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Modos de Produção e Indústria


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MODOS DE PRODUÇÃO, INDÚSTRIA, COMÉRCIOS E SERVIÇOS NO BRASIL E NO MUNDO
GEOGRAFIA
MODOS DE PRODUÇÃO, INDÚSTRIA, COMÉRCIOS E SERVIÇOS NO 
BRASIL E NO MUNDO
RELEMBRANDO
• A produção artesanal e a manufatureira estão vinculadas ao capitalismo comercial.
• A 1ª Revolução Industrial está relacionada ao capitalismo industrial.
• Houve predominância do uso do petróleo e da eletricidade na 2ª Revolução Industrial, na 
qual o dinheiro se torna mais importante do que o trabalho e do que a produção. Essa situ-
ação está relacionada ao capitalismo financeiro, o qual é caracterizado pelo modelo de pro-
dução baseado em técnicas da administração (taylorismo).
• O taylorismo serve de base para o modelo fordista, com produções em série, em massa e 
grandes estoques.
• O fordismo é um grande responsável pela crise de 1929, momento em que havia um 
grande volume de mercadoria sem um mercado consumidor capaz de absorvê-las.
• A partir da decadência do modelo fordista, surge uma nova forma de encarar o mercado: 
não mais engessado, como no mercantilismo, nem com plena liberdade, como no libera-
lismo. O meio termo desenvolvido ficou conhecido como neoliberalismo, caracterizado pela 
não intervenção do Estado na economia, a não ser em momentos de crise.
• Essa imagem é associada ao modelo fordista (Filme Tempos modernos).
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MODOS DE PRODUÇÃO, INDÚSTRIA, COMÉRCIOS E SERVIÇOS NO BRASIL E NO MUNDO
GEOGRAFIA
Toyotismo – XX (±1970)
• A não intervenção do Estado na economia culminou no modelo de produção toyotista, 
caracterizado por uma maior flexibilização na produção.
• A base é a tecnologia de informática e da robótica (automação), bem como da inteli-
gência artificial.
• Inserida no contexto da terceira revolução industrial (globalização), com forte uso da 
biotecnologia (energia nuclear, eólica e solar).
Origem
• Década de 1970 na fábrica da Toyota.
• Estratégias para produção e consumo em escala global, através da flexibilização da 
produção. 
• Pesquisa científica e novas tecnologias.
• Flexibilidade dos contratos de trabalho.
• Produto customizado, tornando-o mais caro. Dessa forma, há uma diferenciação de 
um indivíduo diante de uma sociedade extremamente massificada.
Outras Características
• As indústrias automotivas ganham força nesse modelo.
• Produção regulada por tarefas diárias.
• Terceirização do trabalho, enfatizando o processo de globalização.
• Espaço industrial é descentralizado, as peças são entregues diariamente (pequenos 
estoques) e o controle sobre todo o processo é mais dinâmico e simplificado (Just in 
time: produção por demanda – compra do produto, seguida da compra da matéria-
-prima e fabricação).
Obs.: O just in time ocorre por conta da customização, a qual indica que o produto só será 
confeccionado após assinatura do contrato.
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• O operário desenvolve diversas atividades na produção. Dessa forma, na ausência de 
um operário, outro pode substituí-lo sem interromper a produção. Ainda assim, devido 
ao elevado custo da infraestrutura, esses operários não podem montar concorrência. 
Just-in-time: A produção por demanda, onde primeiramente vende o produto para 
depois comprar a matéria-prima e posteriormente fabricá-lo, montá-lo, levando à diminuição 
do desperdício.
• Essa imagem demonstra o uso da tecnologia, informática, robótica e inteligência 
artificial.
A partir da década de 70, há um desenvolvimento a passos largos de um novo capita-
lismo: o capitalismo informacional. Torna-se mais importante o conhecimento do mercado.
Industrialização Brasileira
A industrialização brasileira é caracterizada por ser tardia e pode ser dividida em 
quatro períodos:
• 1ª fase: 1500 a 1808 – “Proibição”.
Obs.: Por ser uma colônia, o Brasil tinha o papel de complementar a sua metrópole.
• 2ª fase: 1808 a 1930 – “Implantação”.
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Obs.: Essa implantação ganha força durante o governo de Dom Pedro II, a partir da tarifa 
Alves Branco. Através dessa tarifa, há uma medida protecionista em termos de mer-
cado consumidor e estímulo da indústria nacional.
• 3ª fase: 1930 a 1956 – Revolução Industrial Brasileira.
Obs.: Nessa fase, há um intenso intervencionismo do Estado na economia, durante o go-
verno Vargas.
• 4ª fase: após 1956 – internacionalização da economia brasileira.
Obs.: Há a vinda das multinacionais, sobretudo do setor automotivo. É o movimento liberal, 
promovido por JK. 
Industrialização Brasileira – 1ª Fase
• Proibição ao desenvolvimento de atividades industriais no Brasil (colônia). O Brasil 
vendia para Portugal matéria-prima e comprava manufaturas. O Brasil só vendia para 
Portugal. Havia a imposição exclusiva e metropolitana, o pacto colonial.
Obs.: Atualmente, é possível afirmar que acabou a imposição exclusiva e metropolitana, 
porém ainda há o pacto colonial, pois ainda predomina a venda de commodities 
(matéria-prima ou semi-industrializado) e há a compra de produtos com alto valor 
agregado, gerando enorme dependência tecnológica com as grandes potências.
• As pequenas indústrias para consumo interno eram permitidas, devido a distâncias 
entre a metrópole e a colônia (fiação, calçados). 
Século XVIII (1750)
• 1785 – criação do alvará por D. Maria I extinguindo as manufaturas têxteis da colônia, 
exceto dos panos grossos (uso interno) para evitar a concorrência com as indústrias 
nativas. Esse alvará tem por objetivo ocasionar a manutenção do pacto colonial.
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��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada 
e ministrada pelo professor Júlio Cezar dos Santos. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado 
na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva deste material.

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