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Transferencia

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Motor, combustível da análise 
 
• Bússola 
➲Descoberta Freudiana, a partir da 
experiencia clínica, ligada ao AMOR e ao 
SABER 
• Diferença na adesão do tratamento 
➲Conceito fundamental que articula a 
teoria e a clínica. 
➲Evolui ao longo da obra freudiana 
➲Tem uma relação com o saber e é condição 
essencial para que uma análise ocorra 
➲Ligada a ética da psicanálise 
“Compelimos o paciente a renunciar a suas 
resistências por amor a nós. Nossos 
tratamentos são tratamentos pelo amor” 
Explicação: 
Neste sentido, o que a análise produz são novas 
possibilidades de ligação, ainda que, para que 
se superem identificações alienantes, seja 
preciso romper com antigas formas de pensar e 
agir, ou seja, fixações que denunciam o 
traumático das vivências infantis. Temos que 
ter presente que a importância dos fatos não 
está no que efetivamente aconteceu, mas no 
destino que damos a eles. 
Nesse percurso, nesta travessia angustiante, de 
desconstruções e construções, de enfrentamento 
com o traumático inerente a cada caso, é preciso 
que o analisando se sinta acompanhado e que 
possa ter a confiança no vínculo, no genuíno 
interesse do analista no que está sendo 
comunicado. 
➲Sem ela, não há análise 
➲Estabelecer relação de confiança e 
trabalho em DUPLA 
“Transferências são reedições, reproduções 
das emoções e fantasias que, durante o 
avanço da análise, soem despertar-se e 
tornar-se conscientes, mas com a 
característica (própria do gênero) de 
substituir uma pessoa anterior pela pessoa 
do médico. Dito de outra maneira: toda uma 
série de experiências psíquicas prévia é 
revivida, não como algo passado, mas como 
um vínculo atual com a pessoa do médico.” 
Lembra de alguém ➸ Inconsciente 
↳Depositar elementos de outras relações 
• Repete a relação com o analista 
A Dinâmica da Transferência, Sigmund 
Freud, trabalha: 
➜Como a transferência é necessariamente 
ocasionada durante o tratamento 
psicanalítico 
➜Confessa a não compreensão do porque a 
transferência é tão mais intensa nos 
indivíduos neuróticos em análise 
➜Conclui, que as características da 
transferência não devem ser atribuídas à 
psicanálise, mas sim à própria neurose 
“Naquele que se dispõe a um tratamento, 
desenvolve-se uma dinâmica...o investimento 
libidinal está em estado de expectativa e 
se liga à pessoa do médico. Os sentimentos 
conscientes ternos, ou inconscientes 
eróticos, são chamados de transferência 
positiva e os sentimentos hostis de 
transferência negativa.” 
 
 
 
 
 
ê
“A disposição erótica da transferência está 
presente em outros laços que o sujeito 
estabelece na sua vida cotidiana. Porém, a 
diferença entre o amor de transferência e 
outro amor fora do contexto clínico é que 
na transferência o paciente desfruta de 
menor grau de liberdade, pois “é 
precisamente desta determinação infantil 
que ele [o estado amoroso da transferência] 
recebe seu caráter compulsivo, beirando, 
como o faz, o patológico” 
Resumindo: 
Essa citação sugere que a atração sexual 
ou erótica que um paciente sente por seu 
terapeuta, chamada de "amor de 
transferência", é semelhante a outros tipos 
de amor na vida cotidiana, mas com uma 
diferença importante. Na transferência, o 
paciente tem menos liberdade porque essa 
atração é influenciada por sentimentos 
infantis e pode se tornar compulsiva, quase 
patológica, devido à sua ligação com 
experiências emocionais passadas e não 
resolvidas. Em outras palavras, o amor de 
transferência é mais intenso e menos 
controlável do que o amor em 
relacionamentos fora do contexto clínico. 
 
“ Acima de tudo, porém, fica-se com a 
impressão de que a resistência está agindo 
como um agent provocateur; ela intensifica 
o estado amoroso do paciente e exagera sua 
disposição à rendição sexual, a fim de 
justificar mais enfaticamente o 
funcionamento do recalque, ao apontar os 
perigos de tal licensiodade.” 
• Amor = resistência = obstáculo ao 
tratamento 
 
 
 
“Constatamos, pois, que o paciente, que 
deveria não desejar outra coisa senão 
encontrar uma saída para seus penosos 
conflitos, desenvolve especial interesse 
pela pessoa do médico." 
ê
A contra-transferência, no contexto da 
psicanálise de Freud, refere-se às emoções, 
sentimentos e reações inconscientes que um 
terapeuta pode desenvolver em relação ao 
paciente durante a terapia. Essas reações 
são influenciadas pelas experiências 
pessoais do terapeuta e podem fornecer 
insights valiosos sobre o paciente, embora 
devam ser cuidadosamente monitoradas para 
não prejudicar o processo terapêutico. É 
uma parte importante da dinâmica 
terapêutica e pode ajudar o terapeuta a 
compreender melhor o paciente e suas 
questões emocionais.

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