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Estruturas Celulares e suas Funções


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Figura 6.4 
Representação esquemática 
de célula animal (A) e 
de célula vegetal (B) 
parcialmente cortadas 
para mostrar seus diversos 
componentes. (Imagens sem 
escala, cores-fantasia.)
Nucléolo
Cromatina
Carioteca
Poro
NúCleo
Microtúbulos
Centríolo
Mitocôndria
Ribossomos
Peroxissomo
Retículo endoplasmático 
granuloso
Retículo 
endoplasmático 
não granuloso
Membrana 
plasmática
Complexo 
golgiense
CIToSol
lisossomo
Nucléolo
Cromatina
Carioteca
Poro
NúCleo
Retículo 
endoplasmático 
granuloso
Microtúbulo
Retículo 
endoplasmático 
não granuloso
Parede 
celulósica
Membrana 
plasmática
Mitocôndria
Cloroplasto
Vacúolo central
Ribossomo
lamela média
Complexo 
golgiense
CIToSol
A
B
Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Animação: O mundo microscópio das células, veja aba Estruturas celulares e suas funções
O citoplasma das células eucarióticas
As células eucarióticas são bem maiores que as células procarióticas 
— imagine um melão e um bago de uva e você terá uma boa ideia dos tama-
nhos relativos desses dois tipos de célula. Além da diferença de tamanho, 
células eucarióticas têm organização muito mais complexa, como veremos 
no decorrer deste capítulo.
O citoplasma das células eucarióticas, definido como a região localizada 
entre a membrana plasmática e o envoltório do núcleo, contém um fluido 
semelhante ao das células procarióticas e também chamado de citosol 
(denominações mais antigas, como hialoplasma ou citoplasma fundamental, 
foram abandonadas). Nele, há diversas estruturas denominadas organelas 
citoplasmáticas, que atuam como pequenos órgãos. Há também o citoes-
queleto, um complexo arcabouço de sustentação, formado por tubos e fila-
mentos de proteína, que define a forma da célula e permite que ela realize 
movimentos. Observe nas ilustrações a seguir os componentes principais 
das células animais e vegetais. (Fig. 6.4)
Figura 6.3 Micrografia ao 
microscópio eletrônico de 
transmissão de um corte 
da cianobactéria Oscillataria 
sp., colorizada artificialmente 
(aumento  21.5003).
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ci
to
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Objetivos❱❱❱❱
Valorizar os estudos CCCCCCC
detalhados sobre o 
interior da célula viva, 
reconhecendo-os como 
possíveis geradores 
de conhecimentos e 
tecnologias úteis à 
humanidade, dentre 
elas as relacionadas à 
saúde humana.
Identificar, em CCCCCCC
esquemas e fotografias, 
diferentes partes das 
células, tais como: 
membrana plasmática, 
citosol, retículo 
endoplasmático, 
complexo golgiense, 
mitocôndria, plasto, 
centríolo, cílio e flagelo.
Associar corretamente CCCCCCC
estrutura e função 
(ou funções) de cada 
uma das organelas 
celulares estudadas.
Termos e conceitos❱❱❱❱
retículo •	
endoplasmático
complexo golgiense•	
secreção celular•	
lisossomo•	
vacúolo digestivo•	
peroxissomo•	
citoesqueleto•	
centrossomo•	
movimento ameboide•	
centríolo•	
cílio•	
flagelo•	
mitocôndria•	
plasto•	
cloroplasto•	
Organelas citoplasmáticas
1 Retículo endoplasmático
Como já mencionamos, toda célula eucariótica apresenta uma rede 
citoplasmática de tubos e bolsas membranosos denominada retículo 
endoplasmático. Em certas regiões do citoplasma, as membranas do 
retículo apresentam ribossomos aderidos à sua superfície, constituindo 
o chamado retículo endoplasmático granuloso ou retículo endoplas-
mático rugoso (antigamente denominado ergastoplasma). Em outras 
regiões, não há ribossomos aderidos às membranas e o retículo recebe 
a denominação de retículo endoplasmático não granuloso (ou retículo 
endoplasmático liso). (Fig. 6.5)
Funções do retículo endoplasmático granuloso
Os ribossomos aderidos às membranas do retículo endoplasmático 
granuloso atuam na produção de certas proteínas celulares, principalmente 
aquelas que se destinam à “exportação”, isto é, que serão eliminadas para 
atuar fora da célula. Por exemplo, as enzimas que digerem os alimentos 
ingeridos por uma pessoa são produzidas no retículo endoplasmático gra-
nuloso de células glandulares e eliminadas na cavidade do tubo digestório, 
onde atuam. O retículo endoplasmático granuloso também é responsável 
pela produção das enzimas lisossômicas, que fazem a digestão intracelular, 
e das proteínas que compõem as membranas celulares. Já as proteínas do 
citoesqueleto e as que atuam no citosol e no núcleo celular são produzidas 
por ribossomos livres no líquido citoplasmático.
