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AULA 11 Sistema Digestório

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Bragança Paulista, 2022
FISIOLOGIA HUMANA
AULA 11 – Sistema Digestório.
• Prof. Miguel Soares Conceição
Fisiologia do TGI
Estrutura e função
Digestão de carboidratos
Digestão de Proteínas
Digestão de Lipídeos
1) Cite os principais processos do sistema digestório
2) Quais são as responsabilidades das contrações 
peristálticas e segmentares?
3) Qual é o nome e onde há o primeiro contato da enzima 
que inicia a digestão do amido?
4) Qual nome da enzima que ajuda no processo de 
digestão de gorduras e qual a principal função desta?
5) Qual função das endopeptidases e das exopeptidases
na digestão das proteínas? 
6) Quais as principais formas de vitaminas?
CONECTE-SE
O SISTEMA DIGESTÓRIO É UM TUBO
SISTEMA DIGESTÓRIO: FUNÇÕES BÁSICAS DAS ESTRUTURAS
DESAFIOS DO SISTEMA DIGESTÓRIO
1) Evitar a autodigestão: o nosso sistema
digestório precisa secretar enzimas para 
digerir os alimentos em moléculas que 
sejam pequenas o suficiente para serem 
absorvidas pelo corpo. Ao mesmo tempo, 
entretanto, essas enzimas não devem 
digerir o próprio trato GI (autodigestão). 
Ex: úlcera
2) Balanço de massa: As pessoas ingerem 
cerca de 2 litros de líquido por dia. Além 
disso, as glândulas e as células exócrinas 
secretam aproximadamente 7 litros de 
enzimas, muco, eletrólitos e água no lúmen 
do trato GI. Este volume de líquido 
secretado é o equivalente a um sexto da 
água corporal total (42 litros). Se o líquido 
secretado não puder ser absorvido, o corpo 
desidratará rapidamente: Ex: Diarréia
DESAFIOS DO SISTEMA DIGESTÓRIO
3) Defesa. A maior área de contato 
entre o meio interno e o mundo 
exterior está no lúmen do sistema 
digestório. Como consequência, o 
trato GI enfrenta diariamente o 
conflito entre a necessidade de 
absorver água e nutrientes e a 
necessidade de evitar que bactérias, 
vírus e outros patógenos entrem no 
corpo.
Para isso, o epitélio transportador do 
trato GI é auxiliado por um conjunto 
de mecanismos fisiológicos de defesa, 
incluindo muco, enzimas digestórias, 
ácido e a maior coleção de tecido 
linfático do corpo, o tecido linfático 
associado ao intestino (GALT).
SISTEMA DIGESTÓRIO: FUNÇÕES E PROCESSOS DIGESTÓRIOS
➢ A função primária do 
sistema digestório é 
levar os nutrientes, a 
água e os eletrólitos do 
ambiente externo para 
o ambiente
interno corporal. 
Para alcançar esse 
objetivo, o sistema usa 
quatro processos básicos: 
digestão, absorção, 
secreção e motilidade.
1) Cite os principais processos do sistema digestório.
Secreção, digestão, absorção e motilidade. 
VISÃO GERAL DA 
FUNÇÃO 
DIGESTÓRIA
Integração dos processos de absorção e secreção do TGI
MOTILIDADE: O MÚSCULO LISO GTI CONTRAI 
ESPONTANEAMENTE
A motilidade no trato gastrintestinal tem dois 
propósitos:
1) transportar o alimento da boca até o ânus
2) misturá-lo mecanicamente para quebrá-lo 
uniformemente em partículas pequenas.
A maior parte do trato GI é composta por 
músculo liso unitário, com grupos de células 
eletricamente conectadas por junções 
comunicantes que criam segmentos contráteis.
Regiões diferentes apresentam diferentes tipos 
de contração: 
As contrações tônicas são mantidas por 
minutos ou horas. Elas ocorrem em alguns 
esfincteres de músculo liso e na porção apical 
do estômago. 
As contrações fásicas, com ciclos de contração-
relaxamento que duram apenas alguns 
segundos. 
MOTILIDADE: O MÚSCULO LISO GTI CONTRAI 
ESPONTANEAMENTE
Os ciclos de contração e relaxamento do 
músculo liso são associados a ciclos de 
despolarização e repolarização, denominados 
potenciais de ondas lentas.
As ondas lentas são originadas em uma rede de 
células, chamadas de células intersticiais de 
Cajal ou ICCs.
