nesselivro, e aos outros exercícios dos outros meses em DVDs 
(vendidos separadamente do livro). 
2 Holística por conter exercícios de várias outras práticas. 
3 Visão Cientifica, Anatomia e Fisiologia são o que realmente dá resultado eficaz e duradouro nessa 
nova técnica.
4 Bem estar, prazer para a mulher e apimentar a vida a dois. 
Assim, nessa coletânea de livro e DVDs eu vou ensinar você 
a localizar, fortalecer, isolar e controlar conscientemente seus MAP 
através de uma série de exercícios físicos específicos e do uso de 
acessórios íntimos. Isso vai te ajudar a melhorar sua saúde genital, 
sentir prazer na relação sexual, atingir o orgasmo, sair da rotina ou 
salvar o relacionamento!
Você também aprenderá que existem vários tipos de exercícios:
1- Contrações Musculares feitas diariamente; 
2- Malhação Vaginal usando Cones; 
3- Malhação Vaginal usando o Colar Tailandês;
4- Malhação Vaginal usando o Vibrador;
5- Malhação Vaginal usando a Ben-wa;
6- Malhação Vaginal usando o Sensupower;
7- Malhação Vaginal usando o pênis para testar o resultado de seu 
treinamento!
2. História Pessoal 
Tive meu primeiro filho com 15 anos. Ele nasceu em 1996. 
Nessa época sofri bastante, pois não era comum nem bem visto aos 
olhos da sociedade uma adolescente grávida5 e solteira. Tive que 
mudar várias vezes de escola, pois as mães das minhas amigas as 
proibiram de andar comigo porque eu não “prestava” e era uma má 
5 Nasci em 14 de maio de 1981, em Goiânia. Sou mãe de dois maravilhosos filhos: José 
Santana Vieira Neto, de 1996, e Aurélio Vinícius Dias Vieira, de 2004. José nascido de parto 
cesáreo, e Aurélio de parto normal. Será que foi o Neo Pompoar?
Grazielle Vieira, graziellevieira@hotmail.com
18 www.graziellevieira.com.br www.graziellevieira.com.br 19
Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
influência para suas filhas. Ou seja, elas tinham medo que suas filhas 
também ficassem grávidas... 
Então eu entrei em depressão. E infelizmente as mulheres só 
sabem fazer uma coisa quando estão deprimidas: comer! Assim eu, 
que pesava 39 kg, fui pesar 79 kg. Eu engordei quase 40 kg e ganhei 
de presente uma autoestima super baixa e uma incontinência uri-
nária... E quando nós não conseguimos segurar o xixi nós não que-
remos sair de casa nem queremos ter amigos. Resumindo, eu fiquei 
com a autoestima esmagada, deprimida, gorda, com perda de urina e 
ainda sofrendo bullying!
Depois do período pós-parto eu fui a uma consulta com uma 
ginecologista que me ensinou a fazer alguns exercícios de contração 
dos músculos vaginais. Segundo ela, esses exercícios me ajudariam 
a recuperar minha musculatura flácida. Essa ginecologista já havia 
ensinado esses exercícios para minha mãe, pois ela estava com perda 
de urina quando espirrava. Fiquei muito feliz em aprender também.
Essas contrações resolveram rapidamente meu problema de per-
da de urina. Mas eu, como a maioria das mulheres, não ficava excitada, 
não tinha prazer nas relações sexuais e não fazia a mínima ideia nem 
do que era um orgasmo nem do que era o orgasmo múltiplo. Eu me 
achava totalmente frígida! E ainda tinha vergonha de procurar ajuda...
Só que tudo mudou no final do ano de 1996, pois quando eu 
estava no salão de beleza eu encontrei em um exemplar da revista 
Nova (dezembro de 1995) uma matéria que prometia o orgasmo com 
a prática de exercícios diários durante 7 minutos: “Plano Perfeito 
para o Prazer”. Fiquei encantada, pois ter prazer e orgasmo era 
tudo o que eu queria! Passei então a praticar, pois estava louca para 
descobrir o prazer depois de tanto sofrimento. E praticando esses 
novos exercícios tive meu primeiro orgasmo!
Como tudo deu certo eu passei a pesquisar sobre esses exercícios, 
pois alguns deles se pareciam com os exercícios que a ginecologista ha-
via me ensinado anteriormente. E descobri que eles eram o Pompoar, ou 
seja, exercícios para fortalecimento dos músculos vaginais. Mas como 
muitas coisas me intrigavam nessa prática do Pompoarismo eu fui obri-
gada a procurar respostas para minhas dúvidas no campo das terapias. 
De 1996 a 1999 eu estudei muito. Algumas dúvidas foram respondidas, 
outras não. Mas mesmo assim em 2000 resolvi compartilhar o que havia 
aprendido com outras mulheres, pois a maioria sofria assim como eu 
sofri. E não era justo saber algo tão importante e ficar calada.
Assim, para ter uma visão diferente, dei o nome para minha 
técnica de “Pompoarismo Terapêutico”, voltado para a felicidade 
e prazer da mulher, pois no pompoar dessa época pregava-se que 
a mulher deveria aprender a contrair a vagina para dar prazer ao 
homem, ou seja, uma visão totalmente machista... Mas nem por isso 
invalido nem a técnica nem o conhecimento milenar oriental, desde 
que aplicado de forma consciente e não de qualquer forma como 
vemos e lemos por ai. 
Só que como muitas perguntas da técnica do pompoar ainda 
não tinham respostas, eu procurava sempre estudar e me aprimorar 
para descobrir o que eu sabia que era errado, não funcionava e era 
perigoso praticar. Foi quando, em 2008, fiz um curso numa faculdade 
sobre Neopompoarismo, ministrado por uma fisioterapeuta. Fiquei 
apaixonada, pois era isso que faltava a todas as que trabalhavam 
com o tema na época: conhecimento científico, estudo de anatomia 
e fisiologia. Então em 2009 iniciei minha 2ª. graduação, agora em 
Grazielle Vieira, graziellevieira@hotmail.com
20 www.graziellevieira.com.br www.graziellevieira.com.br 21
Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
fisioterapia. E já fiz vários aprimoramentos nessa área, além de iniciar 
minha pós-graduação em Sexualidade.
Em 2013 fiz minha formação em Personal e Professional 
Coaching, com a Sociedade Brasileira de Coaching. Isso me 
permitiu melhorar meu trabalho em 100%, e criar o 1º. DVD de 
Neopompoarismo do Brasil com um programa de treinamento 
mensal. E estou muito feliz, pois aplicando a metodologia do 
Coaching aos meus cursos e treinamentos eu vejo os progressos e 
sucessos rápidos e duradouros de minhas alunas/clientes. E com 
outros estudos que fiz, e ainda faço, alio várias práticas à minha 
técnica de exercícios para o fortalecimento dos músculos do assoalho 
pélvico (resumidos na sigla MAP). E desde 2009 passei a chamar 
minha técnica de Neopompoarismo, ou Ginástica Feminina Íntima.
Atualmente minha empresa conta com mais de 70 cursos para 
mulheres. E estou capacitando pessoas pelo Brasil inteiro com minha 
metodologia. Informe-se sobre eles no site: www.graziellevieira.com.br 
3. Formação Profissional
Grazielle Vieira é Bacharel em Lin-
guística pela Universidade Federal de Goiás 
(Análise de Discurso), graduanda em Fisio-
terapia pela Universidade Salgado de Oliveira 
(Universo), pós-graduanda em Sexualidade e 
MBA Marketing e Inteligência Competitiva.
Palestrante e Terapeuta Holística desde 2000, Grazielle Vieira 
ministra diversos cursos, palestras, treinamentos e consultorias nas 
áreas de Sensualidade, Feminilidade, Autoestima e Qualidade de Vida 
da Mulher. Atualmente também é editora da Revista Beleza & Forma.
Também possui formação em Coaching: Certificação em 
Personal, Professional, Career e Positive Coaching pela Sociedade 
Brasileira de Coaching. Além de ser Practitioner em PNL.
Alguns cursos que fez:
1998- Curso Chacraterapia e Alimentoterapia
1999- Curso Radiestesia e Chacraterapia
2000- Curso Cromoterapia, Colorpuntura e Aromaterapia
2000- Curso PNL- Programação Neurolinguística
2001- Curso Básico de Bioenergética- UFG
2002- Curso Hipnose, Regressão e Progressão de Memória
2002- Como Administrar sua Pequena Empresa- SEBRAE 
2002- Aprender a Empreender- SEBRAE e CEFET- GO
2003- Curso de Massagem Terapêutica Reflexologia- SENAC
2003- Curso Cabala Terapêutica
2004- Curso Striptease, Danças Sensuais e Pole Dance Sensual- 
Brasília
2007- Quick Massage: Massagem Expressa
2007- Curso Pilates- Inélia Garcia
2007- Curso Alongamento Consciente- Inélia Garcia
2007- Curso Balness- Inélia Garcia
2007- Curso Massagem Relaxante Antiestresse- André Nessi2008- Curso Composição de um Espetáculo de Dança
Grazielle Vieira, graziellevieira@hotmail.com
http://www.graziellevieira.com.br
22 www.graziellevieira.com.br www.graziellevieira.com.br 23
Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
2008- Curso Dança Criativa
2008- Curso Ginástica Localizada- Marcelo Costa
2008- Curso Técnicas de Alongamento e Relaxamento- Abbdallah 
Júnior
2008- Curso Yoga e Equilíbrio- Nicole Witek
2008- Curso Técnicas Posturais
2008- Curso Shiatsu Corporal e Facial
2008- Curso Massoterapia com Pedras quentes, frias e argila
2008- Curso Alongamento terapêutico
2008- Curso Personal Trainner- uma abordagem científico-
metodológica
2008- Curso de Neopompoar- Faculdade Cambury
2008- Curso Intensivo de Uroginecologia: Terapia Cinética Funcional 
em Uroginecologia
2009- Curso Uroginecologia: Terapia Cinética Funcional- Poloeduc
2009- Curso Micropunturação de Estrias
2009- Curso Auriculoterapia e Auriculopuntura
2009- Adolescência: revolta ou revolução- SBP
2009- Psicologia em Saúde Coletiva- SBP
2010- Capacitação Nível Básico e Intermediário em Pole Dance- 
Vanessa Costa (presidente da Federação Brasileira de Pole dance)- 
Rio de Janeiro
2010- Curso Internacional Art Dance Studio- Pole Dance de Duplas- 
Daniela e Jessica – Argentina
2010- Como Prevenir Lesões no Pole Dance- fisioterapeuta 
Alessandra Amorim
2010- Capacitação Nível Avançado em Pole- Vanessa Costa 
(presidente da Federação Brasileira de Pole dance)- Rio de Janeiro
2010- Programa de atualização em Ginecologia e Obstetrícia –
Proago
2010- Anatomia e Fisiologia do Alongamento- Universo
2010- Alongamento Terapêutico- Universo
2010- Vendas- como encontrar e fidelizar clientes
2010- Marketing Pessoal
2011- Curso Pole dance Avançado- Alesia Vazmitsel
2011- Workout Pole dance Goiânia Capital Fitness
2011- Curso de Pole dance Avançado com Rafaela Montanaro
2011- Curso de Pole dance Avançado com Mariom Crampe
2011- Curso de Pole dance Avançado com Anastacia Skukhtorova
2011- Curso de Pole dance Avançado com Oona Kivela
2011-Curso de Pole dance Avançado com Dominic Lacasse 
2011- Curso de Pole dance Avançado com Jenine Buterfly
2012- Vendas e Atendimento a clientes
2013- Business Conference: uma nova visão do mercado fitness
2013- Gestão em Academia
2013-Formação em coordenadores
2013- Liderança: como ser um líder usando o Coaching como 
ferramenta
2013- Você S/A: Sua carreira, seu sucesso
2013- Webwritting
2013- Jornalismo On-line
2013- Marketing Pessoal
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Neopompoar: A ginástica do Prazer
2013- Aprenda a falar em público
2013- Automaquiagem: Você pode!
2013- Certificação em Personal e Professional Coaching- Sociedade 
Brasileira de Coaching
2014- Certificação em Career Coaching- Sociedade Brasileira de 
Coaching
2014- Certificação em X-treme Positive Coaching- Sociedade 
Brasileira de Coaching
2014- Sucesso em Vendas- Brian Tracy e Sociedade Brasileira de 
Coaching
2014- Sucesso em Negócios- Brian Tracy e Sociedade Brasileira de 
Coaching
2014- Sucesso em Desenvolvimento Pessoal- Brian Tracy e Sociedade 
Brasileira de Coaching
2014- Practitioner em PNL
Capítulo 1
Pompoar X Neopompoar 
Parte Teórica
 
1. O que é Pompoarismo?
Para você, querida leitora, entender o que é o Neopompoar, 
você precisa primeiramente saber o que é o 
Pompoar.
A palavra “pompoar” vem do tamil, que 
é uma língua falada no estado de Tamil Nadu, 
no sul da Índia, e no Sri Lanka, onde ainda vi-
vem descendentes da cultura dravídica (que 
desenvolveram o Tantra). Portanto, o pompoar 
é descendente direto do Tantrismo. Segundo 
Alves (2002: 71), a palavra “pompoar” significa 
controlar mentalmente os músculos circunvaginais com a finalidade de 
prolongar e intensificar o prazer durante a relação sexual, e ainda benefi-
ciar a saúde da mulher. Pompoarismo é tudo que se refere a essa técnica, e 
Pompoarista é a mulher que segura o pênis com a vagina, fazendo mano-
bras durante a relação sexual. Ou seja, o Pompoar nada mais é do que uma 
série de exercícios físicos, cuja finalidade é enrijecer os músculos vaginais 
para apertar e segurar o pênis durante a relação sexual.
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Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
O Pompoar é uma técnica milenar do Oriente que tem mais de 
três mil anos. Nasceu como uma transformação dos exaustivos exercí-
cios tântricos preparatórios para o maithuna (ritual do sexo sagrado), e 
foi se aperfeiçoando na Tailândia e no Japão. Com o passar do tempo a 
técnica foi se expandindo e tornando-se cada vez mais popular. Encon-
tram-se informações em escritos antigos em países como China, Índia, 
Japão e entre os povos Árabes, por exemplo. Além de relatos em livros 
como Ananga Ranga, Jardim Perfumado e Kama-sutra. 
Em alguns países orientais é costume passar a técnica de mãe 
para filha, assim como é costume que o futuro esposo pague um dote 
aos pais, e o valor “depende da educação, dos dotes musicais e das 
habilidades sexuais da futura esposa, que obteve depois de longos 
anos de treinamento chamado pompoarismo que visa desenvolver 
os músculos vaginais” (CHANDRA, 2001: 47). Essas mulheres 
treinavam suas vaginas com exercícios e com as contas de seus colares 
e peças de marfim, que se tornaram inspiração para alguns dos atuais 
acessórios de treinamento. 
Hoje a técnica é indispensável entre as prostitutas, que utilizam 
essa capacidade para sua promoção pessoal. Muitas tailandesas co-
meçaram a usar a técnica para exibição em shows e em espetáculos 
de “halterofilismo pompoarístico”, no qual mostram que podem fu-
mar um cigarro colocado entre os lábios vaginais, sugar uma banana 
com a vagina e esmagá-la usando somente as contrações musculares 
do fundo da vagina para frente, levantar objetos pesados, lançar ob-
jetos à distância, abrir garrafas e apagar velas. “O exercício da boli-
nha de pingue pongue é aparentemente mais fácil. Deitada de costas, 
com as pernas abertas, a pompoarista coloca uma bolinha dentro da 
vagina. Usando a força do músculo PC, a atira para a platéia. Algu-
mas pompoaristas chegam a jogar a bolinha a uma distância de até 
cinco metros” (LUCENA, 2000: 91). 
Essas exibições nos mostram o que é possível quando se tem 
músculos fortes, pois saber que isso é possível é um incentivo a mais 
ao treinamento. Alguns vídeos podem ser encontrados na Internet 
com essas exibições, assim como no filme “Priscila, a rainha do 
deserto”, que mostra uma cena de uma mulher lançando bolinhas 
de pingue pongue no público. Algumas pessoas também citam o 
filme “Império dos Sentidos”, mas quem já teve a oportunidade de 
realmente assistir ao filme sabe que na realidade o marido introduz 
um ovo na vagina da esposa, que se desespera com a situação e sofre 
até para conseguir expulsá-lo de sua vagina. Por esse motivo eu não 
o considero como exemplo, já que nós, pompoaristas, temos total 
controle de nossos músculos e conseguimos realizar as manobras 
facilmente e sem desespero.
A técnica se popularizou no Brasil por volta da década de 70, 
com a proliferação de escolas tântricas, e através de aulas íntimas com 
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Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
um homem que se apresentava como “Velho Mestre”. Ele oferecia 
aulas gratuitas e práticas em anúncios nas revistas pornográficas. 
Suas aulas eram ministradas em um motel, e ele só aceitava alunas 
com até 35 anos de idade, pois, no final, se a moça “quisesse”, eles 
transavam. O “Velho Mestre” sumiu depois que sua mulher e a filha 
descobriram suas atividades. Assim, aos poucos foram surgindo 
cursos e professoras de Pompoar, e com isso a popularização da 
técnica. Muitas dessas pessoas, sem nenhuma formação profissional, 
passaram a ensinar exercícios errados e usar aparelhos de biofeedback 
e eletroestimulação,que são permitidos somente aos profissionais de 
Fisioterapia com pós-graduação em Saúde da Mulher. 
1.1 Problemas do Pompoar e riscos 
O problema de alguns cursos ministrados e da maioria dos 
textos encontrados na internet falando sobre o pompoar é a falta de 
formação profissional dessas pessoas, pois em quase todos os casos 
ninguém tem nenhum curso ou capacitação. E por essa falta de 
formação, transmitem exercícios errados por falta de conhecimento 
de anatomia e fisiologia. Hoje sabemos que usando uma forma correta 
de treinamento é possível conseguir os resultados esperados em pouco 
tempo de treinamento sem estressar nem lesionar sua musculatura. 
Praticando de forma errada e sem acompanhamento nem mo-
nitoramento profissional você correrá o risco de ter alguma disten-
são, estiramento muscular, cãibra ou lesão muscular, que além de dor 
ainda poderá te causar incontinência urinária, vaginismo e perda da 
capacidade de ter orgasmos. Isso sem mencionar que exercícios er-
rados podem causar inclusive o efeito inverso, enfraquecendo ainda 
mais os MAP.
Alguns erros do pompoar divulgados e espalhados por ai:
1. Período do curso ser muito curto: A maioria dos treinamentos e 
cursos divulgados tem uma duração muito curta, de poucas horas 
(2 a 4 horas no máximo). E voltando ao exemplo da academia, 
você já sabe que é impossível alguém fazer uma transformação 
e fortalecimento em poucas horas ou poucos meses. Com a 
ginástica íntima acontece a mesma coisa que na musculação, pois 
precisamos investir tempo para o treinamento, já que estamos 
falando de músculos (músculos do assoalho pélvico). Então fique 
experta com os cursos que frequenta se quiser ter resultados, e 
dedique-se ao treinamento. 
2. Descrições erradas de anatomia: O que dificulta em muito a 
evolução do treino e não fortalece todos os MAP. Precisamos 
fortalecer tanto os músculos superficiais quanto os músculos 
profundos, e separá-los dos glúteos, adutores e abdominais.
3. Contração dos lábios vaginais: Assim que comecei minhas 
pesquisas li em um texto que era parte da técnica do pompoar 
contrair os lábios vaginais, mas durante vários meses tentei contrai-
los sem sucesso. Isso me frustrou bastante, e me fez desistir várias 
vezes dos exercícios. Como dito anteriormente, com base em uma 
visão científica, os lábios vaginais não são músculos, por isso não 
se contraem. De acordo com o site www.perineo.net: “Quanto aos 
grandes lábios da vulva, estes são formados principalmente por 
pele e gordura, servindo de proteção externa para a vulva, inclusive 
contra o impacto do corpo do parceiro durante a relação. A face 
interna dos grandes lábios é revestida por um tipo de tecido com 
características ligeiramente contrátil, algo semelhante ao tecido 
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http://www.perineo.net
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dos mamilos, porém que não pode de forma alguma ser contraído 
voluntariamente, e cuja contração é tão discreta que dificilmente é 
notada e, portanto, jamais poderia influir no ato sexual”. 
4 . Anéis vaginais: Uma aluna me disse uma vez: “Eu tentei várias ve-
ses encontrar os meus anéis vaginais, mas nunca consegui. Ai de-
sisti dos exercícios, pois me achei incompetente e anormal”. Como 
dito anteriormente, com base em uma visão científica, a vagina não 
possui anéis vaginais. Só os esfíncteres anal e uretral têm anéis. E 
nas palavras do site perineo.net: “Neopompoarismo: a descrição 
reformulada, sob a visão científica, das manobras tradicionais do 
pompoarismo. Por este motivo, preferimos descrever as manobras 
pompoares como produto de contrações dos MAP de diferentes 
magnitudes (mais fortes ou fracas) aliadas a movimentos de qua-
dril e contrações dos músculos abdominais. Já que hoje sabemos 
que os MAP- única parte da vagina que pode ser contraída por von-
tade própria- formam apenas UM grande ‘anel vaginal’ que pode 
ser contraído voluntariamente (por vontade própria) ou de forma 
involuntária, no orgasmo”. Essa é a principal diferença, já que no 
pompoarismo pregava-se que a vagina era formada por uma sequ-
ência de três anéis vaginais empilhados uns sobre os outros. 
5. Contração do xixi: Já li muitos textos recomendando a interrupção 
do xixi como exercício diário. Nunca faça isso, pois pode causar 
infecção urinária (já que a bexiga nunca vai se esvaziar totalmente) 
e desregular seu reflexo do xixi (miccional). 
6. Exagero no número de contrações: A maioria dos textos sobre 
pompoar recomenda começar com 50 contrações e ir aumentando 
o número para 80, 100, 200 até chegar em 500 contrações na 
sequência. Isso, ao invés de fortalecer os MAP, vai estressá-los e 
pode inclusive lesioná-los. “Esse grande número de contrações 
pode ser excessivo, especialmente durante as primeiras semanas. 
Como qualquer outro programa de exercícios, é prudente iniciá-
lo aos poucos, a fim de evitar ficar com músculos doloridos” 
(LADAS, WHIPPLE, PERRY, 1982:132).
7. Iniciar o treinamento com uso de acessórios pesados: O 
aumento no peso dos acessórios deve ser gradativo, como no 
mesmo processo que ocorre em um programa de musculação, 
para não se lesionar a musculatura dos MAP.
8. Uso prematuro da ben-wa: Se usada nos primeiros meses pode 
lesionar a musculatura, pois ela é muito pesada para músculos 
que estão há vários anos sem se exercitar. 
