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96 U n id a d e C • A e n e rg ia t é rm ic a e m t râ n si to 96 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . P. 104 (Vunesp) Um recipiente de capacidade térmica desprezível e isolado termicamente contém 25 kg de água à temperatura de 30 wC. a) Determine a massa de água a 65 wC que se deve despejar no recipiente para se obter uma mistura em equilíbrio térmico à temperatura de 40 wC. b) Se, em vez de 40 wC, quiséssemos uma temperatura final de 20 wC, qual seria a massa de gelo a 0 wC que deveríamos juntar aos 25 kg de água a 30 wC? Considere o calor específico da água igual a 4,0 J/g 3 wC e o calor latente de fusão do gelo igual a 320 J/g. P. 105 (Fuvest-SP) As curvas A e B na figura repre- sentam a variação da temperatura (J) em função do tempo (t) de duas substâncias A e B, quando 50 g de cada uma são aque- cidos separadamente, a partir da tempe- ratura de 20 wC, na fase sólida, recebendo calor numa taxa constante de 20 cal/s. Considere agora um experimento em que 50 g de cada uma das substâncias são colocados em contato térmico num recipiente termicamente isolado, com a substância A na temperatura inicial JA 5 280 wC e a substância B na tempe- ratura inicial JB 5 20 wC. a) Determine o valor do calor latente de fusão LB da substância B. b) Determine a temperatura de equilíbrio do conjunto no final do experimento. c) Se a temperatura final corresponder à mudança de fase de uma das subs- tâncias, determine a quantidade dela em cada uma das fases. 0 20 θ (°C) t (s)40 60 80 100 120 140 0 40 80 120 160 200 240 280 320 A B P. 106 (Fuvest-SP) Um pesquisador estuda a troca de calor entre um bloco de ferro e certa quantidade de uma substância desconhecida, dentro de um calorímetro de capacidade térmica desprezível. Em suces- sivas experiências, ele coloca no calorímetro a substância desconhecida, sempre no estado sólido, à temperatura J0 5 20 wC, e o bloco de ferro, a várias temperaturas iniciais J, medindo em cada caso a temperatura final de equilíbrio térmico Je. O gráfico representa o resultado das experiências. P. 107 (Olimpíada Paulista de Física) Duas estudantes debatiam entusiasticamente sobre o processo de formação de gelo em nuvens. A primeira, chamada Lia, dizia: “Sabemos que a água se congela à temperatura de 0 wC, assim o gelo nas nuvens tem que se formar a uma temperatura próxima desse valor”. A outra aluna, Marceli, tinha uma ideia bastante diferente; ela dizia: “Se dividirmos uma quantidade de água em pequenas gotículas, então a água pode super-resfriar-se até 40 wC. Assim, o gelo formado nas nuvens pode estar a uma temperatura muito mais baixa que 0 wC”. Com qual das duas alunas você concorda? Justifique. Substância desconhecida Bloco de ferro Calorímetro Termômetro 100 θe (°C) 50 200 300 400 500 θ (°C) 100 testes propostos A razão das massas do bloco de ferro e da substância desconhecida é mf ___ ms 5 0,8. Considere o valor do calor específico do ferro igual a 0,1 cal/g 3 wC. A partir dessas informações, determine para a substância desconhecida: a) a temperatura de fusão (Jfusão); c) o calor latente de fusão (L). b) o calor específico (cs) na fase sólida; V2_P1_UN_C_CAP_05.indd 96 22.08.09 09:20:51 97 C a p ít u lo 5 • M u d a n ça s d e f a se 97 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . P. 108 (Fuvest-SP) Quando água pura (c 5 1 cal/g 3 wC) é cuidadosamente resfriada, nas condições normais de pressão, pode permanecer no estado líquido até temperaturas inferiores a 0 wC, num estado instável de “superfusão”. Se o sistema é perturbado, por exemplo, por vibração, parte da água se transforma em gelo e o sistema se aquece até se estabilizar em 0 wC. O calor latente de fusão da água é L 5 80 cal/g. Considerando um recipiente termicamente isolado e de capacidade térmica desprezível, con- tendo 1 litro de água a 5,6 wC, à