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Lábios maiores Clitóris Lábios menores Abertura da uretra Ânus Vestíbulo vaginal Abertura da tuba uterina Tuba uterina Útero Ligamento Vagina Hímen Lábios maiores Lábios menores Cérvix uterino Musculatura uterina Ovário R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 436 U n id a d e E • R e p ro d u çã o e d e se n vo lv im e n to Clitóris Lábio menor Abertura da uretra Vestíbulo vaginal Ânus Tuba uterina Ovário Útero Vagina Cérvix uterino Lábio maior Osso púbis Bexiga urinária Reto Figura 17.8 Representação do sistema genital feminino humano. A. Pudendo feminino. B. Vista lateral e em corte da região pélvica, mostrando o sistema genital feminino. C. Vista frontal e em corte dos órgãos genitais internos e do pudendo. A tuba direita (à esquerda na ilustração) está representada fora de sua posição normal, para melhor visualização. A bexiga urinária, o reto e o ânus, apesar de indicados nas figuras, não fazem parte do sistema genital. (Imagens sem escala, cores-fantasia.) Tubas uterinas (ovidutos) e ovários As tubas uterinas (ou ovidutos) são dois tubos curvos, com cerca de 10 centímetros de com- primento, ligados à parte superior do útero. A extremidade livre de cada tuba uterina é alargada e franjada, situando-se próxima de um dos ovários. O interior das tubas é revestido por células dotadas de cílios, cujos batimentos criam uma corrente de líquido em direção ao útero, que ajuda o deslocamento do óvulo liberado pelo ovário. Os ovários são estruturas ovoides com cerca de 3 centímetros de comprimento, localizados na cavidade abdominal, na região das virilhas. Na porção ovariana mais externa, chamada córtex ovariano, localizam-se as células que dão origem aos óvulos. Formação dos óvulos: ovulogênese O processo de formação dos gametas femininos é chamado ovulogênese e tem início antes do nascimento da mulher, em torno do terceiro mês de sua vida intrauterina. O interior do útero é revestido pelo endométrio, um tecido rico em glândulas, vasos san- guíneos e vasos linfáticos. A partir da puberdade, o endométrio torna-se periodicamente (a cada 28 dias, aproximadamente) mais espesso e mais rico em vasos sanguíneos, preparando o organismo da mulher para uma possível gravidez. Se esta não ocorrer, parte do endométrio que se desenvolveu é eliminada, juntamente com o sangue resultante da degeneração dos vasos sanguíneos, em um processo chamado de menstruação. O período entre uma menstruação e outra é chamado de ciclo menstrual. A porção superior do útero, mais rombuda que o colo uterino, conecta-se a dois canais, as tubas uterinas, anteriormente denominadas trompas de Falópio, cujas extremidades situam-se próximas dos ovários, as gônadas femininas. (Fig. 17.8C) A B C R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 437 C a p ít u lo 1 7 • R e p ro d u çã o e c ic lo s d e v id a Primeiro glóbulo polar (não dividido) Segundo glóbulo polar Núcleo do óvulo Núcleo do espermatozoide Primeiro glóbulo polar cromossomos ligados ao fuso Mitocôndrias Espermatozoide FEcuNdação do ÓVuLo As células precursoras dos gametas femininos, as ovogônias, multiplicam-se por mito- se durante o início da fase fetal. Por volta do terceiro mês de vida, elas param de se dividir, crescem, duplicam os cromossomos e entram em meiose, passando então a ser chamadas de ovócitos primários, ou ovócitos I. Estes permanecem estacionados em prófase I da meiose até ser ativados pelo hormônio estimulante do folículo ou FSH (do inglês, follicle stimulating hormone) produzido pela hipófise. Descobertas recentes sugerem que os óvulos talvez não se formem apenas dessa maneira; al- guns cientistas acreditam que os gametas femininos podem se originar na vida adulta, diretamente de células-tronco presentes no organismo. Como já vimos, as células-tronco são capazes de produzir diversos tipos de células de nosso corpo, permitindo que ocorram os processos regenerativos. Cada ovócito primário é envolvido por algumas camadas de células (células foliculares); o conjunto constitui o folículo ovariano. Ao nascer, a mulher tem cerca de 500 mil folículos em cada ovário; mais da metade deles, porém, degenera antes da puberdade. Aproximadamente a cada 28 dias, cerca de 20 folículos são estimulados a se desenvolver por ação do FSH e, destes, em geral, apenas um completa o processo de amadurecimento, enquanto os demais regridem. Durante o amadurecimento do folículo, as células foliculares se multiplicam e ocorre