Os ICCs funcionam como marca-passos para a 
atividade de ondas lentas em diferentes regiões 
do trato GI,
Os potenciais de ondas lentas diferem dos 
potenciais de marca-passo miocárdicos, pois as 
ondas GI ocorrem a uma frequência muito mais 
baixa.
As ondas lentas, que iniciam espontaneamente 
nas células intersticiais de Cajal, espalham-se 
para as camadas musculares lisas adjacentes 
através de junções comunicantes.
Padrão de contração do músculo liso GI
As contrações musculares no trato 
gastrintestinal ocorrem em três padrões 
que levam a diferentes tipos de 
movimentos no trato. 
➢ Complexo motor migratório: Acontece 
entre as refeições, quando o trato está 
em grande parte vazio e tem como
função a “limpeza da casa” que varre as 
sobras do bolo alimentar e bactérias do 
trato GI superior para o intestino 
grosso.
As contrações musculares durante e após uma refeição seguem um dos dois outros padrões. 
Peristaltismo: são ondas progressivas de contração que se movem de uma seção do trato GI para a 
próxima.
Contrações segmentares: segmentos curtos (1-5 cm) de intestino contraem e relaxam alternadamente. 
Padrão de contração do músculo liso GI
2) Quais são as responsabilidades das contrações peristálticas e segmentares?
REGULAÇÃO DA FUNÇÃO GI
O SNE é uma rede de neurônios que inervam o 
sistema digestivo e anatômica e funcionalmente, 
compartilha muitas características com o SNC:
1) Neurônios intrínsecos: Os neurônios intrínsecos 
dos dois plexos nervosos do trato digestório são 
aqueles que se situam completamente dentro da 
parede do trato GI
2) Neurotransmissores e neuromoduladores: Os 
neurônios do SNE liberam mais de 30 
neurotransmissores e neuromoduladores.
3) Células gliais de sustentação: são mais 
similares as do encéfalo comparado as células 
de Schwann
4) Centros integradores: a rede de neurônios do 
SNE é o seu próprio centro integrador, assim 
como o encéfalo e a medula espinal
REGULAÇÃO DA FUNÇÃO GI
Até 80% da Dopamina e 90% da 
Serotonina do corpo são produzidas pelas 
bactérias intestinais. 
Apesar desses neurotransmissores não 
atravessarem a Barreira Hemato 
Encefálica, sinalizam, estimulam, enviam 
sua informação via neurônios do Sistema 
Nervoso Entérico. 
Essa comunicação entre a Microbiota e o 
eixo Cérebro-Intestino influencia 
diretamente na saúde e na doença, 
inclusive no grau de inflamação e 
sintomas de ansiedade e depressão.
REGULAÇÃO DA FUNÇÃO GI: REFLEXOS CURTOS
Os reflexos que se originam 
dentro do sistema nervoso 
entérico (SNE) e são integrados 
por ele sem sinais externos são 
denominados reflexos curtos.
Os plexos nervosos entéricos 
na parede intestinal agem 
como um “pequeno cérebro”, 
permitindo que reflexos locais 
sejam iniciados, integrados e 
finalizados completamente no 
trato GI.
Os neurônios do plexo 
mioentérico na camada 
muscular externa influenciam a 
motilidade.
REGULAÇÃO DA FUNÇÃO GI: REFLEXOS LONGOS
Os reflexos longos que se 
originam completamente fora do 
sistema digestório incluem 
reflexos antecipatórios e 
reflexos emocionais.
Esses reflexos são chamados de 
reflexos cefálicos, uma vez que 
eles se originam no encéfalo.
Em geraI, fala-se que a divisão 
parassimpática é excitatória e 
realça as funções GI, levando ao 
seu apelido de “descansar e 
digerir” .
Os neurônios simpáticos 
normalmente inibem as funções 
GI.
FUNÇÃO INTEGRADA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
FUNÇÃO INTEGRADA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
A FASE CEFÁLICA começa antes 
mesmo que a comida chegue ao 
estômago e envolve a preparação do 
organismo para a alimentação e a 
digestão.
Depois, quando o bolo entra no 
estômago, estímulos no lúmen 
gástrico iniciam uma série de 
reflexos curtos, que constituem a 
FASE GÁSTRICA da digestão.
FASE CEFÁLICA
Reflexos longos que iniciam no 
cérebro criam uma resposta 
antecipatória, conhecida como fase 
cefálica da digestão.