9. Manobras de expulsar e sugar: Os manuais e textos dizem para 
realizá-las logo no início do treinamento. Mas como são manobras 
de nível avançado, difíceis de se realizar inicialmente por exigirem 
preparo muscular, a aluna iniciante não consegue executá-las de 
imediato. Assim a aluna frustra-se por não conseguir e desiste do 
treinamento por pensar que nunca conseguirá. 
10. Técnica de Biofeedback e Eletroestimulação: A técnica de biofe-
edback para fortalecimento dos MAP foi iniciada pelo Dr. Arnold 
Kegel nos anos 40. Por meio de correntes, provoca-se a contração 
e relaxamento involuntário dos músculos vaginais, promovendo 
seu fortalecimento. É praticamente o mesmo método da estimula-
ção russa usada para combater a flacidez dos músculos da barriga 
e das nádegas. Mas esse procedimento só pode ser realizado por 
um Fisioterapeuta pós-graduado em Saúde da Mulher (Urogi-
necologia). Isso não pode ser feito nem pelo médico nem pela 
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esteticista, que são profissionais leigos com relação às correntes 
elétricas, protocolos e procedimentos da Fisioterapia Urogine-
cológica. Verifique também se o Fisioterapeuta tem registro no 
Conselho de Fisioterapia de sua região. 
2. O que é Neopompoar? 
Os músculos do assoalho da pelve feminina são frequentemente 
lesados durante o parto vaginal e perdem ainda mais força à 
medida que os níveis hormonais se reduzem na menopausa. 
Ao contrário de outros músculos do corpo, esse grupo muscular 
não move um membro ou uma articulação. Por esse motivo, 
ele frequentemente é esquecido e nada é feito para manter 
sua vitalidade, até que ocorram sinais de sua debilidade 
(incontinências, distopias etc.). MORENO (2009)
A modernidade e as tecnologias têm levado cada vez mais ao 
sedentarismo, que causa consequências não só no peso corporal 
(obesidade) e doenças (diabetes, hipertensão, etc.), mas também vêm 
causando flacidez muscular, pois evitamos ao máximo subir escadas, 
andar de um quarteirão a outro, e até mesmo mudar o canal da TV. 
Recentemente vi um comercial de uma cerveja que criou um cooler 
com controle remoto... 
Com todo esse sedentarismo e comodismo temos pernas e 
joelhos enfraquecidos e sem flexibilidade, e músculos do assoalho 
pélvico fracos, atrofiados e mal irrigados de sangue. E a atividade 
aeróbica reduzida, em conjunto, prejudica o prazer sexual e empobrece 
o ato em si, e causahérnias, prisão de ventre, flacidez, tensão pré-
menstrual, anorgasmia, hemorroidas, inflamações, varizes e celulites. 
Mas é mais fácil jogar a culpa no parceiro dizendo que ele não espera 
as preliminares ou tem ejaculação precoce ao invés de praticar uma 
atividade física ou a ginástica íntima.
Meu primeiro contato com o Neopompoar aconteceu em 2009 
através do site www.perineo.net, coordenado pelo fisioterapeuta Gus-
tavo Latorre. Nesse ano também tive a oportunidade de participar de 
um Aprimoramento em Saúde da Mulher, ministrado pela fisiotera-
peuta Dra. Fernanda Giroto, e de um curso de Neopompoar ministra-
do pela fisioterapeuta Dra. Fabiana da Silveira Bianchi Perez, dentro 
da Faculdade Cambury. Fiquei muito encantada com todo o conheci-
mento científico a que fui apresentada. Mas também fiquei ainda mais 
preocupada com aqueles erros e problemas que existiam nos textos que 
li durante todos esses anos, tanto em livros quanto na internet. Então 
decidi criar uma metodologia de exercícios embasada cientificamente. 
Assim aconteceu a verdadeira transformação em minha técnica, 
pois além de iniciar minha 2ª. graduação (agora em Fisioterapia), 
fiz mais um aprimoramento em Saúde da Mulher, e iniciei minha 
pós-graduação em Sexualidade. Isso me permitiu enxergar tudo de 
um ângulo totalmente científico e acadêmico, longe de achismos e 
suposições erradas a respeito da técnica. 
O neopompoar é uma nova técnica que torna o fortalecimen-
to dos MAP mais fácil, preciso e rápido, pois você descobre e toma 
consciência de seu corpo, fortalece e aprende a contrair, soltar e mo-
vimentar a musculatura vaginal voluntariamente. Essa movimentação 
é o resultado de contrações de diferentes músculos (superficiais e pro-
fundos), diferentes velocidades (fibras Tipo I e Tipo II) e diferentes in-
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tensidades (fortes ou fracas) dos MAP e músculos adjacentes aos MAP, 
já que atualmente sabemos através de estudos científicos que os MAP 
são a única parte da vagina que podem ser contraída voluntariamente. 
Minha forma de trabalhar a nova técnica ainda se diferencia tan-
to do trabalho da Dra. Fabiana quanto do site www.perineo.net por eu 
abordar exercícios de várias outras fontes e ramos de terapias e visões 
orientais. Por isso é um trabalho exclusivo que te leva certeiramente ao 
encontro do seu resultado, seja na saúde, sexualidade ou vida a dois. 
Sempre digo às minhas alunas que a nova técnica tem três bene-
fícios bem diferenciados, onde a valorização da mulher é primordial:
1. Prevenir problemas que afetam a qualidade de vida e saúde da 
mulher;
2. Dar prazer e capacidade de ter orgasmos à mulher;
3. E apimentar a vida a dois, pois a mulher pode apertar o pênis 
somente com a força vaginal, fazendo brincadeiras na hora da 
relação sexual.
Para conseguir o fortalecimento rápido e eficiente dos MAP 
você vai aprender a usar corretamente alguns acessórios íntimos e 
a fazer também uma série de exercícios físicos. Ou seja, a ginástica 
íntima tem uma Parte Teórica (que consiste em autoconhecimento 
e valorização do que é ser mulher e da feminilidade), e Parte 
Prática Class 1 (exercícios físicos localizados trabalhando os MAP) 
e Parte Prática Home 2 (exercícios íntimos individuais utilizando 
corretamente os acessórios1).
1 Os acessórios podem ser comprados diretamente pelo meu site. Por cada loja vender um tipo diferente 
de acessório, eu monto os kits, que já vêm com os acessórios corretos. Leia o capítulo de acessórios para 
se informar melhor.
E você também aprenderá a separar a contração dos MAP da 
contração da musculatura adjacente ao períneo. “As contrações dos 
músculos glúteo, adutor do quadril ou abdominal, a retenção do 
fôlego e até o abaixamento do abdômen tem sido confundido com 
contrações dos músculos do assoalho pélvico.” (POLDEN, MANTLE, 
1993: 367), e isso retarda e dificulta o aprendizado da técnica correta. 
Atendi alunas que há mais de dez anos faziam contrações mas não 
tinham resultados. Após uma avaliação percebi que elas contraiam a 
musculatura errada!
Se você seguir corretamente minha orientação (baseada em 
mais de uma década de experiência, vários cursos que fiz, e relato 
de alunas), em pouco tempo você já terá bons resultados. Mas é 
importante continuar com a prática dos exercícios se quiser ter 
melhores resultados. Você já viu alguém ir a uma academia e modelar, 
tonificar e fortalecer a musculatura em três horas de treino? Ou 
passando o dia inteiro na academia? Ou com menos de seis meses 
de treinamento e musculação? Nunca! O que você conseguirá em 
três horas é uma lesão muscular (que causará dor na hora do sexo, 
perda de orgasmo e incontinência urinária) e uma cãibra devido ao 
acúmulo de acido lático em seus MAP! 
Com o neopompoar acontece a mesma coisa, pois como para 
qualquer outra musculatura do corpo, a força dos MAP pode ser 
aumentada através de exercícios de fortalecimento, e precisamos 
investir tempo para o treinamento, pois estamos falando de músculos. 
O grau de força que você pode obter com estes exercícios varia de 
pessoa para pessoa, e vai depender diretamente da intensidade do 
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treinamento, de acordo com o seu desejo pessoal, exatamente como 
acontece em qualquer programa de musculação para as demais partes 
do corpo. Só que é um pouco mais complicado porque raramente 
usamos essa musculatura de forma consciente. O que não acontece 
com os outros músculos do corpo, pois usamos braços e pernas a 
todo momento, e de forma bastante consciente. 
O Neopompoarismo permite à mulher ter muito mais satisfação 
no sexo, pois proporciona um aumento da sensibilidade da vagina 
e, por consequência, aumenta o prazer da mulher. É uma técnica 
sublime que potencializa a sensualidade feminina por mostrar à 
mulher o seu poder de controlar a relação, pois quem domina essa 
técnica fica com a musculatura da vagina forte e consegue fazer 
contrações somente com sua vagina em torno do pênis (manobras). 
Contraindo ao redor do pênis, a mulher participa mais da relação e 
aprende a gostar de fazer sexo vaginal com o parceiro. Assim, além 
de ter prazer no sexo, a mulher também passa a dar mais prazer ao 
parceiro, principalmente por causa da hipertrofia da musculatura 
dos MAP que acaba com a sensação de vagina larga, e das manobras 
que apimentam e acabam com a rotina no sexo. 
Outra diferença em minha metodologia é que o curso está 
dividido em níveis: 
• Nível Básico: Com duração de 6 meses. Você aprenderá 8 manobras;
• Nível Avançado: Com duração de 6 meses. Você aprenderá as 
manobras de Sugar, Expulsar, Turquesa e Estrangular;
• Nível Kama-sutra: Você aprenderá a aplicar as manobras do 
neopompoar às posições do kama-sutra; 
• Nível Master: Com duração de 6 meses. Você aprenderá manobras 
de “halterofilismo vaginal”.
Também ofereço sessões de Coaching para potencializar os 
resultados (presencial ou on-line). 
3. Origem dos Exercícios do Neopompoar
Após anos de estudo em filosofias e práticas orientais, filosofias 
feministas, terapias alternativas, terapias corporais e psicoterapia 
holística, percebi que várias linhas de estudo trabalhavam com 
exercícios de contração dos MAP, e pregam a prática da consciência 
da respiração e a respiração abdominal. Então resolvi incorporar 
esses exercícios em minha metodologia de aula. Por isso minha 
técnica é diferenciada e garante melhores resultados, porque além de 
uma base científica, ela utiliza técnicas de:
3.1 Práticas e Filosofias Feministas
a) Wicca e A Dança do Ventre
Wicca, ou a religiãoda Deusa, como é 
conhecida. “A Deusa-Mãe, a Grande Ancestral, 
foi a primeira religião do homem e objeto de um 
culto generalizado” (LYSEBETH, 1994: 103). Em 
quase todos os sítios arqueológicos estudados 
foram descobertas representações artísticas da 
Grande Mãe. Geralmente a Deusa neolítica era 
representada com seu ventre volumoso, em 
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estado de gravidez, simbolizando a fertilidade e abundância da terra. 
Nesse contexto, a técnica de exercícios vaginais “foi desenvolvida 
inicialmente pelas sacerdotisas dos templos da Grande Mãe, para ser 
utilizada uma vez por ano nos rituais da fertilidade. Com o decorrer 
do tempo essa técnica foi saindo dos recintos dos templos, tornando-
se popular entre as mulheres que a praticavam para obter e dar maior 
satisfação sexual a seus homens” (CHANDRA, 2001: 48). 
A Dança do Ventre, como é conhecida atualmente, também é 
derivada dos antigos rituais de fertilidade em honra às divindades 
femininas de várias civilizações. “Todos eram considerados filhos da 
Deusa, que era louvada em ritos nos quais as mulheres dançavam 
para agradecer as dádivas da Grande Mãe e receber seu poder e 
força. Nas sociedades antigas a abundância da Grande Mãe era 
representada tanto pelas colheitas abundantes como pela fertilidade 
da mulher. Mulher e terra eram semeadas em seus períodos de 
fertilidade, uma pelo coito e sêmen, outra pelo plantio das sementes” 
(PENNA, 1993: 85). Sendo assim, a mulher deveria estar preparada 
antecipadamente para a gestação e parto, o qual era protegido pela 
poderosa Deusa. Essa preparação acontecia porque muitas vezes as 
mães morriam na hora do parto, deixando de amamentar e cuidar 
de seus filhos, que representariam as novas riquezas dos grupos 
familiares. As mulheres daquela época eram ativas nesse contexto, e 
não alienadas como as mulheres de hoje, que colocam o sucesso de 
todo o processo gestacional na responsabilidade da equipe médica e 
do hospital: “Unindo a força das pernas à atitude religiosa adequada, 
os quadris largos e soltos com a fé das filhas da grandiosa Mãe, aquelas 
mulheres acharam um meio eficiente de afastar parte dos perigos da 
gestação e dar vida a filhos cheios de vigor e saúde. Conseguiram 
essa preparação treinando a dança à Mãe” (PENNA, 1993: 86). Assim 
surgiram os primeiros exercícios para fortalecimento e preparação 
para o parto com a dança ritualística onde as sacerdotisas dançavam 
para a Grande Mãe. 
Ainda segundo Ladas, Whi-
pple, Perry (1982: 108): “algumas 
culturas treinam as mulheres no uso 
de seus músculos PC. Por exemplo, 
as danças do Oriente Médio, que são 
apresentadas para o prazer tanto dos 
espectadores quanto das dançarinas; 
estas são ensinadas a isolar muitos 
grupos musculares que são, geral-
mente, usados em conjunto. Uma 
grande parte do treinamento de uma 
dançarina que se dedica à dança do 
ventre implica o aprendizado de como isolar os vários músculos den-
tro e em torno da pelve, a fim de movimentá-los independentemente 
uns dos outros e do resto do corpo e ainda aprender o uso de um grupo 
de músculos estomacais sem movimentar os outros. A não ser que os 
músculos PC se movimentem independentemente, não se pode exe-
cutar a dança do ventre, um exercício que ajuda a preparar o corpo da 
dançarina para a atividade sexual e para o parto”. 
Atualmente desvalorizada ou carregada de conotação puramente 
sexual e erótica, a dança do ventre, como dito anteriormente, era 
utilizada inicialmente como uma dança ritualística, onde o poder 
da mulher e de seu ventre era valorizado, cuidado e idolatrado. De 
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Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
acordo com Penna (1993: 9), a dança do ventre é uma dança sagrada, “e 
seu simbolismo aviva a serpente, moradora dos espaços subterrâneos 
da psique”. Algumas professoras ainda trabalham com a dança do 
ventre nesse sentido de valorização do feminino e autoconhecimento 
corporal, mas infelizmente outras trabalham de forma técnica e 
mecânica, onde coreografias marcadas são sempre frias, ocas e sem 
expressividade. Por isso é bom você procurar uma professora que 
além de ter uma técnica perfeita também trabalhe com essa dimensão 
energética da dança do ventre. Sem falar que você terá uma série de 
outros benefícios, como melhora da postura, aumento de autoestima, 
e ainda poderá fazer uma dança erótica e seduzir o amado!
Com relação à Wicca, a religião da Deusa, ela vem crescendo e 
ganhando destaque nos últimos anos. Se você encontrar uma escola 
séria onde se trabalha com o ensino da Wicca, ou mesmo práticas de 
rituais, também é interessante praticar, pois você aprenderá mais sobre 
valorização do feminino, energias, respiração, chacras e sua harmoni-
zação através de várias técnicas, meditações, visualizações e etc..
3. 2 Filosofias Orientais e Terapias 
Holísticas 
a) Tantra 
Segundo Lysebeth (1994: 60), a 
palavra “tantra” ou “tantrismo” é um 
termo amplo que designa “um corpo 
de doutrinas e, principalmente, de 
práticas multimilenares”, e tem uma 
variedade enorme de sentidos, cada um com um significado parti-
cular, e que dependem inclusive do contexto para melhor definição. 
Não se conhece exatamente sua origem, mas nas tradições iniciáti-
cas do Tantra prega-se que ele está inserido no contexto do processo 
formativo da humanidade, pois a “prática do tantrismo está ligada às 
crenças e rituais de sexo e fertilidade desde o neolítico” (CHANDRA, 
2001: 52). Com o passar do tempo propagaram-se, misturando-se 
em diversas outras culturas e correntes filosóficas e religiosas, como 
no Hinduísmo, no Yoga, no Budismo, no Taoismo e no Vedanta. 
No Ocidente o Tantra propagou-se e popularizou-se entre os 
adeptos do misticismo e esoterismo, e foi também onde se iniciou, 
por volta dos anos 60, a criação de um movimento denominado 
Neotantrismo ou Neotantra. É bom você ter cuidado e ficar atenta caso 
se interesse em estudar e praticar o Tantra, pois muitos profissionais 
que trabalham com o Tantra não trazem uma compreensão clara 
da extraordinária herança daquilo que pretendem representar e 
incorrem no perigoso jogo da distorção e da vulgarização do sexo 
banal, além de usar o Tantra como desculpa para orgias e atos sexuais 
cuja única finalidade é a satisfação carnal, como se o Tantra tivesse 
esse objetivo. O Tantra não está ligado a performances sexuais e 
orgias mirabolantes como se têm convencionado. 
O Kama-Sutra, por exemplo, nada tem a ver com o Tantra, e 
pertence a um contexto bem diferente, pois o Tantra elabora suas 
performances baseadas em meditações e vivências com o objetivo de 
potencializar a sensibilidade e a percepção da energia. O Tantra trata 
da nossa relação com a energia, da forma como nos apropriamos da 
energia, do papel significativo representado por todos os Chakras e 
como a energia é direcionada para a otimização do viver em vários 
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níveis. Assim, o Tantra é um caminho real para resgatarmos a conexão 
da energia sexual com a energia espiritual para nos equilibrarmos e 
termos paz interior, sendo a união e a aceitação de si mesmo para o 
crescimento espiritual. Crescer espiritualmente é ter a capacidade de 
estar no mundo se reconhecendo como um ser em evolução e poder 
cada vez mais ser criador consciente de nosso próprio destino.
É importante dizer que existem dois tipos de tantra: um usa 
o caminho da mão direita (dakshina marga) em que se acredita na 
identidade de Shiva e Shakti e se esforçam para despertar a kundaline 
por meio simbólico de exercícios espirituais; e o outro tantra usa o 
caminho da mão esquerda (vama marga) onde se veneram a energiada 
kundalini, e a prática da união sexual é o ponto culminante do ritual. 
Em muitos trabalhos de níveis mais avançados do Tantra 
utiliza-se a sexualidade para o despertar da kundaline. Mas não se 
trata de forma alguma de uma sexualidade convencional, banalizada 
pelo desejo ou corrompida pelo instinto. Exemplo é que uma relação 
sexual comum dura por volta de 15 minutos, e no sexo Tântrico 
deve durar pelo menos duas horas. Caso dure menos de uma hora 
é considerado ejaculação precoce. Para esse controle o Tantra utiliza 
duas coisas: a primeira é o “Caminho do Vale”, que consiste em uma 
relação sexual pouco “movimentada” e baseada em relaxamento físico 
e mental através de poucos asanas (poucas posturas para o sexo), 
pois no Maithuna (ritual do sexo sagrado) o homem fica “passivo: ele 
evita tudo que possa provocar a ejaculação; a shakti é ativa e toma a 
iniciativa no rito” (LYSEBETH, 1994: 188); e a segunda consiste no 
controle e domínio sexual através de musculação para o linga (pênis) 
e Sahajolî para a yoni (contração da vagina). Assim o Sexo Tântrico 
tem uma duração mínima, mas não uma máxima: quanto mais tempo 
durar, mais prazer proporcionará, pois ele tem como proposta evitar 
a penetração rápida e brusca, para que a ejaculação não seja o único 
motivo da relação sexual. Prega-se nada de ejaculação precoce nem 
pressa, mas sim a obtenção de orgasmo: o sexo tântrico busca o prazer 
máximo e duradouro com os cinco sentidos integrados. Se você quer 
experimentar Ondas Orgásticas (Hiperorgasmo), conheça o Tantra! 
O ritual tântrico simboliza uma passagem. Na nossa cultura oci-
dental temos vários rituais, como o batizado, o casamento, o baile de 
debutante, o funeral e etc.. Para o tantra tudo é um ritual, um momento 
especial onde cada detalhe é importante, pois após aquele momento, seja 
um encontro sexual, uma massagem, uma meditação, você sairá dife-
rente e terá adquirido novas experiências e novos conhecimentos. Mas 
o Tantra é muito mais do que simplesmente um conjunto de técnicas ou 
rituais para melhorar o desempenho sexual, pois é um processo de trans-
formação onde superamos os antigos limites impostos e nos abrimos 
para realmente nos conhecer (propriocepção: percepção de si mesmo, 
pelo reconhecimento e expansão de sua sensibilidade e sua consciência 
e não pela compreensão das palavras ou pelo entendimento intelectual), 
“desconstruindo” o antigo e construindo o próprio caminho, ganhando 
mais espontaneidade, mais liberdade para ser nós mesmas, termos ferra-
mentas e capacidade para estarmos em constante evolução.
O Tantra também faz o resgate do valor e papel da mulher, pois 
ela não é objeto sexual, mas sim o coração de toda sua filosofia: “Para 
o tantra, toda mulher, por mais comum que seja, encarna a Deusa, é 
a Deusa, a Mulher absoluta, a Mãe cósmica” (LYSEBETH, 1994: 177). 
Com essa percepção, não só o homem mas a própria mulher devem 
mudar sua visão e atitude para com o sagrado feminino e valorizar a 
beleza e divindade de ser mulher. “O culto que o tantra vota à mulher 
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ultrapassa- de longe!- tudo o que reivindicam os movimentos de 
liberação feminina. Isso não é uma critica a esse movimento, que se 
tornou necessário em nossa sociedade patriarcal e que, pelo menos, 
fez com que essa sociedade reconhecesse a igualdade da mulher- o 
que não é sinônimo de “idêntica” (LYSEBETH, 1994: 99). 
Shakti é a manifestação da energia feminina, energia criativa 
do universo. É a personificação feminina de Deus, a Mãe Divina, 
representando os princípios ativos e dinâmicos do poder feminino. 
É a força energética de cada ser, de cada coisa da natureza. Acredita-
se que Shakti seja a força e a energia nas quais o universo é criado, 
preservado, destruído e recriado. Para o Tantra, o universo inteiro é 
uma manifestação de Shakti, da Mãe Divina, da energia feminina. 
“O aspecto mais importante do tantrismo é o culto à deusa, no qual 
o divino é visto sob as polaridades masculina (Shiva), que representa 
a percepção consciente ou consciência, e feminina (Shakti), que 
representa o aspecto dinâmico da vida, a criação, a matéria, a natureza 
com suas mudanças; e juntos formam a realidade que abrange tudo, 
acima da percepção consciente e tem a capacidade de produzir o 
desejo e o êxtase” (CHANDRA, 2001: 54).