acúmulo de líquido intrafolicular. Enquanto isso, o ovócito primário termina a divisão I da meiose e produz duas células de tamanhos diferentes: uma grande, o ovócito secundário (ou ovócito II), e outra pequena, o primeiro glóbulo (ou corpúsculo) polar, ou glóbulo polar I. O ovócito secundário inicia imediatamente a segunda divisão da meiose, mas estaciona em metáfase II, enquanto o glóbulo polar geralmente degenera logo depois de se formar. Ovulação O acúmulo de líquido no interior do folículo acaba por causar sua ruptura e a libertação do ovócito secundário, fenômeno denominado ovulação. O ovócito libertado está revestido por uma malha de glicoproteínas, denominada membrana pelúcida, e por células foliculares. Na espécie humana, o que chamamos de óvulo é, de fato, um ovócito secundário, cuja meiose somente se completará se houver fecundação. Se o ovócito secundário não é fecundado, ele degenera aproximadamente 24 horas depois de liberado, sem concluir a meiose. Se a fecundação ocorre, porém, o ovócito secundário termina a segunda divisão meiótica e libera o segundo glóbulo (ou corpúsculo) polar, ou glóbulo polar II; este, assim como o primeiro glóbulo polar, geralmente degenera logo depois de se formar. No ovário, as células que constituem a “cicatriz” do folículo rompido desenvolvem-se, formando na superfície ovariana o corpo-amarelo, ou corpo-lúteo. Este é uma estrutura amarelada em virtude do acúmulo de um carotenoide amarelo, a luteína. O corpo-amarelo passa a produzir o hormônio progesterona, cuja função será estudada no capítulo seguinte. (Fig. 17.9) Figura 17.9 A. Esquema que representa um ovócito secundário, o óvulo, sendo fecundado por um espermatozoide. Até o momento da fecundação, o óvulo encontrava-se estacionado na metáfase II da meiose. B. Esquema que representa o gameta feminino logo após a fecundação. A meiose II encerrou-se e, em breve, o núcleo feminino e o núcleo masculino se unirão, originando o zigoto. (Imagens sem escala, cores-fantasia.) BA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 438 U n id a d e E • R e p ro d u çã o e d e se n vo lv im e n to Figura 17.10 Representação do sistema genital masculino humano. À esquerda, vista externa. À direita, vista lateral e em corte transversal mostrando órgãos internos. A bexiga urinária, o reto e o ânus, apesar de indicados na figura, não fazem parte do sistema genital. (Imagens sem escala, cores-fantasia.) 2 Sistema genital masculino O sistema genital masculino humano compõe-se de órgãos externos, o pênis e o escroto, e de órgãos internos, entre os quais se destacam os ductos (ou canais) deferentes, as glândulas seminais e a próstata. (Fig. 17.10) Pênis, escroto e testículos O pênis é o órgão copulador masculino. Em seu interior há três massas de tecido erétil: dois corpos cavernosos, localizados lateralmente ao pênis, e o corpo esponjoso, localizado mediana- mente ao redor da uretra. Esses três corpos intumescem durante a excitação sexual devido ao acúmulo de sangue em seu interior, o que promove a ereção do pênis e possibilita o ato sexual. Próximo à extremidade do pênis, o corpo esponjoso expande-se,formando a glande, que apresenta grande sensibilidade à estimulação sexual e é protegida por uma prega de pele, o prepúcio. Em certos casos, o prepúcio é removido cirurgicamente por meio da circuncisão. O pênis é percorrido longitudinalmente pela uretra, um canal que faz parte dos sistemas urinário e genital, e serve tanto para eliminar urina como esperma. O escroto é uma bolsa de pele situada entre as coxas, na base do pênis; em seu interior alojam-se os testículos, as gônadas masculinas. Um testículo é constituído por milhares de tubos finos e enovelados, os túbulos seminí- feros, e por camadas envoltórias de tecido conjuntivo. No interior dos túbulos seminíferos são produzidos os espermatozoides, os gametas masculinos. Entre os túbulos seminíferos situam-se as células intersticiais, responsáveis pela produção de testosterona, o hormônio sexual masculino. Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br Animação: Reprodução humana, veja aba Sistema genital humano. botão Sistema genital masculino osso púbis uretra corpo esponjoso Glande peniana Prepúcio Escroto Epidídimo Testículo Glândula bulbouretral Próstata Ânus Glândula seminal Bexiga urinária Reto ducto ejaculatório Pênis corpo cavernoso Pelos pubianos Escroto com testículo abertura da uretra Glande Pênis ducto deferente
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