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GUIA BRASILEIRO DE DECLARAÇÃO DE RECURSOS E RESERVAS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES 22/02/2021 - 26/02/2021 CURSO INTERNO ANM 09:00 – 09:10: Abertura Palavra do Diretor Executivo ADIMB – Prof. Roberto Perez Xavier Palavra do Presidente CBRR - Júlio Cesar Nery Ferreira. 09:10 – 10:45: Thomas Brenner - Nexa, Comitê Técnico CBRR e Representante CRIRSCO Contexto da Mineração Brasileira CRIRSCO: Comitê para padronização de declarações internacionais de reservas minerais Códigos e padrões internacionais CBRR: Comissão Brasileira de Recursos e Reservas 11:00 – 12:15: Celeste Queiroz – Vale S.A. e Vice-Presidente da CBRR O Guia Brasileiro de Recursos e Reservas da CBRR Definições e conceitos: Resultados de Exploração e Potencial Exploratório / Recursos e Reservas Minerais 12:15 – 12:30: Debate Conteúdo Programático 09:00 – 10:30: João Felipe - Professor UFRGS e membro do Comitê Técnico CBRR Celeste Queiroz - Vale S.A. e Vice-Presidente da CBRR Estimativa e classificação de Recursos Minerais 10:45 – 12:15: Rodrigo Peroni - Professor UFRGS e membro do Comitê Técnico CBRR Ruy Lacourt – Re Metallica e Vice-Presidente do Comitê Técnico CBRR Estimativa e classificação de Reservas Minerais Conversão de recursos em reservas minerais - Fatores modificadores 12:15 – 12:30: Debate Dia 1 09:00 – 10:30: Miguel Nery - Ger. Executivo ABPM e Membro do Conselho Diretor da CBRR Walid Daoud - Titanium Min. e Membro do Conselho Diretor CBRR Contexto regulatório nacional/ Sistema Brasileiro de Certificação de Rec. e Res. Minerais Bolsa de Toronto e Perspectiva para B3 10:45 – 12:15: Alessandro Medeiros - Anglogold Ashanti e Membro do Conselho Diretor CBRR Tadeu Veiga - Geos e Membro do Comitê de Registro CBRR Os princípios fundamentais: transparência, materialidade e competência O papel do Profissional Qualificado Como aplicar para Profissional Qualificado no Brasil 12:15 – 12:30: Debate Dia 2 09:00 – 10:30: Leonardo F Faria – Vale S.A. e Presidente do Comitê Técnico CBRR Roteiro para declarações (Tabela 1 CBRR – Parte 1) Dados Projeto, interpretação e classificação Recursos 10:45 – 12:15: Ruy Lacourt – Re Metallica e Vice-Presidente do Comitê Técnico CBRR Roteiro para declarações (Tabela 1 CBRR – Parte 2) Extração, Infraestrutura, M. Ambiente, Social, Viab. Econômica e Riscos 12:15 – 12:30: Debate Dia 3 Dia 4 Dia 5 09:00 – 10:30: Ruy Lacourt – Re Metallica e Vice-Presidente do Comitê Técnico CBRR Giorgio de Tomi - Professor USP e membro do Comitê Técnico CBRR Declarações públicas: estudo de casos 10:45 – 12:15:Thomas Brenner - Nexa, Comitê Técnico CBRR e Representante CRIRSCO Ruy Lacourt – Re Metallica e Vice-Presidente do Comitê Técnico CBRR O processo de declaração: estudo de casos 12:15 – 12:30: Debates e Considerações finais. Programação – 25/02/2021 – Parte 7 Estimativa e classificação de Reservas Minerais Conversão de recursos em reservas minerais - Fatores modificadores DINÂMICA DO CURSO: • Apresentação 1 h e 15 min (Parte 7) + 15 minutos para dúvidas e esclarecimentos • Perguntas encaminhadas por escrito no chat (seja sucinto) • Microfone desligado • No final de cada dia teremos quinze minutos adicionais para fechamento Apresentador: Ruy Lacourt Engenheiro de Minas Consultor MSc em Engenharia Mineral, Economia Mineral, UFOP MBA em Gestão Estratégica de Negócios, FIA/USP Associate in Management, University of Cape Town Engenheiro de Minas, Escola de Minas de Ouro Preto Qualified Person, Registered Member da SME, EUA e Profissional Qualificado da CBRR Mais de 30 anos de