pressão normal, determine: a) a quantidade, em gramas, de gelo formada, quando o sistema é perturbado e atinge uma situação de equilíbrio a 0 wC; b) a temperatura final de equilíbrio do sistema e a quantidade de gelo existente (considerando-se o sistema inicial no estado de “superfusão” a 5,6 wC), ao colocar-se, no recipiente, um bloco metálico de capacidade térmica C 5 400 cal/wC, na temperatura de 91 wC. T. 90 (Mackenzie-SP) Durante um trabalho em labora- tório, dois estudantes resolveram comparar seus resultados. O primeiro, A, aqueceu uma massa de gelo (água no estado sólido) a partir da temperatura de 10 wC e “levou-a” ao estado líquido, até a tem- peratura de 20 wC. O segundo, B, resfriou uma massa de água, igual à do primeiro, a partir da temperatura 10 wC e “levou-a” ao estado sólido, até a temperatura de 20 wC (dados: calor específico do gelo 5 0,500 cal/g 3 wC; calor específico da água líquida 5 1,000 cal/g 3 wC; calor latente de fusão do gelo 5 80,0 cal/g). A relação entre o valor absoluto da quantidade de calor recebida pela primeira massa de água (Q A) e o valor absoluto da quantidade de calor perdida pela segunda (Q B) é: a) Q A ___ Q B 5 0,05 d) Q A ___ Q B 5 1,05 b) Q A ___ Q B 5 0,55 e) Q A ___ Q B 5 1,5 c) Q A ___ Q B 5 0,95 T. 91 (UEMG) Quer-se determinar a quantidade de calor que devemos fornecer a 200 g de chumbo para que sua temperatura varie de 30 wC para 400 wC. Dados: temperatura de fusão do chumbo 5 330 wC; calor latente de fusão do chumbo 5 5 cal/g; calor espe- cífico do chumbo no estado sólido 5 0,03 cal/g 3 wC; calor específico do chumbo no estado líquido 5 5 0,04 cal/g 3 wC. A quantidade total de calor, em calorias, no processo será igual a: a) 3.360 c) 3.000 e) 4.260 b) 2.250 d) 900 T. 92 (Udesc) Uma pequena metalúrgica funde dia- riamente 0,5 tonelada de alumínio, em 5 etapas diferentes, de 100 kg cada. O processo de fusão é feito com um forno a gás natural que trabalha continuamente. Visando diminuir os custos com o consumo de combustível, o encarregado da fun- di ção precisa calcular a energia necessária para fundir os 100 kg de alumínio e medir a energia con sumida, por meio de um instrumento próprio. Na tabela mostrada a seguir foi anotada a energia consumida nesse processo de fusão. testes propostos Massa de alumínio (kg) Energia consumida (# 106 J) 100 122 100 120 100 121 100 122 100 120 Sabendo que o calor específico do alumínio é de 900 J/kg 3 K, que o calor latente de fusão é igual a 400 3 103 J/kg e que a temperatura de fusão do alumínio é 660 wC, calcule o percentual de perda de energia do forno. Considere que a temperatura ambiente é igual a 25 wC. a) 100% c) 24% e) 5% b) 120% d) 20% T. 93 (Mackenzie-SP) A quantidade de calor que um bloco de gelo (água no estado sólido), inicialmente a 40 wC, recebe para chegar a ser vapor a 120 wC é dada pelo gráfico abaixo. (Dados: L f gelo 5 80 cal/g; L v água 5 540 cal/g; cgelo 5 cvapor 5 0,50 cal/g 3 wC; cágua líquida 5 1,0 cal/g 3 wC) A massa desse gelo é: a) 1,0 g c) 1,0 3 102 g e) 10 kg b) 10 g d) 1,0 kg θ (°C) Q (kcal)0 120 750 100 – 40 V2_P1_UN_C_CAP_05.indd 97 22.08.09 09:20:52 98 U n id a d e C • A e n e rg ia t é rm ic a e m t râ n si to 98 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Sabendo que a substância em questão é uma das apresentadas na tabela, o intervalo de tempo St é, em minutos, um valor: a) acima de 130. d) entre 20 e 70. b) entre 100 e 130. e) menor do que 20. c) entre 70 e 100. T. 97 (UFMG) Júlia coloca uma esfera de cobre e uma de alumínio, ambas de mesma massa e à mesma temperatura, sobre um bloco de gelo. Após um certo tempo, ela observa que essas esferaspermanecem em equilíbrio nas posições indicadas na figura a seguir: T. 98 (Unifor-CE) Num calorímetro, de capacidade tér- mica 70 cal/wC, contendo 100 g de água a 20 wC, são colocados 100 g de gelo a 220 wC (dados: calor específico da