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Classificação e Tratamento de Cefaleias

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Avenida Ibicaraí, n.º 3270, Bairro Nova Itabuna, Itabuna – Bahia, CEP 45611-000 
Nome: Ivina Marcella Costa dos Santos 
Matrícula: 0038217 
Período/Semestre: 8º período 
Docente responsável: Profª Sofia Lafetá 
Componente: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) 
 
 SEMANA 9 
As cefaleias podem ser classificadas em primárias e secundárias, as secundárias são 
decorrentes de alguma alteração que justifica a “dor de cabeça” (cefaleia secundária ao 
uso de nitratos para o tratamento da insuficiência coronariana; cefaleia secundária à 
ruptura de um aneurisma intracraniano). Já a primária possui uma dor que não pode ser 
atribuída a nenhuma alteração, seja ela estrutural, metabólica ou de outra natureza 
identificável, e possui 3 classificações: Tensional, Migrânea e a em Salvas, sendo que a 
cefaleia do tipo tensional episódica é o tipo de cefaleia mais frequente em estudos de 
base populacional, a enxaqueca é o diagnóstico mais comum em doentes que procuram 
cuidados médicos com cefaleia. Para distinguir as duas patologias deve-se atentar para 
a sintomatologia: 
 Cefaleia Tensional Cefaleia Migrânea (Enxaqueca) 
Dor localizada bilateralmente na cabeça 
e/ou pescoço 
2 crises com presença de aura 
(aparecimento de alteração visual ( 
pontos fosfenos, perda ou distorção de 
um dos hemicampos visuais ou parte 
deles), sensorial, motora ou verbal antes 
do início da enxaqueca, não durando mais 
que uma hora e sendo de caráter 
exclusivamente reversível) 
Dor constante e não pulsátil Dor forte intensidade e latejante/pulsátil 
Intensidade baixa ou moderada da dor Agrava com esforço físico 
Ausência de agravo com esforço físico A duração da fase de dor é de 4-72h 
Ela não incapacita a rotina e muitas vezes 
o paciente se automedica. 
A dor é unilateral em dois terços das 
crises, geralmente mudando de lado de 
 
 
 
 
 
Avenida Ibicaraí, n.º 3270, Bairro Nova Itabuna, Itabuna – Bahia, CEP 45611-000 
uma crise para outra. 
 Náuseas e/ou vômitos, foto e fonofobia 
 
As modalidades de tratamento são praticamente as mesmas e é basicamente 
medicamentoso, porém pode-se orientar o paciente a repousar em cômodo escuro e 
silencioso e também para MEV. Pode-se lançar mão do uso de anti-inflamatórios não 
esteroides (AINES). Para a cefaleia em salvas o tratamento é com O2 100% de saturação, 
via máscara nasal, 10-15 L/min de saturação por 20 minutos é uma terapia segura e sem 
efeitos adversos. Caso não haja melhora com oxigenoterapia, o uso de 6 mg por via 
subcutânea de sumatriptano está indicado. 
REFERÊNCIAS 
SPECIALI, José Geraldo; et al. PROTOCOLO NACIONAL PARA DIAGNÓSTICO E MANEJO 
DAS CEFALEIAS NAS UNIDADES DE URGÊNCIA DO BRASIL. 2018. Academia Brasileira de 
Neurologia – Departamento Científico de Cefaleia Sociedade Brasileira de Cefaleia - 
Página Inicial. Disponível em: . Acesso em 02 de Maio de 2024.

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