experiência em desenvolvimento de projetos de mineração, planejamento e operação de mina Qualified Person com experiência consolidada com os códigos de reportagem do CRIRSCO (JORC, NI 43-101, SME, CBRR e outros), desenvolvendo a compliance, respondendo, realizando e acompanhando dezenas de auditorias. Membro ativo da CBRR Experiência multicultural significativa, desenvolvendo projetos de mineração, no Brasil, Canadá, EUA, México, Colômbia, Peru, Chile, Argentina, África do Sul, Austrália e Nova Caledônia www.remetallica.com Apresentador: Prof. Rodrigo de Lemos Peroni Engenheiro de Minas, UFRGS, 1994 MSc. PPGEM/UFRGS, 1998 Dr. Eng. PPGEM/UFRGS 2002 Pós-Doutorado UFSC 2016 Prof. Associado IV DEMIN UFRGS 2006 – atual Prof. Permanente PPGEM – 2009 – atual Chefe do DEMIN/UFRGS 2020 - atual 25 mestres e 5 Doutores formados Experiência em estimativa de recursos e reservas, planejamento de lavra e projeto de minas a céu aberto em substâncias como – Ouro, Cobre, Minério de Ferro, Fosfato, Carvão, Níquel, agregados, rochas ornamentais. Membership Membro Comitê Técnico CBRR (representante IBRAM) desde 2016 AUSIMM 2004 a 2016 SAIMM 2010 a 2016 CREA Estrutura da Apresentação 1. Introdução e apresentação 2. Definição de Reservas 3. Definição de Relatórios técnicos e seus diferentes níveis 4. Relação com Riscos 5. Fatores Modificadores 6. Exemplos Reservas Minerais Reserva Mineral é a porção legal/ambiental/social e economicamente lavrável de um Recurso Mineral Medido e/ou Indicado ▪ Inclui diluição e perdas que podem ocorrer quando o material é lavrado ou extraído e é suportada por estudos de Pré-Viabilidade ou de Viabilidade que contemplam a aplicação de Fatores Modificadores Os estudos têm de demonstrar que, no momento da declaração, a extração pode ser justificada ▪ É necessário declarar o ponto de referência no qual as Reservas são definidas Normalmente é o ponto onde o minério é entregue na planta de beneficiamento Em qualquer situação em que o ponto de referência seja diferente, tal como para um produto vendável, que informações detalhadas garantam que o leitor seja totalmente informado sobre o que está sendo declarado Reservas Minerais - Definição A expressão ‘economicamente lavrável’ implica que a extração de uma Reserva Mineral demonstra ser viável sob premissas financeiras razoáveis O significado do termo ‘realisticamente assumidas’ poderá variar de acordo com o tipo de depósito, o nível de estudo que tenha sido desenvolvido e parâmetros financeiros de cada entidade. Por esse motivo, não existe uma definição rígida para o termo ‘economicamente lavrável’. Entretanto, espera-se que as entidades busquem alcançar um retorno aceitável sobre o capital investido e que os retornos aos investidores no projeto sejam competitivos considerando investimentos alternativos de riscos equivalentes. http://www.vale.com/brasil/PT/investors/information-market/annual-reports/20f/Paginas/default.aspx Figura 1 Relação Geral entre Resultados de Exploração, Recursos e Reservas Minerais A expressão ‘Reservas Minerais’ não significa necessariamente que as instalações da mina estejam construídas ou em operação, ou que todas as aprovações ou contratos de vendas tenham sido feitos. Entretanto, significa que existem expectativas razoáveis de tais aprovações e contratos O Profissional Qualificado deve considerar a materialidade de qualquer assunto pendente que dependa de terceiros ao qual a extração possa estar subordinada http://www.vale.com/brasil/PT/investors/information-market/annual-reports/20f/Paginas/default.aspx Reserva Mineral Provável é a parte