O estímulo antecipatório e o estímulo 
do alimento na cavidade oral ativam 
neurônios no bulbo. 
O bulbo, por sua vez, manda sinais 
eferentes através de neurônios 
autonômicos para as glândulas 
salivares, e através do nervo vago 
para o sistema nervoso entérico.
Em resposta a essessinais, o 
estômago, o intestino e os órgãos 
glandulares acessórios iniciam a 
secreção e aumentam a motilidade em 
antecipação ao alimento que virá. 
FASE CEFÁLICA: A DIGESTÃO INICIA NA BOCA
Quando o alimento inicialmente entra na 
boca, ele é inundado por uma secreção, a 
qual chamamos de saliva. A saliva tem 
quatro funções importantes:
1) Amolecer e lubrificar o alimento: já 
engoliu uma bolacha seca?
2) Digestão do amido: A digestão química 
inicia com a secreção da amilase salivar.
Se você mastigar uma bolacha sem sal 
por algum tempo, perceberá a conversão 
do amido em maltose, a qual é mais doce.
3) Gustação: A saliva dissolve o alimento 
para que possamos sentir seu gosto.
4) Defesa: lisozima é uma enzima salivar 
antibacteriana, e imunoglobulinas 
salivares incapacitam bactérias e vírus.
3) Qual é o nome e onde há o primeiro contato da enzima 
que inicia a digestão do amido?
A enzima amilase salivar pode ser encontrada na boca, 
onde inicia a digestão dos amidos.
A digestão mecânica dos alimentos 
inicia na cavidade oral com a 
mastigação.
Os lábios, a língua e os dentes 
contribuem para a mastigação do 
alimento, criando uma massa 
amolecida e umedecida (bolo) que 
pode ser facilmente engolida.
FASE CEFÁLICA: A DIGESTÃO INICIA NA BOCA
FASE CEFÁLICA: A DEGLUTIÇÃO LEVA O BOLO 
ALIMENTAR DA BOCA PARA O ESTÔMAGO
O ato de engolir, ou deglutição, é uma ação reflexa que 
empurra o bolo de alimento ou de líquido para o 
esôfago.
O estímulo para a deglutição é a pressão criada quando 
a língua empurra o bolo contra o palato mole e a parte 
posterior da boca.
A pressão do bolo ativa neurônios sensoriais que levam 
informações pelo nervo glossofaríngeo para o centro 
da deglutição no bulbo.
As eferências do centro da deglutição consistem em 
neurônios motores somáticos que controlam os 
músculos esqueléticos da faringe e do esôfago 
superior.
FASE CEFÁLICA: A DEGLUTIÇÃO LEVA O BOLO 
ALIMENTAR DA BOCA PARA O ESTÔMAGO
FASE GÁSTRICA: ESTÔMAGO
Aproximadamente 3,5 litros de comida, bebida e 
saliva entram no fundo do estômago a cada dia. O 
estômago possui três funções gerais:
1. Armazenamento. O estômago armazena 
alimento e regula a sua passagem para o 
intestino delgado, onde ocorre a maior parte da 
digestão e da absorção.
2. Digestão. O estômago digere a comida, 
química e mecanicamente, formando a mistura 
“cremosa”, chamada de quimo.
3. Defesa. O estômago protege o corpo por 
destruir muitas das bactérias e outros patógenos 
que são deglutidos juntamente com a comida ou 
aprisionados no muco das vias respiratórias.
FASE GÁSTRICA: O ESTÔMAGO ARMAZENA O BOLO 
ALIMENTAR
Quando o alimento chega do esôfago, o 
estômago relaxa e expande para acomodar 
o volume aumentado. 
A metade superior do estômago permanece 
relativamente em repouso, retendo o bolo 
alimentar até que ele esteja pronto para 
ser digerido.
Enquanto a parte superior do estômago 
está retendo o bolo alimentar, a parte 
inferior do estômago está ocupada com a 
digestão. 
Na metade distal do estômago, uma série 
de ondas peristálticas empurra o bolo 
alimentar para baixo, em direção ao piloro, 
misturando-o com o ácido e as enzimas 
digestórias.
FASE GÁSTRICA: AS SECREÇÕES GÁSTRICAS
O lúmen do estômago é alinhado com o epitélio produtor de muco, pontuado por aberturas de fovéolas
(fossas) gástricas.
FASE GÁSTRICA: FUNÇÕES DO ÁCIDO GÁSTRICO
1) O ácido no lúmen do estômago causa a 
liberação e a ativação da pepsina, uma enzima 
que digere proteínas.