água 5 1,0 cal/g 3 wC; calor específico do gelo 5 0,50 cal/g 3 wC; calor latente de fusão do gelo 5 80 cal/g). Quando atingido o equilíbrio, no interior do calorímetro, tem-se: a) só gelo a 0 wC. b) só água a 0 wC. c) 130 g de água e 70 g de gelo a 0 wC. d) 150 g de água e 50 g de gelo a 0 wC. e) 170 g de água e 30 g de gelo a 0 wC. T. 99 (ITA-SP) Um bloco de gelo com 725 g de massa é colocado num calorímetro contendo 2,50 kg de água a uma temperatura de 5,0 wC, verificando-se um aumento de 64 g na massa desse bloco, uma vez alcançado o equilíbrio térmico. Considere o calor específico da água (c 5 1,0 cal/g 3 wC) o dobro do calor específico do gelo, e o calor latente de fusão do gelo de 80 cal/g. Desconsiderando a capacidade térmica do calorímetro e a troca de calor com o exterior, assinale a temperatura inicial do gelo. a) 2191,4 wC c) 234,5 wC e) 214,1 wC b) 248,6 wC d) 224,3 wC Todas as dimensões estão representadas em escala na figura. Sejam dCu e dAc as densidades e cCu e cAc os calores específicos, respectivamente, do cobre e do alumínio. Com base nessas informações, é correto afirmar que: a) dCu , dAc e cCu . cAc c) dCu , dAc e cCu , cAc b) dCu . dAc e cCu , cAc d) dCu . dAc e cCu . cAc T. 100 (Unifesp) Sobrefusão é o fenômeno em que um líquido permanece nesse estado a uma tempe- ratura inferior à de solidificação, para a corres- pondente pressão. Esse fenômeno pode ocorrer quando um líquido cede calor lentamente, sem que sofra agitação. Agitado, parte do líquido so- lidifica, liberando calor para o restante, até que o equilíbrio térmico seja atingido à temperatura de solidificação para a respectiva pressão. Conside- re uma massa de 100 g de água em sobrefusão à temperatura de 210 wC e pressão de 1 atm, o calor específico da água de 1 cal/g 3 wC e o calor latente de solidificação da água de 280 cal/g. A massa de água que sofrerá solidificação se o líquido for agitado será: a) 8,7 g c) 12,5 g e) 60,3 g b) 10,0 g d) 50,0 g Gelo Aº Cu T. 101 (ITA-SP) Um corpo indeformável em repouso é atingido por um projétil metálico com a velocidade de 300 m/s e à temperatura de 0 wC. Sabe-se que, devido ao impacto, 1 __ 3 da energia cinética é absor- vida pelo corpo e o restante transforma-se em calor, fundindo parcialmente o projétil. O metal tem ponto de fusão Tf 5 300 wC, calor específico c 5 0,02 cal/g 3 wC e calor latente de fusão Lf 5 6 cal/g. Considerando 1 cal 7 4 J, a fração x da massa total do projétil metálico que se funde é tal que: a) x , 0,25 d) x 5 0,5 b) x 5 0,25 e) x . 0,5 c) 0,25 , x , 0,5 T. 94 (PUC-SP) O gráfico representa um trecho, fora de escala, da curva de aquecimento de 200 g de uma substância, aquecida por uma fonte de fluxo cons- tante e igual a 232 cal/min. 0 20 Temperatura de ebulição Tempo de aquecimento (min) Temperatura (°C) 3020 ∆t 40 Substância Calor específico no estado líquido (cal/g 3 wC) Calor latente de ebulição (cal/g) Água 1,00 540 Acetona 0,52 120 Ácido acético 0,49 94 Álcool etílico 0,58 160 Benzeno 0,43 98 T. 96 (UCPel-RS) Um calorímetro cuja capacidade térmica é igual a 20 cal/wC contém 300 g de água. A tem- peratura do sistema calorímetro-água é de 40 wC, inicialmente. Adicionando-se à água 500 g de gelo fundente (0 wC), qual será a massa de gelo derretida até o estabelecimento do equilíbrio térmico? (Dados: calor específico da água 5 1,0 cal/g 3 wC; calor de fusão do gelo 5 80 cal/g) a) 500 g b) 300 g c) 340 g d) 150 g e) 160 g T. 95 (Mackenzie-SP) No interior de um calorímetro de capacidade térmica desprezível, que contém óleo (c 5 0,3 cal/g 3 wC) a 30 wC, colocamos uma pedra de gelo (calor latente de fusão 5 80 cal/g) de 40 g a 0 wC. A massa de água (calor específico 5 1 cal/g 3 wC) a 70 wC que devemos adicionar no calorímetro para restabelecer a temperatura inicial do óleo é de: a) 80 g b) 90 g c) 100 g d) 110 g e) 150 g V2_P1_UN_C_CAP_05.indd 98 22.08.09 11:10:56