economicamente lavrável de um Recurso Mineral Indicado e, em algumas circunstâncias, de um Recurso Mineral Medido A confiabilidade nos Fatores Modificadores aplicados a uma Reserva Mineral Provável é mais baixa do que nos fatores aplicados a uma Reserva Mineral Provada O estilo de mineralização ou outros fatores podem significar que a categoria ‘Reserva Mineral Provada’ não é alcançável em alguns depósitos Os Profissionais Qualificados devem estar cientes das consequências de declarar material de categoria de maior confiabilidade antes de estarem satisfeitos de que todos os parâmetros relevantes ao recurso e os Fatores Modificadores tenham sido estabelecidos com um igual alto nível de confiabilidade A escolha da categoria adequada de Reserva Mineral é determinadainicialmente pelo nível relevante de confiabilidade no Recurso Mineral e após considerar a incerteza associada aos Fatores Modificadores. Reserva mineral Provável - Definição Uma Reserva Mineral Provada é a parte economicamente lavrável de um Recurso Mineral Medido. Uma Reserva Mineral Provada implica em um alto grau de confiança nos Fatores Modificadores Uma Reserva Mineral Provada representa a categoria de mais alta confiança de estimativa de Reservas Minerais. Reserva mineral Provada - Definição A aplicação da categoria ‘Reserva Mineral Provada’ implica no maior grau de confiabilidade na estimativas e as consequentes expectativas do leitor do relatório O Guia não requer necessariamente a declaração de Reservas Minerais Provadas Pode haver situações em que as Reservas Minerais Prováveis por si só possam ser suficientes para justificar a extração, como, por exemplo, ocorre com alguns depósitos de estanho, diamante e ouro aluviais. Essa é uma questão a ser julgada pelo Profissional Qualificado Topografia Furos de Sondagem Modelo Geológico Classificação de Recursos Estimativa de recursos Medidos Indicados Inferidos Estimativa de reservas Provadas Prováveis Conversão de Recursos para Reservas - Esquemático Conversão de Recursos para Reservas - Real Preço de Venda – Depende do mercado Teor de Corte – Depende do preço de venda, custos oper. e eficiência do processo de benef Diluição - Depende do método de lavra, tipo de equipamentos, complexidade geológica, tecnologia embarcada Mine Call Factor - Depende da eficiência da operação em realizar o planejado Recuperação Metalúrgica - Depende da eficiência do processo de beneficiamento que está relacionada com o conhecimento do depósito A Declaração de Reservas O que foi reportado na declaração no ano anterior O que foi reportado na declaração do ano vigente Fatores Modificadores • Depleção • Exploração • Metodologia • Preço • Custos • Geotecnia • Metalurgia • Fator de benefício • Outros • Aquisições/Vendas Categoria de recursos Massa (Mt) Teor (g/t) Conteúdo Metálico (t e Moz) Origem do recurso SOMA MÉDIA POND. PRODUTO UNIDADE CONVERTIDA Categoria de reservas Massa (Mt) Teor (g/t) Conteúdo Metálico (t e Moz) Conversão do recurso para reserva por projeto SOMA MÉDIA POND. PRODUTO UNIDADE CONVERTIDA O Guia fornece uma relação direta entre Recursos Minerais Indicados e Reservas Minerais Prováveis e entre Recursos Minerais Medidos e Reservas Minerais Provadas • Os Recursos Minerais Inferidos são sempre adicionais às Reservas Minerais • O nível de confiabilidade geológica para as Reservas Minerais Provadas é equivalente àquele exigido para determinar os Recursos Minerais Medidos. • O nível de confiabilidade geológica para as Reservas Minerais Prováveis é equivalente àquele exigido para a determinação dos Recursos Minerais Indicados O Guia