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Biologia-01-Moderna-Plus-(com-respostas)-457-459

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Lábios maiores
Clitóris
Lábios menores
Abertura da uretra
Ânus
Vestíbulo vaginal
Abertura da 
tuba uterina
Tuba 
uterina
Útero
Ligamento
Vagina
Hímen
Lábios maiores
Lábios 
menores
Cérvix 
uterino
Musculatura 
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Ovário
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Clitóris
Lábio menor
Abertura da uretra
Vestíbulo 
vaginal
Ânus
Tuba uterina
Ovário
Útero
Vagina
Cérvix
uterino
Lábio maior
Osso púbis
Bexiga urinária
Reto
Figura 17.8 Representação do sistema genital feminino humano. 
A. Pudendo feminino. B. Vista lateral e em corte da região pélvica, 
mostrando o sistema genital feminino. C. Vista frontal e em corte 
dos órgãos genitais internos e do pudendo. A tuba direita
(à esquerda na ilustração) está representada fora de sua posição 
normal, para melhor visualização. A bexiga urinária, o reto e o ânus, 
apesar de indicados nas figuras, não fazem parte do sistema 
genital. (Imagens sem escala, cores-fantasia.)
Tubas uterinas (ovidutos) e ovários
As tubas uterinas (ou ovidutos) são dois tubos curvos, com cerca de 10 centímetros de com-
primento, ligados à parte superior do útero. A extremidade livre de cada tuba uterina é alargada 
e franjada, situando-se próxima de um dos ovários. O interior das tubas é revestido por células 
dotadas de cílios, cujos batimentos criam uma corrente de líquido em direção ao útero, que ajuda 
o deslocamento do óvulo liberado pelo ovário.
Os ovários são estruturas ovoides com cerca de 3 centímetros de comprimento, localizados 
na cavidade abdominal, na região das virilhas. Na porção ovariana mais externa, chamada córtex 
ovariano, localizam-se as células que dão origem aos óvulos.
Formação dos óvulos: ovulogênese
O processo de formação dos gametas femininos é chamado ovulogênese e tem início antes 
do nascimento da mulher, em torno do terceiro mês de sua vida intrauterina.
O interior do útero é revestido pelo endométrio, um tecido rico em glândulas, vasos san-
guíneos e vasos linfáticos. A partir da puberdade, o endométrio torna-se periodicamente (a 
cada 28 dias, aproximadamente) mais espesso e mais rico em vasos sanguíneos, preparando o 
organismo da mulher para uma possível gravidez. Se esta não ocorrer, parte do endométrio que 
se desenvolveu é eliminada, juntamente com o sangue resultante da degeneração dos vasos 
sanguíneos, em um processo chamado de menstruação. O período entre uma menstruação e 
outra é chamado de ciclo menstrual.
A porção superior do útero, mais rombuda que o colo uterino, conecta-se a dois canais, as 
tubas uterinas, anteriormente denominadas trompas de Falópio, cujas extremidades situam-se 
próximas dos ovários, as gônadas femininas. (Fig. 17.8C)
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Primeiro
glóbulo polar
(não dividido)
Segundo 
glóbulo polar
Núcleo
do óvulo
Núcleo do 
espermatozoide
Primeiro glóbulo 
polar
cromossomos 
ligados ao fuso
Mitocôndrias
Espermatozoide
FEcuNdação do ÓVuLo
As células precursoras dos gametas femininos, as ovogônias, multiplicam-se por mito-
se durante o início da fase fetal. Por volta do terceiro mês de vida, elas param de se dividir, 
crescem, duplicam os cromossomos e entram em meiose, passando então a ser chamadas de 
ovócitos primários, ou ovócitos I. Estes permanecem estacionados em prófase I da meiose 
até ser ativados pelo hormônio estimulante do folículo ou FSH (do inglês, follicle stimulating 
hormone) produzido pela hipófise.
Descobertas recentes sugerem que os óvulos talvez não se formem apenas dessa maneira; al-
guns cientistas acreditam que os gametas femininos podem se originar na vida adulta, diretamente 
de células-tronco presentes no organismo. Como já vimos, as células-tronco são capazes de produzir 
diversos tipos de células de nosso corpo, permitindo que ocorram os processos regenerativos.
Cada ovócito primário é envolvido por algumas camadas de células (células foliculares); o 
conjunto constitui o folículo ovariano. Ao nascer, a mulher tem cerca de 500 mil folículos em 
cada ovário; mais da metade deles, porém, degenera antes da puberdade. Aproximadamente a 
cada 28 dias, cerca de 20 folículos são estimulados a se desenvolver por ação do FSH e, destes, 
em geral, apenas um completa o processo de amadurecimento, enquanto os demais regridem. 