Com o Tantra compreendemos que por conta das inúmeras re-
pressões que sofremos, nos fixamos numa rígida estrutura de sobre-
vivência e sexo, desconectados com o prazer de viver, com a confian-
ça e a entrega. Não saímos ainda do primeiro Chacra (Muladhara), 
pois nossa performance sexual é primitiva, grotesca, conturbada por 
muitos sentimentos como insegurança, medo, ansiedades, culpas, 
necessidades de cumplicidade e apoio. O Tantra trabalha com a se-
xualidade numa nova dimensão, aprimorando os relacionamentos e 
desfazendo modelos comportamentais doentios e patológicos.
Musculação para a Yoni ou Sahajolî: a prática da contração 
vaginal do Tantra
Na Índia é costume que as mães ensinem às filhas, ainda antes 
da puberdade, a prática de contrações vaginais, conhecidas como 
Sahajolî, pois quanto mais cedo se aprende a técnica mais fortes serão 
os músculos vaginais e melhor também será o controle deles. “Sahajolî 
também faz parte da educação secreta das bailadeiras sagradas dos 
templos hindus, assim como as hetairas gregas. Para estas últimas 
havia um teste, que consistia em seccionar com os músculos da yoni 
um falo de massa de modelar!” (LYSEBETH, 1994: 244). A técnica de 
Sahajolî consiste na prática tântrica bem elaborada do Mûlabandha, 
que é a contração dos esfíncteres anais e do eretor do ânus. 
b) Kundalini-yoga
Para se falar sobre kundalini-yoga é 
necessário fazer uma breve explicação sobre 
a Índia para que você compreenda realmente 
como surgiu essa técnica. 
Segundo Fernandes (1994) os Árias inva-
diram a Índia por volta de 2000 a.c., findando 
a civilização dravidiana e o Vedismo, mas fun-
dindo os antigos costumes aos seus e dando lu-
gar ao Brahamanismo. Posteriormente surge o Hinduísmo. Como ori-
ginalmente tanto filosofia como religião eram transmitidos oralmente, 
os pensadores indianos (Rishi) criaram Escolas Filosóficas ou Sistemas 
(Darshana), onde cada mestre escreve seus aforismos (Sûtra) lacônicos 
e esotéricos. Desses Sistemas Filosóficos Indianos temos:
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• Sistema Nyaya
• Sistema Vaisheshika
• Sistema Sâmkhya
• Sistema Vedânta ou Mímânsa Uthara 
• Sistema Mímânsa
• Sistema Yoga: teve Patanjali como compilador de todo o sistema do 
yoga, de onde se originaram seus principais caminhos: Karma-Yoga, 
Bakti-Yoga, Râja-Yoga, Jnâna-Yoga, kundalini-Yoga e Hatha-Yoga.
A partir desse brevíssimo resumo, podemos dizer que 
Kundaline-Yoga é um ramo/caminho do yoga onde se trabalham com 
asanas (posturas) para o despertar da energia sexual da kundaline. 
A diferença é que nessa linha de pensamento o yoga passa a ser 
para seu adepto uma “disciplina que o levará ao equilíbrio de sua 
personalidade” (ROSAS, 2003: 5).
c) Taoismo
Resumidamente, podemos dizer que o 
taoismo vem da palavra “Tao” ou “Caminho”, e seu 
fundador foi Lao-tsu, por volta do século VI a.c., 
registrando sua filosofia no livro “Tao-te King” 
(CHANDRA, 2001). 
O sexo também é visto como sagrado, onde ocorrem as trocas 
benéficas de energias sexuais para se alcançar o equilíbrio, pois o 
homem absorve a energia psicossexual yin da parceira enquanto 
ela absorve a energia psicossexual yang do parceiro. Eles acreditam, 
assim como os indianos tântricos, que o sêmem é vida e a perda de 
sêmem na ejaculação equivale à perda de vida. Com essa crença, 
desenvolveram exercícios para os MAP, que auxiliavam no controle 
ejaculatório. Wu Hsien é umautor muito importante nesses estudos de 
controle ejaculatório: “pode respirar profundamente com o diafragma 
e, ao mesmo tempo, contrair o baixo abdômen como se estivesse se 
controlando à procura de um vaso sanitário.” (CHANG, 1979: 53).
d) Chacraterapia
Chacraterapia é o alinhamento, limpe-
za, harmonização e energização dos chacras, 
através de técnicas de Ioga, Mentalizações, 
Cromoterapia, Respiração, Exercícios Bio-
energéticos, Sinos Tibetanos, Chakra Sou-
nds, Primal Chakras, Pulsation, Massagem 
nos Chakras e Mantras dos Chakras. 
São sete os principais chacras, 
dispostos desde a base da coluna vertebral até o alto da cabeça e 
cada um corresponde a uma das sete principais glândulas do corpo 
humano. Cada um destes chacras está em estreita correspondência 
com certas funções físicas, mentais, vitais ou espirituais. Num corpo 
saudável, todos esses vórtices giram a uma grande velocidade, 
permitindo que a “prana” (energia), flua para cima por intermédio 
do sistema endócrino. Mas se um desses centros começa a diminuir 
a velocidade de rotação, o fluxo de energia fica inibido ou bloqueado, 
e disso resulta o envelhecimento ou a doença.
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e) Cabala Feminina 
A Cabala é um sistema filosófico esotérico dos 
mais antigos e fascinantes, atribuída a uma tradição 
do povo judeu. Segundo Crowley (2000), a cabala 
foi trazida ao Ocidente por estudiosos e místicos ju-
deus, e é “o conjunto de ensinamentos esotéricos de-
rivados da filosofia grega neoplatônica, da astrologia 
caldaica, da Cabala judaica e dos Mistérios egípcios, 
que deu origem à astrologia moderna, a sistemas de 
adivinhação como o tarô, à magia ritual como siste-
ma de desenvolvimento pessoal e espiritual e à espiritualidade da Deu-
sa, como a Wicca” (CROWLEY, 2000: 7). Ela representa a origem de 
todas as analogias entre o humano X divino. É a chave para o entendi-
mento da Criação e da psique humana. Enfim, é o TUDO e o NADA. 
As atribuições mais interessantes e aprofundadas são as relações 
entre os caminhos entre as Sephiroth (esferas) com cada arcano do 
Tarô. É através destas analogias que tomamos pleno conhecimento 
dos mistérios mais profundos acerca da nossa personalidade. 
Assim, a cabala se torna um método de desenvolvimento espiritual 
para atingir estados avançados de consciência, que nos ajudam a 
compreender nosso lugar no mundo (CROWLEY, 2000). 
3.3 Exercícios de Kegel
No início dos anos 40 o médico ginecolo-
gista norte-americano Dr. Arnold Kegel passou 
a ensinar alguns exercícios para suas pacientes 
que sofriam de incontinência urinária, pois através de suas pesquisas 
ele descobriu que os MAP estavam fora de forma e não funcionavam 
de maneira adequada. Assim ele “adiantou-se a seus colegas, dando ao 
músculo PC a atenção que ele merece. Em vez de operar as mulheres 
que sofriam de incontinência urinária por stress, ele ensinou-lhes a 
fortalecer seu músculo PC através de exercícios” (LADAS, WHIPPLE, 
PERRY, 1982: 108). Com isso a maior parte de suas pacientes não pre-
cisou da cirurgia e muitas delas ainda tiveram seu primeiro orgasmo: 
elas “tinham duas alegrias- resolviam o problema do ´mijo frouxo´ e 
descobriam um prazer inesperado: o orgasmo” (LUCENA, 2000: 92), 
em parte porque o fluxo sanguíneo aumenta em músculos exercitados, 
e o aumento do fluxo de sangue está relacionado com a facilidade para 
excitação e orgasmo. Ou seja, quando aumenta-se a força de um mús-
culo, aumenta-se seu suprimento de sangue, e o efeito “colateral”: o 
aumento do fluxo de sangue para a pelve implica níveis mais elevados 
de excitação e orgasmos mais intensos. 
O Dr. Arnold Kegel havia lido o médico Van de Velde (publicou 
em 1926 o livro “O casamento ideal: sua fisiologia e sua técnica”), 
que defendia a importância da ginástica do assoalho pélvico e 
sua importância para a relação sexual. Os exercícios ensinados 
por ele são conhecidos como “Exercícios de Kegel”. No início ele 
recomendava a quantidade de 500 contrações, mas atualmente 
comprovou-se que essa quantidade de 500 contrações é um exagero. 
Kegel também inventou um aparelho chamado perineômetro, que 
servia tanto para avaliar a musculatura de suas paciente quanto 
para acompanha-las no treinamento. Esse aparelho foi o primeiro 
dispositivo de biofeedback do mundo. 
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Na década de 1950 ele publicou vários artigos onde afirmou 
ter tratado com sucesso 86% de cerca de 3 mil mulheres que tinham 
incontinência urinária por estresse, e que em quase todas a melhora 
do estado muscular resultou também em melhora 
da resposta sexual, onde muitas experimentaram o 
orgasmo pela primeira vez. 
 
3.4 Bioenergética 
A Bioenergética é uma abordagem terapêu-
tica criada pelo psiquiatra, psicoterapeuta analista e 
professor de educação física Dr. Alexander Lowen, auxiliado pelo Dr. 
John Pierrakos, baseado nos trabalhos de Sigmund Freud (criador da 
Psicanálise) e de Wilhelm Reich (aluno e seguidor de Freud, professor 
de Lowen). É uma psicoterapia corporal com base psicanalítica só que 
mais completa do que as outras terapias, pois trabalha com o psíquico, 
as relações sociais e o corpo. Segundo Lowen (1982), ela integra um 
trabalho com o corpo, com as relações interpessoais do cliente e com 
seus processos mentais, cada um deles correlacionado e interpretado 
em termos dos demais. 
Seu objetivo é ajudar as pessoas a abrirem seu coração para 
a vida e para o amor a partir da tomada de consciência de suas 
posturas, de suas atitudes e das emoções associadas a essas posturas 
e atitudes. “O tono muscular de todo o corpo afeta o funcionamento 
sexual de muitos modos importantes. As pessoas cujos corpos estão 
sempre contraídos e tensos são limitadas nas sensações que podem 
experimentar e nas sensações que podem expressar. As pessoas 
que possuem músculos flácidos são limitadas de diferentes modos 
na maneira como podem experimentar e expressar a vida em seu 
interior” (LADAS, WHIPPLE, PERRY, 1982: 105). 
Pela prática de certos exercícios, as pessoas aprendem a liberar 
a couraça muscular, de modo a permitir que o corpo funcione 
livremente e naturalmente: “Os músculos do estômago, dos quadris e 
das coxas são de especial importância para a expressão e experiência 
sexuais. Se eles se acham muito tensos, talvez seja difícil movimentar 
a pelve independentemente das pernas e do torso; se eles estiverem 
flácidos, pode ser difícil movimentar a pelve de qualquer modo” 
(LADAS, WHIPPLE, PERRY, 1982: 106).
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A Bioenergética é um sistema completo de terapia com um 
corpo teórico e metodológico, podendo ser utilizada em situações 
clínicas, pedagógicas e sanitárias diversas. É um suporte para o de-
senvolvimento de novas abordagens terapêuticas (Biossíntese, Ha-
komi, Core Energética e outras), bem como para a ampliação de 
diversos aspectos de abordagens existentes (Psicanálise, Gestalt, 
Psicodrama, Terapia Comunitária, Te-
rapia Familiar, Psicossomática, Sexual, 
Cognitivo, Comportamental e outras). 
Por tudo o que proporciona e pelo foco 
na felicidade, a Bioenergética é uma via-
gem de autodescoberta, pois “na terapia 
bioenergética, a pessoa é levada a entrar 
em contato consigo mesma através de seu 
corpo” (LOWEN, 1985: 17). 
3.5 Ginástica Hipopressiva 
A Ginástica Hipopressiva é uma combinação de exercícios da 
musculatura abdominal, da musculatura do assoalho pélvico e da 
musculatura peitoral criada na década de 50 pelo médico francês 
Marcel Caufriez. 
Capítulo 2
Benefícios 
Assim como em qualquer atividade física, temos uma série 
de benefício com a ginástica íntima, pois a práticacontínua do 
neopompoar fortalece a cinta abdominal (músculos abdominais) 
e os MAP, e traz uma série de resultados positivos. Na literatura 
encontrada sobre pompoar ou em textos encontrados na Internet 
cada autor descreve um benefício diferente. 
Como já foi dito anteriormente, eu sempre falo em três 
benefícios: 
1. Sexualidade Feminina e Prazer 
1.1 Auxilia na anorgasmia (falta de orgasmo), que pode ser: 
• Total: frigidez;
• Clitoriana;
• Vaginal; 
• Parcial: dificuldade de atingir o orgasmo no sexo clitoriano, vaginal 
ou situacional.
Os exercícios facilitam a obtenção de orgasmos e orgasmos 
múltiplos, além de orgasmos mais intensos e prazerosos.
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1.2 Auxilia na eliminação do Vaginismo: É uma tensão dos MAP 
aguda, situacional, com contração dos músculos que cercam a 
entrada da vagina e até mesmo dos músculos adutores, causando uma 
vagina contraída que impede ou dificulta a penetração. “Embora o 
vaginismo seja habitualmente de origem emocional, seu tratamento 
é muitas vezes físico” (LADAS, WHIPPLE, PERRY, 1982: 114).
1.3 Auxilia na eliminação da Dispareunia: Dor durante a relação 
sexual.
1.4 Produz um aumento da vascularização na região pélvica, o que 
deixa a região mais sensível ao prazer (POLDEN, MANTLE: 1993).
1.5 Prazer sinestésico: Músculos fortes têm mais terminações 
nervosas, e quanto maior o número de terminações nervosas, maior 
o nível de prazer sentido na hora do sexo (POLDEN, MANTLE: 
1993).
1.6 Melhora a lubrificação vaginal: “Mulheres com uma boa 
musculatura pélvica têm uma menopausa mais tranquila e não 
precisarão de reposição hormonal para obter e manter a lubrificação 
vaginal. Antes da penetração e durante a excitação, basta exercitar 
o músculo PC para ativar o fluxo sanguíneo e assim obter fluidos 
naturais” (LUCENA, 2000: 93). 
2. Bem Estar e Saúde 
Segundo alguns ginecologistas, a técnica de exercícios de 
fortalecimento dos MAP é muito saudável para a mulher, pois ajuda 
na prevenção de problemas com a musculatura dos MAP. De acordo 
com alguns autores, temos como benefícios:
2.1 Previne doenças pelo fato de deixar os tecidos da região genital 
mais fortes, lubrificados e vascularizados (CHANDRA, 2001: 176).
2.2 Previne a flacidez da região pélvica ocasionada pelo avanço da 
idade, gestações e partos, postura incorreta e malhação incorreta.
2.3 Contribui positivamente na hora do parto normal (LADAS, 
WHIPPLE, PERRY: 1982). Também atua positivamente na 
recuperação rápida do pós-parto e da diástase abdominal.
2.4 Tensão Pélvica Crônica: Quando um músculo fica tensionado 
ou contraído por muito tempo ele começa a doer. “Há clínicos que 
acreditam que, muitas vezes, o que é descrito como lombalgia é na 
verdade a tensão do músculo PC. Parece mais aceitável dizer-se que 
a região lombar de alguém dói do que admitir uma tensão vaginal” 
(LADAS, WHIPPLE, PERRY, 1982: 115). Essa tensão também 
pode ser mascarada como dor em outras partes do corpo, infecções 
vaginais e urinárias. Por isso é importante você aprender não só a 
contrair como também a soltar/relaxar seu MAP.
2.5 Diminui a dor pélvica e as cólicas menstruais: Estão relacionadas 
com a falta de controle dos MAP.
2.6 Melhora a constipação: Prisão de ventre.
2.7 Previne distopias: Queda de bexiga, uretra, reto e útero (LADAS, 
WHIPPLE, PERRY: 1982).
 
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2.8 Previne Incontinência Urinária: Músculos flácidos causam 
perda de xixi (LADAS, WHIPPLE, PERRY: 1982).  Essa perda de 
urina é involuntária, e é um problema social e higiênico (POLDEN, 
MANTLE: 1993).
2.9 Previne Incontinência Fecal: Perda de  fezes e gases (LADAS, 
WHIPPLE, PERRY, 1982). 
2.10 Previne Incontinência Vulvar: Quando a vagina encontra-se 
aberta e ocorre ruído de ar (que é expulso durante alguns movimentos 
que o comprimem), e acúmulo de água após o banho de banheira ou 
piscina (CALAIS, 2005). 
2.11 Previne Incontinência Orgásmica: Com músculos flácidos, 
muitas mulheres sentem vontade de fazer xixi durante ou logo 
após a relação sexual. Outras ainda perdem xixi durante o orgasmo 
(POLDEN, MANTLE, 1993: 352).
2.12 Evita cirurgias de períneo (LADAS, WHIPPLE, PERRY, 1982). 
2.13 Regulariza o nível hormonal (LADAS, WHIPPLE, PERRY, 
1982: 121). 
2.14 Promove a soltura corporal e o fluxo de energia.
2.15 Equilíbrio.
2.16 Coordenação Motora.
2.17 Postura.
2.18 Trabalho de todos os grupos musculares dos MAP.
2.19 Ganho de Força Muscular.
2.20 Ganho de hipertrofia muscular: Aumento da massa magra 
vaginal, como acontece com os músculos na prática constante da 
musculação.
2.21 Fortalecimento dos ossos e articulações do quadril.
2.22 Ganho de Velocidade de Movimentos.
2.23 Melhora da Flexibilidade.
3. Apimentando a Vida a Dois
Qual é seu objetivo na vida a dois? Você quer salvar seu 
casamento? Fazer com que o noivo pare de enrolar e marque a data? 
Ou apenas apimentar e levar novidades para a cama?
Saiba que você pode fazer tudo isso e mais com o neopompoar, 
pois com a prática contínua você pode apertar o pênis com a vagina, 
fazendo brincadeiras na hora da relação sexual. Isso deixa qualquer 
homem louco! E ele nunca vai pensar em traição, pois terá medo de 
perder você...
3.1 Melhora o Desempenho Sexual: Pois dá maior mobilidade aos 
quadris (CHANDRA, 2001).
3.2 Sensação de Vagina larga: A hipotrofia da musculatura estriada 
vaginal se reflete em alargamento do canal e diminuição da sensação 
de pressão intravaginal durante a relação sexual (LADAS, WHIPPLE, 
PERRY, 1982). Ou seja, pouca fricção entre o pênis e a vagina durante 
a penetração. Normalmente as mulheres sentem o pênis apenas 
com  os músculos da entrada da vagina, pois, além de ter MAP 
fracos, a  vagina se dilata para a penetração. Com o neopompoar 
esse problema é resolvido, pois a musculatura vaginal se hipertrofia 
(aumenta), fazendo com que ela “abrace” o pênis todo. E isso faz com 
que ambos sintam melhor a penetração e suas sensações. MAP fortes 
deixam a vagina sempre apertada!
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3.3 Manobras: Como alguns exercícios podem ser feitos durante o 
ato sexual, melhorarão a vida erótica do casal, pois há a possibilidade 
de várias “brincadeiras” durante o sexo. Isso acontece porque os 
exercícios produzem uma grande tonicidade e força nos MAP, fazendo 
com que a mulher possa, através de seu comando, associado a este 
vigor, contrair a musculatura vaginal de forma muito significativa, o 
que proporcionará durante o ato sexual muito mais prazer a ela e seu 
parceiro. Todo esse processo é realizado na forma de Movimentos e 
Manobras do Neopompoar, apresentados em outro capítulo.
Por todos esses benefícios é possível dizer que a técnica 
aumenta a autoestima, pois ela dá à mulher mais confiança em si 
depois que resolve seus problemas genitais e melhora sua sexualidade 
(CHANDRA, 2001).
Capítulo 3
Movimentos e Manobras 
Se Neopompoar é movimentar voluntariamente a musculatura 
vaginal para apertar o pênis, então, se você exercitar constantemente 
sua vagina, você poderá abraçar o pênis utilizando alguns 
movimentos básicos. O segredo é começar cedo, pois a região pélvica 
sofre alterações a partir dos 25 anos, além de ter assiduidade em sua 
rotina de exercícios pélvicos. Os insucessos são maiores nas alunas 
que não seguem adequadamente o programa de treinamento dos 
exercícios nem utilizam os acessórios. 
Confira abaixo a evolução de seu treinamento ao longo do 
tempo: 
NÍVEL PERÍODO FORÇA DA 
CONTRAÇÃO
MOVIMENTO/
MANOBRA
Básico 3 Meses Leve Acariciar, Massagear
Básico 6 Meses Média a Forte
Reviginar, Apertar, 
Ordenhar, Agarra, Travar, 
Skol, Contração contínuaAvançado 12 Meses Forte e 
Extra-Forte
Estrangular, Turquesa,
 Expulsar, Sugar
Master 18 Meses Extra-Forte e 
Acrobática
Manobras de Halterofilismo 
Vaginal: apagar velas, 
lançar objetos, fumar
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1. Nível Básico 
Com 6 meses de treino você conseguirá: 
1.1 Massagear ou Apertar: Após a penetração do pênis na vagina, 
você pode massageá-lo apertando e soltando o canal vaginal 
vagarosamente, na intensidade de força fraca ou média.
1.2 Rervirginar: Se você contrair com força a entrada da vagina, 
seu canal vaginal é estreitado, praticamente fechado, dificultando os 
movimentos de penetração. E dependendo da intensidade da força 
que você colocar a penetração pode até mesmo ser impedida.
1.3 Travar: Com o pênis dentro da vagina, você faz uma contração 
forte do canal vaginal, impedindo a saída do pênis.
1.4 Ordenhar: Após a penetração do pênis na vagina, você pode 
massageá-lo apertando e soltando o canal vaginal rapidamente, na 
intensidade de força média ou forte.
1.5 Skol: Com o pênis dentro da vagina, você pode apertar o canal 
vaginal, com giro e movimento de rotação de quadril hora para a 
direita, hora para a esquerda. 
1.6 Chupitar: Você consegue o movimento de chupitar fazendo contra-
ções rítmicas de uma porção da vagina (entrada ou fundo), sugando o 
pênis com a vagina, como se fosse um bebê chupando uma chupeta.
1.7 Morder: Você faz uma contração na parte onde a glande peniana 
está no canal vaginal. 
1.8 Contração Contínua: Você mantém uma contração vaginal 
constante, fazendo com que a vagina “abrace” o pênis todo durante 
a relação sexual. Isso faz com que ambos parceiros sintam melhor a 
penetração e suas sensações eróticas.
2. Nível Avançado 
Com 12 meses de prática você será capaz de mais manobras: 
2.1 Estrangular: Você contrai fortemente o canal vaginal na base do 
pênis. Utilizada para retardar a ejaculação do homem. 
