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Slide 1 TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA Divide-se em três partes: ◼ Tecnologia de produção (Função Produção) – Cap. 6. ◼ Restrições de Custo (Função Custo) – Cap. 7. ◼ Escolha de Insumos (Processo de Otimização Condicionada pela Minimização dos Custos restrita à determinado Q) – Cap. 7 Capítulo 6 Produção 1 2 Slide 3 Tópicos para discussão ◼ Tecnologia de produção ◼ Produção com um insumo variável (trabalho) ◼ Produção com dois insumos variáveis ◼ Rendimentos de escala Slide 4 Introdução ◼ Abordaremos o lado da oferta de mercado. ◼ A Teoria da Produção trata: ⚫Do modo pelo qual uma firma toma decisões de produção minimizadoras de custo ⚫Do modo pelo qual os custos de produção variam com o nível de produção ⚫De características da oferta de mercado ⚫De problemas das atividades produtivas em geral 3 4 Slide 5 Tecnologia de produção ◼ O processo produtivo ⚫ Combinação e transformação de insumos ou fatores de produção em produtos ◼ Tipos de insumos (fatores de produção) ⚫ Trabalho ⚫ Matérias-primas ⚫ Capital Slide 6 ◼ Função de Produção ⚫ Indica o maior nível de produção que uma firma pode atingir para cada possível combinação de insumos, dado o estado da tecnologia. ⚫ Mostra o que é tecnicamente viável quando a firma opera de forma eficiente. Tecnologia de produção 5 6 Slide 7 ◼ No caso de dois insumos a função de produção é: q = F(K,L) q = Produto, K = Capital, L = Trabalho ◼ Essa função depende do estado da tecnologia Tecnologia de produção Slide 8 ◼ Curto Prazo versus Longo Prazo ◼ Curto prazo: ⚫ Período de tempo no qual as quantidades de um ou mais insumos não podem ser modificadas. ⚫ Tais insumos são denominados insumos fixos. Tecnologia de produção 7 8 Slide 9 ◼ Longo prazo ⚫ Período de tempo necessário para tornar variáveis todos os insumos. Curto prazo versus longo prazo Tecnologia de produção Slide 10 Quantidade Quantidade Produto Produto Produto de trabalho (L) de capital (K) total (Q) médio marginal Produção com um insumo variável (trabalho) 0 10 0 --- --- 1 10 10 10 10 2 10 30 15 20 3 10 60 20 30 4 10 80 20 20 5 10 95 19 15 6 10 108 18 13 7 10 112 16 4 8 10 112 14 0 9 10 108 12 -4 10 10 100 10 -8 9 10 © 2014 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 11 Slide 12 ◼ Observações: 1. À medida que aumenta o número de trabalhadores, o produto (Q) aumenta, atinge um máximo e, então, decresce. Produção com um insumo variável (trabalho) 11 12 Slide 13 ◼ Observações 2. O produto médio do trabalho (PM), ou produto por trabalhador, inicialmente aumenta e depois diminui. L Q Trabalho Produto PM == Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 14 ◼ Observações 3. O produto marginal do trabalho (PMg), ou produto de um trabalhador adicional, aumenta rapidamente no início, depois diminui e se torna negativo. L Q rabalhoT rodutoP PMgL = = Produção com um insumo variável (trabalho) 13 14 © 2014 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 15 Slide 16 ◼ Observações ⚫ Quando PMg = 0, PT encontra-se no seu nível máximo ⚫ Quando PMg > PM, PM é crescente ⚫ Quando PMg < PM, PM é decrescente ⚫ Quando PMg = PM, PM encontra-se no seu nível máximo Produção com um insumo variável (trabalho) 15 16 Slide 17 ◼ Lei dos rendimentos marginais decrescentes ⚫ À medida que o uso de determinado insumo aumenta, chega-se a um ponto em que as quantidades adicionais de produto obtidas tornam-se menores (ou seja, o PMg diminui). Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 18 ◼ Quando a quantidade utilizada do insumo trabalho é pequena, o PMg é grande em decorrência da maior especialização. ◼ Quando a quantidade utilizada do insumo trabalho é grande, o PMg decresce em decorrência de ineficiências. Lei dos rendimentos marginais decrescentes Produção com um insumo variável (trabalho) 17 18 Slide 19 ◼ Pode ser aplicada a decisões de longo prazo relativas à escolha entre diferentes configurações de plantas produtivas ◼ Supõe-se que a qualidade do insumo variável seja constante Lei dos rendimentos marginais decrescentes Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 20 ◼ Explica a ocorrência de um PMg declinante, mas não necessariamente de um PMg negativo ◼ Supõe-se uma tecnologia constante Lei dos rendimentos marginais decrescentes Produção com um insumo variável (trabalho) 19 20 © 2014 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 21 Slide 22 ◼ Malthus previu o alastramento da fome em larga escala, que decorreria dos rendimentos decrescentes da produção agrícola aliados ao crescimento populacional contínuo. ◼ Por que a previsão de Malthus revelou-se incorreta? Exemplo: Malthus e a crise de alimentos Produção com um insumo variável (trabalho) 21 22 Slide 23 ◼ Produtividade da mão-de-obra trabalhode Quantidade totalProdução média adeProdutivid = Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 24 ◼ Padrão de vida e produtividade ⚫O aumento do consumo depende do aumento da produtividade. ⚫Determinantes da produtividade: ◆Estoque de capital ◆Mudança tecnológica Produção com um insumo variável (trabalho) 23 24 Slide 25 Produção com dois insumos variáveis ◼ Premissas ⚫Um produtor de alimentos utiliza dois insumos ◆Trabalho (L) & Capital (K) Slide 26 ◼ No curto prazo, trabalho é variável e capital é fixo. ◼ No longo prazo, trabalho e capital são variáveis. Produção com dois insumos variáveis 25 26 Slide 27 ◼ Observações 1. Para qualquer nível de K, o produto aumenta quando L aumenta. 2. Para qualquer nível de L, o produto aumenta quando K aumenta. 3. Várias combinações de insumos podem produzir a mesma quantidade de produto. Produção com dois insumos variáveis Slide 28 ◼ Isoquantas São curvas que representam todas as possíveis combinações de insumos que geram a mesma quantidade de produto Produção com dois insumos variáveis 27 28 Slide 29 1 20 40 55 65 75 2 40 60 75 85 90 3 55 75 90 100 105 4 65 85 100 110 115 5 75 90 105 115 120 Capital 1 2 3 4 5 Trabalho Produção com dois insumos variáveis Produção com dois insumos variáveis Slide 30 As isoquantas são dadas pela função de produção para níveis de produto iguais a 55, 75, e 90. Produção com dois insumos variáveis Mapa de isoquantas Produção com dois insumos variáveis 29 30 Slide 31 ◼ Flexibilidade do insumo ⚫ As isoquantas mostram de que forma diferentes combinações de insumos podem ser usadas para produzir a mesma quantidade de produto. ⚫ Essa informação permite ao produtor reagir eficientemente às mudanças nos mercados de insumos. Produção com dois insumos variáveis Slide 32 ◼ Rendimentos marginais decrescentes ◼ Interpretação das isoquantas 2. Suponha que o nível de trabalho seja 3 e que o nível de capital aumente de 0 para 1, depois para 2 e finalmente para 3. ◆Novamente, a produção aumenta a uma taxa decrescente (55, 20, 15), devido aos rendimentos decrescentes do capital. Produção com dois insumos variáveis 31 32 Slide 33 ⚫ Os gerentes de uma empresa desejam determinar a combinação de insumos a ser utilizada. ⚫ Eles devem levar em consideração as possibilidades de substituição entre os insumos. Produção com dois insumos variáveis Substituição entre insumos Slide 34 ⚫ A inclinação de cada isoquanta indica a possibilidade de substituição entre dois insumos, dado um nível constante de produção. Substituição entre insumos Produção com dois insumos variáveis 33 34 Slide 35 ⚫ A taxa marginal de substituição técnica é dada por: trabalhono /Variaçãocapital no Variação - TMST = ) de constante nível um (dado Q L K TMST −= Substituição entre insumos Produção com dois insumos variáveis Slide 36 Trabalho por mês 1 2 3 4 1 2 3 4 5 5Capital por mês As isoquantas têm inclinação negativa e são convexas, assim como as curvas deindiferença. 