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Página 1 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO IMEP Módulo: Sistematizar a informação para apoio à tomada de decisão de gestão Código do Módulo: MO ADG025007191 RESULTADOS DE APRENDIZAGEM 4 E 5 Ficha 3 Data: 27/04/2024 Nº de Aulas: O MODELO CVR A tomada de decisão é uma constante da gestão empresarial. Para tal é importante que se consiga responder, com o mínimo de certeza , a algumas questões, por exemplo: Qual o nível de actividade a partir da qual a empresa não apresentará prejuízo? Que lucros poderão ser obtidos se forem vendidas determinada quantidade? Quanto se ganha por cada unidade vendida? Quantas unidades terá a empresa que vender para obter o resultado pretendido? Qual o resultado esperado para um dado volume de vendas? Qual o impacto no resultado de um determinado acréscimo nas vendas? Qual o acréscimo no resultado pela redução, em certa percentagem, do custo variávelunitário? Qual o acréscimo n s qu nt s v n r qu necessário para compensar uma redução no preço de venda, de modo a que o resultado esperado se mantenha? Qual o crescimento necessário nas vendas de modo a cobrir os custos fixos de uma expansão da capacidade produtiva? Estas e outras questões não rotineiras poderão ter resposta utilizando o modelo custo Volume Resultados (CVR). O Inst tuto Cont b l st s Empr s r s os EUA z qu “os lucros dependem de um equilíbrio adequado entre preços de venda, mix, quantidade e custos”. A nál s Custo, Volum R sult o (CVR) é um método usado para avaliar o impacto dos custos e da quantidade (volume) na lucratividade da empresa. Vejamos: Resultado Operacional (RO) = Vendas (V) – Custos Totais (CT) Página 2 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene EQUAÇÃO 1 – RESULTADO OPERCAIONAL (1) O modelo CVR baseia-se na classificação do comportamento dos custos em fixos e variáveis. Por isso antes da sua utilização é necessário transformar os custos semi-variáveis em fixos ou em varáveis. Assim, os custos totais podem ser decompostos pela sua classificação quanto ao seu comportamento : Custos Variáveis Totais (CV) e Custos Fixos Totais (CF). Logo, RO = V – CV - CF EQUAÇÃO 2 – RESULTADO OPERACIONAL (2) Como os custos variáveis totais (CV) e os Vendas (V) são rubricas que variam com a quantidade vendida (Qv), apesar do preço venda (pv) e os custos variáveis unitários (cv) se manterem constantes em termos unitários, podemos refazer a equação da seguinte forma: RO = pv x Qv – cv x Qv - CF EQUAÇÃO 3 – RESULTADO OPERACIONAL (3) Desta forma facilmente se entende a relação entre o Custo/volume/Resultado explicada pelo modelo CVR. Para que haja respostas a questões relacionadas ao que acontecerá com o lucro da empresa com a análise do CVR, facilmente se entende que este varia com : 1. Aumento ou diminuição do custo (variável ou fixo) 2. Diminuição ou aumento do volume de vendas (quantidades); 3. Redução ou majoração dos preços de venda EXEMPLO 1 – EXEMPLO DA ALICAÇÃO DO MODELO CVR Vejamos uma empresa produz apenas um único produto e que possui a seguintes estrutura de Custos e Preços: Preço Venda 100,00 Meticais Custos variáveis unitários 50,00 meticais Custos Fixos mensais 312.000 Meticais A empresa gostava de saber qual o resultado mensal para uma quantidade de vendas mensais de 6000 unidades Página 3 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene Aplicando a equação (3) teríamos: (RO = pv x Qv – cv x Qv – CF) RO = 6.000 x 100,00 – 6.000 x 50,00 – 39.000,00 RO = - 12.000,00 meticais Ora um resultado negativo. Para ter um resultado a empresa teria que aumentar as suas vendas através das quantidades vendidas e/ou através do aumento/diminuição do seu preço e/ou diminuir os seus custos. Vejamos apenas o efeito de um aumento da quantidade vendida em 300 unidades, ou seja, para uma quantidade vendida de 6.300 unidades: RO = 6.300 x 100,00 – 6.300 x 50,00 - 39.000 RO = 3.000,00 Poderíamos ainda ver o efeito da variação de uma outra variável, mantendo as restantes constantes e verificar o impacto nos custos. Este modelo, aplica-se a