2.2 Guilhotina: Você faz uma mordida com muita força.
2.3 Torcer: A vagina parece torcer o pênis, como o movimento que 
você faz torcendo uma roupa.
2.4 Expulsar ou Expelir: Você faz uma contração do canal vaginal do 
fundo dele para a sua entrada, como se estivesse evacuando, e força 
a expulsão do pênis.
2.5 Sugar ou Sucção: Você coloca o pênis na entrada da vagina e 
através de contrações da entrada para o fundo do canal vaginal, o 
pênis vai sendo sugado (puxado) para dentro da vagina. 
2.6 Turquesa: Você aperta a vagina, com movimento de contração 
abdominal hora da direita, hora da esquerda.
3. Nível Kama-sutra 
Você aprenderá a aplicar as manobras do neopompoar às 
posições do kama-sutra. 
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Neopompoar: A ginástica do Prazer
4. Nível Acrobático ou Halterofilismo Vaginal
Quando você se exercita constantemente e por aproximada-
mente um ano e meio, você consegue realizar algumas acrobacias 
com sua vagina:
4.1 Fumar cigarros: Você coloca um cigarro na entrada da vagina e 
através dos movimentos de sucção, consegue puxar a fumaça e soltá-
la pelo canal vaginal.
4.2 Apagar velas
4.3 Jogar bolinhas de pingue pongue
4.4 Lançar dardos
4.5 Apertar uma banana
4.6 Salada de frutas: Você pode surpreender o seu parceiro introdu-
zindo pedaços de fruta no canal vaginal (como cerejas, morangos ou 
uvas) e o servindo na boca...
Capítulo 4
Acessórios 
Há duas maneiras que você pode exercitar os MAP: com 
ou sem os acessórios (dispositivo resistivo). Uma pergunta que é 
frequentemente feita pelas alunas, e que talvez seja a sua também: 
“Não posso exercitar sem acessórios?” 
De acordo com Lysebeth (1994): “Sim, em certa medida, mas 
é muito mais eficaz com um acessório. De fato, ele funciona como os 
halteres em preparo físico, cujo peso fortalece os músculos. O mesmo 
acontece com o anel vaginal. Para fortalecê-lo é preciso: a- distendê-
lo; b- oferecer resistência a ele. Esse é o duplo papel do acessório”. 
E de acordo com o Dr. Kegel, o exercício sem acessório serve para 
manter os MAP fletidos e a vagina úmida, mas não serve para corrigir 
um músculo atrofiado que precisa aumentar seu tamanho e sua força 
(LADAS, WHIPPLE, PERRY, 1982: 130).
Por ministrar o curso desde o ano de 2000, percebi que as alunas 
que usam acessórios e praticam os exercícios físicos localizados em 
conjunto têm resultados mais rápidos, enquanto as alunas que apenas 
utilizam os acessórios têm um resultado mais demorado (em torno 
de 8 meses para uma contração de leve a média), e as alunas que 
apenas praticam os exercícios físicos sem nenhum acessório são as 
que têm um resultado ainda mais demorado (em torno de 12 meses 
para uma contração de leve a média)!
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Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
Você merece esse presente de você para você mesma! Vale a 
pena investir em sua saúde, sentir prazer na relação sexual, sair da 
rotina ou salvar o relacionamento! Qualquer loja, inclusive a minha 
(www.graziellevieira.com.br), aceita e parcela no cartão de crédito! 
Você não tem desculpa para demorar a ter resultados...
Mas fique atenta: Se você for adquirir seu kit conosco fique 
tranquila, pois ele está dentro dos padrões de qualidade e de acordo 
com algumas questões importantes e que influenciam no progresso de 
seu treinamento. Agora se não for adquirir seu kit em nosso site, fique 
atenta a algumas observações sobre os acessórios, descritas a seguir.
Lembrando que os exercícios com acessórios serão descritos de 
acordo com a progressão dos níveis, tanto no livro como nos DVDs 
(que são vendidos separadamente do livro). 
Higienização:
Você deve ficar atenta quanto à higienização dos acessórios para 
não pegar nenhum tipo de infecção. Ela deve ser feita com sabão neutro 
e álcool 70º. Enxugue bem e guarde-os em uma vasilha com tampa.
Contra indicações:
Os acessórios não devem ser usados por gestantes, pois podem 
causar aborto. Também não devem ser usados em áreas inflamadas, 
irritadas ou em pele com erupções. Não use em período menstrual, 
nem antes ou logo após o ato sexual. 
Lubrificante à base de água:
Se você achar desconfortável a introdução de algum dos 
acessórios, poderá utilizar géis lubrificantes à base de água para 
facilitar a introdução. Há produtos vendidos em farmácias, em 
sexshops e no meu site: www.graziellevieira.com.br. 
Uso individual:
Os acessórios são íntimos, de uso individual. Não compartilhe 
nem empreste seus acessórios!
1. Vibrador 
Parece óbvio, mas não custa nada relembrar: nunca introduza 
em sua vagina nada que não tenha sido feito para a introdução 
vaginal. Não utilize objetos em formatos fálicos, verduras ou legumes, 
vidros, pré-forma etc.. Isso pode causar sérios problemas em sua 
saúde vaginal. Além do constrangimento de ficar com algum objeto 
preso dentro de você e ter que procurar um médico para tirá-lo de 
seu canal vaginal! 
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Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
No mercado moderno de produtos eróticos você encontra 
várias opções de vibradores. Com certeza um deles será ideal para 
seu treinamento!
Os vibradores devem ser de tamanho médio (2,5 a 3 cm de 
diâmetro e de 10 a 21 cm de comprimento). 
Na escolha do material, os de acrílico são melhores para o 
treinamento inicial. Outra dica é escolher um do tamanho do pênis 
do amado (mas nunca passe de 20 cm), para não acabar com a 
autoestima dele levando algo muito maior do que o órgão dele para 
casa. E ainda cuidado com as cores: se o seu amor for branquinho 
não leve para casa nada muito escuro, porque senão ele vai te acusar 
de sonhar ou estar traindo ele comum Ricardão! E se mesmo você 
escondendo o vibrador o amado o encontrar, diga a ele que você está 
praticando exercícios que melhoram a saúde genital e a vida sexual, e 
conte a ele as manobras que você conseguirá fazer, pois assim ele não 
vai brigar e vai até incentivar. 
Outra dúvida das alunas: “Posso treinar sem usar o vibrador?” 
Se você realmente quiser resultado, e um resultado rápido, 
a resposta é não! Muitas têm receio, preconceito e medo de usar 
um vibrador. Só que se você quer agarrar literalmente o pênis de 
seu amado e deixá-lo louco por você, você deve treinar utilizando 
o vibrador, pois você vai treinar as manobras de neopompoar e 
aperfeiçoar no vibrador primeiro. Assim quando for praticar no ato 
sexual com o amado já terá uma força maior de contração vaginal 
e o amado se deslumbrará com você e sua força! Não existe nada 
mais desanimador do que você avisar o amado que vai contrair a 
vagina no pênis dele, e você está lá no ato sexual se matando e dando 
tudo de si, quando de repente ele vira para você e fala: “Amor, aperta 
logo porque ainda não senti nada, mas estou louco para sentir esse 
apertão!” Então vamos praticar primeiro e se exercitar no vibrador, 
para na hora do sexo você arrasar!
Os vibradores são ideais também para serem usados por aque-
la mulher que vai praticar os exercícios em segredo e Surpreender o 
Amado na hora certa!!! Quem sabe o noivado sai, ou a data do casa-
mento, ou ele esquece de vez aquela vizinha com curvas provocantes... 
Eles também são indispensáveis para todas as mulheres que 
têm dificuldades de atingir o orgasmo. Você também poderá medir a 
sua evolução e desempenho no treinamento, como verá nos DVDs. 
Fique atenta: você deve utilizar um vibrador básico para a 
prática dos exercícios iniciais do neopompoar. 
2. Cones ou Pesitos Vaginais 
São pequenas cápsulas de formato 
anatômico, constituídas de materiais re-
sistentes e pesados que, ao serem inseri-
dos no canal vaginal, fornecem resistência 
(permitirem um treinamento com aumen-
to de carga progressivo, exatamente como 
acontece na musculação para o restante do 
corpo) e feedback sensorial, pois propor-
cionam o estímulo necessário para que a 
mulher contraia corretamente os MAP para que o cone não caia, evi-
tando que os abdominais sejam contraídos durante os exercícios. 
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A contração dos MAP com os cones vaginais é inicialmente 
reflexa, ou seja, a contração é praticamente automática ao se inserir 
o cone, facilitando os exercícios principalmente para aquela mulher 
que não sabe como contrair seus MAP.
De acordo com a maioria dos fabricantes de cones vaginais1, a 
utilização dos cones previne a queda de bexiga, queda do útero, incon-
tinência urinária, evita cirurgias desnecessárias e também são usados 
por mulheres com dificuldades em aceitar a penetração. Em alguns 
casos observou-se a redução ou eliminação de cólicas menstruais. A 
prática também proporciona maior prazer durante o ato sexual. 
Você encontra 5 cones com cores e pesos diferentes, que 
devem ser usados progressivamente (você aprenderá como usá-los 
no Capítulo sobre exercícios e nos DVDs):
Cone rosa: 20g
Cone amarelo: 32g
Cone beje: de 40g a 45g, dependendo do fabricante
Cone verde: de 50g a 57g, dependendo do fabricante
Cone azul: de 60g a 70g.
Fique atenta: você deve utilizar todos os cones de um único 
fabricante, para ter a progressão correta dos exercícios!
1 Ver qualquer folheto explicativo que vem junto quando você compra qualquer acessório.
3. Colar Tailandês tamanho “P” e “M”
As bolinhas tailandesas são usa-
das na vagina, contudo, sua dimensão 
é um pouco reduzida para uma perfeita 
estimulação vaginal. Ao serem introdu-
zidas elas fazem movimentos aleatórios 
que proporcionam uma agradável e ex-
citante massagem na musculatura, o que 
pode incrementar bastante o orgasmo.
Fique atenta: você deve utilizar o colar tailandês com fio de silicone, 
com 5 bolas e nos tamanhos P ou M. Nunca utilize o tamanho G. 
4. Ben-wa Tamanho “M”
De PVC ou silicone, pesam 20 
gramas (cada uma). As bolinhas têm 
saliências que estimulam a região a 
ser exercitada e tornam o treino mais 
prazeroso. Mas só devem ser usadas 
após adquirir uma certa prática e 
força muscular dos MAP, como você 
aprenderá nos DVDs.
A ben-wa é um dispositivo interessante no auxílio do treino de 
força e coordenação motora dos MAP, pois o treinamento com ela exige 
uma dissociação bastante clara das contrações dos MAP e da muscula-
tura abdominal. Em cada etapa dos exercícios a mulher deve contrair 
apenas os MAP, ou então apenas os abdominais. Desta forma, a ben-wa 
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Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
proporciona um treinamento de coordenação motora incrível, fazendo 
a mulher aprender a diferenciar de forma realmente eficaz a ação destes 
dois grupos musculares que tantas vezes têm suas contrações confundi-
das mesmo em mulheres acostumadas a contrair os MAP.
Elas também servem para o estímulo das fibras musculares de 
contração rápida, responsáveis pela continência urinária em momentos 
de esforço e pressão, e por manobras rápidas como ordenhar.
Fique atenta: você deve utilizar a ben-wa com fio de silicone, 
com 2 bolas, no tamanho exclusivamente M e de material atóxico. 
Elas devem ser autovibratórias. 
5. Sensupower 
Feito em PVC atóxico, possui uma escala de 0 a 14 na manguei-
rinha. Ele é durável, discreto e fácil de limpar e guardar. 
Se você se preocupa com sua saúde e seu prazer, com certeza 
vai abrir novos horizontes em sua vida a dois, pois produz durante os 
exercícios um aumento da vascularização na região pélvica, o que dei-
xa a região mais sensível ao prazer. Produz também uma grande toni-
cidade e força nos MAP, que alguns denominam ainda de Músculo do 
Amor, fazendo com que você possa, através de seu comando, contrair a 
musculatura vaginal de forma muito significativa, o que proporcionará 
durante o ato sexual muito mais prazer a você e seu parceiro.
O sensupower é um acessório que aumenta o vigor de sua 
musculatura vaginal, e oferece a você o biofeedback que identifica a 
força desta musculatura durante seu treinamento (a mangueirinha 
mostra a força que você está usando no exercício). 
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Capítulo 5
Orgasmo 
1. Repressão sexual e falta de orgasmo
Em quase todos os sítios arqueológicos estudados foram 
descobertas representações artísticas da Grande Mãe. Geralmente 
a Deusa neolítica era representada com seu ventre volumoso, em 
estado de gravidez, simbolizando a fertilidade e abundância da terra. 
Nesse período a mulher era altamente valorizada e respeitada, pois 
como não era compreendido o processo da concepção, acreditava-
se que todo o processo dependia exclusivamente da mulher. 
A partir do momento que o homem descobriu sua função na 
procriação as mulheres foram perdendo seu poder, sendo difamadas, 
subordinadas e vendidas ou trocadas como mercadoria rara capaz 
de garantir a futura mão de obra dos povos (GREENROCK, 1997: 
22). Isso não causou a queda rápida da crença na Grande Mãe, que 
foi ainda espalhada por várias civilizações, mas causou profundas 
transformações na filosofia. Até que o surgimento do patriarcado, 
mais especificamente do cristianismo, causou o declínio da crença na 
Grande Mãe, onde as mulheres passaram a ser consideradas bruxas, e 
seu ápice termina com as fogueiras da Idade Média. 
Com isso, todas nós crescemos em uma sociedade totalmente 
patriarcal e machista, onde inclusive muitas mulheres são machistas. 
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Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
Com todo esse clima derepressão e tensão a mulher cresceu achando 
que sua única obrigação era casar e ser uma esposa sem voz e 
obediente ao marido, dona-de-casa perfeita e mãe impecável. Assim 
ela deixou sua sexualidade renegada. A antropóloga cultural Margaret 
Mead “concluiu que a capacidade para o orgasmo é uma resposta 
aprendida, que uma dada cultura pode ou não ajudar suas mulheres 
a desenvolverem” (LADAS, WHIPPLE, PERRY, 1982: 28). E mesmo 
hoje em dia, com todas as mudanças e revoluções (revolução sexual, 
feminismo), é imenso o número de mulheres que acham normal 
não ter prazer nem orgasmos na relação sexual. “A capacidade para 
o orgasmo implica uma série de respostas culturalmente aprendidas. 
Para que essa mulher possa desenvolver essa capacidade inata, precisa 
conhecer os aspectos físicos de sua resposta sexual e deve também 
receber um estimulo apropriado. Somente nas sociedades que ensinam 
a seus membros as técnicas eficientes, as mulheres aprendem a atingir 
o clímax sexual (LADAS, WHIPPLE, PERRY, 1982: 28).
Anos de racionalismo e culpa pecaminosa cristã amarram, 
travam e bloqueiam as mulheres, que crescem escutando que a 
vagina é feia, suja, fonte de pecado, e que não podemos sentir prazer 
no sexo pois ele serve somente de obrigação para com o marido 
e procriação (quem sente prazer com o ato sexual são somente 
as pecaminosas prostitutas). “Muitas mulheres- mães e esposas 
cultivadas à vinagrete nas missas e nos internatos católicos- ficaram 
azedas demais. Revoltadas, confusas, amargaram o sabor de mulher. 
Não desenvolveram o prazer, desencontradas do próprio corpo, pois 
incorporaram uma imagem feminina de santidade desencarnada” 
(PENNA, 1993: 39). 
Várias pesquisas demonstram que mesmo as pessoas com 
uma atividade sexual grande e intensa se sentem insatisfeitas e até 
constrangidas com a própria sexualidade, remoendo sentimentos 
de vergonha e culpa que muitas vezes escondem inclusive dos 
próprios parceiros. Costumes tradicionais das famílias, conceitos 
impostos pela política dominante, pela cultura e formação religiosa 
contribuem para isso. Muitas pessoas estão, além de sexualmente 
confusas, perdidas em um horizonte cultural que não oferece 
amparo nem abrigo, mas sim um grande vazio através do sexo oco 
e mecânico. Segundo Lucena (2000: 69) “Pelos séculos as mulheres 
foram orientadas a não participar da foda em igualdade de condições 
com os homens. O macho montava, mexia e gozava; a fêmea apenas 
aguardava o momento para sair de baixo e se limpar, continuando 
a vida. A mulher não compartilhava o prazer. Não exercitava sua 
musculatura pélvica, pois era levada a acreditar que bastava contribuir 
com seu buraco para fazer bem feita a sua parte”. 
Partindo desse histórico a nova técnica (neopompoar) está 
voltada primeiramente para o conhecimento do próprio corpo, 
sua capacidade e limite, pois o sexo não é somente dependente da 
cabeça, ou dependente do parceiro: se o corpo não está bem, se a 
musculatura está flácida a mulher nunca chegará ao orgasmo e o 
parceiro sofrerá de ejaculação precoce. A partir daí passa a ser uma 
técnica que possibilita desenvolver e explorar com maior intensidade 
a própria satisfação sexual, pois o sexo é um ato físico que envolve uma 
musculatura especifica, que precisa estar em forma para se alcançar 
o prazer. Além de permitir a auto realização psicológica, emocional 
e afetiva no âmbito de uma relação a dois. Isto é possível porque se 
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a mulher está feliz e realizada, a chance de fazer o parceiro partilhar 
desta felicidade na mesma intensidade é muito maior. Desta forma, a 
família como um todo é beneficiada, pois se o casal estiver em plena 
harmonia e feliz, esta atmosfera envolverá os demais componentes 
familiares, e se espalhará para a vida profissional e social de todos. 
2. O que é o orgasmo? 
Freud acreditava na existência de dois tipos de orgasmo: o que 
resultava do estímulo clitoriano (masculino e imaturo para ele) e o 
que resultava da penetração vaginal (feminino e maturo). “Freud 
teorizava que à medida que a menina amadurece e se torna mulher, 
deve abandonar seu interesse infantil pelo seu clitóris e ´transferir´ 
o centro de suas sensações agradáveis para sua vagina.” (LADAS, 
WHIPPLE, PERRY, 1982: 25). A partir desse ponto de vista, vamos 
adotar a divisão de dois tipos de orgasmo: o orgasmo clitoriano, 
resultante da estimulação do clitóris, e o orgasmo vaginal, resultante 
da penetração. Assim, com a prática dos exercícios do neopompoar, 
eu vou te ensinar a obter esses dois tipos de orgasmo. Não vou 
entrar em discussões de estudos e pesquisas que comprovam ou 
não a existência do Ponto G, até mesmo porque atualmente existem 
inúmeras pesquisas que defendem a existência do Ponto A, próximo 
ao colo do útero, e pesquisas que estudam a ejaculação feminina. 
O fato é que a maioria das mulheres, inclusive a maioria de 
minhas alunas, sempre faz a pergunta: “Como chego ao orgasmo 
durante o sexo?”, e outra grande maioria não sabe ao certo se já teve 
ou não um orgasmo nem se foi um orgasmo resultante de penetração 
ou estimulação do clitóris. Não defendo a ideia de que para toda 
relação sexual ser perfeita ela precise obrigatoriamente terminar com 
o orgasmo, mas defendo a ideia de que toda mulher deve ter prazer no 
sexo, mesmo que não chegue ao orgasmo. Como em minha experiência 
de vida passei por uma situação de encontro do prazer e orgasmo 
através da ginástica íntima, sempre digo que todas podem chegar ao 
orgasmo, e como para mim foi uma experiência maravilhosa, espero 
que todas consigam experimentar essa sensação também. 
O orgasmo é uma experiência de êxtase profundo que acontece 
no ápice do prazer da relação sexual. Já observou o que acontece 
no seu corpo quando você experimenta um orgasmo? Vejamos: seu 
coração bombeia sangue mais rapidamente e sua respiração muda 
para auxiliar a oxigenar os músculos de todo o corpo. Também 
hormônios são bombeados ao seu cérebro e para todo o corpo, 
dizendo que o ato sexual é bom e divertido. O sangue é bombeado 
para a sua região vaginal para criar as tensões que acabarão por 
desencadear um reflexo (espasmo muscular dos MAP). Esse reflexo 
causará uma série de contratações rítmicas entre cinco e quinze 
vezes (em 0,8 segundos) em seus MAP. A experiência do orgasmo é 
centrada sobre os músculos do assoalho pélvico, e não é de estranhar 
o que os exercícios para fortalecimento dos MAP podem fazer para 
criar mais e melhores orgasmos. 
Atualmente muitos autores afirmam que as mulheres são tão 
bombardeadas com a “ditadura do orgasmo”, da obrigatoriedade do 
orgasmo, do orgasmo clitoriano, orgasmo vaginal, orgasmo múltiplo 
e orgasmo simultâneo, que sofrem estresse profundo e ansiedade 
com relação à sua sexualidade (PAGET, 2006), e com isso apresentam 
ainda mais dificuldade em atingir o orgasmo. 
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Anatomia e Fisiologia do Orgasmo
Masters e Johnson dividiram a resposta sexual num ciclo 
de quatro fases: excitação, platô, orgasmo e resolução (LADAS, 
WHIPPLE, PERRY, 1982: 31). Após eles, Kaplan especificou outro 
estágio anterior à excitação, referido como “fase do desejo”, que 
descreve o interesse e prontidão sexual de uma pessoa, que ocorre 
depois que um indivíduo vê uma pessoa atraente ou em reação a 
uma insinuação que a faz pensar em sexo. De acordo com BARKER 
(1998), o orgasmo é o clímax de várias etapas. Então vamos a elas:
1. Fase de excitação: 
Na fase de excitação, o corpo se prepara para a atividade sexual 
contraindo músculos e aumentando a frequência cardíaca, respiração 
e secreção de fluídos. Segundo Barker (1998: 17), “a fase da excitação 
dura, em geral, cerca de 15 minutos, embora, com frequência, leve 
até 25 minutos-prova biológica que o sexo rapidinho não satisfaz a 
maioria das mulheres”, pois é nessa fase que as paredes vaginais se 
tornam úmidas, a parte interna da vagina se torna alargada, o útero 
se eleva e o clitóris aumenta de tamanho. 
2. Fase de Platô:
Aqui nessa fase nós queremos a satisfação do desejo. A respiração 
se torna mais rápida e os músculos se tornam mais tensos. O clitóris 
é exposto, o tecido da vagina se torna mais preenchido com sangue 
venoso, e sua parte mais externa se contrai e o clitóris se retrai. Os 
pequenos lábios também estão envolvidos na reação vasocongestiva. 
Juntos, eles formam a base anatômica para a expressão fisiológica do 
orgasmo e isso é chamado de plataforma orgásmica. 