também fornece uma relação de mão dupla entre os Recursos Minerais Medidos e as Reservas Minerais Prováveis Isso contempla uma situação em que as incertezas associadas a quaisquer dos Fatores Modificadores considerados ao converter Recursos Minerais em Reservas Minerais podem resultar em um menor grau de confiança nas Reservas Minerais do que nos Recursos Minerais correspondentes não significa redução no nível de confiabilidade e conhecimento geológico. Uma Reserva Mineral Provável derivada de um Recurso Mineral Medido pode ser convertida em uma Reserva Mineral Provada se as incertezas nos Fatores Modificadores forem removidas Nenhuma confiança nos Fatores Modificadores para converter um Recurso Mineral em uma Reserva Mineral pode superar o nível mais alto de confiança no próprio Recurso Mineral Sob nenhuma circunstância um Recurso Mineral Indicado pode ser convertido diretamente em uma Reserva Mineral Provada. Essa seta não existe na FIGURA1X Estimativas de Reserva Mineral não são cálculos precisos. A declaração das tonelagens e de teores deve refletir uma incerteza relativa da estimativa por arredondamento a números significativos adequados A fim de enfatizar a natureza de uma Reserva Mineral, o resultado final deve ser sempre mencionado como uma estimativa e não como um cálculo Os Profissionais Qualificados são encorajados, sempre que adequado, a discutir a exatidão relativa e/ou a confiabilidade das estimativas da Reserva Mineral. A demonstração deve especificar se ela se refere a estimativas globais (reserva total) ou locais (um conjunto da reserva para o qual a exatidão e/ou a confiabilidade pode diferir do todo da reserva), e, se local, reportar a tonelagem ou o volume relevante. Reserva mineral - Diretrizes ▪ Declarações Públicas de Reservas Minerais devem especificar uma ou ambas as categorias ‘Provada’ e ‘Provável’ ▪ As categorias não devem ser relatadas de forma combinada como Reserva Mineral Provada ou Provável a menos que também sejam fornecidos números relevantes para cada categoria Os relatórios não devem apresentar números de conteúdo metálico ou mineral a menos que forneçam também números de tonelagens e categorias correspondentes Reserva mineral - Diretrizes As Reservas Minerais podem incorporar material (diluição) que não faça parte do Recurso Mineral original. É essencial que essa diferença fundamental entre Recursos Minerais e Reservas Minerais seja lembrada e exercida com cautela ao tentar tirar conclusões da comparação entre as duas Quando as revisões de declarações de Reserva Mineral e de Recurso Mineral são publicamente declaradas, elas devem vir acompanhadas por reconciliação com demonstrações prévias ▪ Em situações em que os números, tanto para Recursos Minerais, quanto para Reservas Minerais são declarados, um esclarecimento deve ser incluído no relatório que indique claramente se os Recursos Minerais já incluem ou são adicionais às Reservas Minerais ▪ Uma estimativa de Reserva Mineral não deve ser adicionada às Estimativas de Recursos Minerais para declarar um único número combinado. Em determinadas situações pode haver motivos para declarar Recursos Minerais adicionais às Reservas Minerais e em outras para declarar Recursos Minerais totais Deve-se deixar claro qual forma de declarar está sendo adotada As formas adequadas de esclarecer as demonstrações podem ser: “Os Recursos Minerais Medidos e Indicados são adicionais às Reservas Minerais” ou “Os Recursos Minerais Medidos e Indicados incluem Recursos Minerais modificados para gerar as Reservas Minerais” Reserva mineral - Diretrizes Recursos