2) O ácido desencadeia a liberação de 
somatostatina pelas células D.
3) O HCl desnatura proteínas por quebrar as 
ligações dissulfeto e de hidrogênio que mantêm a 
estrutura terciária da proteína.
4) Cadeias proteicas desenoveladas podem deixar 
as ligações peptídicas entre os aminoácidos mais
acessíveis à digestão pela pepsina.
5) O ácido gástrico ajuda a destruir bactérias e 
outros microrganismos ingeridos.
6) O ácido inativa a amilase salivar, cessando a 
digestão de carboidratos que iniciou na boca.
FASE GÁSTRICA: A FASE INTESTINAL
O quimo que entra no intestino delgado sofreu 
relativamente pouca digestão química, então 
sua entrada no duodeno deve ser controlada 
para evitar sobrecarga ao intestino delgado.
Os conteúdos intestinais são lentamente 
propelidos para a frente por uma combinação 
de contrações segmentares e peristálticas.
Essas ações misturam o quimo com enzimas, e 
elas expõem os nutrientes digeridos para o 
epitélio mucoso para absorção. 
Os movimentos para a frente do quimo ao 
longo do intestino devem ser suficientemente 
lentos para permitir que a digestão e a 
absorção sejam completadas. 
FASE GÁSTRICA: AS SECREÇÕES INTESTINAIS 
PROMOVEM A DIGESTÃO
A cada dia, o fígado, o pâncreas e o intestino 
produzem mais de 3 litros de secreções, dentre elas: 
1. As enzimas digestórias são produzidas pelo 
epitélio intestinal e pelo pâncreas exócrino. 
2. A bile produzida no fígado e secretada pela 
vesícula biliar é uma solução não enzimática que 
facilita a digestão de gorduras.
3. A secreção de bicarbonato para dentro do 
intestino delgado neutraliza o quimo 
extremamente ácido que vem do estômago. A 
maior parte do bicarbonato vem do pâncreas e é 
liberado em resposta a estímulos neurais e à 
secretina.
4. O muco das células caliciformes intestinais 
protege o epitélio e lubrifica o conteúdo 
intestinal.
5. Uma solução isotônica de NaCl mistura-se com o 
muco para ajudar a lubrificar o conteúdo do 
intestino.
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE GORDURAS
A digestão de gorduras é complicada pelo fato de que a maioria dos lipídeos não é solúvel 
em água.
Como resultado, o quimo aquoso que deixa o estômago contém uma emulsão grosseira de 
grandes gotículas lipídicas, que tem menos área de superfície do que partículas menores.
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE GORDURAS
A digestão enzimática das gorduras é feita por 
lipases, enzimas que removem dois ácidos 
graxos de cada molécula de triacilglicerol.
Todavia, a cobertura de sais biliares da 
emulsão intestinal dificulta a digestão, uma vez 
que a lipase é incapaz de penetrar nos sais 
biliares.
Por essa razão, a digestão de gorduras também 
requer a colipase, um cofator proteico 
secretado pelo pâncreas.
A colipase desloca alguns sais biliares, 
permitindo à lipase acessar as gorduras por 
dentro da cobertura de sais biliares.
Os fosfolipídeos são digeridos pela fosfolipase
pancreática.
O colesterol livre não é digerido e é absorvido 
intacto.
4) Qual nome da enzima que ajuda no processo de digestão de gorduras e 
qual a principal função desta?
A enzima colipase, que é um cofator proteico secretado pelo pâncreas, 
desloca alguns sais biliares, permitindo à lipase acessar as gorduras por 
dentro da cobertura de sais biliares.
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE GORDURAS
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS
A enzima amilase quebra longos polímeros 
de glicose em cadeias menores de glicose e 
no dissacarídeo maltose.
A digestão do amido inicia na boca com a 
amilase salivar, mas essa enzima é 
desnaturada pela acidez do estômago.
A amilase pancreática, então, retoma a 
digestão do amido em maltose.
A maltose e outros dissacarídeos são 
quebrados pelas enzimas da borda em 
escova intestinal, conhecidas como 
dissacaridases (maltase, sacarase e 
lactase). 
Os produtos finais absorvíveis da digestão 
de carboidratos são glicose, galactose e 
frutose.
Devido à absorção intestinal ser restrita a 
monossacarídeos, todos os carboidratos 
maiores devem ser digeridos para serem 
usados pelo corpo.