Como a vagina continua se expandindo, ela pode aumentar 
bastante em largura e comprimento, de maneira que perde sua aderência 
e fricção com o pênis, levando algumas mulheres a quase não sentirem o 
pênis, como se ele estivesse perdido dentro delas (BARKER, 1998). 
3. Fase de Orgasmo:
O orgasmo, também chamado de clímax, é um estado fisiológico 
de excitação sexual e gratificação, seguida por um relaxamento das 
tensões sexuais e dos músculos do corpo. É marcado por sentimento 
de repentino e intenso prazer. Dura alguns segundos (normalmente 
não mais de dez), mas a estimulação continuada pode produzir 
orgasmos adicionais na mulher. 
Durante o orgasmo ocorrem aumento repentino dos batimen-
tos cardíacos e da pressão sanguínea, vermelhidão da face, ereção 
dos mamilos, contração rítmica da parede vaginal próximas ao seu 
orifício externo, contrações rítmicas do útero, contração dos múscu-
los pélvicos e sons involuntários também pode acontecer. 
Os orgasmos beneficiam as mulheres fisicamente e psicologi-
camente de muitas maneiras, além de aliviar cólicas menstruais e di-
minuir o estresse. 
4. Fase de Resolução:
Refere-se ao momento onde as mudanças ocorridas voltam ao 
seu estado de normalidade (PAGET, 2006).
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Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
3. Desempenho Sexual, Orgasmo e MAP
O desempenho sexual de cada mulher é algo bastante individual 
e depende de vários fatores físicos, psicológicos e comportamentais, 
que dependem da experiência adquirida com a prática. Fatores 
físicos que interferem significantemente no desempenho sexual da 
mulher são justamente a força e a coordenação motora dos MAP. 
O grau de força e de coordenação interfere radicalmente no prazer 
sexual desde o início da penetração até durante o orgasmo, pois MAP 
flácidos reduzem drasticamente o prazer, já que este prazer depende 
da fricção do pênis no canal vaginal (BARKER, 1998), e se os MAP 
estiverem enfraquecidos ou flácidos, a sensação de pressão é bastante 
reduzida, podendo muitas vezes mal ser sentida. Nestes casos, como 
é de se pensar, o prazer sexual reduzido na relação pode desencadear 
os mais diversos problemas entre o casal. 
Quando os MAP não são exercitados constantemente, ficam 
enfraquecidos ou flácidos com o passar do tempo. Atos diários como 
levantar peso, praticar exercícios para fortalecimento dos abdominais 
e outros exercícios sem consciência perineal, a gestação e o parto 
normal, são potenciais causadores do enfraquecimento dos MAP. 
Durante a menopausa também ocorre uma diminuição considerável 
na força dos MAP, principalmente em virtude da queda hormonal. 
“Vários autores (Kegel, 1952; Master e Johnson, 1966; Kliner-Graber 
e Graber, 1975; Gillan e Brindley, 1979) chamaram a atenção para 
o papel desempenhado pela musculatura do assoalho pélvico, e 
especialmente as fibras bulboesponjosas, isquiocavernosas e as mais 
mediais dos músculos elevadores do ânus, na obtenção do orgasmo 
feminino” (POLDEN, MANTLE, 1993: 310).
Enquanto MAP tonificados e exercitados de maneira constante 
garantem uma boa circulação sanguínea e linfática de toda a região fa-
vorecendo as condições necessárias para a obtenção do orgasmo. Isso 
não só mantém o prazer como também pode proporcionar experiências 
incríveis para o casal com as manobras onde a mulher contrai sua mus-
culatura vaginal em torno do pênis. Além disso, com o fortalecimento 
dos MAP, você conseguirá tanto chegar ao orgasmo pela estimulação do 
clitóris, quanto pela penetração e consequente estimulação do Ponto G. 
Durante todos esses anos em que ministro cursos venho acom-
panhando relatos de mulheres que são incapazes de ter algum tipo de 
orgasmo, assim como mulheres que não sabem se alguma vez tiveram 
ou não um orgasmo, e mulheres que não sabem diferenciar que tipo 
de orgasmo sentem. Sem entrar em méritos com relação à existência 
ou não do Ponto G, a questão é simples: se você tem um orgasmo você 
sabe que o tem, ou seja, não tem como ter duvida: ou você já teve ou 
você nunca teve um orgasmo. Não estou falando de sentir prazer na re-
lação, pois tenho muitas alunas que sentem muito prazer mas não con-
seguem chegar ao clímax. Já foi dito anteriormente, mas se você ainda 
não entendeu: se você consegue ter orgasmo somente com manipu-
lação do clitóris (masturbação, estímulo com vibrador ou sexo oral), 
é um orgasmo clitoriano. E se você consegue ter um orgasmo com a 
penetração do pênis no canal vaginal, sem nenhuma estimulação no 
clitóris, então é um orgasmo vaginal, pelo ponto G. 
Segundo alguns estudos, cerca de 60% das mulheres têm a falta 
de masturbação como um fator que dificulta o orgasmo, pois assim elas 
não conhecem o próprio corpo nem sabem o que lhes dá mais prazer. 
Existem alguns fatores que dificultam o orgasmo feminino, como: 
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• Desconhecimento de seu corpo e de seus pontos de prazer 
• Pressão e ansiedade de se atingir o orgasmo
• Insatisfação com a aparência física 
• Parceiro inadequado que não se preocupa com as preliminares 
• Parceiro com ejaculação precoce
• Falta de excitação e lubrificação
• Estresse e acúmulo de papéis (empresária, mãe, esposa, dona de 
casa). 
Também existem algumas disfunções do Assoalho Pélvico que 
interferem na sexualidade:
• Dispareunia
• Infecções da vulva e vagina
• Infecções da glândula de Bartholin
• Cistos infectados
• Tecido cicatricial
• Deficiência de estrógeno
• Vaginite atrófica ou estreitamento da vagina e da vulva
• Uretrite ou carbúnculo uretral
• Estados congênitos: hímen rígido, estenose vaginal ou septo vaginal
• Lubrificação genital inadequada
• Doença inflamatória pélvica crônica ou aguda
• Endometriose
• Fibroides
• Fissura anais e hemorróidas 
• Gravidez ectópica
• Útero retrovertido
• Distopias
• Massas pélvicas
• Tumores ovarianos e cistos
• Adesões clitorianas
• Prisão de ventre
• Neoplasma ou infecção secundária conjunta
• Fraqueza dos músculos pélvicos. 
Procure seu médico antes de começar a se exercitar. 
Resumindo, podemos dizer que para a realização das relações 
sexuais nós utilizamos órgãos que são acionados por músculos. Se 
esta musculatura estiver fraca, consequentemente o desempenho 
sexual será limitado e a satisfação ficará muito reduzida. Fortalecendo 
e aprendendo a controlar sua musculatura, toda mulher poderá 
alcançar e oferecer um pique muito maior de prazer. E aumentando 
o seu prazer, bem como o de seu parceiro, você ganhará não só tônus, 
como também muito mais confiança e felicidade em sua vida afetiva.
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Neopompoar: A ginástica do Prazer
4. Atingindo o Orgasmo
Como foi dito anteriormente, a ausência de orgasmo pode ser 
causada por inúmeros fatores. Mas existe uma nova forma de aparelho 
que pode resolver o problema das mulheres que têm dificuldade para 
atingir o orgasmo. Trata-se da bomba clitoriana, que quando colocada 
sobre o clitóris faz uma sucção, aumentando a circulação sanguínea 
na região,a lubrificação vaginal e a sensibilidade, consequentemente 
facilitando a obtenção de orgasmo. E segundo os fabricantes, quem 
já tem um orgasmo normal poderá experimentar algo que nunca 
sentiu. Basta praticar o exercício diário.
Capítulo 6
Conheça seu corpo 
A falta de informação referente à anatomia em ação é, em 
parte, responsável pelos desacordos físicos com os quais se 
atribui a causa original de metade dos desajustamentos 
mentais e três quartos dos divórcios e separações... 
Dr. Robert Latou Dickinson 
1. Anatomia da Região Pélvica/Perineal
Como foi dito anteriormente, para você ter o máximo de 
aproveitamento da técnica é preciso primeiramente se conhecer. 
As estruturas ósseas e musculares precisam ser bem imaginadas e 
localizadas no seu corpo para que essa região seja trabalhada com 
precisão. E nada melhor do que conhecer a anatomia de seu corpo!
1.1. Anatomia Externa 
•	 Períneo: De acordo com Callais (2005), 
chama-se de períneo a região do corpo lo-
calizada na parte mais baixa do tronco e que 
forma o fundo da pelve, referindo-se “tanto 
a uma área de superfície externa quanto a 
um compartimento raso do corpo” (MO-
RENO, 2009: 12). 
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Segundo Moreno (2009), períneo “é a região estreita entre as 
partes proximais da coxa; contudo, quando os membros inferiores são 
abduzidos, o períneo é uma área losângica que se estende do mon-
te do púbis, anteriormente; às faces mediais das coxas, lateralmente; e 
às pregas glúteas e à extremidade superior da fenda interglútea, pos-
teriormente”. Na mulher, trata-se de uma região de passagem, pois é 
perfurada por três orifícios: a uretra, a vagina e o ânus. Mas há alguns 
obstetras que definem como o períneo apenas a região entre a entrada 
da vagina e o ânus. A pele e estruturas do períneo são supridas pelo 
nervo pudendo (POLDEN, MANTLE, 1993: 9).
1. Região urogenital ou trígono urogenital: Contém os órgãos 
genitais externos;
2. Região anal ou trígono anal: Contém o ânus. 
•	Monte de Vênus ou Monte Púbico: Sleutjes (2008) afirma tratar-
se de uma elevação mediana, anterior à sínfise púbica e constituída 
principalmente de tecido adiposo (sob a influência de estrógenos). 
Localiza-se abaixo do abdômen e acima do prepúcio clitoriano. O 
Monte do púbis é sensível em algumas mulheres e protege o osso 
pubiano diminuindo o impacto durante a relação sexual. 
•	Vulva ou Pudendo Feminino: Parte externa do órgão genital 
feminino. 
•	Grandes Lábios ou Lábios Maiores: São duas pregas cutâneas, 
alongadas, que delimitam entre si uma fenda, a rima do pudendo. 
Após a puberdade sua face externa hiperpigmenta-se e apresenta 
pêlos. Já a face interna é lisa, sem pêlos e úmida pelas inúmeras 
glândulas sebáceas presentes na região.
•	Pequenos Lábios ou Lábios Menores: São duas pregas cutâneas 
pequenas e finas, constituídas de fibras elásticas e conjuntivas, 
localizadas medialmente aos lábios maiores. Anteriormente rodeiam 
o clitóris. São altamente vascularizados e sem pêlos. O espaço 
existente entre os lábios menores é o vestíbulo da vagina, em que se 
apresentam o óstio externo da uretra, o óstio da vagina e os orifícios 
dos ductos das glândulas vestibulares (que deixam a parede úmida, 
facilitando o ato sexual). 
•	Clitóris ou Estruturas Eréteis: Pequena estrutura alongada 
situada na junção anterior dos lábios menores. Sua maior parte está 
envolvida por um prepúcio formado pelos lábios menores. A parte 
livre e exposta é a glande, formada, assim como o pênis, de tecido 
erétil. Durante uma estimulação sexual, o clitóris pode estender-se 
e o prepúcio retrair-se deixando-o mais acessível, ingurgitado pelo 
sangue e rígido, contribuindo para o estímulo sexual da mulher. O 
tamanho do clitóris varia de mulher para mulher. Alguns são muito 
pequenos e outras são muito grandes. 
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•	Uretra- parte externa: A abertura da uretra está logo abaixo do 
clitóris. Não está relacionado com o ato sexual ou com a reprodução. 
É a passagem por onde passa a urina. 
•	Ânus: É o orifício terminal do intestino grosso, localizado atrás da 
vulva, da qual ele é separado pela distância ano-vulvar. Possui 3 cm 
de comprimento e 2 a 3 cm de diâmetro. É circundado por músculos 
esfincterianos (em forma de anel):
1. Esfíncter Externo do Ânus: É um músculo estriado com 
uma altura aproximada de 3 cm, que pode ser contraído ou 
relaxado voluntariamente. Anteriormente ele se prolonga em 
direção ao centro tendíneo do períneo, e posteriormente ele se 
prolonga por um entrecruzado de fibras (rafe ano-coccígea) que 
o fixa ao cóccix. Superiormente cruza o assoalho dos músculos 
levantadores do ânus, se aderindo à suas fibras. 
2. Esfíncter Interno do Ânus: Circunda diretamente o orifício 
anal. É um músculo liso, inervado pelo sistema nervoso 
parassimpático, ou seja, é um músculo que funciona de maneira 
reflexa, sobre o qual não temos controle. 
1.2. Anatomia Interna
Os prolongamento e orifí-
cios da bexiga, do útero e do reto 
possuem uma relação estreita com 
o assoalho pélvico, pois este re-
presenta seus suportes muscular e 
aponeurótico. 
•	Ovários: São os órgãos sexuais pri-
mários. Têm duas funções: produ-
zir os gametas femininos (óvulos) e secretar os hormônios estrógenos 
e progesterona (POLDEN, MANTLE, 1993). Eles estão localizados de 
cada lado do útero, junto à parede lateral, e ficam mantidos nessa posi-
ção por vários ligamentos. O maior deles, o ligamento largo, também dá 
suporte às tubas uterinas, ao útero e à vagina.
•	Tubas Uterinas: São dois tubos que se abrem no ovário. São nelas 
que ocorre o encontro do óvulo com o espermatozoide. De lá, o óvulo 
fecundado migra para o útero na formação do feto. 
•	Útero: É o órgão da gestação, sendo o principal órgão reprodutivo 
da mulher. É um saco muscular impar, oco, com a forma de uma 
pêra invertida, que recebe as tubas uterinas nas laterais superiores e 
se continua abaixo pela vagina. A parte superior é o corpo, e abaixo 
do corpo ele se estreita formando o istmo. E quando se junta com 
a vagina adquire uma forma cilíndrica formando o colo. Ele está 
na pelve atrás da bexiga e à frente do colo sigmoide e do reto. A 
parte do ligamento largo que ancora o útero se chama mesométrio. 
Os ligamentos redondos também ajudam o ligamento largo a manter 
o útero na sua posição. 
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•	Vagina: A vagina é o canal que estende-se do colo uterino até o 
exterior do corpo (vulva). É um orifício virtual, com profundidade 
de 8 a 15 cm. A túnica muscular lisa da parede da vagina é muito 
mais delgada que a túnica muscular do útero. A mucosa que reveste 
a vagina apresenta várias pregas ou rugas vaginais muito elásticas 
(POLDEN, MANTLE, 1993). Essa mucosa vaginal ainda é duplicada 
por duas camadas musculares:
1. Uma camada superficial- com fibras longitudinais;
2. Uma camada profunda- com fibras circulares. 
As paredes usualmente estão em contato entre si. O canal, no 
entanto, é capaz de considerável distensão durante a entrada do pênis 
no ato sexual e durante o parto. Assim sendo, tem a capacidade de 
acomodar qualquer tamanho de pênis, voltando ao seu estado normal 
após a relação. Perto da entrada da vagina a mucosa usualmente forma 
uma prega vascular chamada hímen, a qual bloqueia parcialmente a 
entrada. A vagina é acompanhada pelo músculo transverso profundo 
do períneo, ao qual se adere. Mais acima ela está bem encaixada em 
um sulco do músculo levantador do ânus, fixado sobre sua parte 
baixa, ao qual se adere também (essa é sua sustentação mais forte). 
Embaixo ela termina na vulva, onde o músculoconstritor da vulva 
fecha o orifício. 
•	Ponto G: Existe controvérsia na existência ou propósito do ponto 
G. Foi descrito primeiramente pelo médico alemão Emst Grafenberg. 
Apesar da controvérsia, muitas mulheres afirmam que a pressão 
nessa área da vagina é extremamente prazerosa.
•	Ponto A: Ainda existe controvérsia na sua existência. Mas segundo 
os autores que defendem sua existência, ele localiza-se no fundo do 
canal vaginal. Por isso algumas mulheres só conseguem atingir o 
orgasmo com penetrações profundas.
•	Bulbos Vestibulares: Estão localizados de cada lado das bordas da 
vulva.
•	Glândulas de Bartolin: Localizadas posteriormente, acompanhan-
do a parte posterior da vulva. Elas secretam um líquido lubrificante 
que é drenado durante a relação sexual por canais que acabam na 
abertura da vagina. 
•	 Bexiga: É uma bolsa muscular e membranosa. Sua face interna 
apresenta várias pregas. É um órgão que muda muito de forma: a 
urina acumúla-se nela, e vazia é pequena, mas quando está cheia se 
dilata (em média até 500 ml, podendo chegar a 2 l). Sua parede é 
formada por um músculo chamado detrusor: quando a bexiga está 
cheia ele se contrai para esvaziá-la. 
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•	Uretra: é o conduto através do qual a urina acumulada na bexiga é 
eliminada para o exterior. É comprimida por músculos esfincterianos:
1. Esfíncter Interno: localizado mais alto, próximo à bexiga. 
Geralmente se encontra contraído, mas quando o músculo 
detrusor se contrai para eliminar a urina, o esfíncter se distende 
e abre. É um músculo liso, inervado pelo sistema nervoso 
parassimpático, ou seja, é um músculo involuntário, sobre o 
qual não temos controle.
2. Esfíncter Externo: localizado mais embaixo, pode ser 
comandado voluntariamente. 
•	Reto ou ampola retal: é a última parte do intestino grosso. 
1.3. Anatomia Óssea 
•	 Quadril: Segundo Kapit, 
Elson (2004), o osso do quadril 
é formado por três ossos: ílios, 
ísquio (zona sobre a qual nos 
sentamos) e o púbis (abaixo da 
zona pilosa). Eles são conectados 
por cartilagens até os 20 anos, 
depois se ossificam. O osso direito é conectado anteriormente ao 
osso esquerdo do quadril por uma fibrocartilagem, denominada 
sínfise púbica. Atrás, os ílios articulam-se com o sacro por meio da 
articulação sacro-ilíaca.
•	 Pelve: é o suporte ósseo do pe-
ríneo. Além de formar um escudo 
protetor para os conteúdos da pél-
vis, ela suporta o tronco e é o meca-
nismo pelo qual o peso do corpo é 
transferido para os membros infe-
riores ao andar e às tuberosidades 
isquiáticas ao sentar (POLDEN, 
MANTLE, 1993). É formada por 
quatro ossos que estão dispostos como um anel, que também podem ser 
chamados de cintura pélvica ou cíngulo do membro inferior:
1. Dois ossos do quadril: direito e esquerdo; 
2. Sacro: na base da coluna, pode ser apalpado com as mãos;
3. Cóccix.
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Ela possui ainda uma face inter-
na (faixa endopélvica), que é comple-
tada abaixo pelo períneo, e contém as 
vísceras; e uma face externa (exopél-
vica), correspondendo às articulações 
do quadril. 
O períneo fixa-se sobre a pelve, 
mais exatamente a parte baixa deno-
minada pelve menor, que é uma estrutura óssea que garante em parte 
sua estabilidade. Essa estrutura, bem fixa, envolve quase totalmente 
as vísceras e os músculos do períneo. Segundo Callais (2005) a pelve, 
apesar de fixa, pode mover-se discretamente sobre si mesma na vida 
cotidiana, e em relação aos ossos adjacentes, e durante esses movimen-
tos a pelve modifica um pouco a sua forma. Esses movimentos servem 
para trabalhar os diferentes músculos 
do períneo.
•	 Estreitos da Pelve: São zonas-
limite descritas no interior da pelve. É 
importante que sejam bem percebidos 
para se visualizar a forma e disposição 
das vísceras pélvicas e o local de fixação 
dos músculos profundos e superficiais 
do períneo. Vamos conhecer um 
pouco mais sobre os três estreitos:
a. Estreito Superior: Encontramos a pelve maior ou pelve falsa 
(vísceras abdominais contidas no peritônio) e a pelve menor ou 
pelve verdadeira (vísceras abdominais mais baixas: bexiga, útero 
e reto. São sustentadas por músculos que formam o assoalho 
muscular pélvico). 
b. Estreito Médio: Zona onde se fixam os músculos mais profundos 
do períneo, que constituem o diafragma muscular pélvico. Está a 
meia altura da pelve menor e não totalmente embaixo da pelve. 
c. Estreito Inferior: Zona onde se fixam os músculos superficiais do 
períneo.
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•	Losango e Triângulos do Períneo: Se olharmos a ossatura pélvica 
por baixo vemos quatro ossos que formam o losango do períneo: 
púbis, cóccix e os dois ísquios. Por uma linha que une os dois ísquios, 
esse losango pode ser dividido em dois triângulos:
1. Triângulo Anterior: É a região urogenital e o espaço onde 
está a uretra e a vagina.
2. Triângulo Posterior: É a região anal e o espaço onde está o 
ânus. 
1.4. Anatomia Muscular 
Os MAP (músculos do assoalho pélvico) são formados por 
um conjunto de vários músculos superficiais e profundos da região 
urogenital feminina (região do períneo). Eles fecham a região inferior 
da cavidade pélvica e estendem-se da sínfise púbica até o cóccix, e 
possuem ligamentos e fáscias (que não serão abordados em nossa 
descrição). Podem ser palpados internamente a alguns centímetros da 
entrada da vagina, sendo responsáveis pela sensação de pressão sentida 
durante a penetração e ato sexual. O enfraquecimento progressivo dos 
MAP, característica do envelhecimento e comum após o parto, resulta 
na diminuição desta sensação de pressão tanto para a mulher quanto 
para o parceiro. Como qualquer outro músculo do corpo, quando 
exercitado se desenvolve, quando não exercitado torna-se flácido e 
atrofia. Esse grupo muscular é rico em terminações nervosas, e quanto 
mais em forma ele estiver, mais sangue circulará para a região genital e 
mais sensações eróticas a mulher sentirá (daí os orgasmos serem mais 
fáceis e mais intensos).
Esses músculos, assim como os outros, são constituídos de 
70% de fibras do tipo I (fibras de contração lenta) e 30% de fibras do 
tipo II (fibras de contração rápida) e fusos musculares (POLDEN, 
MANTLE, 1993). As fibras do tipo I são altamente resistentes e 
podem produzir contração por longos períodos, além de serem 
responsáveis pela ação antigravitacional dos músculos, mantendo o 
tônus constante e a sustentação das vísceras e órgãos abdominais, e 
também na manutenção da continência urinária no repouso. E as 
fibras do tipo II são responsáveis por uma grande força na contração, 
mas são altamente exaustíveis. Essas são recrutadas durante aumento 
súbito da pressão abdominal (situação de tosse, espirro, riso e etc..) 
contribuindo assim para o aumento da pressão de fechamento 
uretral, ou seja, atividade esfincteriana reflexa e voluntária. 