minerais adicionais ou inclusos Inferido Indicado Medido Provável Provada Os Recursos Minerais Medidos e Indicados são adicionais (EXCLUSIVE) às Reservas Minerais: Inferido Indicado Medido Provável Provada Inferido Indicado Medido Provável Provada Os Recursos Minerais Medidos e Indicados incluem (INCLUSIVE)Recursos Minerais modificados para gerar as Reservas Minerais http://www.riotinto.com/investors/results-and-reports-2146.aspx http://www.glencore.com/investors Relatórios Técnicos A fim de atender ao nível de confiabilidade exigido para a definição dos Recursos Minerais e dos Fatores Modificadores, são necessários estudos de Pré-Viabilidade ou de Viabilidade, conforme apropriado, para determinação das Reservas Minerais Os estudos têm de atender aos parâmetros legais, ambientais e sociais e definir um plano de lavra que seja tecnicamente possível e economicamente viável a partir do qual as Reservas Minerais possam ser derivadas. Diversas técnicas de estimativa estão disponíveis e, geralmente, a sofisticação das mesmas também acompanha as etapas em que a exploração se encontra e, consequentemente, do nível de detalhamento dos corpos de minério. Estudo Acuracidade Conceituais ± 30% Preliminares ± 20% Viabilidade ± 10% Estudo Acuracidade Conceituais ± 30% Preliminares ± 20% Viabilidade ± 10% Um Estudo de Escopo é um estudo técnico e econômico de ordem de magnitude da viabilidade potencialdos Recursos Minerais que inclui avaliações apropriadas de Fatores Modificadores presumidos de forma realista, juntamente com quaisquer outros fatores operacionais relevantes que são necessários para demonstrar no momento de relatar esse progresso para que um estudo de Pré ‐viabilidade possa ser razoavelmente justificado Estudo Acuracidade Conceituais ± 30% Preliminares ± 20% Viabilidade ± 10% Um estudo de pré viabilidade é um um estudo detalhado de uma gama de opções para a viabilidade técnica e econômica de um projeto mineral que já tenha avançado a um estágio onde um método de lavra preferencial, no caso de de minas subterrâneas, ou a configuração de cava no caso de mina a céu aberto esteja estabelecido e um método de processamento mineral esteja determinado. Inclui análise econômica baseada em premissas razoáveis sobre os FATORES MODIFICADORES e a Avaliação de quiasquer outros fatores que permitam que o professional qualificado julgue necessário para determiner que todo ou parte do recurso mineral seja convertido para reserva. Estudo Acuracidade Conceituais ± 30% Preliminares ± 20% Viabilidade ± 10% Um Estudo de Viabilidade é um estudo técnico e econômico abrangente sobre opção de desenvolvimento selecionada para um projeto mineral que inclui avaliações detalhadas dos Fatores Modificadores aplicáveis, juntamente com quaisquer outros fatores operacionais relevantes e análises financeiras detalhadas que são necessárias para demonstrar no momento do relatório que a extração é razoavelmente justificada (economicamente lavrável). Os resultados do estudo podem servir de base razoável para a decisão final de um proponente ou instituição financeira de prosseguir ou financiar o desenvolvimento do projeto. O nível de confiança do estudo será superior ao de um estudo de pré-viabilidade. Riscos em Projetos de Mineração (e Estimativas de Recursos e Reservas) Reserva Mineral = Fatores Modificadores [Recursos Minerais] E [Fatores Modificadores ] Riscos (Reserva Mineral ) = f [Riscos (Fatores Modificadores ), Riscos (Recursos)] [Visão por Fatores Modificadores mais adiante - Rendu] 35 ALVARÁ DE PESQUISA Guia de Utilização Obter LO Avaliação de Impacto Ambiental