todas as empresas e/ou negócios, permitindo uma primeira aproximação quanto ao lucro que se poderá vir a obter. A sua aplicação é facilmente compreensível, estando, no entanto, sujeita a alguns pressupostos simplificadores que introduzem alguma margem de erro nos resultados obtidos. Pressupostos do modelo CVR Análise de curto prazo e validade num intervalo razoável. Não se aplica a estratégias de médio e longo prazo e os parâmetros apenas são viáveis dentro de determinados limites, por exemplo para uma quantidade produzida até um determinado limite, pois isto implicaria a alteração da estrutura de custos fixos da empresa. O nível de actividade é a única variável que afecta o comportamento dos custos, ou seja, estão excluídos outros efeitos tais como alterações de mercado, Recursos humanos, etc. Os custos fixos e varáveis podem ser separados e classificados com rigor, o que exclui a possibilidade de termos custos semi-variáveis (relembre a classificação de custos de acordo com o comportamento dos mesmos discutido no módulo de Contabilidade Analítica I) O preço de venda permanece inalterável dentro do período e da gama de produção relevante (i.e., não depende das quantidades vendidas). Como sabemos, de acordo com a lei da Página 4 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene Oferta e da Procura, quando há elasticidade entre o preço e quantidade, à medida que a quantidade aumenta o preço tende a tornar-se mais competitivo, isto é , baixar. O custo variável unitário e os custos fixos totais permanecem inalteráveis dentro da gama de produção relevante. O que contraria a teoria de economias de escala, isto é, à medida que a quantidade aumenta os custos Unitários tendem a baixar. Da mesma forma os custos fixos, são permanecem inalterados dentro de um determinado limite, pois com o aumento das unidades produzidas existe muitas vezes a necessidade de aumentar a capacidade de produção, implicando por exemplo a aquisição de mais máquinas e/ou ampliação das instalações. Ou produto único, ou a proporção de vendas (salesmix) permanece inalterável dentro da gama de produção relevante Não existe diferença significativa entre as existências no início e no fim do período relevante, isto é, vende-se tudo o que se produz. Este também é um pressuposto que só se verifica nas empresas que produzem por ordem. Utilização do sistema de custeio variável. Relativamente a este ponto iremos analisar nos capítulos subsequentes. A Principal vantagem deste modelo é de permitir de uma forma bastante simplificada e rápida dar informações úteis aos gestores para a tomada de decisão, por exemplo, para ajustar o preço de venda, seleccionar o mix de produtos, analisar o efeito dos custos sobre os lucros. No actual contexto empresarial, em que o gestor tem que tomar decisões rápidas e precisas, o modelo CVR tem vindo a constituir um importante instrumento de análise. As suas principais limitaçõesadvém dos pressupostos à sua elaboração: Pressupõe que o comportamento dos custos e proveitos é conhecido e que pode ser representado por funçõesmatemáticas relativamente simples (geralmente lineares face a variações do nível de actividade) Nem sempre é possível isolar claramente as componentes fixa e variável dos vários elementos de custo CASO PRÁTICO 1 – MODELO CVR 1) Qual o principal objectivo do Modelo CVR? 2) Indique 3 questões que podem ser respondidas pelo modelo CVR. Página 5 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene 3) Indique os Pressupostos do Modelo CVR 4) Quais as suas principais vantagens e Desvantagens CASO PRÁTICO 2 – CUSTOS RELEVANTES – CUSTOS VARIÁVEIS E CUSTOSFIXOS Como poderia ser classificado cada um dos seguintes custos quanto ao seu comportamento, se as unidades produzidas fossem a base da actividade: a. Custos de Mão-de-Obra b. Custos de Materiais Directos c. Custos de Electricidade d. Seguro dos Equipamentos CASO PRÁTICO 3 - CUSTOS RELEVANTES – CUSTOS VARIÁVEIS E CUSTOS FIXOS (2) Identifique o tipo de custos, tomando como critério o comportamento dos mesmos, de acordo com a figura