Por isso, para um programa completo de treinamento você precisa 
trabalhar exercícios e acessórios que trabalhem com os dois tipos de 
fibras musculares. Além de trabalhar com todos os músculos do MAP 
superficiais e profundos, assim como a musculatura esfincteriana.
A musculatura do períneo 
Os músculos que compõe o períneo são aqueles que no 
períneo podem contrair e descontrair, ou distender de modo passivo 
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e elástico. O períneo possui dois tipos de musculatura, que são 
intrincados (aderências e fibras entrecruzadas):
1.4.1 Assoalho muscular pélvico: Possui dois níveis, que devem sertrabalhados para um programa realmente eficaz de exercícios. 
1.4.1.1 superficial (períneo);
1.4.1.2 profundo (diafragma pélvico). 
1.4.2 Músculos que pertencem aos orifícios das três vísceras: 
• Esfíncteres da uretra e do ânus;
• Músculos do reto;
• Músculos da coluna vaginal. 
Agora veremos mais detalhadamente cada um deles: 
1.4.1 Assoalho Muscular Pélvico: É o conjunto de músculos que 
fecham a pelve menor na sua parte mais inclinada. “Formado por 
músculos, ligamentos e fáscias, o assoalho pélvico tem como objetivo 
sustentar os órgãos internos” (BARACHO, 2007: 11), formando 
uma espécie de assoalho, e sustentando a bexiga, o útero e o reto, e 
mantendo as continências urinária e fecal. Esse conjunto de músculos 
garantem uma dupla função: “sustentação da parte inferior do abdome 
pela contractibilidade, e passagem para o exterior ou interior pela 
elasticidade” (CALLAIS, 2005). Eles também participam da função 
sexual. “A vagina possui pouquíssimas fibras nervosas sensoriais. Os 
MAP conferem a sensibilidade proprioceptiva que contribui para o 
prazer sexual. Os MAP hipertrofiados proporcionam uma vagina 
menor e mais atrito contra o pênis durante a relação sexual. Isso 
resulta em estimulação de mais terminações nervosas e gera uma 
sensação agradável durante a relação sexual” (SHELLY, 2004). 
Como dito anteriormente, esse conjunto muscular possui dois 
níveis ou camadas, que estão localizadas em alturas diferentes na 
pelve menor e possuem formas e orientações distintas:
1.4.1.1 Músculos Superficiais do Períneo: É uma camada superficial, 
baixa, de músculos finos, fibrosos, alongados e entrelaçados, localizada 
no estreito inferior. Formam uma espécie de “8” que se cruza no nível 
do centro tendinoso do períneo. De acordo com Baracho (2007), fa-
zem parte dos músculos superficiais os seguintes músculos:
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1. Músculo Bulbocavernoso: Vai do clitóris ao centro tendíneo. 
Fixa o bulbo do vestíbulo ao diafragma urogenital. 
2. Músculo Isquiocavernoso: Vai do púbis à extremidade do 
ísquio. Fixa os ramos do clitóris aos ramos inferiores do ísquio, 
do púbis e do diafragma urogenital. 
3. Músculo Transverso Superficial: Vai de um ísquio ao outro. 
Protege o músculo levantador do ânus.
4. Músculo Esfíncter Estriado do Ânus: Circunda o canal anal 
e o ligamento anococcígeo. Responsável pela continência fecal. 
Segundo Callais (2005), frequentemente se inclui no plano 
superficial dois músculos que estão localizados mais profundamente, 
mas que estão no triângulo anterior:
5. Músculo Esfíncter Externo da Uretra: Circunda a uretra em 
sua parte mais baixa. Responsável pela continência urinária. 
6. Músculos Transverso Profundo do Períneo: Ocupam os 
espaços entre os dois ramos isquiopúbicos. 
Para esclarecer, veja abaixo o que é Centro Tendíneo do 
Períneo 
Centro Tendíneo do Períneo ou núcleo fibroso central do 
períneo. É uma zona de tecido fibro-conjuntivo muito resistente onde 
se insere a maior parte dos músculos dessa região. Por isso é crucial 
na integridade do papel de sustentação e resistência desse conjunto 
muscular (MORENO, 2009). Essa região é muito tensionada durante 
o parto. Alguns autores afirmam que é para protegê-la de laceração 
que se interrompe os esforços de empurrar, deixando que o períneo 
se amplie de modo progressivo. E que também por esse mesmo 
motivo às vezes é feito um corte, denominado episiotomia. 
1.4.1.2 Músculos Profundos do Períneo (Diafragma Pélvico): É 
uma camada profunda, alta, de músculos com grande superfície, 
largos e espessos. Localizada no estreito médio. Possui a forma de 
funil ou rede. Formam o diafragma muscular pélvico, pois formam 
um leito que sustenta em sua concavidade todos os órgãos pélvicos, 
e respondem às variações de pressão do abdome de maneira passiva 
(elástica) e ativa (tônica) Callais (2005).
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O Diafragma Pélvico é formado por dois músculos: 
1. Músculo Isquiococcígeo: Reforça o assoalho da pelve e auxilia o 
músculo levantador do ânus. Localizado atrás do músculo levantador 
do ânus e no mesmo plano. 
2. Músculo Levantador do Ânus: Muito potente e constituído de 
vários feixes que ficam dispostos em forma de ferradura ou “U” em 
torno dos orifícios da uretra, vagina e ânus. Em conjunto eles sustentam 
as vísceras, resistem ao aumento da pressão intra-abdominal, elevam 
o assoalho da pélvis, auxiliam e/ou impedem a defecação, e no parto 
sustentam a cabeça do feto durante a dilatação do colo do útero. “O 
levantador do ânus é principalmente uma estrutura de suporte, mas 
sua ação esfincteriana se manifesta no canal anal e na vagina. As 
disfunções e alterações desses músculos implicam incontinência 
urinária de esforço, urgências urinárias e fecal, além dos prolapsos dos 
órgãos” (BARACHO, 2007: 11). 
O músculo levantador do ânus é formado por: 
2.1 Músculo Pubococcígeo (PC): O músculo PC vai do osso púbico ao 
cóccix, e “sustenta o ânus e os órgãos internos adjacentes, impedindo-
os de se afrouxarem.” (LADAS, WHIPPLE, PERRY, 1982: 106). De 
acordo com Moreno (2009), é a parte principal do músculo levantador 
do ânus. Ele é rico em terminações nervosas, e quanto mais em forma 
ele estiver, mais sangue alcançará os nervos e mais sensações eróticas a 
mulher sentirá (daí os orgasmos serem mais fáceis e mais intensos). “A 
maior parte do músculo é inervada pelo nervo pudendo, que detecta o 
estímulo em torno do clitóris, dos lábios vulvares, da entrada da vagina 
e do ânus, enviando sinais para o cérebro. O nervo pudendo também 
transmite sinais do cérebro ao músculo PC, induzindo as reações 
rítmicas que estão associadas com o tipo mais comum de orgasmo.” 
(LADAS, WHIPPLE, PERRY, 1982: 106).
2.2 Músculo Puborretal: “Consiste na parte mais medial e espessa 
do músculo pubococcígeo e une-se ao seu par para formar uma 
alça muscular em forma de ´U`, que passa posteriormente à junção 
anorretal” (MORENO, 2009).
2.3 Músculo Iliococcígeo: É a parte posterior do músculo, sendo 
delgado e pouco desenvolvido (MORENO, 2009).
2.4 Músculo Levantador da Vagina ou Pubovaginal: “Uma 
porção (pubovaginal) se mistura com a vagina e é, algumas vezes, 
considerada separada do resto das partes do músculo levantador do 
ânus” (STEPHENSON, O´CONNOR, 2004: 54).
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Para exemplificar a Fenda Urogenital
É um sulco, uma zona livre, sem músculos, na inserção dos 
músculos levantadores do ânus, na direção anterior direita e esquerda. 
Ela corresponde à localização da bexiga/uretra e útero/vagina. E por 
ser uma zona sem músculos, é um local frágil para a sustentação 
dessas vísceras. 
Por isso é importante que aqui o feixe puborretal seja tônico para 
sustentar ativamente a bexiga e o útero. A sua fraqueza geralmente é 
fator de prolapso (queda) ou incontinência, pois as vísceras não estão 
sustentadas por baixo nessa região. Ao redor desta fenda, existem 
bandas circulares de músculos especializados, os esfíncteres. Estes 
funcionam como válvulas, que permanecem fechadas na maioria 
do tempo. Ao urinar ou defecar, a musculatura se movimenta e os 
esfíncteres abrem. Logo após, eles novamente se contraem, fechando 
novamente os canais. 
1.5. Anatomia Muscular Adjacente 
Às vezes, no início de seu treinamento, quando você tentar 
contrair seus MAP, poderá contrair simultaneamente alguns músculos 
adjacentes, como os músculos profundos do quadril, os adutores, os 
glúteos máximos e os abdominais inferiores. Isso acontece porque 
esses músculos são maiores e mais usados no decorrer de seu dia-
a-dia, e não é um problema no início, mas você deveaprender a 
distinguir quais músculos contrai nas variadas situações. 
Agora mostraremos quais são esses músculos, e no DVD do 
Programa de Treinamento você aprenderá exercícios específicos para 
você tanto localizar quanto isolar o trabalho desses músculos das 
contrações dos MAP. 
1.5.1 Músculos Profundos do Quadril: São músculos rotadores 
externos do quadril (CALAIS, 2005). Formados pelos músculos abaixo: 
1.5.1.1 Músculo Piramidal: Sua contração é muito confundida 
com a dos feixes posteriores do músculo levantador do ânus. 
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1.5.1.2 Músculo Obturador Interno: Está localizado muito 
próximo aos MAP, por isso para não usá-los durante uma 
contração dos MAP, usamos algumas posturas específicas, como 
cruzar as pernas. 
1.5.1.3 Músculo Obturador Externo: Também está localizado 
muito próximo aos MAP, por isso para não usá-los durante 
uma contração dos MAP, usamos algumas posturas específicas. 
1.5.2 Músculos Glúteos: São três músculos que fazem parte do glú-
teo: o glúteo máximo, o médio e o mínimo. Sendo que os dois últi-
mos não se confundem com o períneo, por isso não serão descritos. 
1.5.2.1 O Glúteo Máximo: Além de ser o maior, é também 
o mais superficial dos três músculos. Por isso sua contração 
é frequentemente confundida com a dos MAP posteriores 
(CALAIS, 2005). Mas é muito simples diferenciar: se você 
estiver contraindo do cóccix para cima está trabalhando com o 
glúteo máximo, se estiver contraindo do cóccix para baixo está 
trabalhando os MAP. 
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1.5.3 Músculos Adutores: São os músculos localizados na parte 
interna das coxas, que fazem a adução (fechamento, aproximação) 
das coxas. Temos cinco músculos mais longos que se sobrepõe. E três 
pequenos: pectíneo, adutor curto e adutor longo (CALAIS, 2005). 
A contração dos primeiros músculos frequentemente é confundida 
com a contração dos MAP, pois eles estão próximos da pelve. Mas se 
você prestar atenção saberá diferenciar, pois a contração dos adutores 
gera contração na parte interna da coxa, e não na pelve. 
1.5.4 Músculos Abdominais: Aqui temos um grupo de músculos 
(GREGGIO, 2008): 
1. Músculo Reto do Abdome: São os mais confundidos na 
contração com os MAP, pois estão muito próximos ao períneo. 
2. Músculo Oblíquo Externo 
3. Músculo Oblíquo Interno
4. Músculo Transverso do Abdome
5. Músculo Quadrado Lombar 
 
De acordo com Calais (2005), quando os abdominais são 
contraídos eles contraem também a cintura e o volume da massa 
abdominal. Esse volume contraído é deslocado ou para cima, ou para 
baixo (sobrecarregando ainda mais o períneo), ou parcialmente para 
cima e para baixo. 
A autora ainda alerta, assim como alguns autores da Educação 
Física e Fisioterapia, que durante exercícios físicos de fortalecimento 
de abdominais (conhecidos nas academias como aulas de ABS) é 
muito comum haver uma pressão muito aumentada sobre o períneo, 
principalmente se a contração for em “ampulheta”, onde se contrai 
a cintura sem a contração previa dos abdominais inferiores e dos 
MAP. Isso aumenta ainda mais a pressão e sobrecarga nos MAP, 
enfraquecendo-os. “Portanto, é conveniente fortalecer os abdominais 
começando pela contração do assoalho pélvico e, somente então, 
continuar com a contração dos abdominais” (CALAIS, 2005: 69).
Esse problema se torna ainda maior quando os exercícios 
são praticados por atletas, pois os exercícios visam fortalecer e 
tornar resistentes os abdominais para suportar toda a carga de 
trabalho de sua modalidade de esporte. “O treinamento quando 
mal conduzido principalmente nas praticantes de corrida, salto ou 
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de esportes que envolvam demasiadamente sobrecargas elevadas, 
tende a expor, quando não adotados cuidados específicos por 
profissionais responsáveis pelo planejamento e orientação, um risco 
de incontinência e de queda dos órgãos internos da pélvis (distopia). 
Muitos profissionais de Educação Física e Fisioterapia alertam sobre 
a execução dos exercícios abdominais, que quando realizados, sem a 
conscientização corporal, respiração adequada e sem o fortalecimento 
conjunto da musculatura do assoalho pélvico, podem favorecer o 
surgimento desses distúrbios.” (PINSACH, 2008). 
1.5.5 Diafragma: Está localizado na junção do tórax e do abdome. 
É um importante músculo da respiração, sendo o principal músculo 
inspirador. Ele possui a forma de uma cúpula, convexa superiormente 
e côncava inferiormente, como mostra a ilustração abaixo:
O diafragma também tem outras funções, como digestão, 
circulação, tosse, voz e em movimentos de expulsão, como defecação, 
parto e algumas vezes na micção. No Neopompoar utilizaremos esse 
músculo também para trabalharmos os movimentos de expulsão 
tanto de objetos como do pênis. Isso será detalhado nos exercícios do 
DVD, em volumes posteriores, no Nível do Neopompoar Avançado. 
Assim como na Respiração Abdominal.
2. Anatomia Energética: Chacras e Kundaline
2.1 O que é Kundalini?
Kundalini deriva de uma palavra em 
sânscrito que significa, literalmente, enroscar-
-se como uma cobra. O conceito de kundalini é 
originário da filosofia ioga e refere-se à aparição 
da inteligência possível de ocorrer por meio do 
“despertar” ioga e pelo amadurecimento espiri-
tual. Os “iogues” podem considerar a kundalini 
como uma espécie de divindade, por isso mui-
tos colocam letra maiúscula na inicial da palavra. Kundalini é a ener-
gia que transita entre os chacras. Na maneira ocidental de pensar, a 
kundalini é frequentemente associada com a prática contemplativa ou 
religiosa que pode induzir ou alterar o nível de consciência, esponta-
neamente ou através de práticas como a yoga. 
A kundalini, segundo muitos, é uma metáfora para os movi-
mentos ascendentes espiralados da energia espiritual e consciência, 
desde a base da coluna vertebral até o cérebro. A subida da kundalini 
ativaria os diversos chacras, enquanto sobe desde o mais inferior até 
o mais superior. Na literatura clássica da Hatha Yoga, a kundalini 
é descrita como uma serpente enrolada na base da espinha verte-
bral, que seria um grande reservatório de energia espiritual criativa 
(Shakti). As religiões do extremo Oriente falam de uma força mística 
chamada kundalini. Outros nomes teriam sido dados a essa força: 
bioeletricidade, prana, espírito, orgone.
De acordo com Greenrock (1997), as sociedades ocidentais 
vivem o sexo de uma forma mecânica e puramente fisiológica, 
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enquanto as sociedades orientais o vivem a partir de uma dimensão 
psicológica, cultural e energética, “envolvendo os centros e sistemas 
de energia há muito tempo conhecidos dos antigos povos orientais, 
como no Tao do sexo e na prática dos métodos tântricos, que nos 
permitem alcançar elevados níveis de consciência, despertando 
a serpente de fogo ou kundaline que exalta da psique a partir de 
estímulos especiais que visam ativar os centros energéticos do corpo, 
especialmente o da base” (GREENROCK, 1997: 11). 
 
2. 2 O que é Chakra?
 
Segundo a filosofia oriental, dentro do corpo humano existem 
canais (nadis) por onde circula a energia vital (prana) que nutre 
órgãos e sistemas. Existem várias rotas diferentes e independentes 
por onde circulam esta energia. Os chacras são os pontos onde essas 
rotas energéticas estão mais próximos da superfície do corpo. Eles 
tanto indicam a quantidade de energianaquele sistema específico 
como podem ser usados para recarregar a energia do sistema. Cada 
chacra tem sua função específica.
Tabela dos Chakras
Nome Sânscrito Ordem Localização Regência
MULADHARA  1° chacra Base da coluna 
vertebral
Glândulas supra-renais, co-
luna vertebral e rins
SVADHISTHANA                                   2º chacra Dois dedos 
abaixo do umbigo
Gônadas e o Sistema repro-
dutor
MANIPURA   3° chacra
Plexo solar 
(altura da boca do 
estômago)
Estômago, pâncreas, vesí-
cula biliar, fígado e sistema 
nervoso
ANAHATA 4° chacra
Centro do tórax 
na altura do co-
ração
Coração, sangue, sistema 
circulatório, nervo vago e o 
timo
VISHUDA                           5° chacra Parte frontal 
do pescoço
Tireoide, esôfago, cordas 
vocais, pulmão e brônquios
AJNA                        6° chacra
Centro das 
sobrancelhas, no 
“Terceiro olho”
Glândula pituitária, cérebro 
inferior, olho esquerdo, ou-
vidos, nariz e sistema ner-
voso
SAHASRARA                                  7° chacra Topo da cabeça Glândula pineal, cérebro su-
perior e o olho direito
A noção de chacra faz parte do tantra, para o qual a kundalini 
reside no Muladhara. O objetivo das práticas tântricas é a subida 
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Neopompoar: A ginástica do Prazer
da kundalini através dos chacras, ativando-os, a fim de se unir no 
Sahasrara com Shiva, aqui representado como essência espiritual. 
Como dito anteriormente, os chacras podem ser recarregados 
através da Ioga, Mentalizações, Mantras, Cromoterapia, Respiração, 
Exercícios Bioenergéticos.
 
Capítulo 7 
Exercícios Físicos do 1º Mês 
Parte Prática
Falamos bastante sobre a importância de localizar corretamente 
o músculo PC antes de descrever quais os exercícios a serem 
praticados por uma razão muito importante. Muitas mulheres, 
depois de ouvirem falar sobre os exercícios de Kegel, têm gasto 
meses, até anos, usando o grupo de músculos errado e não 
conseguindo nada (LADAS, WHIPPLE, PERRY, 1982: 129). 
Mesmo depois de toda a introdução sobre anatomia, como 
saber se você está contraindo corretamente a vagina? Como saber 
se está só contraindo a musculatura abdominal ou só a musculatura 
anal e esquecendo-se de contrair a musculatura vaginal? Calma! 
Para isso você tem os exercícios e testes a seguir para realizar, pois a 
primeira etapa consiste em descobrir na prática os músculos a serem 
trabalhados. E para isso vou mostrar a você alguns segredinhos que 
potencializarão o resultado de seu treinamento:
1. Os exercícios são descritos em um contexto sem doenças. É 
importante que antes de iniciar os exercícios você procure um bom 
ginecologista e verifique se está tudo bem e se sua saúde vaginal está 
em ordem. Se tudo estiver bem, você poderá iniciar os exercícios. 
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2. Os exercícios não podem ser realizados na presença de 
incontinência urinária nem prolapsos (quedas de órgãos), pois 
sua execução poderá agravar esses casos. Se você tiver algum tipo 
de perda de urina ou queda de algum órgão, deverá falar com seu 
médico antes. 
3. Os exercícios podem (e devem) ser feitos no período menstrual. Já 
o uso de acessórios não. 
4. Frequência do Treino: Os exercícios devem ser feitos diariamente. 
Se você não tem tempo para fazer todos os dias, deve fazer no 
mínimo 3 vezes por semana. Além de procurar ajuda de um Coach 
para fazer uma administração do tempo e replanejar sua agenda!
5. Frequência dos Acessórios: Você poderá usar até 3 acessórios por 
dia (de acordo com seu período de treinamento), desde que faça 
um intervalo de descanso de 1 hora entre cada um deles. Esse 
tempo de descanso é muito importante, pois se você sobrecarrega 
a musculatura vaginal com exercícios em excesso, você pode, além 
de ter cãibras, lesionar sua musculatura e ter prejuízos com isso, 
como passar a ter incontinência urinária, dor durante a relação 
sexual e até mesmo perder sua capacidade de ter orgasmos. Então 
fica a dica: mesmo que você esteja desesperada e queira um 
resultado rápido, não é sobrecarregando sua musculatura vaginal 
que você terá resultados imediatos. Você já ouviu falar em alguém 
que ficou 4 horas em uma academia e definiu ou hipertrofiou 
sua musculatura completamente nesse tempo? A resposta é 
não! Então paciência e prática dos exercícios com moderação! 
Eu sempre recomendo às minhas alunas usar um acessório pela 
manhã, outro à tarde e finalizar com outro à noite. 
6. Todos os acessórios devem ser introduzidos no fundo do canal 
vaginal, como mostra a ilustração abaixo:
1
 
7. Exercício Passivo: Sempre você usará dois tipos de exercício: o exer-
cício passivo e o exercício ativo. Cada um tem um tipo de fortaleci-
mento específico, uma posição correta e um tempo de treinamento. 
Em seu 1º. mês de treinamento você praticará somente exercícios 
passivos. No DVD você encontrará o Programa de Treinamento ex-
plicado, sempre dizendo se o exercício é passivo ou ativo.
Exercício Passivo: Você introduz o acessório (cone leve ou colar 
tailandês, como você aprenderá no Programa de Treinamento ou 
no DVD) e deixa ele no canal vaginal durante uma hora, sem fazer 
nenhum tipo de contração. Você pode fazer esse tipo de exercício 
em qualquer posição: sentada, deitada, trabalhando, caminhando, 
na academia (exceto aulas de jump), pois não haverá nenhuma 
interferência em seu treinamento. E o exercício funciona e fortalece 
o canal vaginal porque seu organismo reconhece que existe um 
1 Moreno, 2009: 124. 
1
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objeto estranho em seu canal vaginal e por si só realiza contrações 
involuntárias na tentativa de expulsar o corpo estranho de você. “A 
contração involuntária, que ocorre durante o uso do cone na vagina, 
foi demonstrada em um estudo pela eletromiografia dos músculos 
pubococcígeos. Observaram-se períodos de contração intercalados 
com períodos de relaxamento. Isso permite que o músculo descanse 
e volte a se contrair, impedindo a fadiga muscular e a saída do cone 
da vagina” (MORENO, 2009: 123).