Relatório Final de Pesquisa (Jazida aprovada) CONCESSÃO DE LAVRA ANM Obter LP Estudo e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA Obter LI Plano de Controle Ambiental - PCA Início/Continuidade da Lavra Obter LO Atender Condicionantes da LI Obter Renovação LO Atender Condicionantes da LO Órggão Ambiental (FEPAM) Pesquisa Prospectiva Pesquisa c/ extração mineral TABLE 2 – GUIDELINE FOR TECHNICAL STUDIES Item Estudo Conceitual Estudo de pré-viabilidade Estudo de Viabilidade Categoria de Recursos Majoritariamente inferidos Majoritariamente indicado Medido e indicado Categoria de reservas Nenhum Majoritariamente Provável Provado e provável Método de lavra e restrições geotécnicass Conceitual Alternativas preliminares Detalhado e otimizado Projeto de Mina Nenhum ou ainda apenas conceitual Plano de lavra e sequenciamento preliminares Plano de mina e sequenciamento detalhado Sequenciamento Aproximação Anual Trimestral a anual Mensal para a maioria do prazo de payback Processamento Mineral Ensaios metalúrgicos Opções preliminares Detalhado e otimizado Licenciamento - (water, power, mining, prospecting & environmental) Lista de licenças requeridas Submissões preliminares Engajamento de autoridades, submissões definitivas Licença social para operar Contato inicial com as comunidades locais Estruturas formais de comunicação e modelos de engajamento em vigor Contratos / acordos em vigor com as comunidades e municípios locais (governo local) Tolerância ao risco Alto Médio Baixo Item Estudo Conceitual Estudo de pré-viabilidade Estudo de Viabilidade Base da estimativa de capital Civil / estrutural, arquitetônico, tubulação / HVAC, elétrica, instrumentação, mão de obra de construção, produtividade de mão de obra de construção, volumes / quantidades de materiais, material / equipamentos, preços, infraestrutura Ordem de magnitude com base em dados históricos ou fatoração. Engenharia <5% concluída. Estimado a partir de fatores históricos ou porcentagens e cotações de fornecedores com base em volumes de material. Engenharia em 5 a 25% concluída. Detalhado da engenharia em 20% a 50% concluído, quantidades estimadas de retirada de material e cotações de vários fornecedores Empreiteiros Incluído no custo unitário ou como uma porcentagem do custo total Porcentagem do custo direto por área para empreiteiros; histórico para subcontratados Cotações por escrito do contratante e subcontratados Engenharia, aquisição e gestão de construção (EPCM) Porcentagem do custo de construção estimado Parâmetros principais, porcentagem do custo de construção detalhado Estimativa detalhada Custos do proprietário Fatorado, benchmark, banco de dados ou estimativa histórica Cotações orçadas em parâmetros- chave e estimativas de experiência, fatoradas de projeto semelhante Estimativa detalhada Conformidade ambiental / Custo de fechamento Fatorado a partir da estimativa histórica Estimativa com base na experiência, baseada em projeto semelhante Estimativa preparada a partir do orçamento detalhado de base zero para engenharia de projeto e requisitos de licença específicos Escalation Não considerado Com base na porcentagem do orçamento atual da entidade Com base na área de custo com risco Faixa de precisão (ordem de magnitude) ± 25-50% ± 15-25% ± 10-15% Faixa de contingência (provisão para itens não especificados no escopo que serão necessários) ± 30% 15-30% 10% - 15% (real a ser determinado com base na análise de risco) Item Estudo Conceitual Estudo de pré-viabilidade Estudo de Viabilidade Base de Custos Operacionais Custos Operacionais Ordem de magnitude com