A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Como verificamos na técnica de custeio variável a Margem de Contribuição (MC) era dada pela diferença entre as vendas e os custos variáveis da totais da empresa. Assim, será o montante destinado a cobrir os custos fixos e a gerar lucro para remunerar o capital investido, ou seja, é excesso das receitas de vendas sobre os custos variáveis. Margem de Contribuição (MC) = Volume de Vendas (V) – Custos Variáveis Totais (CV) EQUAÇÃO 4 – MARGEM CONTRIBUIÇÃO TOTAL A Margem de Contribuição pode ser apresentada em termos percentuais e em termos Unitários: Página 6 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene Margem de Contribuição Percentual A margem de Contribuição pode ser representada por percentagem das vendas, ou seja, qual a percentagem da MC nas vendas: MC % = Margem de Contribuição Total (MC) x 100% Vendas (V) EQUAÇÃO 5 – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO PERCENTUAL EXEMPLO 2 – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO PERCENTUAL Um determinado produto apresentou a seguinte margem contribuição: Vendas 9.600,00 Custo das vendas 7.680,00 Margem de contribuição Variável 1.920,00 Então a margem de Contribuição percentual seria: MC % = MC x 100% = 1 920,00 x 100% = 20% V 9 600,00 Ou seja, a margem de contribuição gerada representa 20% das Vendas, ou dito de outra forma, por cada unidade vendida 20% do valor das vendas é liberto para cobrir os custos fixos e gerar lucros para a empresa Margem de Contribuição Unitária A margem de contribuição também pode ser apresentada em termos unitários, representando o valor liberto de cada unidade por cada unidade vendida. Para a sua obtenção basta obter o preço de venda unitário (note que, V = Pvu x Qv) e o valor unitários dos custos variáveis (note que: CV = cvu x Qv) Margem de contribuição unitária (mc) = Preço Venda (Pv) – Custos Variáveis Unitários (cv u) mc=Pv –cv u EQUAÇÃO 6 – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNTÁRIA Página 7 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene Vamos aplicar através de um exemplo EXEMPLO 3 – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO A FABRICA BEM, dedica-se à produção de um único produto, que vende a 90,00 meticais cada. A estrutura de custo variáveis é a seguinte: Custos Variáveis Unitários Materiais Directos 15,00 Mão de Obra Directa 14,00 Custos Indirectos Variáveis 8,50 Despesas Comerciais 2,00 Despesas Administrativas 0,50 Custo Variável Unitário 40,00 Custos Fixos Totais 650.000,00 meticais Com base nos dados já podemos calcular a margem de contribuição unitária: mc= Pv - Cvu = 90,00 - 40,00 = 50,00 meticais Assim, cada unidade vendida, liberta ou contribui em 50,00 para cobrir os custos fixos e gerar lucros. Para saber o total liberto, a margem de contribuição total, durante aquele período bastará multiplicar a mc unitária pela unidades vendidas. MC = mc x Qv EQUAÇÃO 7 – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL (2) Se a empresa esperar vender 15.750 unidades, a empresa irá libertar 787.500,00 Mzn (15.750 x 50,00), o que lhe irá permitir cobrir os Custos Fixos (650.000,00) e ainda gerar um RO de 137.500,00 Mzn. Graficamente podemos ver representada a margem de contribuição da seguinte forma Página 8 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene FIGURA 1 – EVOLUÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Como se pode observar, à semelhança dos custos variáveis, a margem de contribuição também varia com o nível de actividade (quantidade vendida), ao contrário da margem de contribuição unitária, que semantém constante CASO PRÁTICO 4 – A MARGEM CONTRIBUIÇÃO 1. O que entende por margem de contribuição? 