8. A disciplina e periodicidade são fundamentais se você quer dominar 
a arte da contração vaginal. Mas não exagere, pois exercício 
em excesso ou acessório muito pesado pode causar prejuízos 
à sua musculatura genital. Não se desamine, pois os resultados 
surgem rapidamente. E rapidamente os exercícios se tornaram 
movimentos automáticos e farão parte de sua rotina, como pentear 
cabelo, escovar os dentes, respirar, só que mais prazerosos. Então 
se dedique, pois os resultados serão maravilhosos! 
9. Depois que fortalecer completamente seus MAP, você deve fazer 
exercícios de manutenção sempre, assim como qualquer outra 
atividade física. Você deve se lembrar de que estamos falando de 
músculos, e a vagina funciona como um músculo qualquer, quando 
é pouco usada, tende a atrofiar-se. Portanto, é importante que você se 
exercite periodicamente. “As informações relatavam que se a mulher 
parasse de se exercitar voltaria a ser como era antes, só que, lógico, 
pensei eu ‘Imagina!!! Agora já estou craque. Isso não acabará.’ Fiz o 
teste, parei e após algum tempo a mágica acabou, então recomecei 
tudo e logo já estava funcionando novamente” (ALVES, 2002: 20-21).
10. Treino de músculos superficiais e profundos: Como você viu 
na anatomia, temos que exercitar tanto os músculos superficiais 
quanto os músculos profundos dos MAP. Então teremos exercícios 
específicos para cada musculatura, alem de exercícios para os 
esfíncteres também. Esse é um diferencial de minha sequência 
pedagógica, pois os trabalhos sobre pompoarismo existentes 
são pobres em exercícios para músculos diferentes. Aprender 
a trabalhar o canal vaginalcomo um todo é muito importante 
e prazeroso, pois quando o pênis está introduzido na vagina, se 
você apertar o fundo do canal seu parceiro sentirá muito prazer, 
já que é na região da glande que ele sente maior prazer, e será essa 
região que você estará apertando!
11. Treino de Velocidade, Resistência e Coordenação Motora dos 
Exercícios: Você aprenderá a praticar os exercícios em diferentes 
velocidades, a fim de ter resistência e coordenação motora em suas 
contrações. No 1º. mês de treinamento você aprenderá a utilizar 
um ritmo de treino:
Ritmo Vibrante: contrai e relaxa em ritmo moderado por 10 vezes 
(contrair e relaxar, cerca de uma contração por segundo). 
12. Séries de Exercícios: Você deverá praticar sempre 3 séries de 
10 contrações de cada exercício nesse 1º. mês. Sempre sugiro 
um intervalo de 30 a 60 segundos entre uma série e outra. Ou 
seja, você fará 10 contrações e descansará 30 segundos por 3 
vezes. Você poderá, e deverá mesmo, fazer várias séries por dia, 
desde que tenha um intervalo entre elas de aproximadamente 5 
minutos, para não sobrecarregar a sua musculatura. Sempre digo 
que um bom momento para treinar as contrações é durante o 
trânsito, pois quando você parar no semáforo vermelho fará uma 
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série, descansará assim que o sinal ficar verde, e quando chegar 
no próximo sinal vermelho poderá fazer outra série. Você nunca 
mais passará raiva ou se sentirá entediada no trânsito!
13. Treino de Força dos Exercícios: você aprenderá também a praticar 
os exercícios em graus de força diferentes. Mas no 1º. mês de trei-
namento você aprenderá a utilizar um nível de força em seu treino:
Nível 1: Contração leve. Trabalha-se a contração dos músculos 
superficiais, ou seja, mais na entrada da vagina. 
14. Treino para Flexibilidade e Treino para Tonicidade: Em um 
trabalho de fortalecimento aumentamos a potência dos músculos, 
assim como a vascularização e a qualidade dos tecidos musculares. 
Se trabalhássemos somente com o fortalecimento, provavelmente 
teríamos o surgimento de zonas hipertônicas, que nos deixariam 
sem sentir muitas sensações refinadas de sensibilidade. Já no 
trabalho de alongamento-relaxamento também aumentamos a 
vascularização e a qualidade dos músculos, criando assim mais 
zonas de sensações que se tornam mais apuradas. “Flexibilidade e 
tonicidade não são incompatíveis, e podem muito bem (e mesmo, 
devem,) coexistir” (CALAIS, 2005).
15. Lembre-se de treinar fazendo os exercícios físicos e usando 
os acessórios em conjunto, de acordo com o Programa de 
Treinamento. 
16. Para a prática dos exercícios físicos localizados dos MAP é 
necessário:
• Colchonete ou Tapete de yoga
• Bola Suíça
• Almofada
• Garrafa de água 
• Toalha 
• Kit Acessórios do Neopompoar: Vibrador, colar tailandês P, ben-
wa M e 5 cones vaginais ou pesitos (20g até 70g). 
Todos esses itens podem ser comprados diretamente em meu 
site: www.graziellevieira.com.br / contato@graziellevieira.com.br
Lembre-se que ao final você encontrará um Programa de Trein-
amento, e que ele é feito diariamente (ou pelo menos 3x por semana). 
Autoconhecimento e autoexame: como localizar e trabalhar 
os MAP
1ª. Semana: 
1. Avaliar a História Pessoal 
Responda a ficha no Apêndice.
2. Autoexame e Localização Muscular
O autoexame físico é primordial para você identificar seus MAP 
de acordo com o local de contração e as escalas de força muscular. 
Para que você esteja familiarizada com seus MAP, é importante que 
conheça e sinta a ação desta musculatura Os exercícios íntimos que 
apresentamos na sequência são um meio útil para que você conheça 
estas ações. Além de proporcionarem autoconhecimento e ajudarem 
você a entender a atividade de seus MAP e a melhor maneira de 
contraí-los! Tente respirar preferencialmente de maneira lenta 
e profunda durante os exercícios. Não prenda a respiração, pois a 
possibilidade de os abdominais estarem indesejavelmente sendo 
contraídos ao invés dos MAP é muito maior.
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2.1 Meditação da Deusa Nua: Meditação de Clarie (2001). Ver no 
Apêndice. 
2.2 Autoexame com Espelho: Deite-se confortavelmente e use um 
espelho para olhar para sua região vaginal. Observe atentamente cada 
detalhe, tentando fazer relação com as imagens de Anatomia Externa. 
2.3 Contração com Espelho: Agora comece a contrair (como se 
estivesse retendo a urina). Continue a olhar para o espelho, pois se 
você tiver controle e músculos fortes será capaz de ver os movimentos 
de fechamento e abertura da entrada da vagina no espelho. 
2.4 Contração com Espelho Isolada: Comece a contrair (como 
se estivesse retendo a urina). Agora, além de observar a abertura 
vaginal no espelho, você deve observar se seu estômago, nádegas e 
músculos da perna estão se movendo ao mesmo tempo que a entrada 
vaginal ou não. Você deve aprender a mexer os MAP isoladamente 
dos outros músculos. 
2.5 Localizar na imagem a Anatomia 
Externa:
• Vulva ou Pudendo Feminino 
• Monte de Vênus ou Monte Púbico 
• Grandes lábios ou Lábios Maiores 
• Pequenos lábios ou Lábios Menores 
• Clitóris ou Estruturas Eréteis 
• Uretra 
• Ânus
• Esfíncter Interno e Esfíncter Externo
• Períneo 
• Trígono urogenital
• Trígono anal 
3. Colar Tailandês Passivo 
 Introduza as 5 bolinhas 
no fundo do canal vaginal e 
fique com elas durante uma hora, 
sem fazer nenhuma contração 
voluntária do canal. Você pode 
ficar em qualquer posição ou 
realizar qualquer tarefa do dia-
a-dia: sentada, deitada, trabalhando, caminhando, na academia 
(exceto aulas de jump), pois não haverá nenhuma interferência em 
seu treinamento.
2ª. Semana: 
1. Meditação da Deusa Nua
2. Colar Tailandês Passivo 
3. Testes Especiais:
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Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
ATENÇÃO E CUIDADO: NÃO É EXERCÍCIO DIÁRIO!
A interrupção do xixi só deve ser feita nessa semana de treina-
mento, para que você descubra como contrair a vagina e não somente 
os abdominais. Se você utilizar esses Testes como exercício, você cor-
re o risco de ter infecções urinárias, pois as contrações durante o xixi 
impedem que a bexiga se esvazie por completo, e isso causa cistites 
constantes. Além de desenvolver disfunção nessa musculatura, é claro. 
3.1 Teste do Jato de Urina 1: Para você saber se consegue contrair os 
MAP você deve interromper, só uma vez, o xixi durante a micção. 
Quando você consegue interromper e recomeçar o jato de urina sem 
dificuldades significa que sua musculatura não está totalmente flácida. 
Caso seus MAP estiverem um pouco debilitados, você pode conseguir 
apenas diminuir sutilmente a velocidade do jato de urina, porém sem 
parar totalmente o fluxo. Se você não conseguir para o fluxo nem 
reduzir a velocidade do xixi, significa que não está sabendo contrair os 
MAP, ou a debilidade da musculatura já é bastante avançada. Nesses 
dois casos é indicado que você procure auxílio de um profissional da 
fisioterapia com especialização em Saúde da Mulher.
3.2 Teste do Jato de Urina 2: Agora, para testar o grau de resistência 
(quanto tempo eles podem permanecer contraídos), você deve 
tentar manter a contração (segurar o fluxo de xixi) por 5 segundos e 
então relaxar. Se conseguir, você tem resistência, se não conseguir, 
precisa treinar, pois é um mau sinal.
3.3 Teste do Jato de Urina 3: Para você conferir sua contração dos 
MAP, introduza o dedo no canal vaginal e contraia, do mesmo 
modo que fez para parar de urinar. Você sentirá a musculatura 
contraindo em torno de seu dedo. 
3.4 Teste do Dedo 1 (Usando um dedo): Depois de lavar bem a mão e as 
unhas, introduza o dedo indicador no canal vaginal. Comece a con-trair (como se estivesse retendo a urina) e a soltar (como se estivesse 
forçando uma evacuação) alternadamente. Você sente a movimen-
tação em seu dedo? Tanto a contração como a expulsão? Sente só na 
entrada da vagina, só no fundo ou sente o canal todo? Caso os MAP 
estejam enfraquecidos, esta sensação é de difícil percepção.
3.5 Teste do Balão: Pegue um balão que ainda não tenha sido 
enchido. Tente enchê-lo o mais devagar possível. E preste atenção 
à sua região vaginal e abdominal. Sinta como ela se contrai 
enquanto você assopra. Você está acionando os MAP ao realizar 
esse procedimento. 
3.6 Teste do 2º. Cone (Amarelo, 30 Gramas): Introduza o 2º. cone 
no canal vaginal como se você estivesse colocando um absorvente 
íntimo. Retire o dedo e contraia seus MAP. Se você conseguir 
segurar o cone dentro do canal vaginal sem escorregar, você está 
conseguindo fazem uma contração dos MAP corretamente, e 
eles estão em bom estado! Caso ele escorregue ou caia, tente esse 
exercício por 5 minutos durante essa semana. Ao final de 7 dias 
você já conseguirá segurá-lo!
3.7 Teste do Pum: Você deve contrair a musculatura do esfíncter 
anal toda vez que quiser soltar um “pum”. E deve também manter 
essa contração por 10 segundos. Você consegue contrair e não 
soltar o “pum” ou não? Consegue segurar a contração por 10 
segundos? O insucesso na contração indica debilidade dos MAP. 
Caso você consiga contrair mas não sustentar a contração pelos 
10 segundos, os músculos estão começando a enfraquecer. Deve 
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Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
ser dada atenção a este fato, pois o enfraquecimento é progressivo 
e muito rápido após a menopausa.
3.8 Teste do Sensupower2: Introduza o sensupower no canal vaginal. 
Se você conseguir contrair os MAP, o líquido na mangueira 
graduada subirá e mostrará a você inclusive a força que você está 
usando na contração! Isso significa que você está conseguindo 
fazem uma contração dos MAP corretamente.
3ª. Semana: 
1. Meditação da Deusa Nua
2. Colar Tailandês Passivo 
3. Conheça sua Pelve
Localize e pinte no desenho abaixo as estruturas que se pede: 
3.1 As cristas ilíacas direita e esquerda;
3.2 Espinha ilíaca póstero-superior;
3.3 Espinha ilíaca ântero-superior;
3.4 Ísquio direito e esquerdo;
3.5 Articulações sacro-ilíacas;
3.6 A sínfise púbica;
3.7 Região urogenital ou trígono urogenital: contém os órgãos 
genitais externos;
3.8 Região anal ou trígono anal: contém o ânus.
2 Vendido por encomenda contato@graziellevieira.com.br
4. Sinta sua Pelve 
Com a ajuda do desenho pintado acima, localize e apalpe no 
seu corpo as estruturas abaixo: 
4.1 As cristas ilíacas direita e esquerda;
4.2 Espinha ilíaca póstero-superior;
4.3 Espinha ilíaca ântero-superior;
4.4 Ísquio direito e esquerdo;
4.5 Articulações sacro-ilíacas;
4.6 A sínfise púbica;
4.7 Região urogenital ou trígono urogenital; 
4.8 Região anal ou trígono anal. 
5. Contração Molhada 1
Na hora do banho, você deve introduzir o dedo médio na vagina, 
contraindo o canal vaginal e sentindo a contração apertando seu dedo. 
É mais indicado fazer no banho pois tanto a região vaginal quanto 
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mãos e dedos estão bem limpos, e você não corre riscos. Use o Ritmo 
Vibrante: contrai e relaxa em ritmo moderado, cerca de uma contração 
por segundo, por 10 vezes e descanse. Faça 3 séries de 10 repetições.
4ª. Semana: 
1. Meditação da Deusa Nua
2. Colar Tailandês Passivo 
3. Contração Molhada 1
4. Orgasmo com Vibrador 1 (Clitóris): 
As mulheres que se masturbam com frequência são menos 
suscetíveis a problemas de fraqueza dos MAP do que as que não 
se masturbam. E se a masturbação causa orgasmos, esse processo 
assegura também um exercício regular dos MAP. Muitas vezes a 
fraqueza dos MAP resulta de anestesia vaginal (falta de sensação). 
Qualquer músculo quando não é exercitado torna-se fraco e atrofiado, 
e não tem muita resposta. Por exemplo, pense em um braço quebrado 
que foi engessado. Como a musculatura ficou imobilizada e sem 
movimentação, vai ser necessário algum tempo, e em alguns casos 
exercícios fisioterapêuticos, para que a musculatura readquira seu 
tamanho e força anteriores. O mesmo ocorre com os MAP, embora 
“as pessoas imaginam que os músculos sexuais possam permanecer 
inativos por longos períodos de tempo e depois venham a retomar o 
seu funcionamento total, assim que apareça o parceiro certo” (LADAS, 
WHIPPLE, PERRY, 1982: 113). Então, mesmo que você esteja sem 
parceiro sexual atualmente, é importante se masturbar para deixar 
seus músculos sempre em forma. Assim também colocamos por 
terra o mito de que as garotas de programa são “largas e relaxadas” 
por “usarem” muito sua vagina. Pelo contrário! Como usam muito, 
elas possuem a musculatura muito forte e trabalhada! 
Exercício: Certifique-se que esteja sozinha e com a porta 
trancada, pois você não quer interrupções nesse momento. Deite-
se na cama confortavelmente. Ligue o vibrador. Afaste as pernas 
e comece a passar o vibrador na região de seu clitóris. Assim que 
encontrar um ponto em que sente muito prazer, deixe o vibrador 
nessa região por 5 minutos. Faça esse exercício várias vezes para 
sensibilizar sua região vaginal e descobrir seus pontos de prazer, 
além de exercitar seus MAP para o orgasmo clitoriano. 
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Neopompoar: A ginástica do Prazer
5. Exercício de Orgasmo com Vibrador 2 (Ponto G)
Certifique-se que esteja sozinha e com a porta trancada, pois 
você não quer interrupções nesse momento. Deite-se na cama 
confortavelmente. Passe lubrificante no vibrador e ligue-o. Afaste as 
pernas e introduza cerca de 5 cm do vibrador dentro de seu canal 
vaginal. Agora eleve o vibrador para cima, como se fosse tocar seu 
osso púbico. Assim que encontrar um ponto em que sente muito 
prazer, deixe o vibrador nessa região por 5 minutos. 
Faça esse exercício várias vezes para exercitar seus MAP para o 
orgasmo vaginal, além de sensibilizar sua região vaginal e descobrir 
seus pontos de prazer.
6. Exercício com o 1º. Cone Passivo (cone de 20g, rosa)
Para iniciar seu treino com os cones vaginais, você começará 
utilizando o cone de 20 gramas para fazer um treino passivo, assim 
como fez com o Colar Tailandês. Relembrando: você introduzirá o 
cone de 20 gramas no fundo do canal vaginal e ficará com ele durante 
1 hora, em qualquer posição ou tarefa do dia-a-dia, sem fazer 
nenhuma contração voluntária do canal vaginal. 
Capítulo 8 
Exercícios do 2º e 3º Mês do DVD1
Programa de Treinamento 2º. e 3º. Mês
1. Para a prática dos exercícios físicos localizados dos MAP é 
necessário:
• Colchonete ou Tapete de yoga
• Bola Suíça
• Almofada
• Garrafa de água 
• Toalha 
• Kit Acessórios do Neopompoar: Vibrador, colar tailandês P, ben-
wa M e 5 cones vaginais ou pesitos (20g até 70g). 
Todos esses itens podem ser comprados diretamente pelo 
e-mail: contato@graziellevieira.com.br
2. Exercício Ativo: Você já aprendeu e já pratica o Exercício Passivo. 
Agora é hora de praticar o exercício ativo. 
Exercício Ativo: Como o próprio nome diz (ativo), você deverá 
realizar contração para segurar o acessório (cone pesado, ben-wa, 
vibrador ou sensupower, como você aprenderá no Programa de 
1 Vendidos separadamente desse livro.
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Treinamento em DVD). Será importante tentar fazer uma contração 
contínua, na posição em pé, já que você ainda terá como aliada a força 
da gravidade puxando o acessório para baixo. Ou seja, você deverá 
ficar em pé e contrair de 15 a 30 minutossegurando o acessório 
dentro do canal vaginal. Se ele escorregar, você introduz novamente 
e faça outra contração na tentativa de não deixá-lo escorregar nem 
cair. Sempre digo às minhas alunas que o melhor momento para se 
fazer um exercício de contração ativa é durante o banho, pois você 
estará sozinha e terá mais concentração, estará com a região vaginal 
limpa, estará com as mãos e dedos limpos, estará parada (pois no 
começo é difícil fazer uma contração ativa e se movimentar sem 
deixar o acessório cair), e terá aproximadamente 30 minutos para 
tomar banho e se vestir. Não desamine se não conseguir contrair por 
30 minutos. Comece tentando fazer durante 5 minutos, depois passe 
para 10, 15, 20, até chegar nos 30 minutos. E lembre-se: o tempo dos 
exercícios ativos é de no máximo 30 minutos. Assustou? Mas essa 
é a média de tempo satisfatório de uma relação sexual sadia, onde 
o parceiro não tem ejaculação precoce! Fique atenta ao tempo para 
troca do peso de seu acessório, pois varia de mulher para mulher. Os 
exercícios estão no DVD. 
3. Treino de fibras musculares: Como dito anteriormente, os MAP 
são compostos por dois tipos de fibras musculares, as fibras de 
contração lenta (70%) e fibras de contração rápida (30%). Então 
você deve fazer exercícios que fortaleçam os dois tipos de fibras, 
pois cada uma tem uma especificidade e serve para a realização de 
manobras específicas. Por exemplo, as fibras de contração lenta, 
na fisiologia feminina, sustentam os órgãos abdominais e pélvicos 
no lugar, e na sexualidade são responsáveis por movimentos onde 
você contrai e segura o pênis por muito tempo e na Contração 
Contínua. Já as fibras rápidas são importantes na contração do 
esfíncter da bexiga em situações de estresse e pressão e impedem 
a incontinência urinária, como espirro, susto, riso (MORENO, 
2009), e na sexualidade são importantes para as manobras onde 
você contrai e solta o pênis rapidamente, como Massagear e 
Ordenhar. Em cada exercício você terá a orientação correta para 
fortalecer seus dois tipos de fibras musculares, de acordo com o 
período de seu treinamento.
4. Treino de Velocidade, Resistência e Coordenação Motora dos 
Exercícios: Você já aprendeu a usar o Ritmo Vibrante, agora você 
aprenderá outras velocidades. Os movimentos passarão a ser mais 
fortes e rápidos à medida em que você se exercitar mais frequente-
mente. Isso pode ser feito através do treino de força e velocidade: 
• Ritmo Controlado: Contração por 5 segundos e descanso por 10 
segundo.
• Ritmo Contínuo: Contração sustentada e contínua dos MAP 
por tempo indeterminado. Esse ritmo você usará nos exercícios de 
contração contínua.
• Ritmo Frenético: Contrai e relaxa o mais rápido que conseguir 
fazendo 30 contrações no máximo (cerca de duas contrações por 
segundo).
5. Treino de Força dos Exercícios: O treino de força ajuda a 
fortalecer o canal vaginal por completo. Aprender a trabalhar 
o canal vaginal como um todo é muito importante e prazeroso, 
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pois quando o pênis está introduzido na vagina, se você apertar 
os músculos profundos seu parceiro sentirá muito prazer, já que é 
na região da glande que ele sente maior prazer, e será essa região 
que você estará apertando! Você já aprendeu o Nível 1 (contração 
leve). Agora aprenderá também a praticar os exercícios em graus 
de força diferentes:
Nível 1- contração leve: músculos superficiais;
Nível 2- contração forte: músculos profundos;
Nível 3- contração muito forte: músculos profundos;
Nível 4- contração que cresce do fraco ao muito forte, onde você 
contrai suavemente e aumenta progressivamente a força até o mais 
forte possível em no máximo 5 segundos.
6. Os exercícios vão do Nível Básico ao Avançado. Você deve seguir 
o programa de treinamento para se orientar melhor! No 2º. mês 
você aprenderá exercícios para separar os MAP dos músculos 
glúteos, adutores e abdominais. 
7. Cones para fortalecimento dos MAP: Lembre-se que você 
usará em conjunto 2 cones: um para treino passivo, e outro para 
treino ativo. Faça um intervalo de uma hora entre cada um dos 
acessórios! Fique atenta ao tempo para troca do peso de seu 
acessório. Os exercícios estão no DVD. 