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS
A absorção intestinal de glicose e 
galactose usa transportadores 
idênticos àqueles encontrados nos 
túbulos renais proximais: o 
simporte apical Na-glicose SGLT e 
o transportador basolateral GLUT2.
Esses transportadores movem 
tanto a galactose quanto a glicose.
A absorção de frutose, entretanto, 
não é dependente de Na.A frutose move-se através da 
membrana apical por difusão 
facilitada pelo transportador GLUT5 
e através da membrana basolateral 
pelo GLUT2
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE 
PROTEÍNAS
As enzimas para a digestão de proteínas são 
classificadas em dois grupos amplos: 
endopeptidases e exopeptidases.
As endopeptidases, mais comumente 
chamadas de proteases, atacam as ligações 
peptídicas no interior da cadeia de 
aminoácidos e quebram uma cadeia peptídica 
longa em fragmentos menores.
Exemplos de proteases incluem a pepsina 
secretada no estômago, e a tripsina e a 
quimotripsina, secretadas pelo pâncreas.
As exopeptidases liberam aminoácidos livres 
de dipeptídeos por cortá-los das extremidades, 
um por vez. 
5) Qual função das endopeptidases e das exopeptidases na 
digestão das proteínas? 
As endopeptidases, mais comumente chamadas de 
proteases, atacam as ligações peptídicas no interior 
da cadeia de aminoácidos e quebram uma cadeia 
peptídica longa em fragmentos menores.
As exopeptidases liberam aminoácidos livres de 
dipeptídeos por cortá-los das extremidades, um por 
vez. 
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE 
PROTEÍNAS
Os produtos principais da digestão de 
proteínas são aminoácidos livres, dipeptídeos
e tripeptídeos, todos os quais podem ser 
absorvidos.
Os dipeptídeos e tripeptídeos são carregados 
para os enterócitos pelo transportador de 
oligopeptídeos PepT1 que usa o cotransporte 
dependente de H+.
Alguns peptídeos que possuem mais de três 
aminoácidos são absorvidos por transcitose
após se ligarem a receptores de membrana na 
superfície luminal do intestino.
O INTESTINO DELGADO ABSORVE ÁGUA
A maior parte da absorção de água ocorre no 
intestino delgado, com um adicional de 0,5 L 
por dia absorvido no colo. 
A absorção de nutrientes move o soluto do 
lúmen do intestino para o LEC, criando um 
gradiente osmótico que permite que a água 
siga junto.
ABSORÇÃO DE VITAMINAS
Transporte mediado, 
exceto B12 que depende 
da Cobalamina
6) Quais as principais formas de vitaminas?
FASE GÁSTRICA: A FASE INTESTINAL
A maioria dos nutrientes absorvidos ao longo 
do epitélio intestinal vai para capilares nas 
vilosidades para distribuição através do 
sistema circulatório.
O sangue venoso proveniente do trato 
digestório não vai diretamente de volta ao 
coração. Em vez disso, ele passa para o 
sistema porta-hepático.
Essa região especializada da circulação tem 
dois conjuntos de leitos capilares: um que 
capta nutrientes absorvidos no intestino, e 
outro que leva os nutrientes diretamente para 
o fígado.
O INTESTINO GROSSO
No final do íleo, resta apenas cerca 
de 1,5 litro de quimo não absorvido.
O colo absorve a maior parte desse 
volume, de modo que, em geral, 
apenas cerca de 0,1 litro de água é 
perdido diariamente na fezes.
O quimo entra no intestino grosso 
pelo óstio ileal (válvula ileocecal). 
A MOTILIDADE NO INTESTINO GROSSO
O quimo que entra no colo continua a ser 
misturado por contrações segmentares.
O movimento para a frente é mínimo durante 
as contrações de mistura e depende 
principalmente de uma única contração 
colônica, chamada de movimento de massa.
Uma onda de contração diminui o diâmetro de 
um segmento do colo e manda uma quantidade 
substancial de material para a frente.
O movimento de massa é responsável pela 
distensão súbita do reto, que desencadeia a 
defecação.
A ABSORÇÃO NO INTESTINO GROSSO
Bactérias que habitam o colo degradam 
uma quantidade significativa de 
carboidratos complexos e de proteínas não 
digeridos por meio da fermentação.
O produto final inclui lactato e ácidos 
graxos de cadeia curta, como o ácido 
butírico.
Muitos desses produtos são lipofílicos e 
podem ser absorvidos por difusão simples.

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