2. Indique as diversas formas em que margem de contribuição pode ser apresentada CASO PRÁTICO 5 – APLICAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO A QUIMIO TETE, fabrica e vende um único tipo de componentes para rações. Durante o ultimo mês a empresa apresentou a seguinte informação: Preço de Venda = 780,00Mzn Custos Variáveis Unitários = 468,00Mzn Custos Fixos Totais = 11.700.000,00Mzn Quantidade Vendida = 50.0000 unidades Com base na informação apure: a) Margem de Contribuição Total b) Margem de Contribuição Unitária c) Margem de Contribuição Percentual 0 500000 1000000 1500000 2000000 2500000 0 4000 8000 12000 16000 20000 24000 M C M C Receitas Custos variáveis Página 9 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene O PONTO DE EQUILÍBRIO O ponto de Equilíbrio é o ponto entre obter lucro ou sustentar um prejuízo, respondendo assim à primeira questão: • Qual o nível de actividade a partir da qual a empresa não apresentará prejuízo? Este ponto representa o nível de vendas (quantidade vendida - Qv) que conduz a um resultado nulo. Por isso, se designa como ponto de equilíbrio, ponto morto das vendas, ou Break Even Point (BEP). Conhecer a quantidade e volume de vendas necessários para o atingir, permite aos responsáveis da empresa, ter a priori uma melhor ideia da sua estrutura de custos e capacidade. Ao definir que o BEP é o ponto cujo nível de actividade conduz a um resultado nulo, então: Sendo RO = mc x Qv – CF, então para um RO = 0 então que o BEB é dado pela seguinte equação: Ponto de Equilíbrio (PE) Q* = Custos Fixos (CF) margem Contribuição unitária (mc) EQUAÇÃO 8 – PONTO DE EQUILIBRIO EXEMPLO 4 – PONTO DE EQUILIBRIO Continuando com o Exemplo da FABRICA BEM. como os Custos Fixos totalizavam os 650.000,00 Mtn e a mc os 50,00, então a quantidade do PE é de 13.000 unidades (QV* = 650.000,00 / 50,00). Daqui se conclui, que com actual estrutura de custos desta empresa, para não obter prejuízos a empresa terá que vender, pelo menos, 13.000 unidades do seu produto. Vejamos esta situação graficamente: Página 10 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene FIGURA 2 – PONTO DE EQUILIBRIO Até às 13.000 unidades as vendas estão abaixo da linha dos custos totais, apresentando por isso prejuízo. Para uma quantidade superior a 13.000, a linha das Vendas situa-se acima dos custos totais, logo a empresa apresentará resultados positivos CASO PRÁTICO 6 – PONTO DE EQUILIBRIO Os seguintes dados referem-se à produção de videocassetes da DILL, em Setembro do ano transacto: Para além destes custos a empresa ainda incorre em custos fixos mensais de fabricação num total de 150.000,00, para uma produção estimada de 150.000 videocassetes. As despesas de marketing têm duas componentes: comissões de venda 0,25 por produto vendido e Custos fixos mensais 75.000,00. Face ao preço de mercado, a empresa decide marcar um preço de 5,00 por videocassete. 0,00 500.000,00 1.000.000,00 1.500.000,00 2.000.000,00 2.500.000,00 Valor (Mtn) Quantidade Vendida (Qv) Vendas Custos variaveis Custos Fixos Custo Total Materiais directos 1,50 Mão de Obra directa 0,80 Custo indirecto variavel 0,70 Custo total de fabricação 3,00 Custo variavel orçado de Produção por videoteipe Página 11 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene 1. Qual seria o Ponto de Equilíbrio? 2. Se a empresa vendesse 125 000 videocassete teria lucro ou prejuízo? E se fossem 130.000 videocassete? A MARGEM DE SEGURANÇA Como o próprio nome indica, a margem de segurança (MS) representa o nível de distância face à obtenção de prejuízo. Assim, este indicador reflecte o risco da empresa face ao mercado. Esta análise pretende dar resposta à seguinte questão: • Em quanto poderá a empresa baixar as vendas sem que entre em prejuízo? A MS será a quantidade vendida/a vender que excede o PE ( Pontode Equilíbrio) . De um modo geral a MS é apresentada em termos percentuais, por ser mais fácil a sua leitura: Margem Segurança (MS) % = Quantidade Vendida (Qv) - Quantidade PE (Qv*) x 100 % Quantidade Vendida (Qv) EQUAÇÃO 9 – MARGEM DE SEGURANÇA Vejamos um Exemplo: EXEMPLO 5 - MARGEM DE SEGURANÇA Continuando com a empresa FABRICA BEM,. A empresa esperava vender 15.750 unidades e o seu ponto de equilíbrio é de 13.000 unidades. Qual seria a margem de Segurança? Aplicando a formula seria: MS % = Qv - Qv* x 100 % = 15.750 - 13.000 x 100 % = 17,46% Qv 15.750 Significa que a empresa pode baixar as suas vendas até 17% que não entra em prejuízo. Vamos