8. Exercícios Físicos do 2 º. e 3º. mês (estão no DVD): 
Programa de treinamento 2º Mês: 
1ª. Semana: 
1. Respiração Abdominal 
2. Contração Molhada 1
3. Acessórios 
3.1. Colar Tailandês Passivo: 1h 
3.2. Cone Passivo: 1h
3.3. Orgasmo e Vibrador 1
3.4. Orgasmo e Vibrador 2
4. Soltura Pélvica com Anteversão e Retroversão
4.1. De joelhos
4.2. De quatro
4.3. Alongada em decúbito dorsal
4.4. Alongada em decúbito lateral 
5. Soltura Pélvica com Lordose e Delordose
5.1. De quatro
6. Testando a Mobilidade Pélvica 
6.1. Mobilidade lateral
6.2. Mobilidade ântero-posterior
7. Posição Deitada 1 ou Contração Total
8. Escalada
2ª. Semana: 
1. Respiração Abdominal
2. Contração Molhada 1
3. Acessórios 
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3.1. Colar Tailandês Passivo: 1h 
3.2. Cone Passivo: 1h
3.3. Orgasmo e Vibrador 1
3.4. Orgasmo e Vibrador 2
4. Mobilidade Ativa Pélvica
4.1. Mobilização lateral
4.2. Mobilização ântero-posterior
4.3. Mobilização combinada
5. Mobilização Pélvica Mobilizando o Quadril 
5.1. Mobilização lateral, sentada
5.2. Mobilização lateral, alongada
5.3. Mobilização ântero-posterior, alongada
5.4. Movimentos pélvicos, e em seguida lombares 
5.5. Movimentos lombares, e em seguida pélvicos 
6. Giro Pélvico
7. Soltura da Pélvis Inicial
8. Contração Glúteo 1 ou Contração Total em Pé
9. Escalada
3ª. Semana: 
1. Respiração Abdominal
2. Contração Molhada 1
3. Acessórios 
3.1. Colar Tailandês Passivo: 1h 
3.2. Cone Passivo: 1h
3.3. Orgasmo e Vibrador 1
3.4. Orgasmo e Vibrador 2
4. Bambolê Iniciante
5. Posição Básica 1
6. MAP X Músculos Adutores 
6.1. Cócoras afastando os joelhos
6.2. Em pé, afastando os joelhos
6.3. Sentada com as coxas afastadas
6.4. Sentada, cruzando uma perna sobre a outra
7. Posição Reza Oriental 1
8. Posição Alongamento 1
9. Posição Sentada 1
10. Posição Anal Básica 1
11. Abdominal Inferior
12. Escalada
4ª. Semana: 
1. Respiração Abdominal
2. Contração Molhada 1
3. Acessórios 
3.1. Colar Tailandês Passivo: 1h 
3.2. Cone Passivo: 1h
3.3. Orgasmo e Vibrador 1
3.4. Orgasmo e Vibrador 2
4. MAP X Glúteo
4.1. Em posição sentada, com hiperflexão das coxas
4.2. Alongada em decúbito dorsal, com hiperflexão das coxas
4.3. Alongada para frente
4.4. Em pé, com rotação interna das coxas, girando o joelho para dentro
4.5. Abertura das coxas para frente
4.6. Extensão do quadril, alongando o tronco e membros superiores para cima
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5. Fortalecimento dos MAP 1: 4 apoios
6. Abdominal com Bola Suíça 
7. Posição Sentada e Alongada 1
8. Contração na Ponte 1
9. Escalada
Programa de treinamento 3º Mês: 
1ª. Semana: 
1. Respiração Abdominal: 3x10
2. Contração Molhada 2: Ritmo Controlado
3. Acessórios 
3.1. Colar Tailandês Passivo: 1h 
3.2. Cone Passivo: 1h
3.3. Orgasmo e Vibrador 1
3.4. Orgasmo e Vibrador 2
4. Posição Deitada 2 ou Contração Total: 3X10 
5. Posição Básica 2
6. Posição Reza Oriental 2
7. Posição Alongamento 2
8. Posição Sentada 2
9. Abdominal Inferior
10. Escalada
2ª. Semana: 
1. Respiração Abdominal: 3x10
2. Contração Molhada 2: Ritmo Controlado
3. Acessórios 
3.1. Colar Tailandês Passivo: 1h 
3.2. Cone Passivo: 1h
3.3. Orgasmo e Vibrador 1
3.4. Orgasmo e Vibrador 2
4. Fortalecimento dos MAP 2: 4 apoios
5. Abdominal com Bola Suíça 2
6. Posição Sentada e Alongada 2
7. Contração na Ponte 2
8. Posição Anal Básica 2
9. Contração Glúteo 2 ou Contração Total em Pé: 3X10
10.Escalada
3ª. Semana:1. Respiração Abdominal: 3x10
2. Contração Molhada 2: Ritmo Controlado
3. Acessórios 
3.1. Colar Tailandês Passivo: 1h 
3.2. Cone Passivo: 1h
3.3. Orgasmo e Vibrador 1
3.4. Orgasmo e Vibrador 2
3.5. Sensupower Vibrante
4. Soltura da Pélvis Expert 
5. Bambolê Intermediário 
6. Contração na Ponte Anal 1
7. Contração do Umbigo Vibrante 1 (músculos profundos) 
8. Contração Barriga para baixo 1: 3x 10
9. Tesoura
10. Manobra Acariciar Vibrante 
11. Escalada
4ª. Semana: 
1. Respiração Abdominal: 3x10
2. Contração Molhada 2: Ritmo Controlado
3. Acessórios 
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3.1. Colar Tailandês Passivo: 1h 
3.2. Cone Passivo: 1h
3.3. Orgasmo e Vibrador 1
3.4. Orgasmo e Vibrador 2
3.5. Sensupower Controlado
4. Contração do Umbigo Controlada 
5. Contração do Susto Vibrante (músculos profundos) 
6. Manobra Massagear Controlado
7. Borboleta Deitada 1 
8. Abdominal Prancha + contração mantida 5`
9. Cócoras + cone 20g
10. Escalada
Apêndice: 
1. Avaliar a História Pessoal: 
1.1 Dados Pessoais 
• Data hoje:
• Nome: 
• Data Nascimento: 
• Idade: 
• Estado Civil: 
• Filhos: ( )Não ( )Sim - Quantos:
• Tipos de Parto: ( )Normal ( )Cesáreo ( )Abortos 
• Profissão: 
• Fica muito tempo sentada: ( )Não ( )Sim 
• Religião: 
• Peso: 
• Altura: 
• Obesidade: ( )Não ( )Sim 
• Alguma fratura óssea: ( )Não ( )Sim - Onde:
• Problemas cardíacos: ( )Não ( )Sim - Qual:
• Problemas de pressão: ( )Não ( )Sim - Qual: 
• Algum tipo de alergia: ( )Não ( )Sim - Qual: 
• Algum tipo de doença: ( )Não ( )Sim - Qual:
• Alguma dor recente: ( )Não ( )Sim - Quando e onde:
• Algum problema recente: ( )Não ( )Sim - Quando e onde: 
• Alguma infecção vaginal: ( )Não ( )Sim - Quando e qual:
• Alguma infecção urinária: ( )Não ( )Sim - Quando e qual:
• Alguma DST: ( )Não ( )Sim - Quando e qual: 
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• Gestante: ( )Não ( )Sim - Quando:
• Método Contraceptivo:
• Menopausa: ( )Não ( )Sim Reposição Hormonal: 
• Cirurgias ginecológicas: 
• Medicação em uso: ( )diuréticos ( )tranquilizantes ( )hormônios 
( )corticosteroides ( ) Outros: 
• Etilismo: ( )sim ( )não ( ) socialmente
• Tabagismo: ( )sim ( )não 
• Patologias Associadas: ( )diabetes ( )hipertensão ( )obesidade 
( ) outra
• Alteração Neurológica: ( )AVC ( )Parkinson ( )Demência ( )
Esclerose Múltipla
• Alteração Respiratória: ( )DPOC ( )Tosse Crônica ( )Alergia
• Alteração Psiquiátrica: ( )depressão ( )ansiedade ( )esquizofrenia
• Motivo para procurar a técnica do Neopompoar: ( ) Sexual ( ) 
Distopias ( ) Pós-parto ( ) Incontinência ( ) Outro: 
1.2 Fraqueza Muscular 
Quadro Urinário:
• Já perdeu urina involuntariamente: ( )Não ( )Sim -Quando: 
• Perda de Urina aos esforços: ( )sim ( )não
• Há quanto tempo isso está acontecendo: 
• Quanto: ( )mínimo- gotas ( )moderado- colher ( )intenso- copo
• Quando perde urina: ( )salto ( )tosse ( )andar ( )correr ( )
esporte ( ) espirro ( )riso ( )carregando peso ( ) cócoras ( ) contato 
com água ( ) relação sexual ( )troca de posição
( )emoção-estresse ( )frio ( )barulho de água ( )mão na água 
• Quantas vezes faz xixi: ___x dia e ___x noite
• Ato de fazer xixi: ( )conforto ( ) dor ( )ardor ( )sensação de 
resíduo ( ) desejo pós miccional ( )requer esforço abdominal de 
pressão
Quadro Intestinal: 
• Funcionamento Intestinal diário: ( )sim ( )não 
• Perca Fecal: ( )Presente ( )Ausente 
• Perca de Gases: ( )Presente ( )Ausente ( ) Prolapso retal ( )
Hemorróida ( )Constipação
Quadro sexual:
• Vida Sexual: ( )Ativa ( )Passiva
• Número de Parceiros: 
• Perde xixi durante ato sexual: ( )sim ( )não
• Solta gases vaginais frequentemente: ( )sim ( )não
(Garrulitas vulvae ou gases vaginais é uma condição muito embaraçosa, 
que ocorre devido a um deficiente períneo, que permite a entrada 
do ar na vagina quando a mulher está em determinadas posições 
ou durante relações sexuais. Isso pode ocorrer temporariamente 
no período pós-relação sexual e geralmente desaparecer quando os 
MAP recuperam sua força). 
• Desejo de transar: ( )Ocasionalmente ( )Sempre ( )Nunca
• Excitação: ( )Ocasionalmente ( )Sempre ( )Nunca
• Orgasmo: ( )Ocasionalmente ( )Sempre ( )Nunca
• Tipo de Orgasmo: ( ) Vaginal ( ) Clitoriano
• Sente contato ou fricção na relação sexual: ( )sim ( )não
• Parceiro já reclamou que você está larga: ( )sim ( )não
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• Grau de Satisfação no sexo de 0 A 10: 
• Relação com o Parceiro: ( )boa ( )ruim
• Trauma Psicológico sexual: ( )sim ( )não ( )qual
1.3 Tensão Pélvica 
• Sofre de dores lombares: ( )Não ( )Sim 
• Infecções vaginais ou urinárias frequentes: ( )Não ( )Sim 
• Dor vaginal à penetração: ( )Não ( )Sim 
• Dor no sexo: ( ) sim ( )não ( )ocasionalmente ( )virgem
• Desconforto: ( )Ocasionalmente ( )Sempre ( )Nunca
• Falta de sensibilidade vaginal: ( )Não ( )Sim -Onde:
1.4 Descontrole Muscular 
• Cólicas menstruais: ( )Não ( )Sim 
• Variações grandes na resposta sexual: ( )Não ( )Sim 
• Ciclos Menstruais: ( )Regular ( )Irregular
2. Meditação da Deusa Nua 
“Tire todas as suas roupas e fique de pé diante de um espelho. 
Examine cada centímetro quadrado de seu corpo. Não seja crítica; 
seu objetivo é autoconhecimento e não a autocrítica. Observe a curva 
sensual de seus seios. Note a diferença entre os dois. Deleite-se com o 
tom róseo ou moreno de seus mamilos. Olhe com atenção a curva da 
cintura e dos quadris, a elevação do ventre, a firmeza de suas pernas. 
Arranje um outro espelho a fim de ter uma visão de suas costas e de 
seu bumbum encantador. Inspecione tudo, como se fosse fazer de me-
mória um desenho detalhado de seu corpo nu. Imagine cada parte em 
atividade. Imagine cada pedacinho do ponto de vista de um homem. 
Então veja o que acontece quando você se toca. Deslize as 
mãos sobre sua pele sedosa. Sopre-a. Esfregue-a com um tecido 
áspero. Faça cócegas com uma pena. Lamba os pontos que conseguir 
alcançar. Passe a unha levemente sobre sua superfície. Massageie, 
aperte e acaricie todo o seu corpo. Descubra o que provoca a melhor 
sensação, o que é mais relaxante, mais excitante. 
Afague seus seios, faça uma massagem circular com a palma 
das mãos. Puxe os mamilos. Gire-os entre os dedos. Umedeça os 
dedos e leve-os aos mamilos. Esfregue com algo áspero, suave, duro, 
macio, quente. Veja-os ficarem duros e eretos. Observe a inclinação e 
o balanço de seus seios. Talvez eles fiquem afogueados. Talvez fiquem 
arrepiados. Imagine como um homem reagiria ao toque e à visão 
deles. O que gostaria que esse homem fizesse com seus seios? Tente 
você mesma. Percorra todo o seu corpo dessa forma, observando e 
sentindo tudo o que acontece, imaginando como um homem veria, 
sentiria, reagiria a tudo.
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Neopompoar: A ginástica do Prazer Grazielle Vieira
Fique de cócoras sobre um espelho e observe seus órgãos 
genitais. Afaste os grandes lábios, observe a cor e o formato, sinta 
a textura. Examine o clitóris, a uretra e a abertura vaginal; veja seu 
tamanho e relativas posições. Sinta sua maciez, os vales e saliências, 
a linha da borda externa da vagina. Insira o dedo indicador limpo 
levemente em sua vagina, fazendo um movimento circular a fim de 
tocar toda sua superfície. Maravilhe-se com seu calor úmido. Aperteo dedo com seus músculos vaginais e veja qual é a sensação. Saiba 
que o pênis do homem desfruta de toda essa sensação de sucção. 
Retire o dedo e massageie com ele toda a área genital. Leve-o até 
o clitóris e circule-o suavemente. Use 1 dedo, 2 ou 3, ou um vibrador. 
Pressione de modo firme, delicado, insistente, lento e em seguida 
mais rápido. Ele aumenta de tamanho? A cor fica mais intensa? As 
secreções escorrem de sua vagina? Qual é a sensação do vibrador 
dentro de sua vagina enquanto você massageia o clitóris? Enfiar e 
tirar rapidamente? Que cenas você imagina para ficar ainda melhor?
Além de ser interessante, a masturbação ainda deixa seus 
músculos vaginais em forma e é a melhor maneira de descobrir o 
que realmente a excita.” (CLARIE, 2001: 33). 
3. Programa de Treinamento 1º. Mês: 
Lembre-se: Use o Ritmo Vibrante para a prática dos exercícios: contrai e 
relaxa em ritmo moderado, cerca de uma contração por segundo, por 10 
vezes e descanse por 1 minuto. Faça 3 séries de 10 repetições.
1ª. Semana................................................................................................................119
1. Avaliar a História Pessoal...............................................................................139
1.1 Dados Pessoais.................................................................................................139 
1.2 Fraqueza Muscular..........................................................................................140 
1.3 Tensão Pélvica..................................................................................................142
1.4 Descontrole Muscular.....................................................................................142
2. Autoexame e Localização Muscular..............................................................119
2.1 Meditação da Deusa Nua................................................................................143
2.2 Autoexame com Espelho.................................................................................120
2.3 Contração com Espelho..................................................................................120
2.4 Contração com Espelho Isolada....................................................................120
2.5 Localizar a Anatomia......................................................................................120
3. Colar Tailandês Passivo..................................................................................121
2 ª. Semana...............................................................................................................121
1. Meditação da Deusa Nua................................................................................143
2. Colar Tailandês Passivo...................................................................................121
3. Testes Especiais..................................................................................................121
3.1 Teste do Jato de Urina 1...................................................................................122
3.2 Teste do Jato de Urina 2...................................................................................122
3.3 Teste do Jato de Urina 3...................................................................................123
3.4 Teste do Dedo 1................................................................................................123
3.5 Teste do Balão....................................................................................................123
3.6 Teste do 2º. Cone..............................................................................................123
3.7 Teste do Pum....................................................................................................123
3.8 Teste do Sensupower........................................................................................124
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Neopompoar: A ginástica do Prazer
3 ª. Semana...............................................................................................................124
1. Meditação da Deusa Nua................................................................................143 
2. Colar Tailandês Passivo...................................................................................121
3. Conheça sua Pelve............................................................................................124
4. Sinta sua Pelve.................................................................................................125
5. Contração Molhada 1......................................................................................125
4 ª. Semana...............................................................................................................126
1. Meditação da Deusa Nua................................................................................143 
2. Colar Tailandês Passivo...................................................................................121
3. Contração Molhada 1......................................................................................125
4. Orgasmo com Vibrador 1: Clitóris................................................................126
5. Orgasmo com Vibrador 2: Ponto G..............................................................128
6. Cone 20g Passivo...............................................................................................128
Bibliografia
ALVES, Stella. Pompoar: a arte de amar. São Paulo: Madras, 2002. 
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STEPHENSON, Rebeca; O´CONNOR, Linda. Fisioterapia Aplicada 
à ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Manole, 2004. 
Grazielle Vieira, graziellevieira@hotmail.com
Em apoio à sustentabilidade, à 
preservação ambiental, Pronto Editora 
Gráfica/ Kelps, declara que este livro foi 
impresso com papel produzido de floresta 
cultivada em áreas não degradadas e que 
é inteiramente reciclável.
Este livro foi impresso na oficina da Pronto Editora Gráfica/ 
Kelps, no papel: Off-set 75g, composto nas fontes 
Trajan Pro, corpo 20 e Minion Pro, corpo 12
setembro, 2014
A revisão final desta obra é de responsabilidade da autora
Grazielle Vieira, graziellevieira@hotmail.com
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Neopompoar: A ginástica do Prazer
	Introdução
	Ginástica Feminina Íntima 
	História Pessoal 
	Formação Profissional
	Capítulo 1
	3.5 Ginástica Hipopressiva 
	3.4 Bioenergética 
	3.3 Exercícios de Kegel
	e) Cabala Feminina 
	d) Chacraterapia
	c) Taoismo
	Musculação para a Yoni ou Sahajolî: a prática da contração vaginal do Tantra
	a) Tantra 
	3. 2 Filosofias Orientais e Terapias Holísticas 
	3.1 Práticas e Filosofias Feministas
	3. Origem dos Exercícios do Neopompoar
	2. O que é Neopompoar? 
	1.1 Problemas do Pompoar e riscos 
	1. O que é Pompoarismo?
	Capítulo 2
	Benefícios 
	1. Sexualidade Feminina e Prazer  
	2. Bem Estar e Saúde 
	3. Apimentando a Vida a Dois
	Capítulo 3
	Movimentos e Manobras 
	1. Nível Básico 
	2. Nível Avançado 
	3. Nível Kama-sutra 
	4 Nível Acrobático ou Halterofilismo Vaginal
	Capítulo 4
	5. Sensupower 
	4. Ben-wa Tamanho “M”
	3. Colar Tailandês tamanho “P” e “M”
	2. Cones ou Pesitos Vaginais 
	1. Vibrador 
	Capítulo 5
	Orgasmo 
	1. Repressão sexual e falta de orgasmo
	2. O que é o orgasmo? 
	3. Desempenho Sexual, Orgasmo e MAP
	1. Atingindo o Orgasmo
	Capítulo 6
	Conheça seu corpo 
	1. Anatomia da Região Pélvica/Perineal
	1.1. Anatomia Externa 
	1.2. Anatomia Interna
	1.3. Anatomia Óssea 
	1.4. Anatomia Muscular 
	1.5. Anatomia Muscular Adjacente 
	2. Anatomia Energética: Chacras e Kundaline
	2.1 O que é Kundalini?
	2. 2 O que é Chakra?
	Capítulo 8 
	Exercícios Físicos do 1º Mês 
	Autoconhecimento e autoexame: como localizar e trabalhar os MAP
	1ª. Semana: 
	1. Avaliar a História Pessoal 
	2. Autoexame e Localização Muscular
	2.1 Meditação da Deusa Nua: Meditação de Clarie (2001). Ver no Apêndice. 
	2.2 Autoexame com Espelho: Deite-se confortavelmente e use um espelho para olhar para sua região vaginal. Observe atentamente cada detalhe, tentando fazer relação com as imagens de Anatomia Externa. 
	2.3 Contração com Espelho: Agora comece a contrair (como se estivesse retendo a urina). Continue a olhar para o espelho, pois se você tiver controle e músculos fortes será capaz de ver os movimentos de fechamento e abertura da entrada da vagina no espelho
	2.4 Contração com Espelho Isolada: Comece a contrair (como se estivesse retendo a urina). Agora, além de observar a abertura vaginal no espelho, você deve observar se seu estômago, nádegas e músculos da perna estão se movendo ao mesmo tempo que a entrada 
	2.5 Localizar na imagem a Anatomia Externa:
	3. Colar Tailandês Passivo 
	2ª. Semana: 
	1. Meditação da Deusa Nua
	2. Colar Tailandês Passivo 
	3. Testes Especiais:
	3ª. Semana: 
	1. Meditação da Deusa Nua
	2. Colar Tailandês Passivo 
	3. Conheça sua Pelve
	3.1 As cristas ilíacas direita e esquerda;
	3.2 Espinha ilíaca póstero-superior;
	3.3 Espinha ilíaca ântero-superior;
	3.4 Ísquio direito e esquerdo;
	3.5 Articulações sacro-ilíacas;
	3.6 A sínfise púbica;
	3.7 Região urogenital ou trígono urogenital: contém os órgãos genitais externos;
	3.8 Região anal ou trígono anal: contém o ânus.
	4. Sinta sua Pelve 
	4.1 As cristas ilíacas direita e esquerda;
	4.2 Espinha ilíaca póstero-superior;
	4.3 Espinha ilíaca ântero-superior;
	4.4 Ísquio direito e esquerdo;
	4.5 Articulações sacro-ilíacas;
	4.6 A sínfise púbica;
	4.7 Região urogenital ou trígono urogenital; 
	4.8 Região anal ou trígono anal. 
	5 Contração Molhada 1
	4ª. Semana: 
	1. Meditação da Deusa Nua
	2. Colar Tailandês Passivo 
	3. Contração Molhada 1
	4. Orgasmo com Vibrador 1 (Clitóris): 
	5. Exercício de Orgasmo com Vibrador 2 (Ponto G)
	6. Exercício com o 1º. Cone Passivo (cone de 20g, rosa)
	Capítulo 9 
	Exercícios do 2º e 3º Mês do DVD
	Programa de Treinamento 2º. e 3º. Mês
	Apêndice: 
	1 Avaliar a História Pessoal: 
	2. Meditação da Deusa Nua 
	Bibliografia

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