Industrialização Brasileira

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Modos de produção, Indústria, Comércios e Serviços no Brasil e no Mundo 
GEOGRAFIA 
MODOS DE PRODUÇÃO, INDÚSTRIA, COMÉRCIOS E SERVIÇOS NO 
BRASIL E NO MUNDO 
Industrialização Brasileira – 2ª Fase
A vinda da família real foi estimulada pelo ultimato dado pela França: se Portugal continu-
asse fazendo acordo com os ingleses, as tropas francesas invadiriam Lisboa. Por outro lado, 
os ingleses também pressionam Portugal, afirmando que se Portugal rompesse os acordos 
comerciais, a marinha mercante inglesa promoveria retaliação. Portugal escolheu ficar do 
lado da Inglaterra, fugindo para o Brasil com escolta de navios ingleses.
A chegada da família real coincide com o dia do “mude-se”: as melhores casas que exis-
tiam no Brasil recebiam duas letras: PR – Príncipe Regente (interpretada pela população 
como “ponha-se na rua”). Ou seja, essa casa era fornecida a um dos membros da família 
real. Além disso, houve a promoção de diversas mudanças, visando tornar a vida da família 
real mais suportável no Brasil. Cria-se: Banco do Brasil, Biblioteca Nacional, Jardim Botânico 
do Rio de Janeiro, Imprensa Régia e Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. No entanto, 
a ação mais importante para demonstrar a ruptura da ideia colonial do Brasil com Portugal é 
a abertura dos portos às nações amigas.
Primeiro período (1808 – 1850)
1808 – família real revogou ao chegar ao Brasil o alvará de D. Maria I, abriu os portos ao 
comércio exterior e fixou as seguintes taxas: 
• 24% para produtos importados;
• 15% para os ingleses;
• 16% para os produtos portugueses.
Obs.: Se Portugal for vender produtos ao Brasil, paga 16% de taxa. Os ingleses pagam 
15% e as demais nações pagam 24%. Mesmo com essas taxas elevadas, ainda não 
havia condição necessária para o pleno processo de industrialização do Brasil.
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Modos de produção, Indústria, Comércios e Serviços no Brasil e no Mundo 
GEOGRAFIA 
1810 – Foi realizado um contrato com a Inglaterra pelo prazo de 15 anos fixando uma taxa 
de 15% para suas mercadorias (o desenvolvimento industrial brasileiro foi mínimo devido à 
forte concorrência dos produtos ingleses).
Obs.: Em 1815, o Brasil é elevado à condição de reino unido à Portugal e Algarves. Em 
1820, a Revolução do Porto exige a recolonização do Brasil. Isso faz com que o rei 
retorne à Portugal.
O tratado de 1810 fez com que Portugal e demais nações pagassem 16% de taxa e a 
Inglaterra continuou pagando 15%. Com a independência do Brasil, em 1822, esses tratados 
perdem a eficácia. 
Em 1820, a Revolução do Porto exige a recolonização do Brasil. Isso porque começa a 
ter um privilégio do Brasil em detrimento de Lisboa, pois a administração do Império Portu-
gues está no Brasil. A nobreza portuguesa, insatisfeita, exige o retorno do rei. Diante disso, 
Dom Pedro I fica no Brasil, pois percebeu a impossibilidade de se tornar rei em Portugal, por 
conta da rejeição pela população e elite portuguesa. Por isso, promoveu a independência do 
Brasil em 1822. 
Para o pleno funcionamento do país, Dom Pedro I promove uma assembleia nacional 
constituinte para o estabelecimento de leis. Com isso, em 1824, surge a primeira Constitui-
ção outorgada.
Obs.: A primeira Constituição promulgada surge apenas em 1891.
1828 – Renovação do Protecionismo Econômico
• Cobrança de uma taxa de 16% sobre os produtos estrangeiros para todos os países, 
excetuando a Inglaterra.
• A taxa era insuficiente para promover algum desenvolvimento industrial no país.
RELEMBRANDO
• De 1500 até 1822: o Brasil esteve na condição de colônia.
• De 1822 até 1831: Primeiro reinado (primeiro império).
• De 1831 até 1840: Regência (Dom Pedro II ainda era uma criança).
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Modos de produção, Indústria, Comércios e Serviços no Brasil e no Mundo 
GEOGRAFIA 
• De 1840 até 1889: Segundo reinado (segundo império, momento de desenvolvimento 
industrial do Brasil). 
1844 – Decreto da Lei Alves Branco:
• Ampliava as taxas de importação:
– 20% sobre produtos sem similar nacional.
– 60% sobre aqueles com similar nacional (proteção de algumas atividades indus-
triais do país).
1846 – Incentivos Fiscais, a Indústria Têxtil e as Matérias-primas
• Incentivos suficientes para alavancar o desenvolvimento industrial devido a presença 
da escravidão que inviabilizava um mercado consumidor.
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���������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Júlio Cezar Dos Santos. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.