agora aplicar o que aprendemos: CASO PRÁTICO 7 – MARGEM DE SEGURANÇA Continue com o Caso prático 24 - produção de videocassetes da DILL. Qual seria a margem de Segurança da Empresa se ela vendesse 200.000 videocassetes? Página 12 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene O MIX DE VENDAS A maioria das empresas tem mais do que um produto e cada um deles pode ter uma participação diferente nos resultados. Neste caso, a análise do Modelo CVR é feita recorrendo a uma margem de contribuição média ponderada que reflicta o mix das vendas. EXEMPLO 6 – MIX DE VENDAS Vejamos o exemplo de uma Loja que vende dois tipos de Bebidas: sumos e Refrigerantes. Os preços praticados são de 20,00 meticais os sumos e 25,00 meticais os refrigerantes. Os custos variáveis unitários são de 10,00 meticais o sumo e 12,00 o refrigerante. Os Custos Fixos mensais são de 29.700,00 meticais. Em primeiro lugar é importante saber qual o produto que oferece maior contribuição para a empresa. Para isso vamos calcular as Margens de contribuição unitária: Sumos Refrigerantes Preço Venda Unitário 20,00 25,00 Custos variáveis Unitários 10,00 12,00 Margem de contribuição Unitária 10,00 13,00 Ambos os produtos contribuem positivamente para o resultado da empresa, mas os refrigerantes são o produto que liberta mais valor. Assim, se a empresa quiser aumentar os seus resultados terá que estimular as vendas deste produto. Quando se coloca a questão do ponto de equilíbrio para cada um destes produtos temos que fazer uma adaptação ao modelo. Vejamos como: Após uma pesquisa, a empresa vendia o dobro dos refrigerantes relativamente aos sumos, logo para fazer uma venda em quantidade igual seria 2 sumos = 1 Refrigerante. Vejamos os passos para determinar o ponto de equilíbrio (PE): Sumos Refrigerantes Combinação (2:1) Pv u 20,00 25,00 65,00 (2x20,00+1x25,00) Cv u 10,00 12,00 32,00 (2x10,00 + 1x12,00) mc 10,00 13,00 33,00 Q* = CF = 29 700,00 = 900 bebidas mc 33,00 Página 13 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene Usando novamente a proporção teríamos: Aplicando a proporção 2:1 Sumos 1 800 pacotes de Sumo (2 x 900) Refrigerantes 900 Garrafas de Refrigerantes (1 x 900) CASO PRÁTICO 8 – MIX DE VENDAS Considere-se uma empresa comercializando 3 artigos - A, B e C - e admita-se que, em cada período, verifica-se (valores em meticais) Descrição A B C unidades Vendidas 12 000 5 000 3 000 Preços unitários de Venda 2,00 2,50 3,00 Custos variáveis unitários 1,60 1,75 1,95 Os custos Fixos do período são de 10.000,00 meticais 1. Qual dos produtos oferece maior contribuição para a empresa? 2. Qual o ponto de Equilíbrio de cada produto? OUTRAS APLICAÇÕES DO MODELO CVR Outra aplicação do modelo CVR é determinar como alcançar um determinado Resultado, respondendo assim à questão: Que quantidade é necessário vender para obter um determinado lucro? Aplicando a formula do Modelo CVR teríamos: Qv´= Resultado Desejado (RO) + Custos Fixos (CF) margem de Contribuição unitária (mc) EQUAÇÃO 10 – RESULTADO DESEJÁVEL Retomemos o Exemplo da FABRICA BEM EXEMPLO 7 – RESULTADO DESEJÁVEL Aplicando ao nosso exemplo, supondo que a empresa pretende obter um resultado de 200.000,00 mensais, teria que vender 17.000 unidades Qv = (200.000,00 + 650.000,00) / 50,00) = 17 000 unidades Página 14 de 14 Elaborado por: Augusto Machunguene Vejamos agora um exercício de revisão do modelo CVR CASO PRÁTICO 9 – APLICAÇÕES MODELO CVR – CASO INTEGRADO Uma determinada empresa dedica-se à produção e comercialização de um único produto e da qual se sabe a seguinte informação: Custos variáveis unitários: Produção 60,00; Comerciais 10,00; administrativos 5,00; Custos Fixos anuais: 1.000.000,00 Preço de venda: 100,00 Capacidade instalada de 100.000 unidades Com base na informação determine: 1. O Ponto de Equilíbrio da empresa. 2. Se a empresa pretender vender no próximo ano 60.000 unidades, qual o resultado esperado? E Qual a margem de Segurança? 3. Se a empresa pretender um resultado de 750.000,00, quantas unidades terá que vender? FIM!
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