Figura 6.5 
A. Representação 
tridimensional 
do retículo 
endoplasmático 
granuloso e do retículo 
endoplasmático 
não granuloso. 
(Representação sem 
escala, cores-fantasia.) 
B. Micrografia de 
corte de célula animal 
mostrando retículo 
endoplasmático 
granuloso (REG) e 
mitocôndrias (M) 
(microscópio 
eletrônico de 
transmissão; 
aumento  47.5003).
Retículo 
endoplasmático 
não granuloso
Ribossomos
Detalhe 
ampliaDo
Retículo 
endoplasmático 
granuloso
M
REG
M
Seção 6.2
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Figura 6.6 Representação esquemática da síntese de uma proteína que se destina à exportação pela célula. 1. A síntese 
tem início com o ribossomo ainda livre no citosol. 2. A sequência-sinal é reconhecida por um identificador, que se prende 
a ela. 3. O ribossomo com a sequência-sinal identificada prende-se à membrana do retículo endoplasmático. 4. A proteína 
em processo de síntese atravessa um poro que se abre na membrana e penetra na cavidade do retículo endoplasmático; 
o identificador da sequência-sinal solta-se do ribossomo. 5 e 6. A sequência-sinal é eliminada da proteína. 7. Ao final de sua 
síntese, a proteína solta-se no interior da bolsa do retículo, enquanto o ribossomo desprende-se da superfície externa 
e separa-se em suas duas subunidades. (Representações sem escala, cores-fantasia.) (Baseado em Lodish, H. e cols., 2004.)
Funções do retículo endoplasmático não granuloso
O retículo endoplasmático não granuloso é responsável pela síntese de ácidos graxos, de 
fosfolipídios e de esteroides, que ocorre no interior de suas bolsas e tubos membranosos.
A maioria das células possui pequena quantidade de retículo endoplasmático não granuloso, 
mas ele é abundante, por exemplo, em células do fígado (hepatócitos), onde tem por função 
alterar certas substâncias tóxicas, como álcoois, pesticidas e outras drogas, inativando-as e 
facilitando sua eliminação do corpo.
As células das gônadas, que produzem os hormônios sexuais, também apresentam retículo não 
granuloso bem desenvolvido, pois é nele que esses hormônios esteroides são sintetizados. Nas células 
musculares, bolsas do retículo endoplasmático não granuloso são especializadas no armazenamento 
de íons de cálcio (Ca21) que, ao serem liberados no citosol, promovem a contração muscular.
RIboSSoMo
RNam
Sequência-sinal
Membrana 
do retículo 
endoplasmático
Cavidade do retículo 
endoplasmático granuloso
Poro
Proteína 
pronta
DeTalhe 
aMPlIaDo
Membrana do retículo 
endoplasmático
Identificador 
da sequência-sinal1
2
3
4 5 6
7
Uma pergunta que você pode estar se fazendo é: como uma célula “sabe” quais proteínas de-
vem ser produzidas por ribossomos livres e quais devem ser produzidas por ribossomos aderidos 
ao retículo endoplasmático? Na verdade, a síntese de toda proteína inicia-se em um ribossomo 
livre no citosol; o que determina se esse ribossomo continuará livre ou se ele se prenderá ao re-
tículo é a sequênciade aminoácidos iniciais da proteína que está sendo sintetizada. Quando essa 
proteína tem uma determinada sequência inicial de aminoácidos, denominada sequência-sinal, 
agentes identificadores citoplasmáticos entram em ação e fazem o ribossomo aderir à mem-
brana do retículo. Através dos poros dessa membrana a cadeia de aminoácidos em crescimento 
penetra na cavidade do retículo. Ao término da síntese, a proteína pronta é liberada no interior 
da bolsa do retículo e o ribossomo solta-se da membrana. O retículo endoplasmático granuloso 
é, portanto, uma estrutura dinâmica, pois os ribossomos permanecem presos à sua superfície 
apenas enquanto estão produzindo proteínas. (Fig. 6.6)
DeTalhe 
aMPlIaDo

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