base em dados históricos ou fatoração. Estimado a partir de fatores históricos ou porcentagens e cotações de fornecedores com base em volumes de material. Estimativas detalhadas Operating quantities Geral Estimativas específicas com algum fatoração Estimativas detalhadas Custos unitários Com base em dados históricos para fatoração Estimativas de mão-de-obra, energia e consumíveis, alguns fatores Propostas de fornecedores; fatoração mínima Faixa de precisão ± 25-50% 15% - 25% 10% - 15% Exemplo – Sumário de Relatório Técnico. Lista de critérios de avaliação e declaração Riscos O que são riscos? / Conceito / Definição – Risks: upsides & downsides (oportunidades e ameaças) – Objetivo: previsibilidade / confiabilidade/ mitigação de riscos Vai até a operação... ( até o fechamento de mina, na verdade...) – Previsibilidade vs. nível de confiança / perfil de confiabilidade / remete à classificação dos recursos Previsibilidade e risco Classificação e amostragem, principalmente, calibrado através da reconciliação 42 http://www.scielo.org.za/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S2225-62532015001100015 https://www.researchgate.net/figure/Hypothetical-risk-curve- with-three-statistical-measures-standard-deviation- s_fig1_317550866 Avaliação e Reportagem de Riscos – Matriz de Avaliação de Riscos Base comum para avaliação dos riscos em diferentes áreas / ponderação / equilíbrio (equalização) – Controles: riscos pré- e pós-controles para mitigação – Falhas/Armadilhas comuns (pitfalls) Avaliação das probabilidades (mais delicada) e consequências (Olhar local vs. visão do bosque / cada um “defende o seu” / algo como “mentalidade de silo”) 43 Fatores de risco dependentes da localização e dependentes do tempo (evoluem / mais complexos) Rendu (2017) AusIMM. (2014). Mineral Resource and Ore Reserve Estimation - The AusIMM Guide to Good Practice - Monograph 30. AusIMM - The Australasian Institute of Mining and Metallurgy.Probabilidade Consequência 44 estéril para a planta minério para bota-fora estéril para bota-fora minério para planta Pitard, F. (2001, 2014). A Strategy to Minimise Ore Grade Reconciliation Problems between the Mine and the Mill. In Mineral Resource and Ore Reserve Estimation - The AusIMM Guide to Good Practice - Monograph 30 (pp. 749-754). AusIMM - The Australasian Institute of Mining and Metallurgy. SME Transactions 000-990-015-444 / N A Schofield, J Moore and J T Carswell; Mine to Mill Reconciliation – Three Case Studies in: International Mine Management Conference / Melbourne, Vic, 20 - 21 November 2012 Riscos em Mineração Nem tudo acontece como previsto… Curvas de Recuperação Rendu, J.-M. (2017). Risk management in evaluating mineral deposits. Englewood, Colorado: SME (Society for Mining, Metallurgy & Exploration Inc.)45 Riscos em Mineração Curvas de Recuperação vistas pela ótica de projetos É muito difícil “acertar na mosca” [mas dá prá fazer um bom trabalho... de-risking] O desempenho do projeto, uma vez concluído, é uma das possíveis realizações da combinação das estimativas (Rendu, 2017) Conversão de recursos em reservas minerais e Fatores Modificadores 22 A 26 de Fevereiro de 2021 Métodos de Lavra a Céu Aberto • Lavra em Cava – Características e porte dos equipamentos • Lavra de Encosta – Semi- encosta • Lavra em Tiras – Variações – Terrace mining, área mining, contour mining • Lavra sob lâmina de água • Lavra de rochas ornamentais Métodos de Lavra a Céu Aberto Lavra em Cava (Open pit mining) • Variações ocorrem em função de características dos depósitos e capacidade de investimento • Lavra Seletiva x “Bulk