Durante o amadurecimento do folículo, as células foliculares se multiplicam e ocorre acúmulo 
de líquido intrafolicular. Enquanto isso, o ovócito primário termina a divisão I da meiose e produz 
duas células de tamanhos diferentes: uma grande, o ovócito secundário (ou ovócito II), e outra 
pequena, o primeiro glóbulo (ou corpúsculo) polar, ou glóbulo polar I. O ovócito secundário 
inicia imediatamente a segunda divisão da meiose, mas estaciona em metáfase II, enquanto o 
glóbulo polar geralmente degenera logo depois de se formar.
Ovulação
O acúmulo de líquido no interior do folículo acaba por causar sua ruptura e a libertação do 
ovócito secundário, fenômeno denominado ovulação. O ovócito libertado está revestido por uma 
malha de glicoproteínas, denominada membrana pelúcida, e por células foliculares. Na espécie 
humana, o que chamamos de óvulo é, de fato, um ovócito secundário, cuja meiose somente se 
completará se houver fecundação.
Se o ovócito secundário não é fecundado, ele degenera aproximadamente 24 horas depois de 
liberado, sem concluir a meiose. Se a fecundação ocorre, porém, o ovócito secundário termina a 
segunda divisão meiótica e libera o segundo glóbulo (ou corpúsculo) polar, ou glóbulo polar II; 
este, assim como o primeiro glóbulo polar, geralmente degenera logo depois de se formar. No 
ovário, as células que constituem a “cicatriz” do folículo rompido desenvolvem-se, formando na 
superfície ovariana o corpo-amarelo, ou corpo-lúteo. Este é uma estrutura amarelada em virtude 
do acúmulo de um carotenoide amarelo, a luteína. O corpo-amarelo passa a produzir o hormônio 
progesterona, cuja função será estudada no capítulo seguinte. (Fig. 17.9)
Figura 17.9 A. Esquema que representa um ovócito secundário, o óvulo, sendo fecundado por um espermatozoide. 
Até o momento da fecundação, o óvulo encontrava-se estacionado na metáfase II da meiose. 
B. Esquema que representa o gameta feminino logo após a fecundação. A meiose II encerrou-se e, em breve, o 
núcleo feminino e o núcleo masculino se unirão, originando o zigoto. (Imagens sem escala, cores-fantasia.)
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Figura 17.10 Representação do sistema genital masculino humano. À esquerda, vista externa. À direita, 
vista lateral e em corte transversal mostrando órgãos internos. A bexiga urinária, o reto e o ânus, apesar 
de indicados na figura, não fazem parte do sistema genital. (Imagens sem escala, cores-fantasia.)
2 Sistema genital masculino
O sistema genital masculino humano compõe-se de órgãos externos, o pênis e o escroto, e 
de órgãos internos, entre os quais se destacam os ductos (ou canais) deferentes, as glândulas 
seminais e a próstata. (Fig. 17.10)
Pênis, escroto e testículos
O pênis é o órgão copulador masculino. Em seu interior há três massas de tecido erétil: dois 
corpos cavernosos, localizados lateralmente ao pênis, e o corpo esponjoso, localizado mediana-
mente ao redor da uretra. Esses três corpos intumescem durante a excitação sexual devido ao 
acúmulo de sangue em seu interior, o que promove a ereção do pênis e possibilita o ato sexual. 
Próximo à extremidade do pênis, o corpo esponjoso expande-se,formando a glande, que apresenta 
grande sensibilidade à estimulação sexual e é protegida por uma prega de pele, o prepúcio. Em 
certos casos, o prepúcio é removido cirurgicamente por meio da circuncisão.
O pênis é percorrido longitudinalmente pela uretra, um canal que faz parte dos sistemas 
urinário e genital, e serve tanto para eliminar urina como esperma.
O escroto é uma bolsa de pele situada entre as coxas, na base do pênis; em seu interior 
alojam-se os testículos, as gônadas masculinas.
Um testículo é constituído por milhares de tubos finos e enovelados, os túbulos seminí-
feros, e por camadas envoltórias de tecido conjuntivo.
No interior dos túbulos seminíferos são produzidos os espermatozoides, os gametas 
masculinos. Entre os túbulos seminíferos situam-se as células intersticiais, responsáveis 
pela produção de testosterona, o hormônio sexual masculino.
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Animação: Reprodução humana, veja aba Sistema genital humano. botão Sistema genital masculino
osso púbis
uretra
corpo
esponjoso
Glande peniana
Prepúcio
Escroto
Epidídimo
Testículo
Glândula 
bulbouretral
Próstata
Ânus
Glândula 
seminal
Bexiga 
urinária
Reto
ducto
ejaculatório
Pênis
corpo cavernoso
Pelos pubianos
Escroto com 
testículo
abertura 
da uretra
Glande
Pênis
ducto 
deferente

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