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da fala para a escrita

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UNIVESIDADE FEDERAL DA BAHIA - INSTITUTO DE LETRAS 
JESSICA BULCÃO SOUZA
Resenha da obra:
· Da fala para escrita: Atividades de retextualização (Luiz Antonio Marcuschi)
A obra da fala para a escrita: atividades de retextualização, aborda a relação existente entre a fala e a escrita. A primeira observações que Marcuschi retrata é a visão comparativa entre as duas modalidades mostrando que fala e escrita não são dois dialetos e sim duas modalidades.
“(...)Fala e escrita não são propriamente dois dialetos,mas sim duas modalidades de uso da língua, de maneira que o aluno,ao dominar a escrita, se torna bimodal(...)p.32 
A primeira relação que Marcuschi aborada é a visão sócio interacionista, trata de fala e escrita dentro de uma perspectiva dialógica. Marcuschi mostra que tanto a fala como a escrita possuem dialogicidade; usos estratégicos; funções interacionais; envolvimento; negociação; situacionalidade; coerência e dinamicidade. 
Do ponto de vista cronologico a escrita supera a fala pelo fato que a escrita possui mais prestigio do que a fala. A fala é um processo mais liberal e a escrita exige mais perfeição cabendo citar que a escrita também possui o seu modelo mais liberal citando como exemplos os bate papos pela internet e o “famoso” MSN. É o continnum tipológico descrito por Marcuschi.
“(...) sugere ser inadequado distinguir entre sociedades letradas e iletradas de forma dicotômica. Oralidade e escrita são duas praticas sociais e não duas propriedades de sociedade diversas(...)”p. 37
Marcuschi apresenta uma visão rigorosa das relações entre fala e escrita ele mostra que diferenças entre fala e escrita se dão dentro do continuum tipológico e não na relação dicotômica de dois pólos opostos, ou seja a fala e a escrita não se opõem, elas estão dentro de um continnum tipológico a duas modalidades da língua possui o seu modelo formal e informal.
“(...) as diferenças entre fala e escrita se dão dentro do continnum tipológico das praticas sociais de produção textual e não na relação dicotômica de dois pólos opostos(...)” 
Ele supera os preconceitos existentes no processo da fala e propõe a mudança no ensino da fala e propõe a mudança no ensino da fala nas escolas, pois está é de extrema importância. Sabendo que a fala não pode mais ser considerada como opostas, mais a escrita não representa a fala, possuem um continnum tipológico, por isso Marcuschi considera as duas como processo de interação que não se opõem.

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