Mining” • Diluição e perdas • Recuperação do depósito Lavra: Métodos de Lavra Subterrâneos e aspectos operacionais (Equipamentos, estabilidade e estruturas de contenção, diluição, seletividade etc) 49 Top down ▪ Menor desenvolvimento (não tem X-cuts, FW drives) ▪ Alta Flexibilidade ▪ Alta simulataneidade (nos painéis) ▪ Controles simples para a limpeza ▪ Requer perfuração ascenedente (menos precisa / menos segura) ▪ Controle de vão problemático/complexo ▪ Tem potencial para mais desplacamentos ▪ Potencial para air blats ▪ Recuperação de Lavra de 76% a 82% ▪ Potencial para cable bolting para spans maiores 1 2 3 Sequencia de Lavra Métodos de Lavra Subterrâneos – Método dos Subníveis em layout longitudinal com sequencia descendente Operação / Controle de Qualidade do Minério Integração Geologia e Estimativa Planejamento de Mine e Engenharia de Rocha Operadores Manuteção Planta Segurança … Desde a perfuração até a reconciliação Adiante: Gometalurgia Diagnose => Acompanhamento Mercado / Economia / Análise Financeira O papel das Bolsas de Metais como Mercados Terminais / LME Preços de commodities, análise histórica, oferta e demanda, ciclicidade do setor mineral https://www.mining.com/web/london-metal-exchange-to-delay-ban-on-tainted-metal-until-2025-sources/?utm_source=Daily_Digest&utm_medium=email&utm_campaign=MNG- DIGESTS&utm_content=london-metal-exchange-to-delay-ban-on-tainted-metal-until-2025--sources Série de preços/estoques/uso – Longo prazo 53 Fluxo de vendas de cobre refinado International Copper Study Group. (2019). The World Copper Factbook Série de preços - Longo Prazo e Previsão 54 International Copper Study Group. (2019). The World Copper Factbook PCF Resources Thermometer August 2020 Fatores governamentais • Políticas de estado • Incentivos • Empregos • Desenvolvimento regional • Minerais estratégicos • Dependência x auto suficiência / soberania nacional • Participação no mercado internacional • Políticas estatizantes vs. privatizantes • Royalties Meio Ambiente e Licença Social Relação com a comunidade, transparência, comunicação 56 ESG é o tema mais importante/que define o licenciamento Exemplos Ombu open pit Grade shell old model Grade shell new model SG open pit Técnicos SG open pit US$1200/oz SG current pit Técnicos Técnicos Técnicos Técnicos Técnicos Técnicos Econômicos Econômicos Econômicos Base Case US$1000/oz Sens1 US$800/oz Sens2 US$1200/oz Econômicos Técnicos unipampa/block_model.gvp Tecnológicos Ambientais Ambientais Ambientais Técnicos - Seletividade –Remoção –Siltito –Remoção –Argila –RK 430 –CAT 345 –D10 R –LIB 964 –RK 628 –CAT 345 –A va n ço –d a La vr a –OPERAÇÃO DE LAVRA A CÉU ABERTO –Remoção –Siltito –Remoção –Argila –RK 430 –CAT 345 –D10 R –LIB 964 –RK 628 –CAT 345 –A va n ço –d a La vr a –OPERAÇÃO DE LAVRA A CÉU ABERTO Técnicos - Seletividade Técnicos - Seletividade Ambientais Sociais Legais RECURSOS Métodos de classificação RESERVAS FATORES MODIFICADORES RECURSOS Econômicos Técnicos Binghan Canyon – 2012 Técnicos Técnicos Técnicos Binghan Canyon – 10 abr 2013 Técnicos Binghan Canyon – 10 abr 2013 Técnicos Binghan Canyon – 10 abr 2013 Técnicos Binghan Canyon – 10 abr 2013 Técnicos Binghan Canyon – 10 abr 2013 Técnicos Ambientais Samarco – Novembro 2015 Ambientais Samarco – Novembro 2015 Ambientais Samarco – Novembro 2015 Ambientais Samarco – Novembro 2015 Ambientais Samarco – Novembro 2015 Gratos pela atenção! Rodrigo Peroni – peroni@ufrgs.br Ruy Lacourt - ruy.lacourt@remetallica.com mailto:peroni@ufrgs.br mailto:ruy.lacourt@remetallica.com
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