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Educação para a Diversidade

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Curso: Licenciatura em Pedagogia 
Componente Curricular: Educação para a Diversidade 
Coordenadora: Professora Doutora Shirlena Campos de Souza Amaral 
Mediadora Pedagógica: Professora Doutora Gabriela do Rosario Silva 
 
Avaliação a Distância 2 – AD2 (2024.1) 
 
Discente:__________________________ Polo: _____________________________ 
Data:__/__ /______ Nota: _______ 
 
 
Prezado (a) discente, 
você está recebendo a sua AD2. Faça a atividade com calma e atenção. Leia e releia o 
que está sendo solicitado na questão. Ressalto que o prazo máximo para envio do 
arquivo da AD2, via plataforma, será até às 23h55 min, do dia 24/04/2024, não havendo 
possibilidades para prorrogações. Só serão admitidos arquivos de atividades enviados 
nos formatos PDF e Word, arquivos contendo a AD2 enviados em outros formatos serão 
zerados. Ressalta-se, ainda, que serão consideradas apenas as atividades realizadas 
pelo (a) discente, não sendo admitidos plágios e demais formatos de cópias. 
 
Em caso de dúvidas, por gentileza, entrar em contato com a Tutora, a professora 
Gabriela, pela sala de tutoria. 
 
Abraços, 
Professora Shirlena Amaral. 
 
 
 
Caso Bianca 
Bianca, nome pelo qual é tratada em seu meio social, tem 17 anos, mora no interior 
do Estado do Rio de Janeiro e estuda na primeira série do Ensino Médio em uma 
escola pública pertencente à rede estadual de Educação Básica. Seus colegas de 
turma têm entre 15 e 18 anos de idade. Bianca veste-se de forma feminina desde os 
13 anos e não obteve o apoio da família quando assumiu a homossexualidade, 
sendo, então, expulsa de casa. Já nessa época, foi morar na casa de outra travesti, 
dez anos de idade a mais do que ela, a qual lhe apresentou o mundo da prostituição 
como meio para garantir o seu sustento. Desde então, Bianca abandonou os 
estudos. O seu retorno se deu há dois anos e, no início de seu regresso à 
instituição, sofreu muito preconceito, principalmente pela negação de suas 
características físicas, pois frequentava à escola travestida. Nas palavras da própria 
Bianca, quando entrou na sala de aula pela primeira vez, a professora ali presente 
perguntou: “Você é homem ou mulher?”. A partir daquele instante, essa pergunta iria 
se repetir muitas vezes em sua estada na escola. Bianca ressalta que não obteve o 
apoio da escola e que a supervisão se omitiu perante algumas represálias que 
sofreu. Relata que alguns colegas do gênero masculino pediram a mudança de sala 
e várias críticas lhe foram feitas, em razão de suas idas rotineiras ao banheiro. Em 
relação a esse último aspecto, a escola preferiu que a aluna travesti usasse o 
banheiro da sala dos professores, porque era individual; no entanto, advertiu-lhe 
que, caso precisasse usar o banheiro, que não o fizesse na hora do café dos 
professores e das professoras para “não causar tumulto”. 
 
A partir do Caso Bianca, retratado na narrativa acima, e das discussões 
propostas nas aulas do componente curricular Educação para a Diversidade, realize 
uma análise do modelo educacional ofertado à aluna em questão, ressaltando, com 
base nos seguintes elementos: educação, sexualidade, corporalidade, 
estereótipo(s), estigma(s), identidade(s), gênero, identidade de gênero, sexo, 
orientação sexual e diversidade sexual se tal modelo vem se enquadrando no que 
pode ser concebido como uma prática educacional inclusiva, dentro da perspectiva 
do educar em/para os Direitos Humanos. (Valor: 10,0 pontos) 
 
R:Atualmente falar sobre alguns assuntos pode ser bastante 
embaraçoso e muito constrangedor para muitas pessoas, fato que ocorre por 
conta da sociedade ainda viver as sombras de tabus e 
preconceitos.Lamentavelmente,vivemos em uma sociedade que cultiva ódio e 
intolerância,pois já estão raizados na pessoas por não respeitarem o próximo 
em sua totalidade . 
Falar sobre sexualidade hoje em dia gera desconforto para quem fala ou 
para quem ouve,pois, as pessoas ou não sabem o que estão falando ou não 
compreendem quem sabe o que esta abordando.Dentro do âmbito 
escolar,criou-se uma falácia desenfreada de cunho político que gerou opiniões 
divergentes.Cabe as pessoas enquanto educadores sociais entenderem que 
sexualidade tem relação com construção cultural.No caso Bianca, seria 
importante a escola promover discussões e diálogos de forma que todos os 
educando sejam respeitados, sem distinção de cor,raça,sexo e religião que 
atendam a todos. É necessário que o modelo educacional sofra alterações 
para que ocorra a inclusão nas escolas .

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