1 1 1 1 2 1 2/3 1/3 q1 =55 q2 =75 q3 =90 Taxa marginal de substituição técnica Produção com dois insumos variáveis 35 36 Slide 37 ◼ Observações: 1. A TMST cai de 2 para 1/3 à medida que a quantidade de trabalho aumenta de 1 para 5 unidades. 2. Uma TMST decrescente decorre de rendimentos decrescentes e implica isoquantas convexas. Substituição entre insumos Produção com dois insumos variáveis Slide 38 ◼ Observações: 3. TMST e produtividade marginal ◆A variação na produção resultante de uma variação na quantidade de trabalho é dada por: L))((PMgL Substituição entre insumos Produção com dois insumos variáveis 37 38 Slide 39 3. TMST e produtividade marginal ◆Se a quantidade de trabalho aumenta, mantendo-se a produção constante, temos: 0 K))((PMg L))((PMg KL =+ TMST L)K/(- ))/(PMg(PMg KL == Substituição entre insumos Produção com dois insumos variáveis Slide 40 ◼ Substitutos perfeitos ⚫Observações válidas no caso de insumos perfeitamente substituíveis: 1. A TMST é constante ao longo de toda a isoquanta. Produção com dois insumos variáveis Funções de produção – dois casos especiais 39 40 Slide 41 Trabalho por mês Capital por mês q1 q2 q3 A B C Isoquantas quando os insumos são substitutos perfeitos Produção com dois insumos variáveis Slide 42 ◼ Função de produção de proporções fixas ⚫Observações válidas no caso de insumos que devem ser combinados em proporções fixas: 1. Não é possível a substituição entre os insumos. Cada nível de produção requer uma quantidade específica de cada insumo (exemplo: trabalho e martelos pneumáticos). Funções de produção – dois casos especiais Produção com dois insumos variáveis 41 42 Slide 43 Trabalho por mês Capital por mês L1 K1 q1 q2 q3 A B C Função de produção de proporções fixas Produção com dois insumos variáveis Slide 44 ◼ Medição da relação entre a escala (tamanho) de uma empresa e sua produção. 1. Rendimentos crescentes de escala 2. Rendimentos constantes de escala 3. Rendimentos decrescentes de escala Rendimentos de escala 43 44 Slide 45 1. Rendimentos crescentes de escala: a produção cresce mais do que o dobro quando há duplicação dos insumos ◆Produção maior associada a custo mais baixo (Ex: automóveis) ◆Uma empresa é mais eficiente do que muitas empresas ◆As isoquantas situam-se cada vez mais próximas Rendimentos de escala Slide 46 Trabalho (horas) Capital (horas- máquina) 10 20 30 Rendimentos crescentes: As isoquantas situam-se cada vez mais próximas 5 10 2 4 0 A Rendimentos de escala 45 46 Slide 47 2. Rendimentos constantes de escala: a produção dobra quando há duplicação dos insumos ◆ O tamanho não afeta a produtividade ◆ Grande número de produtores ◆ As isoquantas são espaçadas igualmente Rendimentos de escala Slide 48 Trabalho (horas) Capital (horas- máquina) Rendimentos constantes: as isoquantas são espaçadas igualmente 10 20 30 155 10 2 4 0 A 6 Rendimentos de escala 47 48 Slide 49 3. Rendimentos decrescentes de escala: a produção aumenta menos que o dobro quando há duplicação dos insumos ◆ Eficiência decrescente à medida que aumenta o tamanho da empresa ◆Redução da capacidade administrativa ◆As isoquantas situam-se cada vez mais afastadas Rendimentos de escala Slide 50 Trabalho (horas) Capital (horas- máquina) Rendimentos decrescentes: as isoquantas situam-se cada vez mais afastadas 10 15 5 10 2 4 0 A Rendimentos de escala 49 50 Fim do Capítulo 6 Produção 51
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